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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°68779
De: Fernando Data: Quinta 8/9/2011 08:52:38
Cidade: Brasília DF

Basta um feriado na semana para que a semana acabe - do ponto de vista econômico e político - no Brasil. O 7 de setembro caiu numa quarta-feira e partiu a semana, que hoje terá sua segunda segunda-feira. Aqui em Brasília DF, a semana rotineira tem - no máximo três dias - terça, quarta e quinta, que é o período de funcionamento das casas legislativas. Com o feriado no meio, a semana real inexiste. O mesmo se pode dizer das capitais administrativas do país. Se o mundo político não funciona, já que a burocracia totalmente depende dele, a semana se esvazia no país inteiro. O Brasil oficial recomeçará na próxima segunda-feira. Para comprovar isto, basta dar uma olhada nas notícias. Escasseiam por todos os lados. Fica na dependência dos desastres no Brasíl real, já que os escândalos de Brasília fazem breve trégua. É a rotina do poder. Desde o Império. É assim nos países onde o Estado se instalou antes da sociedade.

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Mensagem N°68778
De: Olímpio Data: Quinta 8/9/2011 08:20:02
Cidade: BH

A parada de 7 de Setembro, entre nós, sinaliza duas coisas: no âmbito mineiro, indica que as articulações políticas estão liberadas para a seguinte eleição, isto é, liberadas no plano informal, nos bastidores, a politicança. Na região Norte do Estado, também faz levantar os olhos para o céu, à procura de sinais de chuva. Que, no caso de Montes Claros, estão distantes. A meteorologia, como num mantra, repete que não há chuva à vista.

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Mensagem N°68777
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 8/9/2011 07:23:20
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

8 de setembro

1841 — Realiza-se sessão extraordinária na Câmara Municipal de Montes Claros de Formgias, següida de Te Deum na Igreja Matriz que se manda entoar em “Ação de Graças pela Coroação e Sagração de S.M. o Imperador,” tendo continuado os demais divertimentos públicos.
1895 — Em artigo de fundo, o ‘Montes Claros” desta data, faz ver ao Governo a necessidade de criar o cargo de Carteiro, na cidade de Montes Claros.
1906 — Nasce em Mirabela, distrito de Montes claros, então denominado Bela Vista, Gorgônio Mendes Cardoso, filho de Carlos Paulino Gardoso e dona flancisca Mendes Camelo. Foi Juiz de Paz e vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, em cujo munícipio é fazendeiro criador e invernista.
1937 - O dr. João Gomes Leite, que teve ação destacada como exemplar Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros, deixa o cargo, sendo substituído pelo bacharel Lindolfo de Barros, ora transferido da Comarca de Rio Pardo de Minas.
1940 — Nasce em Guanambi, Bahia, a farmacêutica Eulina Rocha Lessa, filha de Samuel Nobre Lessa e dona Leopoldina Rocha Lessa. Fez o prlmário em Montes Claros, o secundário, ainda nesta cidade e em Belo Horizonte, dlplomando-se pela Faculdade de Farmácia e Odontologia do Estado do Rio. E’ proprietária da Farmácia. Nossa Senhora das Graças, em Montes Claros.
1950 — Tendo partido ontem, do Rio de Janeiro, a primeira composição direta da Central do Brasil, com destino à Bahia, passa a noite de hoje por Montes Claros, devendo gastar em todo o percurso 60 horas.

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Mensagem N°68776
De: Polícia Militar Data: Quarta 7/9/2011 17:19:50
Cidade: Montes Claros-MG

No sábado, 03/09, por volta das 01h40min, em atendimento a denúncia de Poluição Ambiental na Av. Dep. Esteves Rodrigues em Montes Claros, no estabelecimento Super Posto, a Patrulha de Prevenção a Poluição Sonora da 11ª Cia PM Ind MAT, composta pelo 3º Sgt PM César e Cb PM Alderico, constataram que, o som automotivo do veículo Corsa, emitia níveis de decibéis acima do permitido.As medições de níveis de pressão sonora foram realizadas com aparelho Decibelímetro a uma distância de 20 (vinte) metros da fonte poluidora, sendo verificado 76,4 decibéis, quando o permitido para horário é de 50 decibéis, conforme a Lei Municipal n° 3754/2007. O proprietário/responsável pelo veículo, Sr. I. R. N. N, foi preso em flagrante delito pela prática de Poluição Sonora de acordo com Lei Federal n° 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais) e conduzido a delegacia de Polícia Civil. O veículo foi apreendido juntamente com o equipamento de som , e entregue no pátio da 8ª CIRETRAN.

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Mensagem N°68775
De: emilio Data: Quarta 7/9/2011 10:31:57
Cidade: montes claros

agora a pouco passou um tatu e um mocó com o som do carro ligado no ultimo volume, ai eu pensei, como seria bom se tivessemos caçadores deste tipo de animais que atormentam as nossas noites em montes claros.

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Mensagem N°68774
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 7/9/2011 10:34:04
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de setembro

1843 — Máximo Martins de Bragança toma posse do cargo de Promotor Público do Têrmo de Montes Claros de Formigas.
1844 — Procede-se à apuração geral da 4.ª eleição dos novos vereadores que hão de compor a Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, para o quatriênio 1845- 1848, obtendo o seguinte resultado: Vigário Antônio Gonçalves Chaves, 1392 votos; tte José Rodrigues Prates, 1353; tte. cel. João Durães Coutinho, 1337; tte. Joaquim Ferreira da Costa, 1319; padre Antônio Teixelra de Carvalho, 1202; alteres Antônio Xavier de Mendonça, 1281; alferes José Fernandes Pereira Corrêa, 1156. Todos êstes foram proclamados vereadores. Ficaram como suplentes os imediatos em votos: dr. Jerônimo Máximo de Oliveira e Castro, 994 votos; Revmo. Felippe Pereira de Carvalho, 977; major João
Antônio Maria Versiani, 970; José Antônio de Almeida Saraiva, 922, e outros menos votados.
1894 — E’ inaugurada em Montes Claros a primeira fábrica de sabão que aqui foi instalada, de propriedade do major Eusébio Alves Sarmento.
1918 — Falece dona Maria Augusta Spyer de Miranda. Nasceu em Montes Claros, filha de Antônio Augusto Spyer e dona Ernestina Maria dos Santos Spyer. Era professora da Escola Normal Norte Mineira, de Montes Claros, e casada com José Soares de Miranda.
1923 — Pela lei estadual n º 843, é desmembrado do município de Montes Claros, o distrito de Brejo das Minas, para constituir-se em municipio independente, constando de um só distrito, tendo uma parte do distrito de Santo André (antigo Santo António do Gorutuba) território desmembrado do municipio de Grão Mogol.
1929 - Falece o cap. Lazaro Ferreira Pimenta, aos 67 anos de idade. Antigo fazendeiro no distrito de Juramento, do municipio de Montes Claros, era casado com dona Minervina Hygino Simóes.
1943 — Falece, em Belo Horizonte, o cap. José Augusto de Castro. Nasceu em Barbacena, a 19 de abril de 1874. Iniciando a sua carreira no comércio do Rio de Janeiro,
tornou-se viajante comercial. Abandonando esta profissão, veio para Montes Claros, onde se dedicou a construções civis. Construiu o edifício da Cadeia e Fórum de Montes Claros, localiado na esquina da rua Camilo Prates com a Dom João Pimenta, e iniciou a construção do Grupo Escolar Gonçalves Chaves.
1949 — E’ inaugurada a herma do dr. Antônio Teixeira de Carvalho, no Instituto que traz o seu nome, na cidade de Montes Claros. O trabalho foi executado pelo professor Arquiminio Altamirando Pires, em gêsso e pó de pedra, tendo no pedestal a inscrição: “Ao dr. Santos, Montes Claros perpetua a sua gratidão.”
— E’ inaugurado o primeiro conjunto de 50 casas populares no bairro do Bonflm, da cidade de Montes Claros.
1950 — E’ fundada a Arquiconfraria de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Montes Claros.
1951 - Realiza-se a solenidade que marca o inicio da construção do Ginásio São José, no bairro Roxo Verde, da cidade de Montes Claros, O primeiro tijolo da grandiosa obra toi assentado por S. Exe. ttevma. Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, Bispo Diocesano, falando na ocasião monsenhor Osmar Novais Lima. O ato foi abrilhantado com a banda de música Euterpe Monteselarense, que executou várias peças.
1955 - Realiza-se, às 20 Ioras no salão da Associação Comercial de Montes Claros, a fundação da Companhia de Eletricidade do Médio São Francisco, subsidiária da CEMIG, com a presença dos Diretores da reterida Emprêsa, dr. Lucas Lopes, Mário Thibau e Heráclito Mourão de Miranda. O ato foi presidido por Dom Luiz Victor Sartori, Bispo Diocesano, com a presença do Prefeito Municipal de Montes Claros, representantes de diversas associações, da imprensa e autoridades civis e militares.
1957 — Falece dona Araci do Rosário Abreu Sousa. Nasceu em Montes Claros, filha de Olympio Dias de Abreu e dona Natalicia Mendonça de Abreu. Era casada com Alcides Cordeiro e Sousa, comerciante na cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°68773
De: Mara Data: Quarta 7/9/2011 10:04:19
Cidade: Montes Claros

Penso que ninguém é contra a Polícia Ambiental cumprir a lei - quer seja na cidade quer seja no campo, protegendo mocós, cutias e tatus. O que não pode é, com a mesma dedicação, a Polícia Ambiental deixar de zelar pelas leis que, nas cidades, são destinadas por sua vez a proteger os humanos. Todos pedem socorro, imploram, e o socorro tarda, quando nunca vem. Humanos teoricamente são protegidos pelas leis como tatús e mocós. Ou não são??

