Mural

Proposta de campanha

Waldyr Senna Batista

Humberto Souto tem dito que pretende disputar a eleição de outubro próximo como candidato a prefeito. Mas poderá não concretizar esse seu intento, porque alinha condicionantes bastante rigorosas.
O partido a que pertence ( PPS) disporá de apenas cerca de um minuto nos programas de rádio e televisão, e ele considera que, sem ao menos três minutos, não haverá como desenvolver qualquer debate em torno de programa consistente de governo. Assim, ele diz que suas gestões a partir de 6 de junho, quando efetivamente começa a campanha, será tentar aglutinar apoios de outras legendas a programa que contenha medidas para a reconstrução de Montes Claros
Ele quer se apresentar como o candidato que melhor poderá encaminhar soluções para os graves problemas da cidade. Com vários mandatos cumpridos na Câmara dos Deputados e o exercício de outras funções públicas, diz conhecer Brasília, onde dispõe de amplo relacionamento no setor administrativo federal para abrir portas.
Sua principal bandeira, segundo disse, é o fato de, após mais de quarenta anos de vida pública, poder afirmar que não responde a processos de qualquer espécie, principalmente por quebra de decoro administrativo. Poucos políticos podem apresentar currículo da qualidade do seu, num meio em que a corrupção grassa e compromete biografias.
Na sua opinião, nas eleições deste ano, a população de Montes Claros terá oportunidade de redirecionar os rumos da cidade, que não pode mais limitar-se a uma prefeitura desprovida de meios até para o atendimento de medidas administrativas corriqueiras. A cidade deverá optar entre candidatos que tenham competência para planejamento de grande alcance e obtenção de recursos federais para a concretização de projetos tecnicamente bem elaborados, e os que atuem no horizonte paroquial.
Humberto Souto se apresenta como o político que reúne condições para ampliar as perspectivas da cidade, porque tem história e se dispõe a lançar mão dela para obter recursos para a realização de grandes projetos. Cita o programa Cidades de Porte Médio, que possibilitou grandes obras na administração do prefeito Antônio Lafetá Rebello, como resultado de trabalho seu em Brasília, e assegura que, como este, outros existem, à espera de projetos bem elaborados e de prefeitos que tenham credibilidade bastante para executá-los.
O ex-deputado é de opinião que, se não souber votar, a população de Montes Claros poderá perder a grande oportunidade que lhe é oferecida para escolher um bom prefeito na eleição deste ano. Basta que não se deixe envolver por propostas que se limitem a oferecer mais do mesmo.Isso já se viu que não dá certo. O enfrentamento dos grandes problemas, que já estão aí, terá de acontecer com visão de futuro e propostas corajosas e inovadoras, que a preparem para acolher população superior a 500 mil habitantes dentro em breve.
Ele diz que seu nome está sendo colocado à disposição da população. Na medida em que houver receptividade por parte de lideranças que comunguem ideias semelhantes, ampliará os contatos e detalhará suas propostas. A candidatura virá depois.

(Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Incêndio visa arquivo de CPI contra prefeito – Girleno Alencar – Um incêndio criminoso na Câmara de São Francisco, no Norte de Minas, ontem, teve como alvo, supostamente, arquivos contendo documentos da investigação sobre o prefeito Luiz Rocha Neto (PMDB). O integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Daniel Barbosa de Jesus, foi preso pela Polícia Militar (PM), acusado de ser o autor do crime. O prefeito é acusado pelo comerciante José Orlando Lopes de contratar, sem licitação, uma empresa para transportar 500 pacientes. Na investigação realizada pela Câmara, o prefeito informou que tinha realizado uma licitação em forma de pregão, mas, depois, em carta retificadora, salientou que foi realizada uma dispensa, em caráter de urgência. Segundo o prefeito, a dispensa de licitação foi para a contratação de serviço de transportes para pacientes com pedidos de mamografias que seriam realizadas Montes Claros. O autor do incêndio nega que tenha tentando queimar os arquivos de investigação. Segundo ele, a intenção era a de protestar contra a falta de obras no assentamento localizado na Fazenda Caldeira, que fica na estrada São Francisco-Pintópolis, ocupada pelo MST. Desde de 2009, São Francisco vive uma grande agitação política, depois da cassação do prefeito Padre José Antônio Rodrigues (PT), na “Operação Conto do Vigário”, por irregularidades na aplicação do dinheiro público, o que gerou a prisão de várias pessoas e rombo de R$ 20 milhões. Após o incêndio, o prédio da Câmara foi interditado. Apesar do fogo, os vereadores informaram que as investigações não serão comprometidas.

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A Polícia Militar prendeu na tarde de hoje, 19, em São Francisco, Daniel Barbosa de Jesus, flagrado ateando fogo em cadeiras da Câmara Municipal do município.A ocorrência iniciou por volta das 12h, quando a Polícia Militar recebeu informações que um grupo de manifestantes do Movimento Sem Terra estaria na MGT 402, à margem do Rio São Francisco, e teria interditado a referida rodovia, impedindo as atividades da balsa.Enquanto transcorria a manifestação dos integrantes do MST, a Polícia Militar recebeu informações que um indivíduo estaria na Câmara Municipal daquela cidade, e estaria ateando fogo naquele órgão público.A Polícia Militar compareceu ao local, onde o autor, Daniel Barbosa de Jesus, ainda em flagrante, foi preso e identificado como sendo um dos líderes do MST que invadiram a Fazenda Caldeirões no ano passado (2011).  Ainda segundo levantamentos, a estratégia era chamar a atenção da Polícia Militar para a manifestação na balsa enquanto o autor colocaria fogo em toda a Câmara Municipal. A estratégia não funcionou adequadamente devido a tática desenvolvida pelo comando local, ocorrendo a prisão do autor ainda no interior daquele Órgão público, sendo o local isolado e acionada a Perícia Técnica.

