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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 21 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Preparando 2026 Manoel Hygino Contam-se quase nos dedos os dias que faltam para chegar as eleições municipais. Há uma intensa rede de pesquisas patrocinadas pelos partidos e seus candidatos para se conhecer os problemas e solução de mais demandas. Enfim, é um meio para chegar a amplas parcelas da comunidade e auscultá-las sobre suas necessidades. No entanto, a resposta não é das mais difíceis. Ela está nos buracos nas vias públicas, na dor que invade os lares e exige que o sistema de Saúde a solucione em curto prazo, no transporte coletivo que é dos mais críticos pelos que precisam de locomoção em cidades que não param. E nem falamos em educação e segurança. Mas, segundo o jornalista e professor Aylê-Salassié Filgueiras Quintão, Lula está atento às idades dos competidores Até o fim de agosto, eram 20 candidatos a prefeito municipal com mais de 100 anos. Acima dos 80 anos, autodeclarados, estão registrados candidatos com 87, 88, 96, 98 e suspeitos de mais de 100 anos. D. Salomé (Podemos), uma vovó saudável distinta de 92 anos, é candidata à prefeitura de Santa Cruz de Palmeiras, em São Paulo. Ainda entre paulistas, no município de Tanabi, d. Zulmira Miziara (96) quer demonstrar suas qualidades políticas adquiridas na militância passada do PCdoB. Supostamente, as portas do TSE estarão abertas para Lula, em 2026, quando ele estará completando 80 anos. O grande impasse poderá vir das minorias ativas e conscientes que estão chegando lentamente lá. Mas há um mundão de dinheiro em jogo e as pessoas se informam pelo noticiário político pensando no que sairá do bolso do cidadão para o pleito deste ano. Somados, desde a última eleição municipal, chega a R$ 80 bilhões o montante destinado via emendas parlamentares para os prefeitos dos 5.560 municípios brasileiros, e que serviram para alavancar as pretensões de reeleição de 2.873 prefeitos em exercício, alguns dos quais com contas pendentes nos órgãos de fiscalização do Estado. Foram valores (R$ 83 milhões, R$ 25 milhões...) elevados e variáveis destinados a um ou outro município, expondo uma dosimetria assimétrica invisível no destino desses recursos. Esse dinheiro é sacado do cofre do Tesouro, via no Orçamento da União, rubricado como “emenda parlamentar”- senador e deputado - cujos valores, em sua maior parte, é transferido aos municípios, consequentemente aos prefeitos, pelo modelo “PIX”, em que o político padrinho da remessa faz o saque e a envia pessoalmente, sem a necessidade de dar explicações sobre a sua utilização. O Supremo Tribunal Federal despertou para o processo, considerando-o de “baixa transparência”. Mas ele está ainda presente. É difícil passar por cima das maquininhas trituradoras do dinheiro público.

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