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Mensagem N°68772
De: Marcos Osório Data: Quarta 7/9/2011 09:26:59
Cidade: Montes Claros -MG  País: b

O s mocós e os tatus da roça são uns coitados, principalmente quem os matam para satisfazer uma tara ou fome, mas os "tatus e mocós" da cidade que promovem barulho, bagunça, roubos etc, estão mais protegidos do que os coitados da roça, e ai de quem "matar" eles, para ter sossego, e paz...

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Mensagem N°68771
De: Emília Froes Data: Terça 6/9/2011 23:05:37
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Que os anjos da Lei que protegem os Mocós e os Tatus também protejam os animais do "zoológico" municipal que se encontram em situação deplorável em ambientes impróprios e sujeitos aos maus tratos. É de dar pena ver o confinamento ilegal destes animais e de dar revolta a omissão das autoridades que deveriam interditar este pseudo zoológico.

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Mensagem N°68770
De: Ruth Tupinambá Data: Quarta 7/9/2011 08:28:26
Cidade: M. Claros

Ruth Tupinambá

UM HISTÓRICO SOBRADINHO

Ruth Tupinambá Graça

Felizmente ainda não foi demolido o sobradinho número 18 da Praça Dr. Chaves, situado ao lado do Centro Cultural Dr. Hermes de Paula. Ele foi construído pelo Padre Paulo Antônio Barbosa, antigo Capelão do Arraial de Formigas, residindo nele durante muitos anos com sua família. Inclusive Dona Carlota Augusta Barbosa (Sá Toró era o seu apelido) avó do grande jornalista Paulo Narciso, foi sua descendente.
É um sobradinho histórico pelos grandes eventos ali realizados, entre eles a Estação Telegráfica de Montes Claros em 27/ 10/ 1892. Muitos anos depois, em 1/9/38, veio o Serviço de Telefone Automático.
Em 1956 foi inaugurado-pela Empresa Telefônica de Montes Claros - o telefone interurbano, localizado também no referido Sobradinho. O Sr. Hildebrando Mendes, empresário, era seu proprietário e nele já residia com a sua família.
Antes dele, meu avô, Cassimiro Xavier de Mendonça, foi proprietário deste sobradinho e lá criou a sua família, vendendo- o depois de muitos anos.
Eu tenho boas recordações deste Sobradinho.
Foi lá que eu nasci e passei grande parte da minha infância. Meu avô não gostava de barulho (era comodista), mas a minha avó com sua “diplomacia e sabedoria” dobrava o velho e aí então o espaço era todo dos netos... Que eram bem uns vinte!
Naquele tempo as famílias eram numerosas (não se evitava filho), embora os partos fossem bem mais difíceis.
Era aquela farra quando se ajuntavam os netos da grande família. De entrada, a vovó nos recebia com um delicioso café com leite feito com rapadura queimada, que até hoje sinto o gostinho na boca. Com a gulodice, natural em criança, nossos olhos se esbugalhavam quando ela colocava na mesa aquela variedade de biscoitos caseiros. Tinha um tal de “João Beó”(biscoito de fubá) que era uma tentação.
De barriga cheia descíamos a grande escada (escorregando pelo corrimão), que nos levava ao enorme quintal sombreado por árvores frutíferas. As centenárias mangueiras eram a nossa tentação, disputando-se para ver quem alcançava os mais altos galhos pegando as mais belas frutas.
Às vezes encontrávamos ninhos de passarinhos e num prazer infantil, quebrávamos os ovinhos só por curiosidade, para descobrir os filhotes lá dentro.
A vovó nos passava pito, condenando nossa maldade, pois ela gostava daqueles hóspedes em seu quintal, ouvindo o “dueto musical” que a acordava todas as manhãs. O quintal da vovó era a nossa maior atração e como a nossa cidade não nos oferecia outros divertimentos, além dos brinquedos na Praça, disputando “Chicotinho Queimado”, “Veadinho Quer mel”, correndo em volta do antigo coreto.
Tirando a algazarra dos netos, o sobrado era tranqüilo. Uma família muito feliz .Aos domingos era de praxe aquele almoção com o célebre molho pardo ou canjiquinha com costelinha de porco, não faltando o feijão de tropeiro e arroz com pequi. Era mesmo uma reunião de filhos netos e bisnetos e a alegria enchia aquele sobradinho. E sempre, meu avô pegava a sua sanfona de 38 baixos e aumentava a alegria daquela meninada.
Minha avó era uma verdadeira “dama”. Sempre alegre, bem humorada, inteligente e encantava a todos . Meu avô era meio “sistemático”, mas não discutia e fazia tudo que a vovó queria. Assim, toda satisfeita, organizava os saraus em família. Lembro-me que meus tios, Tonico, João, e Pedro Mendonça, eram cobiçados pelas “donzelas casadoiras” que já freqüentavam nossa casa, improvisando as danças ao som do violão, cavaquinho e flauta. Meus tios eram mestres nestes instrumentos. Alegres, aqueles saraus, substituindo os Clubes Sociais que naquela época não existiam - nem em sonhos- na nossa terra.
Hoje eu percebo que o Sobradinho foi modificado. Em cima, conservaram as mesmas janelas com vidraças antigas, mas nas partes de baixo existiam só portas bem largas. Em toda esta área funcionavam a Fabrica de selas, arreios e um curtume construído por ele, onde descobriu ervas e drogas naturais que selecionava : as empregava na curtição e no processamento dos couros. Produzia em sua fábrica arreios com acabamentos de metal e prata, que nada deixava a desejar aos mais modernos produzidos no século passado. Meu avô foi um homem notável, autodidata em desenho e artes plásticas. Que primor os desenhos estampados nos seus trabalhos, capas de selas em baixo relevo. Mantinha em sua firma uma série de aprendizes que estudavam e aprendiam a sua arte.
Prestou assim um grande beneficio aos jovens da nossa cidade que, infelizmente, não tinha nada a lhes oferecer naquele tempo em que o único transporte era o cavalo. O montesclarense que se prezava possuía bons cavalos de sela e um excelente para o cilhão da patroa: era um escândalo uma mulher escanchar as pernas numa sela ao montar em um cavalo. Meu avô tinha o cuidado de fazer um cilhão bem bonito, para cada uma das suas filhas e para minha avó, que eram usados nas idas a Lapa do Senhor Bom Jesus, passeio que ia todo ano com a família.
Foi o primeiro da história brasileira, como empresário, a adotar o sistema de férias coletivas para empregados, encerrando seus trabalhos a 15 de Dezembro e retornando a primeiro de Fevereiro. Nestas férias aproveitava para o célebre passeio à Lapa, para visitar o Santo da sua devoção levando uma grande caravana de pessoas amigas, tudo por sua conta, Não admitia que os convidados pagassem um só níquel durante a viagem.
Meu avô foi um eterno apaixonado por minha avó que também lhe retribuía com a mesma intensidade. Era um casal bem ajustado, feliz e neste maravilhoso ambiente de amor criou toda a sua família.
Dizem que não existe paixão, mas meu avô morreu de uma. Isso eu posso afirmar: não resistiu à ausência da sua companheira.
Ela faleceu muito cedo, com apenas 45 anos. No dia do seu sepultamento ele disse chorando: ”Não poderei viver sem Sá Josefina (como ele a chamava) e, de fato, aconteceu. Entrou para o quarto, onde por tantos anos viveu com sua amada e daí só saiu morto, cinquenta dias após o falecimento da minha avó.
Com o passar dos anos este Sobradinho foi passando de mão em mão e hoje pertence aos herdeiros do Sr. Hildebrando Mendes.
Jamais poderei esquecê-lo, em qualquer parte que eu esteja, ou melhor, que viva!



(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°68769
De: ILACIR TELLES Data: Quarta 7/9/2011 00:14:48
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

Ontem, bandidos utilizando de motocicletas e capacetes assaltaram o banco SICOOB na comunidade de Mocambinho, no município de Jaíba, pela segunda vez, e levaram quantia sem ser revelada. Os comerciantes estão apavorados, mesmo utilizando de cercas e alarmes em seus estabelecimentos comerciais, consoante revelara-me um grande empresário da região.

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Mensagem N°68768
De: Carlos Humbertto Data: Terça 6/9/2011 22:28:55
Cidade: Moc

Tem toda razão o policial autor da mensagem acima.Mas a polícia ambiental tem que fazer outras coisas, como exemplo prender baderneiros que tiram o sossego da comunidade. É até mais facil. Basta boa vontade. E isso parece que ela nao tem. Para prender os baderneiros, não precisa sair correndo dentro do mato como quando se pega sacola com moco e outros bichos.Hoje mesmo e no proximo final de semana, bem que fazer de conta que nos pontos do barulho, existem muitos mocós que merecem ir conhecer a cadeia.Mas duvido que isso aconteça.

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Mensagem N°68767
De: anderson Data: Terça 6/9/2011 21:09:23
Cidade: montes claros  País: brasil

concordo com a mensagem n 68764,nao temos mais segurança nenhuma nas ruas de moc,policiais eu seus carros novos,e motos com armas a exibir mas o resultado disso ,nao vemos no nosso dia..pelo menos os tatus e mocos estao protegidos...

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Mensagem N°68765
De: O Tempo Data: Terça 6/9/2011 07:15:30
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Polícia Ambiental prende dois homens por caça ilegal de animais silvestres em Montes Claros - Dois homens foram presos em Montes Claros, no Norte de Minas, pela Polícia Ambiental no último sábado (3) por crime ambiental. A prisão aconteceu quando os homens, um lavrador de 45 anos e um motorista de 48 anos, ao avistarem a viatura da polícia lançaram uma sacola plástica na mata. O fato chamou a atenção dos militares que passaram a perseguir os homens. Após o rastreamento, os militares localizaram a sacola que continha a carne de quatro mocós e um tatu. Os homens não tinham passagem pela polícia e foram presos pelo crime de transporte ilegal de produtos oriundos de espécies da fauna nativa. Os animais abatidos foram entregues ao IBAMA e os homens conduzidos para a delegacia de Montes Claros.