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Sobre a ministra do supremo, citada na mensagem N° 71074, gostaria de dizer ao Sr. José Prates que conhecemos a ministra e seus irmãos aqui em Espinosa MG, desde criancinha. Acredito que a sua saudosa mãe tenha que ter saído da nossa cidade por falta de uma medicina adequada em busca de melhores condições hospitalares na cidade de Montes Claros-MG, daí a sua naturalidade. Porém, a sua origem, indiscutivelmente, é de Espinosa MG. Mas, ficamos orgulhosos de que a origem da nossa mais ilustre conterrânea seja disputada por essa grande cidade. O nosso orgulho não é somente da ministra, mas de toda a sua família que aqui vive e é exemplo de trabalho, tradição, honestidade e respeito, principalmente, a pessoa do seu patriarca.

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Em resposta ao senhor Luiz Carlos Martins – Mensagem 71062: Senhor, é relevante as suas considerações, entretanto, nós Guardas Municipais estamos fazendo um trabalho de tolerância zero ao que se refere ao consumo de drogas no logradouro supra citado; a parceria com a PMMG esta colhendo os primeiros resultados pois a presença de usuários de drogas ilícitas já está diminuindo gradativamente e esperamos que esta situação seja resolvida em breve. Senhor, embora não tenhamos ainda as estruturas necessárias para combate ao crime, fazemos muito apesar da logística desfavorável, saliento que: os problemas recorrentes no Parque Municipal Milton Prates são de origem muito mais administrativas do que de segurança pública, o que não diminui a nossa responsabilidade social com a comunidade de Montes Claros e freqüentadores do Parque em questão. Caso queira conhecer um pouco das estatísticas locais dos últimos dias, favor nos procurar em nosso posto de controle no interior do parque para sanarmos estas e outras dúvidas que por ventura surgirem. ATT.: GM – Domingos

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Tribunal de Justiça condena empresa por poluição sonora A 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) condenou a rede Supermercados Rex Ltda. a indenizar um morador vizinho da empresa, no valor de R$ 16.350 por danos causados pela poluição sonora produzida nas imediações do estabelecimento, que fica ao lado da casa do cidadão.Os laudos da Prefeitura Municipal de Lavras concluíram que as medições dos ruídos das máquinas de alimentação, das câmaras frias e do gerador de energia, na parte interna e externa da empresa, ficaram acima dos limites permitidos pela legislação, e que as câmaras frias estavam instaladas a céu aberto, protegidas apenas por muros com dois metros de altura, sem proteção acústica. Registrou-se, ainda, que a rua onde se localiza o supermercado é estreita e sem saída, o que ocasiona a perturbação do sossego alheio, já que as residências ficam muito próximas do local.Diante disso, o juiz Núbio de Oliveira Parreira, da 1ª vara cível condenou a empresa a indenizar o cidadão em R$ 16.350 pelos danos morais. Contudo, a empresa apelou da decisão.No recurso contra a sentença, a Supermercados Rex alegou que não existiam provas suficientes para a condenação por danos morais e acrescentou que, segundo o laudo pericial, não ficou demonstrado que os ruídos ultrapassaram os limites legais. Também argumentou que a quantia fixada é excessiva, sendo que a rede providenciou melhoras no estabelecimento para reduzir a emissão de ruídos. Requereu, ainda, a revogação dos benefícios da Justiça Gratuita, já que o autor possui renda suficiente para pagar as despesas processuais.O relator, desembargador Evandro Lopes da Costa Teixeira, entendeu que foi efetivamente comprovado que o réu causou poluição sonora nas imediações de seu estabelecimento, agredindo a integridade física e psíquica do morador e de sua família, levando à mudança de residência das vítimas. O provimento ao recurso do supermercado foi negado e manteve-se a sentença.O desembargador foi acompanhado pelo desembargador Luciano Pinto. Já o revisor, desembargador Mariné da Cunha, discordou parcialmente do voto do relator, propondo a redução da indenização para R$ 10 mil, mas ficou vencido. As informações são do site oficial do TJMG.Fonte: http://www.novojornal.com/minas/noticia/tribunal-de-justica-condena-empresa-por-poluicao-sonora-19-04-2012.html

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Câmara Municipal de São Francisco, no Norte de Minas, é alvo de atentado - Suspeitos jogaram gasolina no prédio e atearam fogo. Há informações de que o incêndio pode ter sido provocado por representantes do MST - A Câmara Municipal de São Francisco, no Norte de Minas Gerais, foi alvo de um atentado na tarde desta quinta-feira. Segundo a polícia, suspeitos jogaram gasolina no prédio, que fica no Centro da cidade, e atearam fogo. Muitos arquivos e documentos importantes foram destruídos pelas chamas, mas ninguém ficou ferido. Ainda segundo a polícia, representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fazem manifestação na cidade nesta quinta e são suspeitos do atentado. Ninguém foi preso, mas a polícia faz buscas pelos vândalos que provocaram o incêndio. Além de manifestações no Centro do município, o MST promove protestos no porto de onde sai uma balsa para travessia do Rio São Francisco, quase na divisa de Minas com o Distrito Federal.

