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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 26 de abril de 2024
 

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Mensagem: CARTA AOS FILHOS MEUS Alberto Sena Espero encontrá-los bem. Com saúde espiritual, mental e fisicamente. Por aqui, tudo vai indo sob as graças de Deus, na pessoa do seu filho Jesus Cristo. Não tenho o que me queixar, “s’eu queixo é de burro”. Tendo paz, saúde e alegria de viver, essa tríade me basta. As mangueiras de Grão Mogol estão lindas – precisavam ver. Floridas, nesta época do ano, tornam-se um atrativo espetacular. Cada mangueira é um universo dos que possuem o dom de voar. Vocês precisavam estar aqui para contemplar tudo isso. Pela quantidade de flores, este ano vamos chupar muita manga até o cotovelo fazer bico. Mas, a gente sabe, Maalali, filha amada – você que vive na Alemanha, é cidadã alemã e ensina português a alemães precisava saber também disso – daqui a pouco os ventos irão fazer a seleção natural dos frutos. Se toda essa quantidade de flores virasse frutos, não haveria mangueira para suportar o peso das mangas. Ano passado, oh, Matheus, primeiro dos homens filhos meus, ao contrário do ano retrasado, as mangueiras de Grão Mogol não deram muitos frutos. Aqui, imagina você, artista de rock pop em Orlando, nos EUA, as mangas costumam perder, em quantidade. Até parece, caríssimo Rahvi, você que se encontra aí em Foz do Iguaçu (PR), as crianças e os adultos daqui já se enjoaram de chupar manga. Imagina, se estivesse, aqui, na safra o quanto você poderia se lambuzar de manga. De Foz aqui é um pulo. Os daqui talvez prefiram trocar por refrigerante um copo duplo de suco de manga natural. Pode uma coisa desta, Rahvi, meu cinegrafista e ator preferido? As mangueiras é que fazem a arborização da cidade. Quase todas as casas têm quintal. Deste pormenor importante, Pedro, você que de Beagá aqui veio sabe como biólogo e economista prestes a se diplomar pela UFMG, quintal não está dando sopa em nenhum outro lugar. O quintal da dona Valda, só para citar um exemplo, é uma beleza. Você a conheceu na sua estada em Grão Mogol. Ela mora na Rua Hilário Marinho, próximo ao Presépio Natural Mãos de Deus. Sozinha plantou tudo. Possui dezenas de qualidades de frutíferas no quintal. É lá onde moram os passarinhos. Um dia, ela me disse, “se tirar de mim o meu quintal, eu morro”. Aqui, oh, filhos meus, os ares são puros. Não há nenhuma fábrica cuspindo fumaça envenenada na atmosfera. As paisagens são lindas. O viver é simples e simplificado. Não há aquele estresse próprio das cidades grandes. O trânsito de veículos é pequeno, mas os caminhões são barulhentos. Com a possibilidade de conclusão do processo de tombamento do Centro Histórico de Grão Mogol, até agosto, como prometeu a presidente do Iepha, o trânsito de veículos pesados deverá encontrar alternativa para evitar comprometer o patrimônio local, casario de final do século 18. Estamos a pouco mais de 20 dias do Festival de Inverno Circuito Turístico Lago de Irapé, evento organizado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) em parceria com a Prefeitura Municial de Grão Mogol. Quão bom seria se os quatro pudessem aqui estar para o Festival de Inverno, de 19 a 24 de julho. A expectativa começa a crescer com reservas antecipadas nos hotéis e pousadas da cidade. É estimada a vinda de mais de 30 mil pessoas a Grão Mogol nos seis dias de festival. Dentro da programação haverá o terceiro “Festival da Canção”, que distribuirá R$ 15 mil em prêmios aos ganhadores. Vocês, meus queridos, que tanto gostam de música, iriam se divertir muito, estou certo disso. A abertura do festival, na noite de 19 de julho, será no Presépio Natural Mãos de Deus, pela segunda vez. A primeira vez foi em 2014, seis meses depois de inaugurada a obra que já recebeu mais de 70 mil visitas e é considerada o maior presépio do mundo na categoria natural e a céu aberto. Só para vocês não reclamarem por ainda não ter falado de política, se é que se pode chamar de política o que se vê por aqui. Estamos no epicentro de um terremoto de 10 graus na escala Richter. Particularmente, tenho fé, uma hora as placas tectônicas irão se acomodar e um Brasil novo surgirá. Mas, aqui, em Grão Mogol, se vocês querem saber, o pessoal acha que tem muito candidato a prefeito – cinco até agora – para poucos votos – nove mil eleitores. Mas já ouço falar em composições. Quanto aos vereadores, há quem esteja entre a cruz e a caldeirinha, com receio de não se reeleger. Não basta ser candidato a prefeito ou vereador, é imprescindível ter proposta, dizer a quê vem. É isso, filhos meus. Mais adiante, quando a política local pegar no tranco enviarei mais notícias. Abraços e beijos.

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