Mural

Há pouco fiquei sabendo da triste noticia sobre o acidente proximo ao posto caititu onde veio falecer o ten pm romulo. Uma grande perda para os familiares, amigos, a instituicao e a populacao da serra geral. Meus sentimentos a toda a familia.
Ródney Campos Sd PM 31ºBPM

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aconteceu acidente estrada Montes Claros /Janauba, proximo ao posto caititu, onde veio a falecer o tenente Romulo da Policia Militar de Janauba.Triste para todos nós. Aos familiares nossas condolencias.Edson, pai do tenenete Gulherme de Janauba.

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acabou de ter um acidente fatal, proximo ao post caititu, moc a janauba. faleceu tenente Romulo de janauba. Segundo fui informado o carro em que o tenente Rômulo viajava sozinho bateu de frente com uma caminhonete Hilux, com cinco ocupantes. O carro do tenente pegou fogo e ele foi arremessado fora.

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Acidente com vítimas fatais agora a noite próximo ao trevo do Orion (sentido Janaúba). Os carros bateram de frente e incendiaram. Alguém sabe algo sobre as vítimas?

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J a são 21 horas e nada de telefone. tres linhas mudos, aqui na rua Tupinambas no Melo...um absurdo...dependemos do telefone, p nosso negocio. e o prejuizo? Nem uma explicação. A A ANATEL TEM QUE DAR UMA SOLUÇÃO.

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Acidente com algumas vítimas agora há pouco na BR 122, entre o Posto Caititu a Capitão Enéas. Pelo visto bateram de frente e os carros pegaram fogo. Pista interditada.

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Quer ver bagunça de verdade, som alto e tudo mais (bebidas, drogas, etc), então vá até a localidade de Pau D´Óleo, que fica a 36 km de Montes Claros (antes de Ermidinha). Vá até a beira do rio. (...)

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Hj é o 3º dia consecutivo que Januária passa a maior parte do dia sem internet via telefone. Será melhoria para a copa de 2014?

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A grande coluna de fumaça vista por grande parte de M. Claros, agora à tarde, foi causada por incêndio na divisa dos bairros Vila Brasília com Todos os Santos. Uma granja pegou fogo.

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Tenho informação de que até os telefones da empresa Embratel também estão parados.

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Grande parte de Montes Claros está sem telefone fixo desde o começo da tarde. O pior é que a empresa Oi nada informa. Há um vago rumor de que um cabo ótico foi rompido - e sequer se sabe onde. (...)

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que esta acontecendo com os telefones fixos na cidade? nao estao funcionando??alguem sabe algo a respeito??

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Os telefones fixos de Montes Claros estão com algum problema? tento falar em Montes Claros e distritos vizinhos e não consigo, desde as 13:30 horas, só dá ocupado.

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Desde as 14h de hoje os telefones fixos da telemar pararam de funcionar!!! Residencias, empresas, hospitais, todos! Será por quanto tempo???

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trabalho no centro e hoje as desde as 12horas estamos sem sinal telefonico gostaria de saber se alguem tem alguma informaçao sobre o assunto

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Montes Claros em tempo futuro

Wanderlino Arruda

Futuro é o intervalo de tempo que se inicia logo depois do presente e nunca vai ter um fim definido. É um momento que pertence ou pode pertencer a algo que ainda irá acontecer. Há o futuro da mecânica clássica, que é o algo que está por vir e há o futuro da mecânica quântica, em que não existe a figura de futuro, porque nela toda atuação é de forma atemporal, uma tradução aproximada de tempo que é e não é: tempo não tempo. Palavras filosóficas do Wikipédia. ´ Como o meu tema é a cidade de Montes Claros no futuro, tenho que ter tempo dentro do tempo, tempo medido, tempo sonhado, tempo desejado: alguma coisa que ainda não é e que tem tudo para ser. Algo assim como Montes Claros neste quase fim de ano, fim de administração do prefeito Luiz Tadeu Leite, alguma coisa como Montes Claros no final do próximo mandato, ou seja a cidade de dezembro de 2016, quando tudo indica já terá 500.000 habitantes ou mais, com um mínimo de 170.000 ocupando banco de escolas, do jardim de infância à universidade. Pode-se pensar na Montes Claros de 2030, quem sabe ultrapassando a casa do milhão, maior que algumas capitais do Norte e do Nordeste em tempo de agora. E em 2050, 2060? Conheci a cidade nos idos de 1951, quando só havia duas ruas com calçamento de paralelepípedos, do Shopping Popular à Rua Doutor Veloso, e Rua Simeão Ribeiro só até à Cristal. Era um pequeno pedaço de conforto rodeado por todo um universo de poeira vermelha e valetas de enxurradas, além dos buracos pós-chuvas tão naturais que até em asfalto existem. Para quem viu a cidade apenas com duas escolas secundárias, o Colégio Imaculada e o Instituto Norte Mineiro de Educação, poucos grupos de primário e nada de jardins, e hoje vê centenas de escolas e mais de cem cursos universitários, muito pode ser imaginado e dito, com segurança, de que ninguém segura esta Montes Claros. Digo isso, porque sei que tudo, queira ou não queira, passa pelos anos de estudo, pela juventude que aprende para enfrentar os vestibulares e o porvir. A cidade tem crescido tanto com o aumento do número de estudantes, que o trânsito já passa os limites do caótico nas horas de pico nos horários de início e de fim de aulas. Por falar em trânsito, já estamos na casa dos 170.000 veículos, entre estes quase 80.000 motos, fora as milhares de bicicletas. O que salva são as avenidas velhas e novas, as ruas um pouquinho mais largas dos bairros, e, mercê de Deus, as partes do anel rodoviário já prontas e pavimentadas. Quem quiser medir nunca imaginado aumento de carros, basta percorrer as ruas do centro de contar o número de garagens, tantas e tantas que muitas e muitas já estão em constante promoção, três reais no geral, sem direito a pechincha. Ressalte-se uma questão importante: nossa frota de veículos é muito, mas muito mais nova e mais atualizada que a de Buenos Aires, de Montevideo, de Assunção, e forçando um pouquinho até mesmo a de Santiago do Chile. Ponto pra nós. O setor de indústrias que já foi grande e ficou menor, já começa mostrar fôlego, melhorar até o número de empregos. Para uma que fecha, outra que chega, algumas até com inauguração política como a do biodiesel. Setor de comércio com grandes empresas de atacado e varejo, lojas de departamentos, shoppings crescendo muito, shopping se afirmando, tudo motivo de louvor. A cada pedaço de tempo, mais agências de publicidade, mais qualidade na imprensa escrita, mais canais de televisão, rádios AM, FM, rádios comunitárias, rádios piratas, que ninguém é de ferro. Se temos menos policiais a pé nas ruas, temos grande contingente em carros, motos e bicicletas. Temos tudo para saudar os modernos controles de segurança, com as modernas câmeras em toda a área central, capazes de detectar até o movimento de um relógio. Um encanto de crescimento. Em verdade, podemos fazer positivos augúrios para o futuro desta nossa Princesa do Norte, a cidade dos Montes Claros. Tudo por aqui é trabalho, é esforço, é entusiasmo, quando até nos cemitérios há muita gente trabalhando desde as primeiras horas da manhã. E onde há trabalho sério, há progresso, há desenvolvimento, há riqueza. Merecido louvor para as entidades de classes, para as instituições de cultura, para as escolas de artes. Tanto é a movimentação nas ruas, que nem posso imaginar a caminhação feroz que vai acontecer nos dias que antecederem as semanas do Natal daqui a uns vinte anos. Melhor seria um trânsito virtual, se possível aéreo. Bem haja, como dizem os portugueses. Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Ainda o centenário de Edgar Pereira