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Lembranças do Dr. Oswaldo

Alberto Sena

Uma das imagens marcantes que conservo dele faz o ponteiro da vida bater em sentido contrário num mergulho ao início da década de 1970. O corpo de um homem havia sido encontrado, carbonizado, no município de Brasília de Minas. A princípio as suspeitas eram de que o crime tivesse sido encomendado por questões relativas à seara da política local. Veio de Belo Horizonte o coronel Humberto, que acabou virando delegado de Montes Claros, para apurar o assassinato praticado com características de pistolagem. Segundo a polícia, a vítima teria sido morta em Montes Claros e o corpo fora levado para o município de Brasília de Minas, de certo com intenções de transferir responsabilidades e criar dificuldades para apuração.
À época, eu era “foca” no jornalismo como se é em verdade a vida inteira. Coube-me fazer a cobertura do assassinato e corria a boca pequena que um suspeito havia sido preso. O caso foi acompanhado por uma promotora vinda de Belo Horizonte especialmente para essa missão. O “foca” em questão era tímido ou nem mesmo sabia como abordar as autoridades da época para colher informações.
Cheguei à redação e ele foi logo me perguntando, e devo confessar, levei um susto. Foi mais ou menos este o diálogo:
_ Alguma novidade sobre o caso de Brasília de Minas?
_ Não.
Disse-lhe.
_ Como não?
_ A polícia não quer dar nenhuma informação.
Eu disse.
E então ele entrou para o escritório dele, contiguo a redação, pegou o telefone preto e discou para a promotora que se encontrava em Brasília de Minas. Conversou com ela durante uns dez minutos, tempo suficiente para arrancar dela uma manchete de impacto, considerando que o caso ganhou repercussão nacional.
Enquanto ele conversava com a promotora, caneta e papel a mão, anotava tudo com agilidade, de modo que ao terminar de falar com a mulher, apanhou algumas laudas de redação e ao invés de sentar-se à máquina para escrever, ele, em questão de poucos minutos escreveu de próprio punho a reportagem e a elevou para os linotipistas Andrezzo e Milton gravarem em chumbo.
Da redação, sentado de frente a porta do escritório dele, eu observava a maneira como ele escrevia e para mim aquilo foi marcante porque o tinha na melhor conta. Sabia-o homem de respeito, competente, que além de advogado trabalhara nos bons tempos do Diário de Minas, em Belo Horizonte, onde fora colega de redação de profissionais de renome ainda hoje na ativa.
Evidente que a essa altura quem o conheceu em vida sabe que falo do Dr. Oswaldo. Ele era chamado assim. De lado da redação ficava o secretário Waldyr e do outro era a sala dele. Se a gente queria entrevistar alguém por telefone, o melhor lugar era a sala do Dr. Oswaldo porque mais calma. A sala dele havia do lado esquerdo janelas basculantes que davam para um pequeno quadrado de área onde reinava um pé de goiaba.
Isto foi no tempo em que O Jornal de Montes Claros era na Rua Dr. Santos, 103, ali onde fica hoje uma agência bancária. O espectro da cidade atual já se podia vislumbrar, mas Montes Claros mantinha ainda os seus costumes, os hábitos acolhedores de uma cidade sempre hospitaleira.
Pelas mãos do Dr. Oswaldo e de Waldyr passaram nomes importantes da imprensa. Em verdade digo que na redação do jornal Estado de Minas, O Jornal de Montes Claros era famoso e passou a ser chamado de “Escola de Jornalismo”, numa época em que escola nenhuma de jornalismo havia em Minas.
Foi uma pena que o Dr. Oswaldo tenha sido levado a encerrar a circulação do O Jornal de Montes Claros. Pena, digo eu porque se a nossa cidade é o que é hoje, em termos de desenvolvimento, damos graças ao empenho do O Jornal de Montes Claros, principalmente, porque naquela época, quando escola de jornalismo não havia em Minas, a imprensa de Montes Claros (O Diário de Montes Claros e a Rádio ZYD7) tornou-se uma referência.
Montes Claros é cidade hospitaleira, mas tem demonstrado não venerar na medida certa o nome dos homens e das mulheres que fizeram a força e a grandeza da cidade de hoje. O Dr. Oswaldo foi um deles e deve ser lembrado até o final dos tempos.

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Tiroteios estão acontecendo por vários locais de M. Claros e não apenas no bairro Todos os Santos. Lamentávelmente são omitidos, quando deveriam não existir. Há poucos dias, houve outro, intenso, no Major Prates. Foi escondido. (...)

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A cerimônia de posse da Ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha como Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, com a presença ilustre das mais altas autoridades do país, incluindo a Presidente da República, encheu-nos, a nós montesclarenses, de alegria e orgulho. Ao ser anunciada sua procedência natural, Montes Claros, na voz do locutor, ecoou no país como um grito de alegria e orgulho. Aquela mulher, sua filha, tornava-se uma das mulheres mais importantes do país.

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Acaba de começar o som batidão que tanto incomoda no centro da cidade. Pela segunda vez reclamo aqui neste espaço, confesso que da primeira vez até melhorou mas já agora ás 9:15 começa o stress e eu estou somente querendo estudar. O som é de uma papelaria da rua padre augusto quase esquina com Cel joaquim costa. Peço piedade ao proprietário e/ou fiscais para coibir este abuso já tão falado na cidade e no mural. Por favor publiquem e se puderem ajudar, agradeço. Estudante universitário e vizinho.

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Ideal de grandeza

Manoel Hygino dos Santos – Jornal “Hoje em Dia”

A televisão mostrou a cena da jornalista francesa Edith Bouvier, ferida na cidade de Homs, na Síria, de regresso à pátria, depois de muitos dias sem assistência médica. Também foram mortos a jornalista americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik. A Unesco reprovou. As autoridades sírias desrespeitam a Convenção de Genebra sob as guerras, em que o trabalho da Imprensa deve ser preservado.
Mas o problema não é restrito. Relatório do International News Safsty Institute colocou o Brasil como o sétimo lugar mais perigoso para jornalistas no mundo. Não há apenas a morte de Wladimir Herzog a lamentar. Em 2011, no Brasil, foram mortos cinco profissionais, do total de 124, em 40 países.
Os profissionais perdem a vida no cumprimento do dever ou simplesmente pelo cumprimento do dever. Faço estas considerações quando registro, com pesar, o falecimento de um homem de Imprensa que honrou seu compromisso, mais forte do que o diploma, que valida uma definição de vida, ininterruptamente exposta.
Refiro-me a Oswaldo Antunes, que partiu no entardecer do dia 11 último, ele que foi o pai da Imprensa moderna de uma cidade, na expressão de Paulo Narciso, que a seu lado esteve expressivo período na redação do "O Jornal de Montes Claros", na rua Dr. Santos. O dizer de outro companheiro daquela época, José Prates, nele se sentia competência e dignidade. Graças à sua conduta e idealismo, manteve a folha mais lida do norte-mineiro por longos anos, primando pela independência e imparcialidade, missão penosa em todos os lugares e tempos.
A sua guerra foi contra a incompreensão, os interesses subalternos da política, pois não compactuava com o que lhe ferisse princípios e a consciência profissional e pessoal. Daí, ter legado exemplos, não daqueles referidos pelo prefeito da cidade, em nota, ao aludir a "profissionais da Imprensa hodierna".
De um jornalista de escola, sobrevivente talvez de uma fauna em extinção, ouvi: "Sentiremos saudades, muitas. O dr. Oswaldo, depositado no chão do sepulcro, ao pé do qual estive, pareceu-me mesmo maior do que vivo - como na frase francesa, famosa". No único livro que deixou publicado, e que honrosamente me submeteu à leitura antes de editá-lo, Oswaldo Antunes conta sua odisséia para manter um ideal de grandeza. Ele faz parte de "O Diário", folha que alcançou números enormes de circulação no país, editado em Belo Horizonte, e do qual seria eu colaborador, depois diretor de redação e presidente.
Na antiga folha belo-horizontina, foi redator político nos anos 40-50, suas colunas recebiam e abrigavam talentos como Edgar da Matta Machado, Hélio Pellegrino, Alphonsus de Guimarães Filho, Otto Lara Resende, Milton Amado, o nosso excelente José Mendonça. Sem esquecer João Etienne Filho, Mello Cançado, João Camillo de Oliveira Torres, além de Tristão de Athayde, e ases do noticiário político, como Geraldo Magela Andrade e Geraldo Rezende.
Houvera espaço e mais diria. Creio, porém poder concluir com um pensamento que Oswaldo Antunes apreciaria, de Tocqueville: "A Imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."

