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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Além das telas Manoel Hygino Torna-se um sucesso o filme focalizando a vida e o drama de Ângela Diniz, transformada em símbolo para as mulheres do país, nos longos anos transcorridos desde o seu assassinato, um episódio que comoveu a sociedade brasileira, em todos os seus segmentos. Neste 2023, caminhante a término, Ângela encarna a mulher e protagonista de um período muito especial para os brasileiros, que começaram a pensar mais e mais sentir sobre o papel da mulher no lar, no convívio profissional e social, levado agora ao cinema e a um podcast que a Rádio Inconfidência já programou. Muito a propósito, aliás, o lançamento de uma publicação da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte contando a história do Hospital São Lucas, que completa 100 anos de fundação e funcionamento. Explico: no tradicional estabelecimento nasceu Ângela Diniz, de distinta família mineira. Lá ela derramou as primeiras lágrimas de nascitura, como, aliás, ocorreu com centenas de outras crianças da fina flor da sociedade. O São Lucas foi o primeiro hospital dito de elite de Belo Horizonte, lá recebendo tratamento figuras ilustres em todas as áreas de atividades e seus familiares. Em caso de maternidade, é bom registrar que, também no São Lucas, nasceu a ex-presidente da República Dilma Rousseff, presentemente presidente do BRICS, de elevada representatividade na economia mundial. Não poderia deixar de lembrar que lá veio à vida Humberto Werneck, nome nacional do jornalismo ainda e nas letras, que ora completa uma panorâmica biografia sobre Carlos Drummond de Andrade, que lhe tomou décadas de pesquisa. Por sinal, a mãe do poeta de Itabira também recebeu assistência no hospital, por muitos anos. O genial Guignard foi paciente do São Lucas e não se deve esquecer que Juscelino, médico da instituição, deu encerramento à carreira após alta de seu paciente Eduardo Frieiro, uma das mais autênticas e respeitáveis figuras das letras mineiras. Por sinal, há um depoimento dele na publicação que vale a pena ser lida. Como há ainda do jornalista Fernando Gabeira, um dos biógrafos de Leila, no filme vivido pela também atriz mineira Isis Valverde, que julga o caso Leila Diniz emblemático no Brasil.

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