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Mensagem N°68764
De: SALVADOR LEITE Data: Terça 6/9/2011 20:15:04
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Quase 100 homicídos este ano em Montes Claros e não se tem notícia de prisão dos autores. Arrombamentos e assaltos à mão armada às dezenas por dia. Não se tem conhecimento de prisão dos autores. A novidade é que a polícia em um ato de heroísmo colocou atrás das grades pessoas de altíssima periculosidade que mataram um tatu e dois mocós. Ainda bem que nossos tatus e nossos mocós estão protegidos! Parabéns aos políticos que gerenciam o Poder Público que dá vida longa aos tatus e aos mocós !

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Mensagem N°68763
De: Paulo Data: Terça 6/9/2011 18:10:00
Cidade: Moc em tiros

Belo trabalho da Policia Militar, prenderam agora mesmo os 02 ladrões da imobiliaria parabens a todos pela operação agora aos senhores do poder judiciario que faça a parte deles tirem estes bandidos das nossas ruas por favor....

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Mensagem N°68762
De: Fábio Data: Terça 6/9/2011 17:34:41
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Hamilton, boa tarde. se voce não sabe, matar animais silvestre é crime (lei 9.605/98.) PM Ambiental tem a sua obrigaação em reprimir este tipo de crime. Com relação aos homicídios, traficos,assaltos, não é problema só de Policia não. è um problema social e é enfrentado no mundo inteiro. cabe cada um de nós fazer nossa parte. Pelo menos eleger políticos sérios que tem a coragem de modificar/ aprimorar as leis.

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Mensagem N°68761
De: Hamilton Data: Terça 6/9/2011 16:45:41
Cidade: montes claros

12h - Em Montes Claros, dois homens foram presos e entregues à delegacia de polícia porque levavam na sacola a carne de 4 mocós e um tatu
Este é o dilema em que estamos mergulhados. Enquanto nas ruas aumenta o pedido de socorro, a morte de inocentes, assaltos, desassossego, tráfico, na zona rural, no meio do mato, são presos homens que levavam na sacola 4 mocós e um tatu. Para comer? Será esta a prioridade da segurança pública? (...)

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Mensagem N°68760
De: Luci Data: Terça 6/9/2011 16:26:45
Cidade: M. Claros

Oito viaturas da PM perseguem agora dois ladrões que assaltaram uma imobiliária na rua São Roberto, no bairro Todos os Santos. Os ladrões fugiram numa moto e estão sendo perseguidos. Passaram pela avenida Sanitária, onde transeuntes ficaram muitos assustados. Falam em tiros, o que a PM não confirma.

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Mensagem N°68759
De: Karla Data: Terça 6/9/2011 16:12:52
Cidade: Montes Claros

tiroteio agora a pouco proximo a facit em frente madeireira pau brasil, dois bandidos de moto foi um horror. que violencia é esta? onde vamos parar? queremos paz!!!!!!!!!!

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Mensagem N°68758
De: Eduardo Data: Terça 6/9/2011 15:48:55
Cidade: Montes Claros/MG

Às 15h30m, a umidade do ar em M. Claros - que estava nos 12% desde o começo da tarde - desceu para os 10. Saiu da faixa de alerta para a de emergência. Meteorologistas e médicos desaconselham a prática de qualquer atividade física. Recomendam evitar locais lotados e o uso de soro fisiológico para olhos e narinas. É importante umidificar os ambientes internos, inclusive hospitais, com a colocação de bacias de água que facilitem a evaporação. Além, é claro, do consumo de água, à vontade.

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Mensagem N°68757
De: Nildo Data: Terça 6/9/2011 12:50:02
Cidade: Moc

A mesmice dos desfiles de 7 de setembro será quebrada este ano: há o anúncio de que um pelotão da Marinha desfilará. Sem mar, sem rios importantes, M. Claros importará de Pirapora uma amostra da Marinha de Guerra. Pirapora é sede de uma capitania. Fosse o desfile à noite, caberia pedir que desfilassem cantando a melodia Cisne Branco, que identifica marinheiros pelos portos afora.

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Mensagem N°68756
De: "Resposta" Data: Terça 6/9/2011 11:31:28
Cidade: Montes Claros/MG

Recorro a este na esperança que algum pisicologo ou alguem esperiente possa me orientar.Tenho um filho unico de 21 anos cursando 4 ano de faculdade,dedicado,excelente aluno até conhecer um primo terceiro que se mudou para cá,um rapaz sem limites principalmente em passar noite fora de casa.Já dialogei,fiz cortes mas não adiantou temo que o pior aconteça por favor me ajudem. -

Voce precisa deixar seus dados pra nos lhe orientar.

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Mensagem N°68755
De: Silvestre Data: Terça 6/9/2011 09:25:24
Cidade: Belo Horizonte

Há uma disputa nos órgãos públicos - em toda parte - para ver qual coloca mais notícias, verdadeiras ou não, na mídia. Na falta de obras, o organismo público desesperadamente quer estar em evidência de qualquer forma, para justificar os altos orçamentos e a inação. Talvez por esta razão seja possível entender porque entidades - como polícias, bombeiros, universidades, prefeituras, câmaras, autarquias, fundações etc - hoje mantém redações até maiores do que os veículos de comunicação. Chacrinha, o Velho Guerreiro, já dizia, na década de 70: quem não se comunica, se instrubica. É que levaram a recomendação ao pé da letra e os contribuintes, isto é, os que pagam os impostos, estão vendo o seu dinheiro ir pelo ralo das promoções pessoais dos governantes e semelhantes. É só olhar ao redor para ver o tamanho da máquina de propaganda do setor público. Não podendo apresentar obras, apresentam palavras, parolas, parolas, parolas. (...) Agora, examine se isto também não está acontecendo na sua cidade, na sua região. Vejam se os órgãos públicos, de diferentes orientações, não estão inchados, criando redações caríssimas, assessorias, para colocar nas mídias aquilo que não podem exibir em obras, algo de proveitoso para quem paga uma das mais altas cargas de impostos do mundo. Desviam-se de suas funções primordiais para propagandear o que não fazem, deixam de fazer. Apresentam estatísticas que mais causam risos, mistificam, mentem, enrolam, enganam etc. Parolas, pois.

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Mensagem N°68754
De: Jornal de Espinosa Data: Terça 6/9/2011 08:58:57
Cidade: Espinosa

Sete bandidos renderam o guarda do mercado municipal, e tentaram por duas vezes com explosão, abrir o caixa eletrônico do Banco do Brasil. É a criminalidade chegando ao interior.

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Mensagem N°68753
De: Gilmar Data: Terça 6/9/2011 07:37:10
Cidade: SP

Aqui em São Paulo, a Polícia Civil prendeu quatro PMs acusados de envolvimento com a explosão e roubo de caixas eletrônicos. Este tipo de crime está crescendo no Brasil inteiro e soube que aconteceu um caso em Montes Claros, na frente do Hospital Aroldo Tourinho. (...)

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Mensagem N°68752
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 6/9/2011 07:02:10
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