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Bom dia! Hoje fiquei mais uma vez triste e ao mesmo tempo indignado, ao ver como anda tão abandonada a Praça da Matriz. Local turístico e de referência de nossa cidade está povoada de mendigos, sujeira e drogas. Os primeiros estão aos montes no coreto e espalhados pelos gramados. Ali tomam banho (na fonte), trocam de roupa e além de praticar atos libidinosos. O lixo, o mato e a sujeira estão por todo local e, a droga ali é consumida de forma tranquila e o mais estranho à luz do dia, principalmente por jovens de classe média alta. As autoridades competentes e os órgãos responsáveis devem deixar de fazer vistas grossas para tais problemas.

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Segredo de um juiz criminal.

Vou contar um segredinho a vocês. Nunca havia escrito sobre esse fato. Quando assumi a vara criminal de Betim, o Corregedor de Justiça pediu-me que a moralizasse. Prefiro não dizer as razões. Ao dar início ao interrogatório de um réu, ele logo me disse, baixinho, no maior descaramento: - doutor, se o senhor me absolver lhe dou dez mil. A vara criminal funcionava no segundo andar de um prédio nas proximidades de uma praça, aonde ficava o Fórum. Não havia um policial, sequer, no local. Só ele, o escrevente e eu. Sabem o que fiz? Dei-lhe voz de prisão. O descarado correu. Eu, gordão, corri, de beca, atrás dele. Desci dois andares de escada e saí pela rua, até chegar à praça onde se localizava o Fórum. Enquanto corria gritava para o povo: - me ajudem a pegar aquele filho da puta ali, que ele tentou me corromper. E apontava para o safado, que corria desesperadamente. Foi então que ele entrou num táxi e sumiu, para sua sorte. Depois do fato formou-se um aglomerado humano em volta de mim e eu contei o caso, enquanto, arfante, descansava. O corruptor nunca mais apareceu na cidade. O fato teve repercussão altamente positiva. Não aconselho ninguém a fazer isso. Acho que nem eu mesmo o faria novamente. Mas que funcionou, funcionou. Logo depois transferiram a vara criminal para o prédio do Fórum. Trabalhei tranquilo, em Betim, por mais de dois anos, com toda segurança e tranquilidade. Fernando Pedroso, Tarcísio Martins Costa e eu, ficamos tão amigos, que éramos chamados pelo povo de "Os Três Mosqueteiros". Betim foi meu paraíso na magistratura. Adoro aquela gente. Em minha despedida da comarca, na festa que fizeram, havia gente saíndo pelo ladrão. Tornara-me um homem querido por aquele bom povo, honesto e trabalhador. O povo gosta mesmo é de justiça.

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Montes Claros tem sobejas razões para se orgulhar quando vê ser empossada, na presidência do Superior Tribunal Eleitoral, a ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha. De família radicada em Espinosa, mas nascida em nossa cidade, ela é, hoje, a mais ilustre conterrânea viva, a primeira mulher a assumir tão elevado e honroso posto, mercê de sua competência, seriedade e ilibada conduta moral e profissional. Conheci a hoje ministra em 1999, quando fomos colegas do secretariado de Itamar Franco, à frente do governo de Minas: ela, procuradora-geral do Estado e eu, secretário de justiça e direitos humanos. Esteve à frente das principais questões a ela trazidas pela azáfama de um particularmente complicado governo, deslindando-os com maestria e eficiência. Pude constatar, além de suas destacadas e mais reconhecidas qualidades, uma, menos visível, que lhe orna o caráter: sua simplicidade. Trata a todos com a mesma mesura, deixando qualquer interlocutor à vontade, sempre procurando compreender as questões a ela trazidas. São razões de sobra para esta cidade, pelo seu prefeito, adiantar-se para homenagear a nossa conterrânea ilustre que, sem dúvida, trará para o cargo em que hoje foi empossada, o brilho que carrega consigo ao longo de toda sua fecunda vida pública. Montes Claros, em festa, aplaude a Excelentíssima Ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha, Digníssima Presidente do Tribunal Superior Eleitoral do nosso país!
Luiz Tadeu Leite, prefeito municipal.

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Tiroteio agora a pouco (21:15) no todos os santos na rua são damião, próximo a Unimontes.Começou com perseguição a uma F-250, que veio da direção do bairro Eldorado e acabou por bater em uma viatura e um carro Nissan na rua são damião. Que a partir daí foram disparados aproximadamente 10 tiros contra a F-250, que ainda assim continuou em perseguição, sendo interceptada perto ao Restaurante Skema Kente.Rua Santa Lúcia permanece fechada para tráfego de veículos.