Haroldo Lívio

O centenário do ex-deputado Edgar Pereira segue bem comemorado, tornando mais conhecida a sua biografia de político e empresário, e corrigindo dados incorretos sobre sua pessoa. Lamento não tê-lo conhecido pessoalmente, acredite, embora se tratasse de cidadão de alta popularidade. Poderíamos ter sido até amigos, se as descoincidências do destino não nos mantivesse separados, apesar de estarmos muito próximos. Sabe-se que a vida é feita de encontros e desencontros. No nosso caso faltou o encontro, porque era mínima a distância que nos separava. Para começar, éramos conterrâneos, brasilminenses de berço, sendo eu natural da sede e ele do distrito e paróquia de Santo Antonio da Boa Vista. Quando ele nasceu, nosso município se chamava Villa Brazílea. Na minha vez, já era Brasília. Atualmente, é a progressista e carnavalesca Brasília de Minas, de vetustas tradições.
Lembro-me de que sua primeira esposa, dona Zulma Antunes, era uma das mais queridas amigas de Mamãe. Encontravam-se com grande alegria, freqüentavam-se em visitas demoradas, cultivaram uma amizade que durou a vida inteira, desde a década de 1930. Mesmo assim, não tive oportunidade de ser identificado por Edgar Pereira; o destino nos escondia um do outro. Meu saudoso Pai, por seu lado, era muito estimado por ele, como amigo da família Antunes e seu parceiro nas partidas de pôquer que varavam a madrugada, nas noites frias de nossa cidade. Por ocasião da primeira eleição municipal de Varzelândia, meu velho, já aposentado da escrivania, foi convidado por Edgar para assessorá-lo como conhecedor de direito eleitoral. Pois nem assim foi feita nossa apresentação. E continuamos desconhecidos mesmo tendo sido Edgar patrão e amigo de meu irmão Fernando, que trabalhou durante anos na firma Irmãos Pereira. Fiquei conhecendo seu irmão Renato; e anos depois tivemos, eu e Maria do Carmo, o prazer de receber,em nossa casa, para um almoço, os irmãos Yolanda e Cipião Martins Pereira, ele do Jornal do Brasil e da revista O Cruzeiro, tido como um dos melhores textos da imprensa brasileira. Continuamos desconhecidos, ou melhor, ele não me conhecia, porque era uma pessoa pública, congressista e capitão de indústria, e eu apenas um rapaz que assinava matérias na imprensa local. Talvez tenha visto meu nome, e pode até ter lido a matéria e perguntado a alguém: “Quem é o autor”? Não passou disso nosso relacionamento por afinidade, de caminhos paralelos.
As biografias publicadas desmentem versões que corriam sobre a personalidade do aniversariante. Não vejo nenhum demérito na pobreza. Os pobres ganharão o reino do céu, é certo, mas Edgar Pereira nunca foi de origem humilde, como se apregoa por aí. Em que terra, comerciante e industrial pode ser tido como pobre. Seu pai, o velho Ioiô, casado com dona Quita Pereira, era usineiro de algodão e matriculava os filhos nos melhores colégios. Outra lenda, que se desfez com as biografias de Augusto Vieira Neto e Wagner Gomes, foi a de que se tratava de um bronco, de poucas letras. Montaram até anedotas sobre essa suposta ignorância. Disseram que ao ser informado pelo técnico do Ipê de que o time, para atuar melhor, precisaria de entrosamento, teria dado a ordem para que comprassem o tal entrosamento. Isso deve ter sido maldade de algum cassimirense ou atenense. Essa pilhéria injusta e despropositada não faz sentido, uma vez que Edgar Pereira alisou bancos no Gymnazio Mineiro (atual Colégio Estadual), de Belo Horizonte, e no Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, por onde passava a elite da juventude brasileira. Pode ter ouvido Manuel Bandeira discorrendo sobre poesia. Ou ter sido colega de sala de Vinícius de Moraes, nascido em 1913.