6 de setembro

1774 — A fls. 114 e 115 v. do Livro 3 do antigo e extinto Julgado da Barra do Rio das Velhas encontra-se a cópia autêntica da escritura de doação do patrimônio da Capela de Nossa Senhora da Conceição e São José, da fazenda dos Montes Caros, feita pelo alferes Josê Lopes de Carvalho e trasladada pelo Tabeilão público do Judicial e Notas, Francisco Miguel da Silva:
Lançamento de uma escriptura de Patrimônio feito a Capella de Nossa Senhora da Conceição e São José da Fazenda dos Montes Claros cujo o seu theor de verbo adiverbum e o seguinte: “Saibam quanto estes publico instrumento de lançamento de huma escriptura de Patrimônio ou como em direito melhor nome e lugar haja virem que sendo no anno de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil setecentos e setenta e quatro annos aos seis dias do mez de Setembro do ditto anno nesta fazenda de Montes Claros deste distrito da Barra do Rio das Velhas, comarca de Villa do Principe do Serro Frio em pausada de mim tabelliam ao diente nomiado e sendo ahi apareceu presente o Alteres José Lopes de Carvalho morador nesta mesma fazenda e pessoa reconhecida de mim tabelliam pelo proprio de que tracto e por êlle me foi dado huma escrïptura do patrimonio da Capella de Nossa Senhora da Conceição e São José passada no Juizo Eclesiastico da Visita geras pedindo-me lhe lançasse nesta nota ao que eu tabelliam satisfiz em rezão do meu officio e he tudo que adïante segue.
§ Escriptura do Patrimonio para a nova Capella que quer erigir o Alferes José Lopes de Carvalho com a lnvocação de Nossa Senhora da Conceição e São José.
Saibam quantos este publico instrumento de escriptura do Patrimonio virem em como no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e secenta e nove alunos aos dezenove dias do mez de junho do ditto anno neste arraial da Cappella o Senhor do Bomfim Freguezia de Santo Antonio de Itacambira comarca de Vila de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Minas Novas do Arassuahy deste Arcebispado da Bahia em casa de rezidencia do Reverendo Doutor Sylvestre da Silva de Carvalho estando em acto de visita onde eu secretario de visita de seu cargo ao diente nomeada me achava presente e sendo ati apresentada huma petição do Alferes José Lopes de Carvalho morador na mesma freguesia de Santo Antonio de Itacambira com o despacho do Doutor Reverendo Visitador cujo theor he o seguinte:
Diz o Alferes José Lopes de Carvalho morador nesta freguezia de Santo Antonio de Itacambira que elle suplicante se acha morando nas suas fazendas dos Montes Claros, distante da Matriz da ditta freguezia vinte legoas mais ou menos e com família grande como tambem nesta vizinhança de homens casados com bastantes familias; e por que não podendo pella ditta distancia satistazer o Culto Divino nem commodamente lhe podem administrar os Sacramentos aos doentes não só pellas distancias mais ainda em tempo de Agoas pellos rios que impedem muitos dias a passagem; quer ele suplicante erigir huma Capella com a invocação de Nossa Senhora da Conceição e São José ficando esta sugeita ao Ordinário e como a não pode fazer sem primeiro fazer o Patrimônio para sustentação da ditta Capella quer elle suplicante que Vossa Mercê lhe mande lavrar escriptura do patrimônio”.
Ouvido o Coadjutor, padre Francisco de Medeiros Cabral, afirmou ser verdade o alegado e o visitador mandou que se fizesse o patrimônio em bens livres e desembargados:
“Em cumprimento ao despacho supra do Reverendissimo Senhor Doutor Visitador geral certifico que tudo o que o suplicante alega em sua petição he verdade e elle sem duvida tem Bens livres e desemargados em que pode lazer o Patrimônio que alegua. Ita In Verbo Sacerdotis. Macahubas e de junho dezoito de mil setecentos e secenta e nove o Coadjutor Francisco de Medeiros Cabral — “a cuja informação deferio o Reverendo Doutor Visitador vista a informação do Reverendo Coadjutor taça o ditto Patrimonio sendo em bens livres e desembargados.
Capella do Bomfim dizanove de junho de mil setecentos e secenta e nove. Visitador Carvalho ‘E não se continha mais em ditta petição informação e despacho e logo apareceu o ditto Alferes José Lopes de Carvalho morador na ditta freguezia de Santo Antônio de Itacambira e por mim secretario reconhecido e por elle foi ditto que elle doava com effeito tinha doado para o patrimonio da nova Capella de Nossa Senhora da Conceição e São José que queria erigir Legoa e meia de terra de cumprido e huma legoa de largo na fazenda do Mucambinho do Riacho chamado Melancias athe a estrada que vae de Mucambinho para a Formiga da parte do Nascente pela Vargem do Cintra abaixo freixando ao Riacho que vem das Melancias e do Poente extrema o Ribeirão Grande e do Norte serve de extrema o dlttO Riacho das Melancias ou Lages e da parte do Sul lhe serve de extrema a ditta estrada que vae do Mucambinho para a Formiga a qual terra declarada he de que faço a doação cincoenta novilhas ferradaspara o rendimento da ditta Capella digo da mesma Capella a qual ha de ficar dentro das mesmas terras declara elle doador debaixo de juramento aos Santos Evangelhos são livres e disimpedidas e que sem constrangimento de pessoa alguma mas sim de sua livre vontade faz a ditta duaçáo e patrimonio para a ditta Capella e obriga sua pessoa e bens a fazer boa a ditta duração e se sugeita as justiças Eclesiasticas para lhe poderem tomar conta dos dittos bens e rendimentos para a ditta Capella desonerando-se de outro qualquer privilegio que haja ou possa ter o que tudo acima declarado assignasse junto com o Reverendo Doutor Visitador e eu Padre Theotonio Gomes de Azevedo secretario da Visita que o escrevi.
O Visitador Sylvestre da Silva Carvalho José Lopes de Carvalho.”
No dia seguinte, 20 de junho de 1769, o Alteres Josê Lopes de CarvaLho obteve, para si e pessoas de da família, sepultura na Capela que ia erigir.
1888 — Falece, na cidade de Pitangui, dona Joana do Carmo Orsini e Castro, viúva do dr. Jerônimo Máximo de Oliveira e Castro, o primeiro Juiz Municipal togado da Vila de Montes Claros de Formigas e que ficou servindo interinamente de Juiz. de Direito.
1914 — E’ inaugurada a Estação de Buenópolis, no ramal de Montes Claros, onde permaneceu por muitos anos estacionária a ponta dos trilhos da E. F. Central do Brasil que se dirigia para a cidade de ?ontes Claros.
1918 — Nasce em Brasilia, Minas, Oldemar Santos, filho de José de Olivetra Santos e dona Maria Nery Santos. Comerciante e industrial, fundador e Diretor da Emprésa Oldemar Santos — Indústrias Reunidas Santa Maria S. A., nesta cidade. E’ vereador Câmara Municipal de Montes Claros.
1926 — Falece, aos 61 aos de idade, dona Marcolina Odilia Teixeira Guimarães (Naná), viúva de Justino Serafim Teizeira Guimarães.
1957 — “O Jornal de Montes Claros”, desta data, noticia o aparecimento de “Montes Claros, sua gente e seus costumes,” monografia do municipio de Montes Ciaros, escrita pelo historiador ni.ontesclarense dr. Hermes Augusto de Paula. Contém 657 páginas com capa de Konstantin Christoff. E’ obra de fôlego, bem trabalhada, prefaciada pelo jornalista Newton Prates, dividida nos seguintes capítulos: Principais fatos históricos – Geografia histórica do município de Montes Claros – Genealogia – Miscelânea histórica – Antologia montesclarense – e uma completa descrição do folclore norte-mineiro.
1960 – A lei municipal nº 491 autoriza a desapropriação de imóveis, destinados ao aumento do terreno de propriedade da Municipalidade, situado entre as ruas Belo Horizonte, Cel. Joaquim Costa e Visconde de Ouro Prêto, para a construção do Mercado Municipal de Montes Claros, e concede poderes para a abertura do necessário crédito.

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Mensagem N°68751
De: Eduardo Data: Segunda 5/9/2011 17:13:36
Cidade: Montes Claros

Às 16h desta segunda-feira, a umidade do ar em Montes Claros bateu nos 12%, que é o limite entre o estado de alerta e o de emergência. As recomendações do serviço meteorológico são: Entre 12 e 20% - Estado de Alerta Observar as recomendações do estado de atenção;Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas;Evitar aglomerações em ambientes fechados;Usar soro fisiológico para olhos e narinas;Abaixo de 12% - Estado de emergência Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência etc. Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas etc entre 10 e 16 horas Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais etc.

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Mensagem N°68750
De: Luma Data: Segunda 5/9/2011 11:53:16
Cidade: Montes Claros /Mg

Pessoal nao sabemos mais o que fazer com hospital em montes claros, perdi uma pessoa muito querida este final de semana, aguardando um atendimento no hospital, e ela so foi atendida depois de 2 horas quando começou passar mal. Isso e muito triste. e (...)

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Mensagem N°68749
De: mãe Data: Segunda 5/9/2011 10:31:56
Cidade: montes claros

Recorro a este na esperança que algum pisicologo ou alguem esperiente possa me orientar.Tenho um filho unico de 21 anos cursando 4 ano de faculdade,dedicado,excelente aluno até conhecer um primo terceiro que se mudou para cá,um rapaz sem limites principalmente em passar noite fora de casa.Já dialogei,fiz cortes mas não adiantou temo que o pior aconteça por favor me ajudem.

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Mensagem N°68747
De: Petrônio Braz Data: Segunda 5/9/2011 09:24:57
Cidade: Montes Claros/MG

O silêncio e a cidadania

Observa Willian Richard, no Recanto das Letras, que “o silêncio reflete a grandeza da sabedoria.” Para Carlile, “o silêncio é mais eloqüente que as palavras.” Todavia, lembrou Martin Luther King que “o que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupaé o silêncio dos bons.”
O silêncio ou a indiferença constitui-se um dos pontos que podem definir a ausência de cidadania.
Vivemos, pelos reflexos dos períodos ditatoriais, que se repetiram em intervalos de uma geração, com o medo presente em nossos atos, medo de dizer, de falar e até de pensar. Temos medo de policiais, que estão nas ruas para nos oferecer garantias; temos medo de juízes, que devem exercer suas atividades como distribuidores de justiça; temos medo de promotores de justiça, que têm o dever de serem os primeiros a agir de acordo com a lei. Temos medo de denunciar, de reclamar, de fazer valer os nossos direitos de cidadãos. Temos medo de ter direitos e, porque temos medo, nossos direitos são postergados a todo instante.
A Democracia “é um conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana; é a institucionalização da liberdade”. Mas liberdade não deve ser entendida como ausência de submissão. A independência subordina-se às leis que regulamentam a vida em sociedade. Essas leis, no entanto, não afastam os direitos individuais e coletivos, pelo contrário, os garantem.
A Constituição Federal oferta uma lista considerável de direitos, que somente serão respeitados se cada um tiver consciência desses mesmos direitos. Existem os direitos comuns a todos os cidadãos e, para garantir a igualdade, os relacionados a determinadas classes, raças ou idades. Porque a lei não deve tratar igualmente a desiguais, esses direitos diferenciados estabelecem distinções, que visam promover a igualdade.
Não basta que os direitos existam. É necessário que sejam respeitados. Mas para ser respeitada, cada pessoa (leia cidadão) de forma individualizada deve exigir o seu respeito e atendimento.
Entre tantos, poderemos apontar o direito subjetivo à vida, estabelecendo a Constituição que “a saúde é um direito de todos e um dever do Estado”. Não é diferente o direito subjetivo à educação. Mas o direito subjetivo subordina-se à vontade de querer.
Existem outros, de mais fácil entendimento, mas sempre dependentes da vontade de cada um. Tenho direito de ir e vir livremente, mas esse direito nem sempre é respeitado e eu nada falo e nada faço. Tenho direito a ser tratado com respeito e atenção nas repartições públicas e nos órgãos ou entidades que atuam em nome do Poder Público, mas nem sempre isso acontece e eu nada reclamo.
A todo direito corresponde, por lei, uma ação que o assegura, mas sem cidadania não existirá a ação, nem respeito a esse direito.
Tenho direito a ter direitos, mas nunca li a Constituição Federal e, por esta razão, permaneço em silêncio quando esses direitos são negados, porque sou carente de cidadania.