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Tiroteio agora a pouco próximo a Unimontes... Polícia é mato!

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Aqui no Todos os Santos acaba de haver perseguição policial com muitos tiros. Carros batidos, muitas viaturas no local.

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Alguma ação criminosa grave está acontecendo no Bairro Todos os Santos neste momento. Diversas viaturas policiais, motos e homens munidos de armas em punho ocupam a avenida Santa Maria em manobras intensas. Alguém sabe do que se trata?

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Alguem sabe o que aconteceu agora na praça principal do Todos os Santos?

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Jovens e até crianças vem fazendo do Parque Municipal local para consumo e venda de drogas. Estão sempre de bicicleta e em turmas. Tenho observado que a Policia Militar frequentemente faz patrulhamento naquela região, no entanto é só a policia sair e eles estão lá novamente. Estudantes que atravessam o parque para ir ou vir da escola são constantemente importunadas por estes cidadãos. Muitas preferem da à volta em torno do parque do que se arriscar tentando cortar caminho por dentro. A Guarda Municipal não é vista por lá durante o dia o que facilita que este prazeroso local se torne um lugar de medo e desconfiança. Somente no inicio da noite é que são vistos guardas municipais na porta do parque depois somem. A pesca na lagoa (que foi proibida) continua, pois não tem ninguém para fiscalizar. Estão depredando o parque. É necessária a presença constante da Guarda Municipal em vários pontos do parque, porque já não dá mais ir com esposa e filhos visitar este local que é, em minha opinião, o melhor local para quem busca paz e tranqüilidade na área urbana de Montes Claros.

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acabei de enviar ao proteste ja do cqc o relato sobre o problema do triangulo da impunidade, entrou em processo de avaliação. quem sabe mais pessoas enviando o mesmo caso o programa va ate moc e faça a reportagem.

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Acabou agora a missa de 7 Dia do jornalista Oswaldo Antunes, na Capela do Colégio Imaculada, oficiada por Padre Henrique. A esposa e filhos fizeram distribuir cartão com poesia do jornalista, poesia antiga. Antes de transcrevê-la é preciso registrar que a face exibe a foto do autor, pensativo, docemente bicado por dois periquitinhos/jandaia, tendo por cenário um fundo verde, infinito. E a poesia, extraída das dobras e redobras, poesia que tudo resume:
"Caminho
Há um caminho de volta
E dizem que devo ir
- sem medo -
por onde o menino veio
e sua mãe não pode vir.

Estreita e longa, a estrada
É infinita em um minuto
- tão breve -
Que a chuva vai caindo
E deixa meu corpo enxuto.

Venham todos se quiserem
Comigo seguir o vento
- brincando -
E encontrar felicidade
No vazio do que invento.

Nada obrigada esta volta
Mas já comecei a andar
- faz tempo -
Varando noites e estrelas
Sem parar para pensar"

Despediu-se o Homem austero. Raro pensador. Doce à exaustão quando podia enfim
mostrar-se nas profundezas - como foi dito aqui.

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A Fazenda Solidariedade, citada na Mensagem N° 71020, oferece ajuda no tratamento contra a dependência química. Mas é bom lembrar que o projeto também precisa de ajuda para se manter. Quem puder, procure a Paróquia São Sebastião para fazer doações. A causa é nobre!Maiores informações: http://www.bansol.org.br/fazenda.html

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(...) na semana entre os dias 2 e 8 de abril, na avenida Governador Magalhães Pinto, no sentido centro/bairro, 99.422 veículos trafegaram sendo que 62 deles ultrapassaram o limite de velocidade, o que equivale a menos de 0,1% dos veículos. No sentido inverso – bairro/centro – foram 159.569 veículos e 118 autuações (menos de 0,1%). Na Avenida São Judas, no mesmo período, 25.944 veículos foram detectados sendo que 48 (menos de 0,2% do total) foram autuados por excesso de velocidade. O equipamento instalado na Avenida Mestra Fininha, por sua vez, detectou a passagem de 45.214 condutores e autuou apenas 31 deles (0,1% do total).(...)

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Nos últimos dias tenho passado muito por aquele local triangulo da impunidade, por um motivo ou outro. Mas tenho ficado impressionada com o barulho, com a algazarra e com a falta de educação básica dos jovens que frequentam aquele lugar e imediações. Sem contar a quantidade de bebida, cigarro e outras "cositas" mais consumidas por pessoas em tão tenra idade.Mas entendo que não só as autoridades tem que dar conta desde desvario, mas e os pais destes jovens? onde estão? como deixam seus filhos soltos assim, a mêrce de tantos riscos.

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Em resposta a Mensagem 71019 - Fiquei muito comovida com a história dessa família principalmente da mãe ao ver o seu próprio filho pedindo pra ser acorrentado para livrar-se das drogas, isso é muito triste quero informá-la o que muito pouca gente sabe é que se o teu filho já trabalhou alguma vez de carteira assinada ele poderá sim ir ao INSS e requer o Auxílio Doença para tratamento de drogas que é de um sálario mínimo não é demorado e também não é díficil de ser deferido pela perícia basta primeiramente procurar o CAPS aqui em Montes Claros que fica na Rua Dr.Veloso ao lado da sorveteria Píguim e solicitar o encaminhamento, exames tudo que for preciso e até mesmo medicamento é gratuíto e depois de tudo pronto é só levar no INSS, se não conseguir a clinica aqui poderá tentar em uma Ótima em Belo Horizonte chamada Ravena, que também aceita o pagamento com o Auxilio Doença e as próprias clínicas também ajudam a agilizar o processo junto ao INSS. Que Deus em sua infinita bondade e misericórdia possa está levantando pessoas para estarem lhes ajudando em tudo que a vocês precisarem.

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"Foi mesmo insuportável o barulho dos carros usinas de som em torno do Posto (...), no triângulo da impunidade nesta e nas últimas três noites. Perturbaram muito, aparentemente sem serem molestados.(...)"