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Com relação aos absurdos de poluição sonora que ocorrem em nossa cidade, e agora também em povoados vizinhos e na zona rural, a mais de um(1) ano comentei isso aqui. Nada foi feito por quem tem o dever legal e constitucional de proteger, em todos os seus termos, a população ordeira e trabalhadora. Na BR 365, +- no quilometro 9, na porta de um barzinho e de frente a um pequeno povoado, é possível ver carros com som que se escuta a quilometros, com pessoas bebendo, inclusive os motoristas, E novamente nada se faz, até o dia em que os próprios lavradores que ali residem resolverem fazer justiça com as próprias mãos. E já falam nisso. Com relação a mensagem 73223, o que o autor viu acontecer em Santa Catarina, ocorre na imensa maioria das cidades do país, menos aqui. Até faço uma sugestão, Que, ao se prender ou deter alguém com problemas de audição que andam nesses carros, que se anote o endereço, e em outra data, após a noitada dele, que se ligue um som na mesma altura que fazia em via pública, só que próximo à janela do quarto dele. A fama de nossa cidade está se espalhando. Como CIDADE SEM LEI. Da mesma forma carros em cima dos passeios. PM e Mctrans passam e nada fazem. É de se lamentar.

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Parece que som alto, falta de educação e ausência de policiamento vai sendo mais comum no meio rural do que se imagina. Também na localidade de Monte Sião, povoado próximo a Montes Claros, o barulho à noite é infernal. Chega a propagar o som por mais de 3 quilômetros e atrapalha noites de sono de quem trabalhou durante o dia e ainda precisa levantar cedo no dia seguinte. É preciso que a patrulha do silêncio compareça também na zona rural.

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O triangulo da impunidade mudou-se da zona urbana para a zona rural, tanto no que concerne ao barulho quanto a violência. No distrito de Ermidinha aos finais de semana não se dorme mais. O medo de assalto é constante, pequenos sitiantes tem sido frequentemente vitimas desse tipo de crime e estão sendo obrigados a abandonar suas casas. Só mesmo Deus para nos proteger porque ao que parece para essas regiões a suposta força do Estado não chega.

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Tenho um filho de 25 anos que é apaixonado por som automotivo, ele viaja o Brasil todo em eventos deste tipo que houve aqui neste fim de semana. Sou contra qualquer tipo de poluição,principalmente a sonora e visual. Infelismente nossa cidade não oferece um espaço onde possa acontecer eventos deste tipo, quanto a localização do evento penso ser estratégica e ideal já que não há residencias no entorno do local. Moro próximo ao parque de Exposições e frequentemente não consigo durmir quando acontece micaretas e festa com som alto lá. As autoridades devem oferecer mais eventos deste tipo e locais próprios, para que possamos cobrar, assim banir qualquer tipo de poluição sonora em nossa cidade.

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reclamam tanto de som nas areas urbanas que os donos de carros (usinas de som) estao migrando pra zonas rurais, sabado dia 13/10 num sitio ao lado de uma propriedade da minha familia , um pessoal começou uma festa a 1:00 hora da madrugada e num volume absurdo. nao sou de me incomodar com a vida dos outros mais tive que recorrer a policia militar que mesmo sendo fora urbana se prontificou e acabou com a bagunça na hora, só tive que fazer a denuncia e me identificar. parabens a policia militar que fez prevalecer a ordem e os bonscostumes.

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Estive recentemente na cidade de ITAPEMA-SC, e vi que lá os baderneiros do som alto o tal de BATE-ESTACA, tem medo e respeito pelas autoridades. Quando aparece um cabra macho desses, a policia chega, guincha o carro , tira o som e fica apreendido, o Cabra que era Macho, vira galinha. Tem que pagar multa para liberar o carro. Vamos seguir o exemplo de ITAPEMA-SC.

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A morte de Francisco de Assis

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Era final de setembro, em Belo Horizonte. Uma das jovens, ao abrir a porta do carro para nele entrar, foi saudado pela motorista: “Bom dia, sol! Bom dia, árvores! Bom dia, minha amiga! “As expressões me pareceram mágicas pelos tempos difíceis que atravessamos.
Pairou lembranças de Francisco, o pobrezinho de Assis, que amava os seres todos, humanos, ou não; a flora. Primavera, mas ainda com aparência do inverno. No dia 27, Francisco de Assis – Ferreira – de Jesus, 40 anos, fora morto com quatro tiros nas costas em minha cidade. O 89º assassinato do mês. Outros já se registraram.
Dois dias após, rapaz de 19 anos foi executado, pela manhã, na avenida Santos – Guimarães, no bairro Sagrada Família. Novo homicídio de setembro, o número 90, na maior cidade do Norte de Minas. Li, em seguida: as imagens dos homicídios sem fim nas ruas ganham o mundo nas asas da internet. Postadas no outubro, levam a barbárie das nossas ruas e nossa vergonha muita pelo mundo afora. Estamos anestesiados, vendo este genocídio de braços cruzados. Somos majoritariamente cristãos, no sentido mais alto da palavra, e o silêncio nos acusa. Não dá para ficar indiferente. Deus, tenha misericórdia de nós!
Um autor, cuja identidade advinho, comentou no montesclaros.com. Sobre o assassinato, interrnacionalmente divulgado, apenas parte de um país que não saúda o bom e o bem, como as moças da capital, que não sei quem sejam. Vão virando rotinas nas ruas as execuções sumárias, com cenas brutais, com sangue. O mundo inteiro pode comprovar. Em todos os rincões do planeta, pode-se travar conhecimento com o horror que graça perto de nós, que nos cerca, verga e oprime, tudo sob nosso silêncio e omissão.
Aliás, foi esse o sentimento que percebi em numerosas mensagens recebidas até as vésperas da eleição, principalmente de escritórios de vários estados. Eles condenam e temem. Disse Paulo Narciso: as imagens do jovem executado, um Francisco de Assis, assassinado no bairro Sagrada Família, são chocantes. Envergonham-nos a todos, clamam.
Temos de ficar insensíveis, cegos às cenas que se repetem, dia e noite, nas cidades brasileiras? “Eu e você, irmãos da mesma humanidade, inertes, tomados e revirados estamos naquela poça de sangue. As mães chorando a imensa dor do mundo”.

