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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 27 de abril de 2024
 

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Mensagem: MAGNUS MEDEIROS, O PROFESSOR Numa noite mágica do mês de Março, nos idos de 1961, fui a uma festa de aniversário numa linda casa da Rua Carlos Pereira. Lá, conheci um belo príncipe, com quem acabei por dançar grande parte da noite. Além de bonito, era educado, fino, culto, simpático, alegre, uma pessoa interessante e encantadora de quem me tornei amiga para o resto da vida. Ele era, então, cantor e contabilista. Logo, no princípio de Maio, era o meu aniversário de dezoito anos e eu o convidei para a minha festa. Ele chegou com sua presença marcante, além de sua voz maviosa da qual desfrutamos por toda a noite. Seu presente para mim era um perfume que se chamava “Toque de Amor”. Pois bem, essa bendita criatura, mal sabia eu, acabaria por dar um toque de amor, de cor, de música, de vida a toda minha jornada. A verdade, porém, é que esta pessoa dá esse toque na vida de todos os que têm o privilégio de conviver com ela. Falo do meu grande amigo Magnus Denner Medeiros. Para quem não sabe Magnus, além de colunista social, que já escreveu para todos os jornais de Montes Claros, além de dono de uma bela voz e grande seresteiro, é também formado em Geografia pela antiga Fafil e foi professor durante toda sua vida. Foi professor, durante trinta anos, do Colégio Tiradentes, Escola Técnica, Colégio Dulce Sarmento, Colégio Imaculada e lecionou Geografia Humana na Fafil. Ele trouxe para o magistério o seu toque de humanismo e de bondade. Assim, ele não foi apenas professor, aquele que ensina, mas educador, aquele que se preocupa com o desenvolvimento integral de seu discípulo como ser humano. Por isso, é lembrado por todos seus ex-alunos com carinho, saudade e gratidão. Ele não ensinou apenas sobre a Economia dos Países, sua demografia, sua geografia, mas sobre os caminhos da Vida. Escutou, aconselhou, orientou, acolheu. Educador de cabeça aberta, sem preconceitos, pôde interferir na vida de tantos jovens desorientados, tirando-os de caminhos tortos. Como ele mesmo já me confessou, é um homem da noite, sem ter se contaminado pelos descaminhos da noite. Transita entre os egos inflados sem jamais ter perdido a humildade. Por isso, sempre conservou diante de seus discípulos uma postura ética impecável. Magnus será sempre lembrado por muitos, além de múltiplos papéis exercidos na sociedade, como aquele tipo de educador que marca a vida de seus alunos. Outro traço dele jamais esquecido por seus alunos e colegas era a sua capacidade de disposições corretas e bem elaboradas do uso do quadro-negro e sua didática perfeita. Agora, Magnus completa trinta e sete anos de jornalismo. Jornalista que não somente dá as notícias do mundo social, mas discute assuntos contemporâneos e reflete sobre temas importantes da vida humana. Como jornalista não abandona sua postura de educador. Tenho orgulho de ser sua amiga, Magnus, e como educadora não posso me desiludir inteiramente da Educação, pois sei que educadores como você sempre haverão de brotar em quaisquer rincões deste nosso país. Um provérbio hindu diz que “O coração em paz vê uma festa em todas as aldeias”. Magnus não apenas promove festas, ele vê festa em toda Montes Claros, que ele tanto ama, e no coração das pessoas que com ele convivem. Naquele distante ano de 1961 ganhei um dos maiores presentes que alguém pode almejar: a amizade desse grande ser humano, que é o professor Magnus. Maria Luiza Silveira Teles (presidente da Academia Montes-clarense de Letras)

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