(...) Rrelato que ao ligar para o 190 no final de semana anterior ao da semana santa, a atendente, cabo, me disse: "Sr. nós já recebemos várias denúncias, inclusive da Santa Casa, mas nada podemos fazer, pois só temos duas viaturas para esse serviço e elas encontram-se ocupadas", quando perguntei: "Já são 03:30 da madrugada e a senhora diz que já recebeu várias ligações e não consegue resolvê-los, quem pode resolver? O comte da Polícia Ambiental disse ao Jornal Estado de Minas que iria resolver, como vamos ficar? Mais uma noite sem dormir? Meu filho está acordado. Pensei que já estava ruim, mas piorou quando a atendente cabo me disse com grosseria e ironia: "Está insatisfeito? Procure o Comandante e reclame" e desligou. Quis fazer esse relato por não acreditar na inoperância da PMMG, não posso acreditar na inoperância do MP. Mas acredito piamente na incompetência da Secretaria de Meio Ambiente, no desrespeito dos proprietários dos veículos e seus equipamentos de som e sobretudo no insulto dos proprietários desse estabelecimento.

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A violência que está no mundo

José Prates

Não existe ninguém residente fora de sua cidade que não se entristeça com noticias negativas que lhe chegam pelas vias de comunicação, sejam jornais, rádio ou televisão. Pois é o que acontece conosco que nascemos ou fomos criados em Montes Claros, mas, que por circunstâncias muitas vezes alheias e contrárias à nossa vontade, tivemos que deixá-la para morar em lugares distantes. As notícias da terrinha nos chegam aos montes, algumas boas, alviçareiras, que nos alegram, outras, na sua maioria, notícias que não gostaríamos de receber porque falam da violência ceifando vidas, em acontecimentos diários, como uma rotina macabra. Uma moradora do bairro Independência, exaspera-se e coloca no “mural”, um grito de desespero: “... não agüentamos mais tamanha violência. Quando, meu Deus, o terror irá acabar em nossa querida cidade?” Outro morador clama alarmado que já são vinte e seis assassinatos neste inicio de ano, coisa que ninguém imaginava que fosse acontecer um dia. Aconteceu porque a cidade prosperou, cresceu e recebeu muita gente de fora. A Princesinha do Sertão perdeu a realeza e a poesia, tornou-se mulher feita, deixou-se possuir pelo progresso industrial que atraiu gente boa e gente má, sem fazer seleção porque ninguém tem a índole escrita na testa nem indicada no documento de identidade.
Essa violência em Montes Claros que aterroriza o habitante pacato, hoje, é coisa comum em todos os lugares do mundo aonde o progresso chegou, porque nessa estrada anda muita gente boa, mas, caminha, também, gente má que gosta da violência. Ao mergulharmos na história da humanidade, aos nossos olhos aparece a convivência da violência com o progresso, percorrendo a mesma estada, um ao lado do outro. No rastro da palavra de Cristo, em sua busca da modificação do sentimento humano para o progresso e aperfeiçoamento do homem, veio a violência da “santa inquisição” conduzida pela intolerância religiosa; pelo caminho das “Cruzadas”, expedições militares organizadas pelos cristãos europeus, desde o final do século XI, para promoção do cristianismo e progresso da fé cristã, caminhou, também, a violência, ceifando milhares de vidas nos campos de batalha das cruzadas em conquistas de territórios; o ideal de Hitler e do nazismo que era o progresso da Alemanha, levou o mundo à violência da segunda guerra. Em todos os percursos do progresso, esteve, também, a violência pouco evitável porque ela está na formação do próprio homem e da própria sociedade que aceitam o egoísmo como independência própria, contrariando os princípios sociais cristãos.
Já a Organização Mundial da saúde (OMS) define violência como “a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis”. No nosso entender, porem, o conceito é muito mais amplo e ambíguo do que essa mera constatação de que a violência é a imposição de dor, a agressão cometida por uma pessoa contra outra, mesmo porque a dor é um conceito muito difícil de ser definido. A violência não se resume, apenas, num ato de agressão física a uma pessoa, mas, ela está em todos os atos ou condições que tragam o sofrimento tanto pela dor física como pela dor moral. A pobreza de parte de um povo é, em alguns casos, uma agressão que vem do progresso da outra parte que teve condições pra atingi-lo. A exibição acintosa desse desenvolvimento é uma agressão àqueles que não chegaram lá pela ausência de condições próprias ou pela deficiência ou desinteresse de governantes, ou, então, pela falta de visão de um povo que não foi educado para o desenvolvimento. A negativa de boas condições de vida a uma população, é uma agressão. E desse sistema de agressão, o mundo está cheio.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Abalos sísmicos: nada pode cair no esquecimento. - A Coordenadoria de Defesa Civil de Minas Gerais junto com o Centro sismológico de Brasília prometeram em reunião na AMAMS, que estalariam mais uma estação de registros sísmicos no norte de minas – provavelmente em Montes Claros devidos os constantes abalos.- Até agora nada! Uma estação em Montes Claros seria importantíssima para esclarecimento a população que, durante os abalos e suas réplicas ficam preocupada sem saber o que está acontecendo, e pode até provocar uma convulsão social. Por outro lado será mais importante para as pesquisas universitárias. Uma estação em Montes claros através da tecnologia avançada poderá mapear qualquer evento sísmico: sua localização geográfica, magnitude e profundidade.Sabemos que ainda não existe tecnologia para prever quando e onde os abalos e as réplicas acontecerão se serão em Montes Claros, Itacarambi ou pelo o norte de minas! Mas, se houvesse um estudo subsidiado pelos registros sísmicos, tiraria de vez as dúvidas geradas.Temos conhecimento de uma falha geológica nos vales do Jequitinhonha e Pardo, porém, lá não se falam em abalos – já essa falha geológica longitudinal ao Velho Chico vem constantemente abalando os nossos conhecimentos por falta de registros e estudos. - É a super exploração (sem controle) das águas subterrâneas? É o aquecimento global? São os blocos da falha se movimentando? São as quedas dos tetos das galerias e cavernas desprendendo com a disparidade das pressões hidrodinâmica?Até acho que, se não vão instalar a esperada estação sismológica, que as universidades tomem a iniciativa e instale uma estação particular para estudos e que disponibilizam os dados para um centro sismológico. Não pode é demorar mais. -Vêm mais abalos!
* José Ponciano Neto: é Técnico em Meio Ambiente e membro da Associação Brasileira de Águas Subterrânea - ABAS