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Ex-viciado lutará por centro de reabilitação – Girleno Alencar – O evangélico Waldiney da Silva, do PHS, foi eleito vereador em Montes Claros com 2.656 votos e de forma exótica: a campanha foi em cima do carro, onde pedia votos. Ele parava em pontos de grande fluxo de pessoas, subia no carro e fazia discursos. O novo vereador se diz ex-viciado em crack, maconha e cocaína, dos 15 aos 26 anos e por isto cobrará a criação de um Centro de Reabilitação. Outro eleito pela primeira vez em Montes Claros é o Sem-Terra Sérgio Pereira dos Santos (PSL), que teve 1.585 votos.

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Estive em Uberlândia nesse fim de semana e pude ver o nosso caminhão da escada Magirus de prontidão em um quartel dos bombeiros daquela cidade. Povavelmente ele irá ficar lá até o dia em que um mais moderno estiver disponível para os uberlandenses. Aí talvez nos devolvam o antigo, já ultrapassado. Não seria então o caso de cobrarmos um veículo inteiramente novo para nossa cidade?

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Não é só no triângulo da impunidade que os carros "usinas de som" estão provocando, hoje. Isto aconteceu também em muitos outros lugares, pois para hoje estava marcado um campeonato de som automotivo em área urbana, para identificar e premiar aqueles que lançam barulho mais longe. (...) E a cidade paga, pois além da população ser incomodada vai cristalizando a imagem de um território sem lei. (...) Depois, vêm as eleições e os candidatos apoiados pelo governo estadual - a quem cabe gerenciar e coordenar as forças policiais - são punidos pelos cidadãos.(...)

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Neste momento, carros usinas de som fazem o que bem querem no triângulo da impunidade. O som deboxado pode ser ouvido à distância. Até agora, não há vestígio da atuação da polícia.(...) Mais cedo, por volta das 6 horas da manhã do domingo, um desses carros estacionou e abriu o som na região "daquele posto" localizado nos fundos da Santa Casa. Incomodou, acordou, zombou de meio mundo, desafiou as autoridades, mas não foi incomoado por ninguém, como a repetir indefinidamente com o som no volume máximo : "cidade sem lei, cidade sem lei, cidade sem lei....". (...)

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O óbito indesejado

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Sou um tanto barranqueiro. Naveguei pelo São Francisco desde tenra idade, conhecendo os burgos e povoados às suas margens, chupando melancia ou experimentando depois as boas aguardentes da região. Gente boa e trabalhadora, que tem muito a contar, de sua vida e das lendas. Em criança, vi vapores encalhados nos bancos de areia e demorando até três dias para deles se livrar.
Desde remotas épocas se advertia para os problemas que teria o grande rio da unidade nacional. Suas águas não eram protegidas, transformava-se criminosamente em transportador de detritos e rejeitos de toda natureza, degradava-se, suas margens não recebiam a necessária defesa, enquanto se desertificavam extensas áreas do território mineiro. Mas se cuidava de distribuir o que sobrasse para atender a demanda de água do Nordeste, que em nada resultou até o momento.
Em setembro último, lançou-se, no Recife, um livro – diagnóstico, revelador do que se tornou o São Francisco. Cem especialistas descreveram o perfil da vegetação ao longo e no entorno do rio. “Flora das caatingas do Rio São Francisco: história natural e conservação” mapeia a flora regional, enquanto se executam as obras de transposição.
São 13 capítulos, o primeiro dos quais exibe título constitui um alerta: “A extinção inexorável do Rio São Francisco”. Em suas páginas medem-se os impactos na utilização do rio. Observa-se que, além de desvio das águas, há seu uso, intenso e incessante, para abastecimento humano, agricultura, criação de animais, recreação, indústrias e muitos fatores poluentes.
O estudo vai mais além. Adverte que restam agora apenas 4% da vegetação das margens. O rio praticamente inviável como hidrovia, espécies foram extintas e ecossistemas profundamente afetados. Advertência: são imprescindíveis intervenções imediatas para mudar o atual cenário de degradação. Será que há alguém interessado? Se houver ainda o que se possa fazer algo para salvar a bela corrente nascida no Sudeste para percorrer os estados do Nordeste, deve agir rapidamente. O São Francisco está vivendo dias difíceis, seu estado é grave e seu óbito não interessa à nação em que vivemos.

