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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Esperando paz Manoel Hygino No momento dificílimo que a mundo atravessa, com ênfase pela guerra no Oriente Médio, ouço o deputado federal Patrus Ananias, ex-ministro de Lula, e ele se abre: “Tenho vínculos históricos e profundos com o povo judeu e a tradição judaica, assim como com os povos árabes e palestinos. Sou neto de libanês. Sou leitor da Bíblia desde a infância, quando comecei a me abrir para as questões políticas, inspirado pela vida e pelos ensinamentos de Jesus”. Adiante diz o parlamentar: “Lembremos o sonho, ainda não realizado, de Martin Luther King, nele inspirado: “Sonho que um dia todos os montes serão rebaixados, todos os vales serão exaltados; os lugares inóspitos serão aplainados”. Isaías, em muitas passagens, antecedeu Jesus nos anúncios da justiça e da paz: “Eu trarei paz como um rio (…)”. Muito aprendi com os Livros Proféticos e Sapienciais. Os Salmos, em boa parte atribuídos ao rei Davi; os Provérbios, a Sabedoria de Salomão – outra figura contraditória e intrigante – Eclesiástes…¹ Chegamos a Jesus, o Príncipe da Paz, que nasceu e viveu em territórios onde se encontram judeus e palestinos. Andou também pelo Egito. Jesus, o judeu-palestino, abre os olhos e o coração para o mundo: “Bem-aventurados os que promovem a Paz”. Saltemos agora dois mil anos de história. Os judeus dispersos pelo mundo, maltratados e vistos com preconceito. Por outro lado, os árabes-palestinos também não tiveram boa vida. Enfrentaram as Cruzadas, “guerras santas”, o colonialismo e a exploração europeia. No caso dos judeus, a violência atingiu seu ponto culminante com o genocídio nazista – um dos maiores crimes, senão o maior da história da humanidade. As memórias de Anne Frank tocam o coração e nos acompanham para sempre!”. À frente, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Patrus, analisa o quadro de Israel na geografia do outro lado do Mediterrâneo: “Atravessamos as guerras, tristemente presentes desde a criação do Estado de Israel; a Guerra dos Seis Dias, em 1967; os territórios palestinos invadidos e ocupados. Chegamos aos nossos dias. O atentado terrorista do Hamas matando e sequestrando pessoas totalmente indefesas. Inaceitável o número de mortos e sequestrados! O que nós estamos assistindo, através das imagens dos meios de comunicação (e aqui presto homenagens às transmissões da TV França, focada na América Latina), é estarrecedor! Não se trata de uma guerra contra o Hamas, mas sim de uma guerra de Israel, poderosamente armado, contra o povo palestino”.

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