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A MCTrans, responsável pela fiscalização do trânsito em Montes Claros, tem sido inoperante em realizar seu trabalho. O trânsito da cidade está caótico, motorista estaciona em qualquer local, não respeita as regras de trânsito e, pasmem, nada acontece. Os guardas de trânsito ficam estacionados em vez de circularem e fiscalizar, colocar ordem no trânsito. Está ficando rotineiro ver carro e moto circular na contramão a qualquer hora do dia. O pedestre estã perdendo seu espaço exclusivo, a calçada. Este espaço tem sido invadido sistematicamente por carros e motos, colocando em risco a vida de pessoas. Infelizmente, a prefeitura de Montes Claros, no que tange ao trânsito, tem deixado a desejar, infelizmente. A MCTrans precisa sair da inércia e organizar o trânsito. Sabe-se que Montes Claros vive boom de crescimento econômico, mas o desenvolvimento deve acompanhar junto. O cidadão e o poder público devem caminhar juntos em prol de uma cidade mais humana e participativa. Não podemos ficar reféns do caos urbano.

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Será às 19 horas de amanhã, terça-feira, na Capela do Colégio Imaculada, a missa de 7º Dia do jornalista Oswaldo Alves Antunes, pai da moderna imprensa de Montes Claros.

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Foi mesmo insuportável o barulho dos carros usinas de som em torno do Posto Ale, no triângulo da impunidade nesta e nas últimas três noites. Perturbaram muito, aparentemente sem serem molestados. Para eles, não existe secretaria de 1/2ambiente, decibelímetros, convênio com PM, polícia Ambiental, promessas de operações feitas através de jornais de bh, nada. Fazem o que querem também na área hospitalar, sempre a partir de quarta, quinta-feira. M. Claros, que tem boas leis (estaduais, federais, municipais) converteu-se numa cidade "sem lei" por causa da grossa omissão das autoridades. Que, independente de descumprirem as leis, continuam nos seus cargos - como é o caso da secretaria do 1/2 ambiente (o secretário é irmão de vereador, ex-presidente da câmara). Parece que o irmão-vereador será o penalizado pela inação e omissão do secretário, que segue firmíssimo no cargo. (...)

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A Sorte Grande,, no Jardim PalmeirasS, parabeniza o seu apostador que acertou aqui e "sozinho" as cinco dezenas do sorteio da quina, concurso 2872, e levou o prêmio de 3.814.659,00 de reais. É nossa Montes Claros com mais um milhonário.

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A cada novo dia me pergunto, cade os valores humanos, é uma falta de respeito pra todo quanto lado nesta cidade, estes carros de som nao perdoa ninguem, socorrer a quem??? Nesta cidade abandonada sem lei.....Fico pensando o que sera de meus netos...

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Neta de Dolor Santos, natural de Porteirinha, mas que morou muitos anos em Montes Claros, emociona o Brasil no Programa do Faustão, ao lado de ator de globo que recentemente era portador de uma cancêr.Com apenas onze anos, sua performance emocionou a todos, sendo aplaudida de pé por minutos.

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Notícia trágica neste domingo 15 de abril de 2012, uma vida foi ceifada no canal de irrigação em Mucambinho.Uma extraordinária mãe, passava de moto com sua filhinha pela ponte que cruza um dos canais que irriga as áreas daquela região, ainda não se sabe bem o que aconteceu, ela perdeu o controle da moto caiu no canal e teve morte no local, a criança retirada pelos moradores ainda com vida foi trazida pelo SAMU para hospital de Montes Claros e graças a Deus esta em observação.Os políticos que zelam pelos moradores daquela região, faça valer o voto recebido, faça um projeto de proteção em todos os canais (...)É insuportável perder uma mãe de família aos 28 anos de idade, a dor enorme, mas a preocupação com os que ficam torna-se maior.Por favor divulgue para que os responsáveis tomam conhecimento.

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Em relação a mensagem 71036, esta ai o exemplo para as autoridades de Montes Claros que se dizem que agente tem que se indentificar quando chamam a policia em caso de som alto.E ai como se explica isso?

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Gostaria muito que o nosso Secretário do meio ambiente lesse a mensagem 71036. A algumas semanas atrás o mesmo disse aqui nesse site que os cidadãos incomodados com o barulho deveriam entrar em acordo com os invíduos barullhentos, ou seja assumisse a responsábilidade das autoridades de coibir a poluição sonora.O ocorrido em BH é o maior exemplo do que pode acontecer caso tal entendimento não aconteça. Acredito também que a pessoa que não respeita o espaço e sossego do outro não estará disposto a resolver o problema caso não haver a intervenção de uma autoridade competente.

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Total falta de respeito ontem a noite no bairro Planalto. Em frente a igreja as 19:30 no horario da missa um carro usina de som (tocando funk com letras "daquele jeito") não deixou o padre celebrar missa. Pelo amor de Deus onde vamos parar

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Conforme anunciado neste montesclaros.com, as equipes do Atlético Mineiro e Tupi, de Juiz de Fora, fizeram um minuto de silêncio, ontem, em homenagem ao jornalista Oswaldo Antunes, falecido em Montes Claros na última quarta-feira. As redes de tv e as emissoras de rádio que transmitiam o jogo explicaram as razões do minuto de silêncio - dr. Oswaldo era um atleticano fervoroso, fato pouco conhecido na sua rotina de homem austero, estudioso e aplicado, um raro e culto pensador, torcedor leal revelado pelo gesto dos netos, que depositaram a bandeira e o brasão do clube sobre a urna funerária. Outro detalhe: foi o discipulo e brilhante jornalista Carlos Lindemberg, com passagens pela Rede Globo, jornal O Globo, revista Veja, jornal Hoje em Dia, entre outros, que levou à direção da Federação Mineira de Futebol e do Atlético a notícia de que o clube mineiro havia perdido um torcedor com as qualidades todas de Oswaldo Antunes. O futebol também chora a partida do grande mestre que honrou a imprensa de Minas e do Brasil.