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Centenário de Edgar Pereira

José Prates

No próximo dia 31, Brasília de Minas como, também, e principalmente Montes Claros, devem comemorar o centenário do industrial Edgard Martins Pereira cuja vida pode servir de exemplo para todos que procuram galgar altos degraus na carreira que escolheram para conduzirem sua vida. Fazem muitos que conheci os irmãos Diogenes e Edgard quando se instalaram em Montes Claros com usina de beneficiamento de algodão e depois a fabrica de óleo comestível extraído do caroço. Nesse tempo, anos cinqüenta, eu trabalhava como radiotelegrafista na Estrada de Ferro Central do Brasil e, também, no recém criado Jornal de Montes Claros. Foi como jornalista que conheci Edgard quando fui com ele, esboçar uma publicidade que desejava fazer numa edição dominical. Até então, eu não o conhecia. Fiquei admirado com a simplicidade daquele empresário que para mim deixou transparecer uma grande inteligência e firmeza naquilo que propunha fazer. Conversamos bastante, depois de organizado o anuncio e, ai, então, ele ficou sabendo de minha função na Estrada de Ferro. Naquele tempo, em Montes Claros não havia boas condições de telefonemas interurbanos o que era feito com grandes dificuldades, quase sempre sem conseguir atingir o objetivo pretendido que era o contacto com o distante. Prontifiquei-me, pela facilidade que eu tinha, a auxiliá-lo nos contatos com Belo Horizonte e Rio, através de recados, que eram dados pelos meus colegas desses lugares, trazendo na mesma hora,a resposta. Com isso, os nossos contatos tornaram-se freqüentes o que me permitiu conhecer aquele melhor homem.
Aos poucos, fui descobrindo as qualidades desse empresário e seu irmão Diogenes que não estavam voltadas, apenas, para os negócios com geração de lucros, mas, existia nesses dois a preocupação com o próximo o que era visível nos seus atos, procurando minorar o sofrimento alheio o que sempre fazia sem nenhum alarde. Nas poucas vezes que conversamos sobre a necessidade de um plano de assistência social com engajamento das empresas que estavam surgindo em Montes Claros, pude verificar o seu interesse no bem estar de todo cidadaão que significa o progresso do lugar em todos os sentidos. Mostrou-se independente na sua maneira de pensar sem atrelar-se ao pensamento de outros, nem à sayisfação de interesses exclusivamente seus;.
Quando se candidatou a Deputado Federal eu já não estava mais em Montes Claros. Tenho certeza, porem, de que a sua popularidade que lhe garantiu a eleição, veio da singeleza no trato com as pessoas, a maneira de externar sua opinião sempre coerente com sua consciência que foram a marca de sua personalidade. Acompanhei, enquanto pude, sua vida parlamentar pelas noticias que me vinham. Fiquei sabendo que no desempenho do mandato, foi um valente batalhador pelos interesses da sua região conquistando apoio de seus pares pela veemência do combate. Nas poucas vezes que fui a Montes Claros não o encontrei, mas, dele tive noticias através de amigos comuns e soube do seu desempenho como parlamentar. Estamos às vésperas do seu centenário e nos cabe o dever de comemorá-lo mostrando aos jovens empresários do futuro a vida gloriosa de Edgard,que foi conduzida com o propósito de trazer o progresso para o lugar, criando condições de garantir o bem estar da de toda a comunidade.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Quero deixar aqui o meu agradecimento à Polícia Do Meio Ambiente, moro proximo a Prefeitura, estamos cansados de perder noites de sono devido ao barulho de um grupo de jovens que ficam fazendo algazarra pelos canteiros da avenida, dessa vez estavam com tambores fazendo batuques em alto tom, alem do barulho dos tabores, cantavam muito alto, incomodandotoda a vizinhaça proxima, e nao param são todos os dias, com instrumentos de musica e cantarolando ate altas horas da madrugada.Quro deixar aqui o meu agradecimento a policia do Meio Ambiente, que depois que liguei para a Policia , imediatamente foram ate o local e fizeram com que essa bagunça toda tivesse um fim,realmente esse trabalho esta funcionando mesmo!!!

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Ontem estávamos observando como a Serra da Ibituruna está preste a sofrer com mais um novo incêndio. Como é de costume, logo alguém vai dizer: “A suspeita é de que o fogo tenha sido provocado de forma criminosa.”E até quando? Não obstante as feridas provocadas pelas bombas na exploração inevitável do calcário - matéria prima do cimento - além de pedras e britas para a construção civil, a Serra vem constantemente sofrendo com as queimadas que adentram no Parque Estadual Lapa Grande.É muito triste quando divulgam em matérias jornalísticas que o fogo destruiu tantos hectares. A melhor matéria é aquela que divulgam quais são as ações proativas para evitar tais desastres. Ações verdadeiras - não aquelas que estão somente no papel.O Parque Municipal da Sapucaia que foi criado para ser freqüentado pelos amantes da natureza e turistas (ecoturistas), hoje a vizinhança da testemunha de uma rotina triste de pessoas que aceleram os processos erosivos nas trilhas e na retirada da lenha - entram e saem pelas encostas da serra sem serem incomodados. Quando falo da expansão urbana sustentável, é justamente para evitar o vandalismo no entorno dos parques - um exemplo: os Parques da Tijuca no Rio e da Cantareira em Guarulhos-SP – não há informações de queimadas no entorno daqueles Parques. Os próprios moradores procuram protegê-los e contribuem com as despesas da Guarda Municipal que, orienta os esportistas das trilhas e aos adeptos das caminhadas de forma que as práticas não comprometem a conservação do ambiente. Qualquer pessoa suspeita de vandalismo no entorno dos parques é interrogada, caso necessário é denunciada a Policia Ambiental.Se não chover, as nossas Serras estarão novamente entregue as chamas. Ainda bem que temos informações de chuvas nos próximos dias, mas, serão poucas.

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O dia veio nublado em M. Claros, nesta manhã de sábado 13, 180 anos de nossa independência particular, com vida autônoma e governo próprio. Infelizmente, para uma cidade com muitas universidades, pouquíssima gente sabe da data, e há poucos anos (2007?) foram organizadas solenidades para os 150 anos de "cidade", quando, como vida administrativa própria e independente, temos hoje já 180....Bem, mas esta é outra história. Queria falar do tempo, senhor dos homens, da criação, em todos os seus muitos sentidos. Acabo de consultar a meteorologia, isto é a previsão da meteorologia, e ela, por horas, não nos anima muito. Esperávamos 7mm de chuva hoje, a previsão caiu para 5mm, depois para 2 e..., agora escafedeu-se de vez. Há previsão de vagos 2 milímetros para domingo, amanhã, e quarta-feira pós-feriados. Somos sertanejos! A cortina de nuvens brancas e a temperatura um pouco amena nesta manhã ôca de feriadão já nos agradam muito. Esperaremos as chuvas, vivemos de esperar. As primeiras, virão em forma de tempestade, é o costume, a regra não escrita, e amamos, tamb[em, a tempestade - aquela que "liberta a atmosfera asfixiante com os seus recursos". É a chuva da catarse. Esperemos, pois.

