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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 19 de abril de 2024
 

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Mensagem: Um dia para não esquecer Manoel Hygino Esta segunda-feira é muito especial no Brasil, porque é Dia dos Namorados, véspera de festejos religiosos de Santo Antônio e de muitos fatos mais que interessam a cada um em especial e a todos em geral. Neste ano, temos, em Belo Horizonte, um registro a fazer: a Academia Mineira de Letras, por sua Universidade Livre, coordenada por Rogério Faria Tavares, recebe o escritor Fábio de Sousa Coutinho, para lançamento, às 19h30, do seu livro ”Lúcia – uma biografia de Lúcia Miguel Pereira”. Escrevi especial e explico: Fábio, presidente da Associação Nacional dos Escritores, é sobrinho da biografada, nascida em Barbacena, em 12 de dezembro, em 1901, quatro anos depois da inauguração oficial da capital. Crítica literária renomada, ensaísta e tradutora brasileira da primeira metade do século 20, era casada com o também escritor Octávio Tarquinio de Sousa. Biógrafa de Machado de Assis, referência no ensaísmo feminino de 1920/1930, teve um fim trágico: recomendava à família que, em caso de morte, todos os seus escritos inéditos só poderiam ser publicados com autorização do marido, e, na falta deste, deveriam ser incinerados. Como morreram juntos em desastre aéreo, em 1959, a família seguiu à risca as instruções e queimou todos os textos ainda não publicados e cartas pessoais encontradas. Que material precioso perdemos! Seus textos de crítica literária – reveladores de sua erudição e aguda capacidade de percepção da arte e da vida, que circularam em jornais e publicações avulsas, foram reunidos na década de 1990, em dois volumes: “A Leitora e seus Personagens” e “Escritos da Maturidade”, que resgatam suas colaborações, entre 1931 e 1959, para o Boletim de Ariel, Revista do Brasil, Gazeta de Notícias, Correio da Manhã e O Estado de São Paulo, entre outros periódicos. Muitos motivos, portanto, para marcar este dia e quem desejar conhecer mais sobre Lúcia Miguel Pereira poderá ir ao Auditório Vivaldi Moreira, da Academia Mineira de Letras na Rua da Bahia, para a conferência do autor. Fábio, aliás, não estará sozinho, pois virá com os aplaudidos colegas de atividades literárias, Napoleão Valadares, José Anchieta Oliveira e Danilo Gomes, este nosso companheiro da Academia Mineira. Fábio distribuirá seu livro aos presentes. Danilo Gomes, a seu turno, regalará os demais acadêmicos e pessoas com o seu novo trabalho “Augusto Frederico Schmidt, Juscelino Kubitschek e Odilon Behrens”, que saiu da impressora exatamente na última sexta-feira. Pelo que se depreende, há de despertar curiosidade e interesse o conteúdo da nova obra de Fábio, sempre tão bem recebido pela crítica. Não só por sua exposição sobre a vida dedicada às letras pela querida tia e apreciada autora, numa época em que as mulheres não tinham muito acesso à publicação de sua produção, mas fundamentalmente por representar a opção um novo caminho ao futuro. Vê-se, ademais, que se trata de uma família com liames no campo das artes. Estes vínculos evidentemente serão identificados e poderão ser avaliados na leitura que se aguarda com pessoal desejo.

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