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Fazendeiros do Norte de Minas já procuram pasto para alugar, numa tentativa de salvar seus rebanhos. A seca - que no geral costuma vir em julho, agosto - está se instalando, no período ainda das "águas". A coisa está feia, dizem em coro.

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Ninguém dorme mais nesta cidade,é uma vergonha.De Quinta feira a Domingo parecemos zumbis!!. (...)

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Neste momento, todo o Bairro Universitário está sofrendo com um mau cheiro insuportável vindo da estação de tratamento de esgoto,peço as autoridades que tenham compaixão, pois estamos sofrendo muito.

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Essa tal lei do sossego ainda nao chegou aqui no bairro santo inacio, durante a semana e nos fins de semanas.bebados infernais estao nos butekos enchendo a caneca e enchendo nossos ouvidos com tanta porcaria, se eu quero sossego tenho que sair da minha casa, total desrespeito,sou estudante querendo alguma coisa e eles os bebados querendo causar doença auditiva alem de colocar a vida dos outros em risco. a pm passa e nem se importa aqui e terra se lei....

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Adolescente mata a facadas noivo de vizinha que reclamou de som alto em Bom Sucesso - ANA CLARA OTONI Uma reclamação por causa do volume do som levou um adolescente de 17 anos a matar a facadas um jovem de 23 anos em Bom Sucesso, no Sul de Minas, neste domingo (15). (...) O crime aconteceu por volta da 0h20 quando a noiva do homem morto ligou para a polícia reclamando que o vizinho estava pertubando o sossego, por estar com o som de casa ligado em volume alto. A polícia foi acionada e tentou resolver o problema com o adolescente. Em seguida, o adolescente ficou frustrado com a denúncia e jogou uma pedra na casa da vizinha. A mulher percebeu o ocorrido e foi tirar satisfação com o adolescente. Durante a discussão, o noivo da mulher chegou e entrou na confusão.Os dois entraram em luta corporal e o adolescente, armado com uma faca, passou a esfaquear o noivo da vizinha. (...)

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Croniquinha proposital

Haroldo Lívio

Atenção, amigo leitor, por acaso, você já foi chamado alguma vez de poeta? Talvez você ainda desconheça o poeta que traz escondido dentro de seu (pobre) coração. De médico, poeta e louco, todos nós temos um pouco, diz o adágio. Certa vez, o historiador Hermes de Paula, que era médico e gozava de boa saúde, contou-me, em entrevista, achando muita graça, ter sido chamado de poeta pelo folclorista Câmara Cascudo. Ao que se sabe, até aqui, o privilégio de ser tido nesta alta conta é de Drummond, é de Bandeira, Vinícius...
O Brasil é muito rico em jazidas de minérios, de pré-sal e de lirismo puro; em cada esquina você pode ter a felicidade de bater um papo com um poeta. Gente assim, inspirada, sentimental, sofredora, não tem estrela na testa indicando que se trata de um bardo à disposição de quem seja capaz de saborear um favo de poesia, que é doce que nem mel, quando fala de amor; e amargo que nem fel, quando chora um desengano. Antigamente, os poetas eram ouvidos e queridos, havendo alguns que diziam ouvir e entender estrelas. Porém, a poesia ainda anda por aí, no meio da rua, por toda parte, feito nuvem de chuva no céu, feito tarde de sol no estio, com cigarras cantando, sem que o sujeito, absorvido pelo cotidiano esterilizante, possa abrir um intervalo de admiração para contemplar a simplicidade encantadora da vida. Aponto o exemplo do intrépido jornalista Oswaldo Antunes que, em mais de meio século de serviço ativo e producente, construiu imagem de ser exclusivamente homem de imprensa, de agenda cheia, que não teria tempo para vagar por aí, tocando viola e versejando, à luz da lua merencórea.
No entanto, depois de aposentado e com o livro de memórias publicado, retira a máscara de audaz articulista para exibir sua verdadeira face de trovador renascentista, revelando, neste volume, a face preponderante de sua alma de artista. Intitulou sua obra poética de “Estrela final”, dando por encerrada a produção do menestrel, o que não pode ser verdade. Assim como passou a vida inteira incógnito, sem permitir sua identificação como poeta de primeira categoria, apresentando-se apenas como o mestre insuperável da prosa jornalística, suspeita-se de que esteja ocultando matéria já pronta, para encher outros volumes de poesia de alta voltagem. O futuro confirmará esta desconfiança. Por cautela, é aconselhável ficar de olho nele: tem que publicar.
Retornando ao título, perguntaria como explicar a presença desta prosaica croniquinha, mero subgênero literário, ocultada dentro deste ramalhete de versos trabalhados com o suor do criador e perfumados com a pureza de suas essências raras. Cartas para a Redação do O Jornal de Montes Claros.
(Este texto foi aprovado pelo saudoso poeta para a “orelha” de “Estrela final”.)

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Trator desgovernado invade residência no Santa Rita dois. O mesmo descia pela rua Boa Esperança,quando o tratorista perdeu o controle.O trator fez uma curva para a esquerda,e só parou quando atingiu uma residencia na Rua Leopoldo Antônio da Paz,derrubando o muro e daniificando parte do telhado da mesma.Uma casinha de boneca onde uma criança de cinco anos costuma brincar,tambem foi atingida.Felizmente nesse acidente que aconteceu pouco antes do meio dia desse sábado,dia 14,não houve feridos. (...)
O

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Concurso da quina 2872, saiu para montes claros.. o sorto levou sozinho mais 3.800.000.00 sozinho para casa........

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Montesclarense é o único ganhador da quina sorteada ontem, que pagou um prêmio de mais de R$3.800.000,00.

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