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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 19 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Falando de Prados Manoel Hygino O resgate do nome e da participação de Hipólita Jacinta Teixeira de Melo na Inconfidência Mineira, em solenidade em Ouro Preto, em 29 de abril último, é uma inequívoca demonstração de que a História pode atrasar, mas não se exima de fazer justiça aos que a merecem. Foram necessários 234 anos após o desenlace da conjuração para a nação render homenagem devida à única Integrante ativa do movimento. Hipólita não só recebia os idealizadores do movimento libertário em sua fazenda Ponta do Morro, em Prados, nas imediações de São João del-Rei, como incentivava o movimento com a cessão de sua casa para os necessários entendimentos, além de oferecer apoio financeiro a algumas de suas ações. O fato não ficou ignorado pelos donos do poder colonial, tanto que todos os bens do casal - ela e o marido - foram arrestados pela coroa portuguesa, como relata a historiadora Heloísa Starling, também professora da UFMG. Ao depositar uma caixa com terra da propriedade de Hipólita junto aos despojos das demais Inconfidentes no Panteão do Museu da Inconfidência, na velha Vila Rica, Minas e o Brasil se recuperam do olvido de mais de dois séculos, como também destacou a ministra Carmen Lúcia, do STF, durante a solenidade. Chegara a oportunidade de um resgate histórico, Já que as mulheres lembradas da conjuração não tiveram papel concreto no movimento, que puniu com enforcamento Tiradentes.Recordo Prados, onde nasceu, em 1748, Hipólita nas terras mais ricas da comarca do Rio de Mortes. Seu topônimo é inspirado nos Irmãos Prados, iniciadores da exploração de ouro no local, que já pertenceu ao município de São José del-Rei, hoje Tiradentes, e se tornou município e vila por decreto de 1890. Suponho ser esta hora de um livro, contando a história, na versão conveniente e, há muito ainda a lembrar sobre a conjuração que fez de Joaquim José o herói consagrado pela República. Àquele grupo o Brasil deve muito do que é e poderá ainda ser. Quanto a Prados, lá fui, no governo Magalhães Pinto, quando presidente da Cemig, o ex-prefeito da capital, Celso Mello de Azevedo que me convidara para assessorá-lo. Tratava-se da inauguração da rede de distribuição de energia do município. O motorista diminuiu a velocidade do carro na tranquila cidade e explicou que evitava atropelar os porquinhos que fugiam dos quintais de seus proprietários por buracos nos muros divisórios. Alguns apelidavam Prados de Porcolândia, mas soube também que excelentes fabricantes de selas ali residiam.

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