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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Agora, Equador Manoel Hygino A América Latina sempre em evidência sob olhar acurado e cuidadoso; quando não temeroso do resto do mundo. É bom ler o livro de Manoel Bonfim, escrito no princípio dos anos 1800. Informa-se o leitor sobre as causas de nossos atrasos, desavenças e problemas, que só aumentaram no decorrer dos dias. Vivemos os nossos desafios, mas se vê que não estamos sozinhos. Os “Hermanos” também os enfrentam ou os sofrem. Veja-se a Argentina em suas atribulações antes e depois de Perón, antes e depois dos militares. E há a Venezuela, que incomoda os latinos e os Estados Unidos, mas também as demais nações. O que, afinal, pretende o ditador que é “maduro” no nome, mas não deteriora com suas ideias? Há pouco dias, o Equador segue vivendo momentos de tensão após toda a confusão, armada sobretudo devido às organizações criminosas, com ênfase dos traficantes de drogas, que montaram um império de alta periculosidade, conseguindo inserir-se num sistema internacional de compras e vendas, que inclui a Europa, a Ásia, mesmo a África. Como em Gaza, são mantidos reféns, pondo em risco o que ainda detém certa dose de complacência e paz na nação latina. Ainda no Equador, seu jovem presidente se mantém esperançoso e disposto a enfrentar os “grupos terroristas” compostos por mais de 20 mil pessoas. Para ele, as gangues criminosas são terroristas e não alvos militares de seu governo. Daniel Noboa é categórico: “Nós não vamos ceder e deixar a sociedade morrer lentamente. Hoje, vamos combatê-los, vamos dar soluções e em breve vamos dar paz às famílias”. O Equador é banhado pelo Oceano Pacífico. Tem pouco mais de 272 mil quilômetros quadrados de extensão, com por mais de 20 milhões de habitantes, 25% ameríndios. Daqui dois anos, isto é, em 2026, se registrarão os 500 anos da chegada ali dos espanhóis. Não foram poucas as lutas dos europeus para seguirem no comando do território. A partir de 1932, o cenário político foi assumido pelo líder populista José Maria Velasco Ibarra, eleito cinco vezes presidente. A capital é Quito, mas a maior cidade é Guayaquil, com população semelhante a Belo Horizonte. Produtos principais: café, cacau e, em especial, banana. Coberta sua superfície, principalmente pela floresta amazônica, há predomínio da exportação de petróleo – 50 % de sua pauta. Durante certo período, 14 presidentes da República foram derrubados. Quem pode não deve perder a oportunidade de conhecer o arquipélago de Galápagos, primeira região do planeta a integrar a lista de patrimônio mundial da Unesco. Lá pelo menos, há sossego.

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