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Mensagem N°68746
De: Raphael Reys Data: Segunda 5/9/2011 08:23:32
Cidade: Moc - Mg  País: Br

AINDA FALANDO DOS ANJOS

Falando dos anjos, Veríssimo disse: “antigamente era mais fácil. Os anjos apareciam para as pessoas e lhes diziam o que fazer; ou o que ia lhes acontecer. Hoje, o anjo da anunciação não passaria do interfone do prédio. Quem é?”
“Eu sou o anjo do Senhor e...
Quem?
Um anjo do Senhor e trago...
Não é daqui não.”
Greeley disse-nos que, no outono, há quatro tipos de anjo: um padre, um psiquiatra, um policial e um amante. Pois foi um desses anjos que segurou o incêndio da escola Nossa Senhora da Graças, em Chicago, em 1958. Michelle McBride, uma sobrevivente, afiançou que também um deles a inspirou a escrever o livro “O Fogo Não Morrerá.”
Esses santos anjos criados pelo Senhor são assim. Quando menos se espera, lá estão eles, de novo. Encontrei, certa vez, um pedaço de papel escrito a lápis na Praça da Matriz. Continha uma oração dirigida a São Miguel, este um arcanjo e pedia que o mesmo nos defendesse na batalha contra o demônio, que nada mais é do que Luzbel, o esplendoroso, um arcanjo decaído, um ser celeste que, ao exercer o seu livre arbítrio, contestou a existência do Pai, dá para imaginar. Uma criatura contestando o seu criador. Pois foi assim!
Imagine só o troar da dita batalha, na imensidão do cosmo.
Nobres senhores e senhoras, Ana Maria achava que o seu anjo era mulher, mas, ao escrever um poema, disse assim:
- Príncipe de Vênus, me envolva nas solitárias noites de revolta/Príncipe de Vênus me acompanhe...
Uma questão de sintonia.
José Martinho de Melo relata que Felipe Semmelweis, o descobridor da assepsia, era um anjo disfarçado, pois impediu que a febre puerperal proliferasse, obstando a vinda de mais almas ao mundo de Deus, em missão.
Ontem, dormi pensando no anjo de guarda de Gisele Bunchen, que fez o que fez por ela, e ainda a levou ao Xingu, para receber um descarrego através da pajelança. Veja bem como são eles.
Aqui nos Montes Claros, Olindina, minha saudosa sogra, me disse que viu e conversou com um anjo, que parecia com sua avó, e que retornou em sonho e lhe ensinou onde encontrar Paulo Pereira, o seu irmão perdido em l938, no interior da Bahia, na grande migração, e que esse mesmo anjo lhe ensinou a voar quando estivesse dormindo.
Meu amigo Felippe Prates (hoje residindo na Barra da Tijuca) tem um anjo que adora um porre de scoth. Gosta, também, de uma boa cachacinha Santa Rosa, na garrafa arrolhada e de uma noite de tango em um lupanar, desde que a parceira seja capricorniana morena e dos olhos verdes!
Já o escritor e notívago Augusto Vieira Neto, o Bala Doce, ou Bala Brando, como se diz no facebook, piloto noturno com milhares de horas de vôos pelos caminhos diletantes de Baco e Vênus, tem um anjo de guarda que é atleticano!
Comenta-se nos bastidores musicais do Norte de Minas, que Tico Lopes já há muito tem acesso ao seu anjo guardião, um “Deimon”, recebendo do mesmo, instruções sempre precisas, de como bater na pele do tambor.
Eu, particularmente. Às vezes, faço uma tremenda confusão na minha cabeça latina. Fico sem saber se nós somos sombras e eles os originais, ou se somos verdadeiros e eles, imaginários.
Em 1976, dormitei debaixo de uma marquise, no Jardim Baccachere, em Curitiba. Num fim de tarde chuvosa, percebi a presença do meu anjo de guarda. Perguntei-lhe, então, assim como o fez também Calderon de La Barca:
- Es la vida, suenõ?
E, na mesma ocasião, solicitei que ele me instruísse na decodificação do Shefer Yethzherar, o livro da criação, que contém os segredos da Cabala e, consequentemente, a teoria da mecânica do cosmo.
Encerrando a crônica, relato o que disse o anjo da guarda ao poeta Guilherme de Almeida;
- E quando o homem, resgatado da cegueira, puder ver Deus num simples grão de argila errante, terá nascido neste instante a mineralogia derradeira...

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Mensagem N°68745
De: Hoje em Dia Data: Segunda 5/9/2011 08:06:40
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Produtor do Norte teme avanço de banana importada - O Norte de Minas é o maior produtor de banana prata do país - A pretensão do Brasil de comprar banana da Colômbia, Costa Rica e Equador está preocupando os produtores do Norte de Minas, que têm 12 mil hectares desta cultura e onde são gerados aproximadamente 40 mil empregos diretos e indiretos. O diretor da Central de Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte), Dirceu Colares Moreira, eleito esta semana presidente da Confederação Brasileira dos Produtores de Banana, relata que o Ministério das Relações Exteriores iniciou estudos para a importação da banana. A guerra no Oriente Médio e a crise econômica mundial estão deixando a Colômbia, Costa Rica e Equador com grande volume de banana represada por falta de mercado consumidor. Nesta época do ano, há ainda o Verão na Europa, com consumo de frutas típicas e frescas. Diante deste cenário, os três países direcionaram o seu foco para o Brasil, onde estudos indicam que apenas 6% da população consomem 400 gramas de frutas por dia, como determina a Organização Mundial da Saúde. O diretor da Abanorte explica que os produtores do Brasil estão demonstrando ao Governo brasileiro que a banana destes três países tem doenças como a Sigatoka Negra e Moco da Bananeira que, caso entrem no Brasil, comprometeriam a qualidade da banana nacional. No próximo dia 14, durante reunião em Brasília, será discutido o impacto fitossanitário com a abertura da importação, além do impacto financeiro. A entrada de uma banana mais barata pode inviabilizar a produção nacional. Atualmente a caixa com 21 quilos de banana prata está sendo vendida a R$ 14,00. O preço é o menor deste ano, quando a caixa já chegou a R$ 30,00. Dirceu Colares Moreira frisa que o mercado interno está sendo o novo foco dos produtores de banana, pois há um potencial muito forte. Ele lembra que o Norte de Minas se destaca como maior produtor de banana prata do Brasil, atendendo aos principais mercados consumidores. O Norte do Estado tem 20 mil hectares plantados de frutas, sendo 12 mil hectares de banana, 3 mil de Limão Taiti, 2 mil de manga e mil hectares de mamão, que está em processo de expansão. O plantio de frutas é um dos maiores geradores de empregos da região, principalmente nos projetos irrigados Jaíba, Gorutuba e Pirapora. A implantação do Projeto Jequitaí, com 70 mil hectares, fortalecerá ainda mais a região nesta área.
Norte de Minas quer porto seco para exportar frutas
Além de garantir o abastecimento do mercado interno, o Norte de Minas quer criar um porto seco para atender suas demandas de exportações. Desde 2006, o presidente do Núcleo Norte de Minas da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Ariovaldo Melo Filho, lançou uma campanha, depois de frustrada a tentativa de criar a Zona de Processamento de Exportações (ZPE). O Norte de Minas exporta atualmente Limão, Manga e Banana Orgânica. A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, Thaise Dutra, explicou às lideranças do Norte de Minas que o projeto de um porto seco pode atender aos empreendimentos já implantados na região, como é o caso da fruticultura. O fruticultor Dirceu Colares entende que a criação do porto seco viria atender a uma necessidade, pois atualmente a fruta do Norte de Minas demora 20 dias para chegar à Europa. O porto seco reduziria o prazo para dez dias, eliminando a burocracia aduaneira.

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Mensagem N°68744
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 5/9/2011 07:24:12
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

5 de setembro

1870 – Pela lei provincial n.º 1717, o distrito de São Gonçalo do Brejo das Almas é desmembrado do município de ano Mogol e novamente incorporado ao de Montes Claros.
1907 — As Reverendas Irmãs de Berlear, chegadas a Montes Claros no dia 14 de junho, fundam nesta cidade o Colégio Imaculada Conceição, instalando-o no prédio de nº 20 da rua São Pedro. O educandário ensinava Português, Francês, Aritmética, Geografia, Desenhos e diversos trabalhos, como flores (de pano, lata, parafina conchas, penas e palha), bordados, tspeçaria, feitio de vestidos de várias modas, pinturas, aquarela, cestas de arame, quadros para retratos, etc.
A diretora era a Irma Odilia e o Colégio cobrava as seguintes mensalidades:
Alunas internas ................... 35$000
Externas 30O0 ................... 5$000
Havia ainda o curso Froebel para meninas que não tivessem atingido idade escolar, as quais pagavam 3$000 por mês.
Como o prédio em que se instalou o educandário se tornasse pequeno para o número de alunos, o Colégio transferiu—se, em 1908, para o edifício que hoje tem o número 66, da rua Governador Valladares. Ali funcionou ininterruptanente, até julho de 1917, quando encerrou, a primeira fase de suas atividades, com a retirada do cônego Carlos A. Vincart, o verdadeiro orientador do Colégio, para Jaú, no Estado de São Paulo, onde iria integrar o corpo de professores do Ateneu Jauense.
O Colégïo Imaculada Conceição foi restabelecido na cidade de Montes Claros, a 7 de março de 1927, sob a direção da Reverenda Irmã Canuta. Instalou-se em grande prédio, situado na antiga avenida da Estréla, hoje Cel. Prates, onde continua funcionando.
1926 — Nasce em Juramento, distrito de Montes Claros, o dr. Antônio Soares Velloso, filho de Viriato Jose Velloso e dona Ambrosina Soares Velloso. Fêz os cursos primário e secundario em Montes Claros, respectivamente no Grupo Escolar Gonçalves Chaves e no Ginásio Municipal, sendo que o científico foi feito no Colégio Anchieta, de Belo Horizonte, onde também se diplomou em medicina pela U. M.G., a 8 de dezembro de 1952. Foi auxiliar-técnico da Arrecadação da Coletoria Estadual de Belo Horizonte auxiliar-acadêmico do Hospital do pronto socorro interno-residente da Santa Casa de Misericórdia e interno da Clínica Otorrinolarigológica do Hospital São Geraldo, todos de Belo Horizonte. E’ médico em disponibilidade do Centro de Saúde de Montes Claros.
— Após haver assistido à missa na antiga Catedral de Montes Claros, o Ministro Francisco regressa, com sua comitiva, ao Rio de Janeiro.
1934 — O dr. Mário Augusto de Figueiredo assume a direção do Centro de Saúde de Montes Claros, em substituição ao dr. Waldemar Versiani dos Anjos, transferido para Divinópolis.
1953 — Falece, aos 90 anos de idade, dona Josefina Soares Rabelo, viúva de Joaquim Rabelo, antigo fazendeiro no município de Montes Claros.
1955 - Começam a ser instalados os aparelhos de sialização luminosa, nos pontos de maior movimento das ruas centrais de Montes Claros, sob a orientação do técnico Abil George, da Superintendência do Trânsito do Estado.
— Falece, em Belo Horizonte, Francisco Corrêa Machado. Nasceu, em Montes Claros, a 11 de março de 1879, filho de Antônio Augusto Corrêa Machado e dona Maria Josefina Corrêa Soares. Era funcionário do
Arquivo Público Mineiro e casado com dona Tereza Quadros Machado.