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Lamentavelmente mais um homicidio em nossa cidade. Na madrugada deste sábado jovem morreu carbonizado em via pública no bairro Tancredo Neves. Atearam fogo em seu corpo tendo morrido no local.

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Estou aqui na longincua e fria (gelada) Alemanha, mas atento e acompanhando diariamente as noticias da minha querida Montes Claros.Foi com muita alegriae saudade, que li os textos dos muralistas sobre o centenario do Sr. Edgar Pereira.Eu tive a oportunidade, quando jovem, de presenciar uma cena dele, no estadio Joao Rebelo (Ateneu de saudosa memoria ). Estavamos la vendo um jogo de futebol quando de repente, entra ele, o Sr. Edgar, acompanhado de muitas criancas, as quais ele tinha colocado para dentro do estadio. Realmente ele deixou saudade.Sobre as eleicoes, espero que o eleito em Moc veja o texto sobre as eleicoes de Janauba, um exemplo de cidadania e civilidade, e faca o mesmö por nossa Moc.
Que ele nao considere Janauba, como adversaria e sim como parceira, parceria esta bastante saudavel para o progresso das duas cidades.
Sobre o falecimento do nosso querido Jose Maria (Peito de aco ) minhas condolencias a familia.Lembro-me muito dele, la pelas bandas da Vila Guilhermina, nas horas dancantes que os jovens faziam em suas casas. Realmente ele vai deixar saudades. Sempre alegre, risonho, distribundo alegria aos outros.Um grande abraco a todos.

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Ainda o triângulo da impunidade. Todos aqui testemunham a longa impunidade naquele local, em prejuízo, claro, dos comerciantes éticos, que rejeitam nos seus estabelecimentos condutas impróprias ou punidas pelas leis. Lentamente, com ajuda da honrada Promotoria Pública, da Sec. do Meio-ambiente e da PM, entre outros, os transgressores contumazes foram contidos. O mesmo resultado deu-se contra os que investem contra o sossego público. Os barzinhos barulhentos, os antigos, foram felizmente enquadrados ou compreenderam que não ganham nada, e perdem muito, desafiando as leis, os vizinhos, as autoridades e, principalmente, não ganham nada opondo-se ao Direito.Os antigos barzinhos compreenderam, porque um barzinho, creio que mais recente, está patrocinando som barulhento, já há semanas, sem proteção acústica, voltando a incomodar, como neste momento. Escuto o barulho a quarteirões de distância. Se o novo abuso não for prontamente contido, pode ser a senha para que todo trabalho anterior desmorone, em prejuízo de todos. Felizmente, como ficou visto recentemente, temos juízes, promotores e leis no País, e de forma alguma poderemos aceitar que M. claros se converta numa cidade sem lei, embora as vezes pareça que os transgressores encurralam os cidadãos de bem e as autoridades. Isto é intolerável.

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Em Janaúba , foi firmado um acordo entre as 3 coligações que disputavam o cargo a prefeito e vereadores perante a justiça eleitoral. O acordo visava diminuir o gasto com propagandas partidárias, poluição visual e auditiva, levando a eleição ao objetivo principal de discursões de propostas e ideias .
Quero parabenizar a Justiça Eleitoral em nome do Juiz da Comarca Dr Eliseu Silva Leite Fonseca de Janaúba pelas medidas adotadas, onde este modelo deveria servir de exemplo para todo o Brasil .
ERA PROIBÍDO :
- Fogos de artifício
- Carreata
- Carros de som, motos e bicicletas
( Era permitido somente 1 veiculo com som por candidato durante 3 horas por dia para divulgar o comício ou reunião para cada candidato , era proibido veicular qualquer música ou outro tipo de propaganda ) .
Isto é uma grande evolução no sistema eleitoral, o que é mais interessante, é que com estas medidas , os eleitores ficam conhecendo as propostas da mesma forma sobre todos os candidatos. (...)

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Lamento a morte do bom José Maria de Oliveira,que foi vereador em M. Claros, mas principalmente foi auxiliar do sr. Otávio Silveira, gerente da empresa Cinemas Norte de Minas, que dirigia os cines S. Luiz, Coronel Ribeiro, Ipiranga e Nova Olinda em M. Claros, nos anos 60. Conhecido como Peito de Aço, Zé Maria - sempre de bem com a vida - jogava baralho quando caiu sobre as cartas, fulminado por um enfarte. Gente que fez parte da história da nossa cidadde.

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por que o tse justiça eleitora não tome uma providençia mais severas no caso de anular o voto pois em minha região a politica esta decidindo en segurar o titulo e rg para o eleitor não votar no candidato de qualquer lado , que ela coloque uma multa de um salario minimo para cada eleitor que deichar de votar nas eleições futuras ., neste casos deicharia de votaren aqueles eleitores de sp ,bh , e outros lugares deste brasil pois eles não conhecen a realidades deste muniçipios ;ok...

