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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 5 de maio de 2024
 

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Mensagem: Breve mensagem de Natal e Ano Novo Alguns pensadores observam que a passagem de um século para outro não se dá necessariamente apenas no tempo cronológico. Para não irmos muito longe ao passado, o século XX, segundo eles, não teria se iniciado em 1900, e, sim, com o início da Primeira Guerra. Porque, até então, tudo continuava mais ou menos como dantes ou quase nada havia mudado substancialmente desde a década de 1870. Não houvera guerras significativas, o custo de vida pouco se alterara, a miséria diminuía gradativamente, os costumes não apresentavam conturbações dignas de registro; enfim, vivia-se em paz. A cada dia novas invenções e descobertas científicas davam aos humanos certa sensação de onipotência – a Natureza domada aos poucos. As letras e as artes iam a pleno vapor. Habitantes de grandes centros cosmopolitas deliciavam-se com a música e danças nos salões, parques e passeios públicos, cafés e restaurantes transbordavam de alegria, jornaleiros num frenético vaivém berravam as últimas do dia: – Extra! Extra! Assassinado o arquiduque Francisco Ferdinando! Foi a gota d’água. A partilha imperialista da Ásia e África, concorrência econômica, nacionalismos, corrida armamentista etc., etc., provocaram a Primeira Guerra Mundial. Vivia-se até aí a chamada Belle Époque. Com o advento do conflito, em 1914, o mundo e o século mudaram. Acabaram-se a beleza e o que era doce. A flor da juventude europeia feneceria nos campos de batalha. Só então, apregoam certos pensadores, alvoreceu o século XX, centúria esta marcada por guerras, revoluções, golpes de estado e mortandades. Nunca se matou tanta gente na história da humanidade. Também foi um século de transformações em todos os sentidos, das conquistas espaciais à liberdade sexual, esta no Ocidente dito desenvolvido. Esse século XX também não se encerraria em 2000, como pareceu ao senso comum. A virada pode estar ocorrendo no tempo corrente. E o que será deste nosso querido e esperado século XXI? Somos otimistas por temperamento. Respiramos positividade pelos poros. Mas ainda não conseguimos vislumbrar um horizonte azul. Pelo contrário, o que estamos vendo é o recrudescimento do nacionalismo xenófobo, da intolerância, do racismo, do individualismo exarcebado. Vivemos sob a espada do terrorismo e da violência generalizada. A navegar em céu de brigadeiro, talvez somente os internautas de boa índole. Acreditamos que, se um maior aprofundamento do conhecimento da linguagem e do procedimento dos algorítmos – no sentido de estabelecermos a inteligência artificial – vier a se configurar ainda no século XXI, aí poderemos afirmar que adentramos o seguinte. A questão é se chegaremos ao século XXII, cronologicamente ou não. Refiro-me à nossa descendência. Os viventes de hoje já estarão na Eternidade. A condição óbvia, sine qua non, para que tal aconteça, é proporcionarmos a ela as condições necessárias para que chegue lá. Tarefa nossa, indeclinável. Que cada um de nós faça a sua parte e torçamos todos para que nenhum doidivanas aperte o botão nuclear e que outros ainda mais sensatos contenham o aquecimento global, através de medidas já preconizadas pela comunidade científica. Acreditamos que ainda há esperança, um belo porvir para os humanos. A ela me apego. Protestemos, critiquemos, salvemo-nos com o planeta Terra! Sejamos nós e não nos esqueçamos de nossos semelhantes. Não vamos nos acovardar. Vamos cumprir o nosso destino. Sejamos compreensivos, amáveis, tolerantes e solidários. Vamos amar e ser amados. O resultado só poderá ser positivo, o mundo voltará a sorrir e nossa descendência nos agradecerá penhoradamente. Então a humanidade cantará e dançará e voltará a amar em paz, enquanto o sonho, que é a vida, durar. Viva o Menino Jesus!

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