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Mensagem N°68743
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 4/9/2011 08:40:04
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

4 de setembro

1837 — Tendo aposentado reforço de fiança, José Inácio do Couto Moreno toma posse do cargo de Coletor Rspecial da Câmara Municipal da Vila de Montes Claros de Formigas.
1844 — Por ato do Presidente da Província, é suspenso José da Silva Souto, antigo agente dos Correios de Montes Claros de Formigas, e nomeado, para substitui-lo, o cap. José Joaquim Marques.
1908 — Pelos decretos municipais ns. 62 e 64, são nomeados João do Nascimento Silva, para o cargo de Procurador-Fiscal da Câmara Municipal de Montes Claros e Clemente Moreira da Silva, para o de Oficial de Secretaria da referida Câmara.
1923 — Falece Francisco José Souto. Nasceu em Desbarranque, município de Diamantina, a 15 de janeiro de 1842, vindo para Montes Claros, em 1852. Era filho de Ludovino José Souto e dona Maria Ferreira Souto. Casou-Se, por três vêzes, sendo a primeira, com dona Maria Genoveva Gonçalves Souto, a segunda, com dona Maria Evangelista da Silva Souto, e a terceira, com dona Maria Rita da Silva Souto, Exerceu vários cargos de eleição e nomeação, entre os quais o de Delegado de Policia de Montes Claros por nomeação do dr Antônio Gonçalves Chaves, então Presidente da Província; o de Juiz de Paz, de 1871 a 1873, tendo sido eleito, por três vêzes, para o cargo de vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
1926 — Regressam a Montes Claros o Ministro da Viação, dr. Francisco Sá e acompanhantes vindos da fazenda Brejo do Santo André, onde pernoitaram de ontem para hoje.
1928 — As 19 horas, na ausência do Presidente da Càmara Municipal de Montes Claros, o tte. Octávio Diniz, Delegado da Polícia, ocupa militarmente o edifício da Câmara Municipal, assumindo a presidência desta o vereador dr, Alfredo de Sonsa Coutinho, o mais votado. Com a presença de somente três vereadores, não havendo número legal para inicio da sessão, o presidente em exercicio manda que se convoquem os suplentes de vereadores gerais e especiais, em número de cinco, para a próxima sessão, então transferida para as 20 horas. As 20,30 horas, presentes vereadores e suplentes convocados, o Presidente em excercício, dr. Alfredo de Souza Coutinho, declara que a sessão se destinava ao cumprimento da lei estadual n.º 396 art. 3º, de 1904, que dispõe sobre a eleição do novo Presidente da Câmara, assim que se emposse um novo vereador; e, em virtude do reconhecimento e posse do cel Filomeno Ribeiro dos Santos, na sessão de 29 de agosto de 1928, resultante do recurso sobre a verificação dos poderes, deve-se proceder à eleição. Sendo esta realizada, foi eleito Presidente da Câmara o dr. Alfredo de Sousa Coutinho e para Vice-Presidente, dr. Marciano Alves Maurício.

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Mensagem N°68742
De: Armando Data: Domingo 4/9/2011 01:50:55
Cidade: Montes Claros/MG

Quase duas horas da madrugada e um carro usina de som dá show no posto Ale do "triânguloda impunidade". (...)

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Mensagem N°68741
De: Alcantara Data: Sábado 3/9/2011 18:04:09
Cidade: M. Claros

Foi cremado ontem, em Belo Horizonte, o corpo do engenheiro baiano Carlos Augusto Ribeiro, de 65 anos, que durante anos foi chefe da Rede Ferroviária Federal em Montes Claros. Aposentado, tinha residência nas ruas cidades. Em M. Claros, dedicou-se também às atividades de hotelaria. Foi vítima de linfoma, diagnosticado há dois anos.

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Mensagem N°68740
De: Luci Data: Sábado 3/9/2011 17:05:11
Cidade: Montes Claros/MG

Gargantas e narizes ardendo em M. Claros. A umidade do ar bateu nos 18 por cento (estado de alerta) no meio da tarde deste sábado. Já BH teve nesta madrugada a noite mais fria do ano. Aqui, a promessa é de que as próximas noites sejam frias.

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Mensagem N°68738
De: Unimontes Data: Sábado 3/9/2011 17:27:10
Cidade: Montes Claros/MG

(...) A Unimontes (...) oferecerá também o curso de Engenharia Civil. O projeto (...) foi aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepex). (...) a nova graduação será oferecida no campus-sede, em Montes Claros.O início (...)do curso de Engenharia Civil ainda não foi definido, o que dependerá do andamento dos trabalhos para a formação do corpo docente e da montagem da infraestrutura necessária. “(...) o curso de Engenharia Civil terá duração de cinco anos. Serão preenchidas 60 vagas anuais – 30 em cada semestre. (...) o curso de Engenharia Civil da Unimontes dará ênfase ao desenvolvimento tecnológico, “adequado para as regiões onde a universidade está inserida, com enfoque ao saneamento ambiental. O currículo do novo curso da Unimontes também formará engenheiros capacitados para cuidar da infraestrutura de transportes e melhoria do trânsito. (...)

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Mensagem N°68737
De: katia Data: Sábado 3/9/2011 12:19:09
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Que descanse em paz mais um pai de família ,brutalmente assassinado a tiros na porta de seu comércio.Marcos Paulo trabalhador ,pai de tres filhas pequenas,assassinado a queima roupa ,familiares da vítima em prantos ,lamentando a perda.Em que mundo nós estamos em que pessoas tiram vidas sem pensar nas consequencias ,na família ,em nada se pensa ?Se mata sem dó nem piedade...Mas vai chegar o julgamento onde todos nós pagaremos pelos nossos pecados...E o pior é que se pensa vingança por uma briga por concorrencia comercial,não se pode nem querer crescer mais nesse mundo ,a inveja cada vez mais doentia...Deus nos guarde disso tudo.

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Mensagem N°68736
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Sábado 3/9/2011 10:37:32
Cidade: Montes Claros/MG