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Centenário de Edgar Pereira

Petrônio Braz

Montes Claros respeitou; Minas admirou; o Brasil conheceu o político e o empresário. No próximo dia 31 de outubro, o Norte de Minas estará comemorando o centenário de nascimento do brasilminense Edgar Martins Pereira, que se tornou cidadão norte-mineiro.
Ele viveu ativamente em um dos momentos mais positivos financeiramente da vida do Norte de Minas: a Era do Algodão.
Ouvia falar de Edgar Pereira quando ainda residia em São Francisco, e ali chegou o jovem caminhoneiro Sebastião Rocha, comprador de algodão para as empresas de Edgar. Em 1963 mudei-me para Montes Claros. Aqui, através do professor Zezinho Fonseca, vinculei-me a Luiz de Paula Ferreira, dono da Algodoeira Luiz de Paula, da qual tornei-me diretor administrativo a partir de 1966. Tínhamos Edgar Pereira como ex-adverso nos campos comercial e político.
Assim, posso dizer que conheci Edgar Pereira pela ótica de quem está distante, mas com o espirito desarmado, e melhor pode avaliar os seus valores pessoais.
A história não é escrita, fixada, por quem convive lado a lado com os que fazem história, mas pelos que pesquisam os fatos e a vida dos personagens que fizeram história. Edgar Pereira fez história.
Edgar Pereira, nascido em Santo António de Boa Vista, município de Brasília/MG, hoje de Minas, veio ao mundo trazendo o sangue empreendedor de Maximiliano Martins Pereira, seu pai, e a bondade humana de Maria das Dores Pereira, sua mãe.
Sua vida e atos marcaram a sua personalidade. Mesmo afastado do seu convívio pessoal, mas conhecendo e admirando seu trabalho, sua atuação comunitária, identifiquei o homem Edgar Pereira, o ser humano temperamental, de uma sensibilidade extrema e marcante singeleza no trato com as pessoas, sempre coerente e presto em suas decisões.
Sua imortalidade está presente não apenas no obelisco plantado na entrada da Avenida João XXIII, portal do Bairro “Edgar Pereira”, em Montes Claros: “Um marco de amor e idealismo gravado para sempre no Norte Mineiro”. Seu trabalho político está registrado nos anais do Congresso Nacional; seus empreendimentos ficaram gravados na memória e se fazem presentes na materialidade histórica de suas empresas.
Ele é patrono da Cadeira nº 32 do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, ocupada pelo confrade Edgar Antunes Pereira. A imortalidade de Edgar Pereira se faz presente pela memória de uma existência, que deixou marcas particularizantes. Não é preciso ser vassalo, como afirmou Castilho, para imortalizar as proezas de um homem. Todos os homens de bem podem se tornar imortais na lembrança dos que ficam. É imortal aquele não pode perecer, livre da metafísica espiritualista.
Sua glória terrena foi adquirida por suas ações, pelos serviços relevantes prestados ao Norte de Minas.
Seus filhos e sucessores ainda choram o seu prematuro passamento, “lágrimas de imortal contentamento” (Camões), porque a lembrança e o seu passado são inextinguíveis, imorredouros. Plagiando Garrett ouso dizer que ele caiu como um bravo em plena batalha política e quedou-se gloriosamente.

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Prefeito de Montes Claros fora do segundo turno Luiz Tadeu Leite, anunciou, nessa quinta-feira, que não participará da campanha do segundo turno na cidade, embora na disputa esteja o candidato Ruy Muniz (PRB) - Luiz Ribeiro - O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, anunciou, nessa quinta-feira, que não participará da campanha do segundo turno na cidade, embora na disputa esteja o candidato Ruy Muniz (PRB), apoiado pelo seu partido, o PMDB. Muniz concorre com Paulo Guedes (PT). “Tenho a minha preferência, mas não estarei participando da campanha. Estou focado na nossa administração”, alegou Tadeu Leite, que enfrenta vários problemas em sua gestão, incluindo dificuldades para quitar a folha de pagamento. As pesquisas mostram que ele tem elevada rejeição junto ao eleitorado.
O peemedebista chegou a se preparar para concorrer à reeleição, mas desistiu em 25 de junho, após passar por uma cirurgia no intestino, deixando para a legenda a definição sobre o candidato. Na época, ele declarou que não participaria da campanha do primeiro turno, alegando seguir recomendações médicas. O PMDB acabou optando por apoiar Ruy Muniz que, até então, era oposição à atual administração. Ontem, em entrevista coletiva, apesar de dizer que tem o candidato da sua preferência no segundo turno, o chefe do executivo não citou diretamente o nome do candidato apoiado pelo PMDB. Por outro lado, Tadeu Leite reafirmou que, aos 60 anos de idade, está encerrando a carreira política.
“No primeiro turno, a população de Montes Claros optou pela renovação, pois os candidatos que passaram para o segundo turno são mais os novos”, salientou. Ele reclamou que, neste mês, o governo federal bloqueou R$ 452 mil do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) destinado à prefeitura, sob a alegação de que o corte seria referente a um débito com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). “Mas, não existe nenhuma dívida em atraso com o INSS”, garantiu, insinuando que o bloqueio dos recursos tenha sido feito para prejudicar sua administração e favorecer o candidato petista Paulo Guedes.
O prefeito de Montes Claros também se defendeu de denúncias de irregularidades feitas contra sua administração durante a campanha política. Tadeu Leite informou que ele, juntamente com todos os secretários municipais, vai entrar com ação judicial contra o ex-deputado federal Humberto Souto (PPS), terceiro colocado no primeiro turno, que o acusou de corrupção, sem apresentar provas. “Houve a abertura de inquéritos pelo Ministério Público, mas não existe corrupção na nossa administração”, rebateu o prefeito.
A prefeitura de Montes Claros foi um dos alvos da operação Laranja com Pequi, deflagrada pelo Ministério Público Estadual e pela Polícia Federal, no final de junho, para investigar denúncias de fraudes em licitações para o fornecimento na alimentação para presídios e para a merenda escolar. “Todos os atos da investigação foram anulados pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais”, alegou Tadeu Leite.
Fantasmas Uma questão discutida na campanha do primeiro turno foi o suposto excesso de servidores contratados e a existência de funcionários fantasmas na prefeitura. Em nota divulgada por sua assessoria, o candidato Paulo Guedes aponta a existência de “2 mil funcionários fantasmas, que estariam a serviço do candidato do PRB. Tadeu Leite rebateu a denúncia, garantindo haver entre 3 mil a 4 mil servidores contratados “essenciais para a manutenção das atividades da administração municipal”.

