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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 9 de maio de 2024
 

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Mensagem: Autor de atentado era solitário e quis causar sofrimento, diz vizinho - 6/10/2017 às 20h28 - Damião Soares dos Santos, conhecido em Janaúba, norte de Minas Gerais, como ‘Damião Picolé’, era visto por vizinhos como um sujeito “solitário e calado”, mas nunca demonstrou ser agressivo. Ele é o suspeito de ter incendiado a creche Gente Inocente, na tragédia que causou a morte de sete crianças e uma professora, além do próprio Damião.“Toda a vida, Damião foi muito solitário. Nunca foi casado e nunca o vi com uma namorada”, comenta um vizinho que o conhecia há pelo menos duas décadas. Ele prefere não se identificar porque, “em cidade pequena, o pessoal faz muita fofoca, melhor evitar um problema”.Para o vizinho, a escolha da creche como alvo não foi aleatória. “Ele gostava muito de criança, mas acredito que escolheu a creche para causar sofrimento nas outras pessoas também, causar uma comoção geral. Porque se fizesse o que fez na casa dele, só a família sofreria, como está sofrendo”, diz o morador de Janaúba.A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que as investigações sobre o incêndio apuraram que Santos “era obcecado por crianças”. Segundo os investigadores, o crime foi premeditado. Foram achados galões de combustível na casa do vigia e foi apurado que ele marcou simbolicamente a data de falecimento do pai.A Polícia Civil afirmou que “Damião também disse à família, na última terça-feira (3), que daria um presente a todos, se matando em breve”. Cosme e Damião Os irmãos gêmeos nascidos em 21/05/1967 foram batizados Cosme e Damião por vontade da mãe, devota dos santos que ela celebra todo dia 27 de setembro com uma cerimônia feita com sete crianças e sete pratos diferentes.O ‘Picolé’ do apelido veio do trabalho que Damião exercia paralelamente à função de vigia. “Ele mesmo fazia os picolés em casa, e eram muito bons”, conta o morador de Janaúba.O antigo vizinho conta que não via Damião há alguns anos, desde que o suspeito pelo atentado deixou a casa da mãe por conflitos com a família, e ambos deixaram de morar na mesma rua. “Não sabemos ao certo, mas entre a vizinhança havia muito boato de atritos entre ele, Cosme e a irmã Simone”, conta.A reportagem do R7 conseguiu contatar Simone Soares dos Santos na quinta-feira (5), horas depois do atentado, quando o irmão ainda não havia sido identificado oficialmente como suspeito do ataque. Questionada se o conhecia ou se era parente, ela disse que ´por ordens superiores´, não estava autorizada a falar”.Para o antigo vizinho, as últimas postagens de Damião nas redes sociais preocupavam. “Eu via aquilo e ficava meio na dúvida… um ‘cara’ que está prestando concurso não sabe nem escrever direito, era umas coisas muito sem nexo que ele escrevia, sem coerência. Eu tentava entender, interpretar o que ele queria dizer com aquelas coisas, mas jamais esperaria algo assim”, conta.Para ele, a lição que se pode tirar com a tragédia é que as pessoas devem atentar mais às “pessoas caladas assim” como Damião.“A gente tem que ver o que as pessoas postam… porque essa pessoa pode ser a ponta da flecha para muitas outras. Às vezes tem muito ‘cara’ com problema e tem vontade de fazer esse tipo de coisa, mas ainda não teve coragem para fazer. Esse tipo de atitude contagia os caras, e eles podem tomar a iniciativa… isso pode estimular quem tem problema psicológico”, afirma.Ele afirma ainda que melhores estruturas físicas, como sistemas automáticos de extinção de incêndio, deveriam ser obrigatórios em creches e escolas, o que poderia ter evitado ou diminuído a tragédia. Problemas psicológicos O vigia, que tinha sido afastado das funções por problemas psicológicos, chegou na creche, que fica em Janaúba, no norte de Minas Gerais, na manhã de quinta-feira (5) e arremessou o líquido inflamável que tinha dentro do balde azul em várias crianças e em si mesmo. Em seguida, ateou fogo.De acordo com Pedro Aihara, tenente responsável pela comunicação do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o vigia teria abraçado crianças com o corpo em chamas.A página pessoal de Santos tinha uma série de posts de autoajuda. A última publicação, de 2 de outubro, dizia: “Se alguém duvidar visita minha família eu fazia de tudo para ajundar (sic) nunca fiz mal a niguem (sic)”. Postagens nas redes sociais No último dia 2 de outubro, três dias antes do atentado, Damião Picolé fez uma série de postagens de difícil compreensão nas redes sociais. É parte do que o vizinho chama de ´sem nexo´ e à qual ele não sabia como interpretar. Leia abaixo a transcrição das postagens, com a grafia original: 9:54 — Tudo que toco vira o que é quiser. Eu sempre plantei amor; verdade; paz; felicidade e liberdade. organização diabólica acaba de mim elimina eu sempre serei o filho primogênito da minha mãe e Cristo será o rei universal. 10:20 — Milagre da toalhinha feito com veneno da veneno pra o sujeito e depois deixa de da é curado 10:32 — Quentinha para traficante no Rio pode ter veneno? 10:45 — Os homens está todos com barriga grande é doente do figado veneno escondido na comida? 10:54 — Por saber muito e nunca associar o mal hoje eu estou invenenado e a casa da minha mãe virou um inverno todos dopado 11:04 — O jornalista Marcelo Resende é quem dize cai no golpe de Dalila e sansão meu fígado podreceu costa pra mim. 11:23 — As padarias e restaurantes estão se vingando coloca grades nas postas e veneno nas comidas da aqueles que eles acha ser bandido. Que país é esse? 11:40 — Tem gentes dando remedio escodido para padres ficarem com deprensao até eles associar ao mal depois deixa De dar .que geração está esperando. Que país é esse? 12:14 — Basiando na morte de arthu, jornalista da globo na morte do mendingo em montes claro na morte do médico em montes claro e nas quentinhas de lula. segio mora está preso ele não pode comer em restaurantes e padarias. que pais é esse. 12:35 — Se alguém duvidar visita minha família eu fazia de tudo para ajundar nunca fiz mal a niguem

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