Iniciação e tormento do jovem Geraldim

Haroldo Costa Tourinho Filho

“Mãe, temos alguma encomenda de dona Fatinha?”
“Só para o mês, quando se aproximar a Exposição Agropecuária...”, respondeu a senhora de meia idade ao caçula.
Suspendeu a feitura das barras de uma calça de homem, desligou a lâmpada da velha e incansável companheira Singer e suspirou. Sabia o porquê da indagação do garoto. Pensava que sabia... Também ela andava necessitada de uns cobres extras, que viriam providencialmente das meninas da casa de sua melhor cliente, a caftina Fatinha. Dinheiro certo, mentalmente contabilizado e prestes a entrar no caixa. Sim, podia sair por aí – e já não era sem tempo – a comprar fiado revistas de moda em seu Ducho, cortes de fazenda em dona Mercês, vidrilhos, miçangas e rendas no armarinho do português. Quase toda a comunidade faturava com o evento agropecuário e ela, com as encomendas que se sucederiam, veria as burras cheias. Nessas ocasiões, chegava a contratar algumas auxiliares para dar conta do recado. Ou dos bordados...
Dias e noites de festa, coincidindo com o aniversário da cidade, transformavam a pequena Montes Claros num Cafarnaum. Fazendeiros, compradores de gado, leiloeiros e agiotas, peões destemidos, foiceiros e vaqueiros, barraqueiros, vendedores ambulantes, músicos e cantores, repentistas, mágicos, o homem das cobras, golpistas de todo naipe, batedores de carteira, gigolôs e rufiões advindos de recantos próximos e da Bahia acorriam à cidade, que se engalanava para recebê-los. A prefeitura caiava árvores e meios-fios, aguava ruas para sufocar o poeirão e não poucas casas viam-se repintadas. Levas de estudantes e putas, estas até mesmo da longínqua São Paulo, desembarcavam diariamente na gare da Central do Brasil. Dias e noites de festa, quando campeavam negócios de toda sorte, crimes por vezes graves, jogatina e bebedeira desenfreadas, libertinagem sem rédeas. Um deus nos acuda!
Geraldim não atinava para nada disso. Nem mesmo se lembrava da derradeira Exposição, pois é certo que, aos treze anos, a memória é curta. Recordava, sim, e como!, aquele memorável final de tarde, dois, três meses atrás? Parecia-lhe uma eternidade! Passara, desde então, a reconstituir, amiúde e compulsivamente, através do simples pensamento e do movimento das mãos, o ocorrido naquele inenarrável entardecer.
Batia bola com a molecada em frente a casa quando a mãe o chamara. Que se banhasse, se arrumasse e se penteasse para fazer a entrega de um vestido à dona Fatinha. Ah, largara o jogo em segundos, na expectativa da gorjeta. Daquela vez, quanto seria...?
Transportara o embrulho de papel de seda como se fora uma bandeja, estendido, para não amarrotar a roupa – recomendação da mãe. Transpôs o portão e o jardinzinho de dona Fatinha, chegou ao alpendre e tocou a campanhia. Um gordinho saltitante, mistura dos dois sexos, abriu-lhe a porta. Era o Djalma, de quem lhe contaram que fazia indecências com meninos mais velhos. Que não tivesse a ousadia!
Atmosfera pesada... No salão, homens e mulheres fumavam e bebiam e dançavam e riam envoltos na penumbra por densa fumaça. Cortinas de veludo escarlate vedavam parcialmente o recinto. Na eletrola, o bolero sucesso das paradas: Boneca Cobiçada.
“Madame encontra-se em seus aposentos, vamos até lá”, disse o andrógino tomando-o pela mão. Anestesiado pelo cenário deixara-se conduzir, mas, caindo em si, desfez o enlace e enfiou a mão num bolso. Ah, besta ele não era... Os aposentos da afamada proxeneta ficavam entre dois banheiros ao final do corredor. Haveria ali uns vinte quartos... Dona Fatinha ocupava um banquinho redondo diante do espelho de ampla penteadeira, repleta de potes de beleza, escovas de cabelo, perfumes e bibelôs. Achava-se em roupa de baixo: corpete vermelho, ligas e meias pretas. Nos pés, pantufas cor de rosa. Pediu que ele tomasse assento e a Djalma que se retirasse. Logo o atenderia, ao acabar de se maquiar.
Sentado naquela poltrona cuja almofada afundara gostosa e lentamente com seu peso, correu as vistas pelo quarto – ou aposento? – enorme e ricamente mobiliado. Cortinas cerradas, ali a luz solar não penetrava – um lustre de cristal e abajures dispostos estrategicamente encarregavam-se da iluminação. Os quadros chamaram-lhe a atenção: uma sereia sobre a camona de metal dourado, dois querubins se abraçando e uma linda mulher, pelada, de corpo inteiro. Seria dona Fatinha quando jovem...? Pena que uma haste com uma flor, empunhada pela donzela, lhe tapasse o essencial... Só não dava para entender o que faziam ali, no chão, num canto do quarto ao lado da penteadeira, uma bacia com uma jarra dentro. De certo para lavar os pés...
“Só mais um minuto, meu anjo, o tempo de aplicar a pinta na bochecha”, disse a meretriz. Súbito, fazendo girar o banquinho, mostrou-se de frente para ele, ergueu os braços num gesto teatral e perguntou:
“Então, como estou?”
“Linda, maravilhosa, vai abafar no salão!”
“Obrigado, meu doce, você é um perfeito cavalheiro. Venha, venha cá dar um beijo na tia!”
À sua aproximação ela se pôs de pé. Passou-lhe as mãos pelos cabelos e um lencinho rendado na testa suada. E observou:
“Vê-se que o meu homenzinho está botando buço... Cadê o beijo?”
Ia dar-lhe um beijo na face rosada, mas a safada se antecipou e colou os lábios nos seus. Imobilizado, não sabia o que fazer. De início o contato labial lhe pareceu bom, mas, quando ela enroscou a língua na sua foi como se uma lagartixa lhe entrasse pela boca. Enjooso, eca! E o assédio prosseguiu:
“Você já tem pelos lá embaixo?”
“Nas pernas ainda não...”
“Digo no pinto...”
Ele corou. Ela pediu pra ver. Ele disse:
“Tenho poucos, mas raspo e esfrego querosene pra crescerem logo.”
Ela riu e comentou:
“Isso de nada adianta. É como esses meus cremes, jamais me trarão de volta a juventude.”
“Já posso ir? perguntou ele.
“Ainda não, preciso que me abotoe o vestido.”
Era botão que não acabava mais, da bunda à nuca. Enquanto lutava com as casas ainda virgens, ela propôs iniciá-lo nas artes do amor. Mas não seria a felizarda, e, sim, uma menina recém chegada de Patis. Que ele permanecesse ali, que logo a afilhada viria atendê-lo.
Fora bom demais, porém, super rápido. “É assim mesmo”, dissera-lhe a instrutora, “menino novo é como galo, com a prática o gozo vai se estirar.” Tudo acabado, ao ver Mariazinha dirigir-se a um canto do quarto, verter água na bacia, acocorar-se e lavar-se, entendeu a serventia do que antes lhe intrigara.
“Correu tudo bem?” perguntou a mãe ao vê-lo de volta não cabendo em si de contentamento.
“Sim, e na saída dona Fatinha me serviu doce de mamão com queijo e ainda me deu vinte cruzeiros!”
“Guarde-os, ponha no cofrinho, filho. De grão em grão a galinha enche o papo.”
“Cofrinho? Saiu um novo álbum de figurinhas e há um mês não vou à matinê do Ypiranga!”

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Mensagem N°68735
De: Hermes Data: Sábado 3/9/2011 09:21:54
Cidade: Montes Claros/MG

Não obstante ter sido notada a presença de viatura da PM do Meio Ambiente nas proximidades daquele posto, no "triângulo da impunidade", por volta de 1 hora da madrugada um carro usina de som estacionou por lá , aumentou o volume e fez o que bem quiz por mais de 40 minutos.Ouvi de longe e olhei o relógio - 1 hora da madrugada. O desafio é aberto, reicidente, espantoso, parece até coisa organizada. Na madrugada de sexta, felizmente, não houve barulho. (...)

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Mensagem N°68734
De: Eduardo Data: Sábado 3/9/2011 08:31:07
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

bom dia a respeito do assassinato de marcos paulo , sabe o que é mais triste é que era um trabalhador ganhava a vida fazendo as coisas certas ,deixou três filhas ,não se sabe ainda quais foram as causas do assassinato mas sei que deus vai cobrar a ira de deus é pior que a justiç aqui na terra !!!

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Mensagem N°68733
De: Morador Data: Sexta 2/9/2011 23:08:13
Cidade: montes claros  País: br

Mais uma pessoa foi executada em montes claros, desta vez foi no bairro jardin. palmeiras por volta das 21h30min o corpo ainda esta sendo periciado pela policia civil e militar mo local

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Mensagem N°68732
De: Tom Data: Sexta 2/9/2011 22:52:01
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Mais um assassinato em Montes Claros, morreu Marcos Paulo da TriploX Celular e DVD... na porta de seu estabelecimento com 5 tiros nas costas.

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Mensagem N°68731
De: Sandra Data: Sábado 3/9/2011 08:32:35
Cidade: Moc - MG

Hoje, por volta das 07:00h, fazendo minha caminhada matinal, resolvi passar pela avenida Sanitária.Na altura do local aqui apelidado de "triângulo da impunidade", presenciei cenas lastimáveis.Em um grupo de pessoas (casais), faziam parte dele algumas adolescentes que, ao meu ver (não posso adivinhar e nem tenho uma bola de cristal para isso), mas, acho que essas meninas tem aproximadamente 15 ou 16 anos.Todas elas, umas com latinhas de cerveja na mão, outras com vodka e aquela bebida ice.Todos, numa hora daquela, faziam o uso destas bebidas e fumavam seus cigarros à vontade.Fiquei estarrecida ao presenciar estas cenas que estou aqui narrando, pois tenho uma moça de 16 anos e não desejo nunca vê-la numa situação como esta.Fiquei imaginando a Montes Claros dos dos anos 79/80 e até fins dos anos 90, não presenciávamos cenas como esta.Os jovens, nesta época também se divertiam, mas com moderação e respeito aos outros.Quando alguém estava fazendo algo errado e se aproximava outra pessoa,principalmente os mais velhos, pelo menos se disfarçava ou baixava a cabeça em sinal de respeito.Todos os mais velhos irão concordar comigo, do que estou relatando.Hoje é o contrário.Nesta cena de hoje, por exemplo, eles faziam questão de se mostrarem, parecendo dizerem "eu posso tudo".E me perguntei "onde estão os pais destas crianças?" e "onde foram parar nossos valores familiares?" Fico triste ao perceber que nossa cidade está largada e nossos jovens emaranhados nas drogas.Espero sinceramnete que alguma das nossas autoridades públicas de nossa cidade possa ler esta mensagem e se sentir tocada a fazer algo a respeito do que escrevi.Muito obrigado e bom dia à todos!!

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Mensagem N°68730
De: Rennan Aquino Data: Sexta 2/9/2011 23:53:50
Cidade: Montes Claros

Passando hoje a noite pela Avenida Sanitária, mais precisamente em frente ao "triangulo da impunidade", como foi batizado, havia uma viatura da policia florestal no posto de gasolina em frente ao "triangulo da impunidade", será novos tempos para aquela região?

