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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 16 de abril de 2024
 

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Mensagem: Grão Mogol Em busca da cara de un ´fake´ Alberto Sena Logo cedo, aproveitando o bom tempo, essa chuva bendita, criadeira, fui à sede do Pelotão da Polícia Militar de Grão Mogol, a fim de fazer o BO – Boletim de Ocorrência – para dar início a abertura de inquérito policial a fim de apurar a procedência e autoria de um vídeo levado ao ar por um “fake”. O vídeo mostrava – ainda mostra, porque tenho uma cópia que será entregue à delegada Maria Angélica – fotos de pessoas alegres, em congraçamento, aqui em Grão Mogol. O “fake” capturou no Facebook uma foto minha com a minha esposa, foto sacada em um restaurante holandês, quatro anos atrás, quando nem ainda cogitávamos morar em Grão Mogol, e, isoladamente incluiu no vídeo. Pelo menos no nosso caso, ele mexeu com as pessoas erradas e deve pagar por isso. O “fake”, a meu ver, praticou “crime cibernético”, por pelo menos duas infrações: usou a nossa imagem sem autorização para fins impróprios, e nos causou danos morais. Se em Grão Mogol há o costume de pessoas covardes praticarem esse tipo de crime, e ficar por isso mesmo, conosco é diferente. Não estamos aqui para passarmos por isso. Nós – eu e ela – podíamos estar em qualquer lugar do mundo a essa altura da vida. Mas conhecemos Grão Mogol há quase três anos e escolhemos como o lugar ideal para vivermos, devido as suas belas paisagens, o ar puro, a vida sossegada, vida simples e simplificada. Particularmente, como jornalista profissional, autônomo, presto serviço à Prefeitura de Grão Mogol e ao Presépio Natural Mãos de Deus. Além disso, por conta própria, no meu caso particular, simplesmente porque me apaixonei por Grão Mogol, me sinto na obrigação de divulgar a região, assim como divulgo Montes Claros, minha terra natal (poderíamos viver em Montes Claros, mas a ir para lá melhor seria permanecer em Beagá, onde vivi 43 anos e mantenho o apartamento como o deixei). De modo que divulgo Grão Mogol várias vezes por dia, desde quando aqui cheguei até hoje. Isso ninguém fez por Grão Mogol em tempo algum. Nem fará, só por paixão. Isso talvez possa gerar ciúmes ou algum sentimento negativo por parte de gente desqualificada, assemelhada aos cães vadios em um monte de capim – eles não comem o capim nem deixam o boi comer. Em outras palavras, quem produziu e divulgou o vídeo não faz o que faço por Grão Mogol, independentemente de gente do tipo covarde, que joga pedra e esconde a mão. Fico imaginando, se uma pessoa desta capaz de usar desse tipo de artimanha, alma sórdida, se acaso vier um dia a conseguir algum poder, é capaz de tomar as atitudes mais horríveis. Temos nossas suspeitas quanto a procedência – de onde veio o vídeo – e quem o produziu. O próximo passo é entregar o material do “fake” fotografado e o pen drive com o vídeo à Polícia Civil para abrir o competente inquérito policial. Tenho meio século de exercício profissional, em Montes Claros e na capital, com Prêmio Esso de Jornalismo e outros mais nas áreas de Agropecuária e Meio Ambiente. Agora, vem um energúmeno desse tentar nos nivelar a ele. Inda mais causando constrangimento a mim e à minha esposa, companheira de todas as horas, belo-horizontina de nascimento. Ela não tem costume de vivenciar situação desta. Eu tenho. Durante dez anos fiz cobertura do setor de polícia em Montes Claros, para O Jornal de Montes Claros, e para o jornal Estado de Minas. Como repórter, conheci o lado ruim da vida ao ponto de ser capaz de identificar um “fake” desse. Estarei, como repórter, acompanhando e reportando o passo a passo das providências. VEJAM NO QUE DEU CASO DE “FAKE” EM MIRABELA Um caso do perfil “fake” que gerou uma sentença do juiz eleitoral de Mirabela (MG), Francisco Lacerda de Figueiredo, não é igual ao caso do “fake” de Grão Mogol, mas serve para ilustrar o nosso caso. Em decisão liminar nos autos do processo número 248-65.2016.6.13.0185, ele determinou que o Facebook exclua o perfil “Pedro Fagundes Dias”, por se tratar de um perfil “fake” e por ter sido criado com a finalidade de denegrir a imagem do candidato a prefeito de Mirabela, Carlúcio Mendes Leite. No nosso caso, o autor do “fake” retirou o vídeo do Facebook, logo que a notícia da nossa tomada de providências circulou. Só que ele fez isso depois de termos fotografado tudo e copiado o vídeo em pen drive. O BO já foi feito no Pelotão da Polícia Militar de Grão Mogol e agora vamos entregar tudo à delegado Maria Angélica para abertura de inquérito. Mas, voltando ao caso de Mirabela, o juiz também determinou que o Facebook forneça, no prazo de 48 horas, os dados cadastrais de quem criou e mantém o citado perfil, repassando os números de IP`s utilizados, tanto no registro do perfil, quanto nas postagens realizadas. O autor das postagens, após a sua identificação, o que ocorrerá nos próximos dias, está sujeito à multa de até R$ 30 mil, como prevê a Lei Eleitoral. É importante esclarecer que quem compartilhou as postagens consideradas caluniosas, difamatórias e injuriosas, também está sujeito às penalidades da lei, caso o ofendido acione a justiça em relação a eles.

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