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Mensagem N°68729
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 3/9/2011 07:19:26
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

3 de setembro

1885 — Falece dona Quitéria Maria das Weves, aos 98 anos de idade. Era nâtural da Província da Bahia e viüva de José Joaquim Marques, antigo agente dos Correios da Vila de Montes Claros de Formigas.
1888 —Nasce, em Montes Claros, o dr. Marciano Alves Maurido, filho do cel. João Alves Mauricio Versiani e dona Artimina Alves Versiani. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundario, no Colégio do Caraça e no Externato Aquino, do Rio de Janeiro, diplomando-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, a 24 dezembro de 19i1, defendendo a tese de doutorando sõbre “Infecções paratifóldes”, que foi premiada com distinção. Vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, foi eleito Vice-Presidente em 1912, tendo exercido o cargo de Presidente em diversas ocasiões. Como Médico sanitarista do Estado, desempenhou várias comissões nos municípios de Brasília de Minas, Grão Mogol, Bocaiuva e Conceição. Foi professor e um dod fundadores da Escola Normal Norte Mineira e, em 1928, nomeado professor de Psicologia e Higiene da Escola Normal Oficial de Montes Claros, tendo-se aposentado neste cargo Exerceu, por vários anos, a clínica médica em sua cidade natal. É membro correspondente do Museu Nacional e membro efetivo do Instituto iistórico e Geográfico de Minas Gerais. Colaborou sempre nas folhas locais e, em 1957, publicou o livro “Imagens e impressões panorâmicas”.
1699 — É inaugurado o prédio do Mercado Municipal de Montes Claros, com a presença do major Simeão Ribeiro dos Santos, Presidente da câmara e Agente Executivo do município, sendo o ato paraninfado pelo dr. Antônio Augusto Velloso. Compareceram o Vigário da Freguesia, Revmo. Lúcio Antunes de Sousa, os vereadores, representantes de diversas entidades, pessoas de destaque e grande massa popular.
O Mercado Público que ora se inaugura tem a frente voltada para a praça DT. Carlos e esta situado entre as ruas hoje denominadas Cel. Antônio dos AnOS, ao Norte e Ruy Barbosa, ao Sul, tendo no fundo uma área, ao Nascente, que por muitos anos se chamou praça Cel. Costa. Esta desapareceu durante a primeira gestão do dr. Alfeu Gonçalves de Quadros como Prefeito Municipal, com a construção ali de vários cômodos comercïais, com a finalidade da obtenção de melhores rendas para os cofres municipais. Com essa espécie de prolongamento do Mercado em toda a sua áreay dentro do alinhamento das ruas circunvizinhas as novas construções, no seu limite ao Nascente, chegaram até à rua São Francisco.
As dimensões do Mercado eram de 29 metros de frente, por 32 de fundo, tendo sete cômodos de venda de cada lado, com um salão central, destinado aos feirantes, de 14 metros por 30. A sua construção ficou com cerca de 43:000$000 e a planta foi desenhada pelo engenheiro Frederico Gâmbara. Não tendo sido ela, a principio, sido observada rigorosamente pelo cap. João dos Anjos Fróis, empreiteiro da obra, a construção ruiu em parte, na tarde de 16 de novembro de 1897, ocasionando ferimentos sem gravidade nos operários, e matando um carneiro. Reconstruída a parte desmoronada, seguindo-se com rigor a planta, a obra terminou normalmente.
1926 — Com destino à fazenda Brejo de Santo André, onde nasceu o dr. Francisco Sá, partem éle e sua Senhora, dona Olga Acioly Sá e pessoas da família, com a finalidade de lá passarem a noite.
1949 — Pela lei estadual n.° 402 é restabelecida a Escola Normal Oficial e Montes Claros, que havia sido suprimida, a 15 de janeiro de 1938, pela então Governador do Estado, Benedito Valadares Ribeiro
1962 - Ouvem-se várias explosões, às 8 horas e 25 minutos, nos depósitos da Casa Jabbur, à rua Presidente Vargas, 152-160, em Montes Claros, dando Inicio a um incêndio de grandes proporções. Circunscrito pelos esforços dos soldados do 10.° B. I., pelo Tiro de Guerra e ainda com o auxilio de populares, mesmo assim verificaram-se pequenos danos materiais nas casas vizinhas. A casa comercial sinistrada, de propriedade de Fernando Jabbur, ali mantinha criminosamente grandes depósitos de explosivos, em uma das ruas mais centrais da cidade. Os prejuízos foram calculados em cérca de cinqüenta milhões de cruzeiros.

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Mensagem N°68728
De: Vinícius Data: Sexta 2/9/2011 15:54:30
Cidade: Montes claros MG

A prefeitura anunciou o fim do Carnamontes, e a pouca importância dada a esta notícia por si só já demonstra a indiferença da população montesclarense a este evento. Reconheçamos que o Carnamontes nos tempos áureos trouxe muita alegria e entretenimento a nossa cidade, mas evento, como qualquer outra coisa tem que evoluir com o tempo, tem que acompanhar as mudanças de comportamento da comunidade , bem como dizer a que veio, ou melhor tem que ter objetivos, e por se tratar de evento público, que sejam nobres.Parabenizo o prefeito Luiz Tadeu Leite pela decisão tomada, pois a manutenção deste evento nos moldes como era realizado não atendia mais as suas finalidades iniciais(lazer, entretenimemnto, intercambio cultural???)e nem inseria no processo os menos favorecidos. O que vimos ho je é uma juventude que clama por resgate, que seja afastada das drogas, que precisa ser desviada urgentemente desta rota acultural a qual percorrem. O que vimos hoje é uma cidade que cresce vertiginosamente,mas não carrega consigo os pilares de sustentação de suas tradições, costumes e valores. Além de tudo isto,a prefeitura, como representação jurídica de seu povo deu um grande exemplo de cumprimento da legislação ambiental vigente, colocando definitivamente um ponto final neste evento, que sem dúvidas era o mais impactante evento realizado em nossa cidade. O ano que vem se aproxima e vamos ficar atentos, pois acredito que ainda está por vir algum "bom politico" que vai prometer a nossa juventude que irá resgatar o Carnamontes, este evento "tão importante" para os jovens. Não é verdade. O que precisa ser resgatado são nossos jovens e não o Carnamontes.Eu já participei de diversas edições deste evento, mas nem nós conseguimos conviver com tamanha degradação, sem contar com o aumento expressivo da violência que assolou o evento.Não é o fim, e sim o começo de um novo tempo. Parabéns Tadeu.E caso haja críticas sobre esta decisão, desconsidere-as, são infundadas.

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Mensagem N°68727
De: José Prates Data: Sexta 2/9/2011 15:34:12
Cidade: RIO DE JANEIRO- RJ

FURTARAM ATÉ A ARVOREZINHA

JOSÉ PRATES

É assim mesmo: a cidade vai crescendo, gente nova vai chegando e a população vai aumentando e com isso muita coisa, até então, desconhecida vai aparecendo e se incorporando aos costumes do povo local. É muita coisa que vai chegando, algumas boas outras ruins que não se misturam. São coisas que pelo acontecer constante, o povo vai a elas se acostumando e daí a pouco, não causam mais espanto em ninguém. Em Montes Claros, no norte de Minas, há muito, isto está acontecendo. A cidade, levada pela industrialização, cresceu muito e muita “gente de fora” chegou para aumentar a população, trazendo hábitos que o montesclarense não conhecia. O pior, porém, é que com o crescimento do lugar, fazendo parelha com o que chamam de progresso, vem a criminalidade. Então, numa cidade como Montes Claros que o “progresso” chegou abrindo ruas onde era mato, para abrigar todo mundo, fazendo a cidade esticar para lá e para cá, também chegou o crime que, hoje, assusta pela sua constância, mas, não causa tanto espanto como antes. No passado, como cidade pequena, o fato ficava toda vida, na boca do povo. Agora, não. Aconteceu hoje, amanhã ninguém fala mais no acontecido. Não causa espanto, mas, revolta como foi o caso de Igor Avelar (msg 68713) que não gostou nada de lhe terem surripiado uma das arvorezinhas que plantou na porta de casa. Num jeito cômico de falar, diz que “não vai demorar muito e vão roubar a outra também. Nem árvore, diz ele, a bandidagem deixa passar, .
O que se observa nas estatísticas da criminalidade com violência, é que a faixa etária dos seus promotores está entre dezoito e vinte e seis anos e fatos violentos, agressão à pessoa ou roubo seguido de morte, geralmente acontecem nos grandes centros onde a expansão habitacional é grande, trazendo dificuldade para as autoridades governamentais prestarem uma assistência adequada ao jovem através de ações de política social publica. A ação das autoridades, na área de assistência social, não acompanha o crescimento populacional. O Estado tem de garantir ao jovem acesso ao lazer, à cultura e aos cursos profissionalizantes capazes de blindá-los contra a tentação do ilícito. As autoridades responsáveis sabem disso, mas, geralmente alegam falta de recursos humanos. A inexistência ou poucas ações de políticas públicas voltadas para os jovens, principalmente em cidades como Montes Claros, cujo crescimento populacional foi rápido, com a vinda de muita gente de outros lugares onde não existia qualquer assistência publica ao jovem, tem sido fator preponderante para o surgimento da criminalidade, porque o jovem sem o preparo necessário à condução da sua vida, não encontra outro caminho para satisfazer as exigências da adolescência vaidosa, senão o furto ou o roubo, no que é incentivado e assessorado pelos que já estão no crime. O pior é que são encorajados pela impunidade. Nos grandes centros por esse Brasil a fora, segundo estudos realizados por alguns especialistas, o desemprego tem relação direta com a criminalidade que pode começar a nascer quando o jovem despreparado pela falta de ensino profissionalizante, procura o primeiro emprego, objetivando sua inserção no mercado formal de trabalho, e não obtém sucesso pelo despreparo. Isso mexe com a auto-estima que lhe faz pensar em outras formas de conseguir espaço na sociedade, de ser, enfim, reconhecido. Daí a relação direta com o aumento da criminalidade, pois, um indivíduo sem formação e com a auto-estima ferida, torna-se mais vulnerável ao convite para o ilícito. Vemos, então, que as ações do Estado voltadas para políticas públicas contemplando os jovens, diminuirão o fosso social e garantirão um futuro melhor aos jovens, bem como, contribuirão para que estes procurem o caminho do trabalho honesto, afastando-se do caminho do crime. A educação além de sua essencial importância para o desenvolvimento humano, é fator indispensável para evitar e diminuir a criminalidade. Políticas eficazes e eficientes direcionadas à educação, contribuirão de sobremaneira para o crescimento cultural de uma população, além de favorecer a formação de laços sociais e profissionais, elementos que conduzem à boa qualidade de vida.
Um fator que muito contribui para a violência e que cremos não existir em Montes Claros, pelo menos, não existia na década de cinqüenta, é a desigualdade social que, de certa forma contribui para o crescimento da violência, pois é um fator responsável pelo aumento das evasões escolares, crescimento do índice de mortes violentas causadas por armas de fogo, como, também, favorece o recrutamento do jovem para o crime organizado, além de restringir as oportunidades de uma vida digna. Educar o jovem, lhe dando condições para ingresso no mercado de trabalho, pode não erradicar a violência, mas, vai reduzi-la a níveis bem abaixo dos que hoje, suportamos.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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