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Coletiva: Receita faz confisco irregular e prejudica pagamento de salários - O prefeito Luiz Tadeu Leite concedeu entrevista coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira (11/10), quando denunciou confisco irregular de R$ 452 mil do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), pela Receita Federal. O dinheiro seria utilizado para quitar parte da folha de pagamento dos funcionários públicos municipais, este mês, e a medida poderá resultar em maior demora no repasse dos salários, caso a devolução não seja feita nos próximos dias. Na presença dos jornalistas, foi assinado ofício ao presidente da Receita, Gilmar da Silva Medeiros, solicitando a devolução dos recursos imediatamente, uma vez que o órgão já reconheceu “erro no sistema”. Entretanto, há temor de que os recursos possam continuar retidos para futura compensação em débitos posteriores da Prefeitura, o que pode ocorrer até mesmo em outras administrações.(...)
Dificuldades – O prefeito Luiz Tadeu Leite destacou as dificuldades enfrentadas pela atual administração no setor financeiro principalmente neste segundo semestre. Citou que nos primeiros meses do ano a arrecadação é maior com os impostos Predial, Territorial Urbano (IPTU) e Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), enquanto que, no segundo semestre, ao contrário, aumentam as despesas por causa do 13º salário e diminuem os recursos.
Emenda – Foi lamentado o corte de recursos federais já anunciados anteriormente para Montes Claros, como emenda parlamentar de R$ 20 milhões cortada pela Presidência da República, dos quais R$ 14 milhões seriam para asfaltamento e o restante para as obras do canal do Cintra. Outro corte foi referente aos recursos para reforma do Mercado Central. Dos R$ 1,6 milhão prometidos, somente R$ 300 mil foram liberados. (...)

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Em Minas, oito prefeitos eleitos podem não assumir - Escolhidos pelo povo, eles, agora, aguardam a Justiça julgar os recursos – Fernanda Viegas - Em oito cidades de Minas, os candidatos escolhidos pelos eleitores, no último domingo, para governar os municípios podem não tomar posse em 1º de janeiro. Os prefeitos eleitos tiveram suas candidaturas questionadas pela Justiça, sendo quatro deles barrados pela Lei da Ficha Limpa. Todos recorreram das decisões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e disputaram a eleição sub judice, ou seja, caso a decisão final não seja favorável, eles serão impedidos de tomar posse. Os votos recebidos por esses candidatos não foram computados. Um dos que terão que vencer a batalha na Justiça é Geraldo Ribeiro de Morais, conhecido como Dico (DEM), que já foi prefeito de Paulistas, no Vale do Rio Doce, e tenta retornar ao Executivo. "Eu paguei o funcionalismo público no último dia de mandato e estourei o orçamento anual", disse, explicando por que foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa por rejeição de contas públicas. Já Reginaldo Moura Batista (PPS), que teve 2.441 votos em São Pedro dos Ferros, na Zona da Mata mineira, também foi enquadrado na lei por rejeição das contas de mandato anterior, mas diz que não se sente confortável por ser tratado como "ficha suja". "Mágoa não (sinto), mas um sentimento a gente tem, sim". Outros quatro vencedores nas urnas que podem ser impedidos de tomar posse tiveram as candidaturas indeferidas, por exemplo, por desincompatibilização fora do prazo e por problemas com a convenção partidária.
Desistência. No total, 49 candidatos a prefeito foram barados pelo TRE por causa da Lei da Ficha Limpa. Muitos renunciaram à candidatura. Foi o caso de Athos Avelino (PSB), candidado em Montes Claros, no Norte de Minas, e de Sebastião Quintão (PMDB), que desistiu de concorrer a vice-prefeito em Ipatinga, no Vale do Aço.

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O Ministério Público do Estado de São Paulo, através da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de Piracicaba, ajuizou, no dia 3/10, ação civil pública para a redução dos subsídios dos vereadores de Piracicaba. Na ação, o promotor João Carlos de Azevedo Camargo pede que o aumento seja de 4,5% - em conformidade com a meta de inflação do Governo Federal para o ano de 2013, segundo o Banco Central do Brasil – e não de 65,95%, percentual de reajuste votado e aprovado na Câmara Municipal de Piracicaba.
O subsídio votado pelos vereadores representa um aumento de remuneração mensal de R$ 6.568,35 para R$ 10.900,00. O MP defende que o subsídio aos vereadores de Piracicaba seja fixado em R$ 6.863,92.
“Entendo que o percentual de 65,95% é inconstitucional, pois fere os princípios da legitimidade, moralidade administrativa, finalidade, conomicidade e razoabilidade”, afirma o Promotor de Justiça João Carlos de Azevedo Carvalho. Na ação, são réus o Município de Piracicaba, a Câmara de Vereadores de Piracicaba e todos os vereadores.O promotor também solicitou à Justiça liminar para que o valor de R$ 4.036,08 – a diferença entre o subsídio defendido pela ação e o aprovado pelos vereadores - seja depositado em conta judicial até o final da ação para evitar nova ação pedindo a devolução do valor indevidamente pago, caso a decisão da Justiça seja favorável ao MP.
Fica a dica para os Promotores de Justiça de Montes Claros. Por favor, tomem providências.

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Defesa Civil fiscaliza pedreira que explodiu 2,4 t de dinamite – A Comissão Municipal de Defesa Civil (Comdec) fiscalizou na manhça de ontem a Pedreira Cros, em Montes Claros, que nesta terça-feira explodiu 2,4 toneladas de dinamite, a dez metros de profundidade. No mesmo horário Observatório Sismológico da Universidade de Brasília registrou o abalo sísmico de 1,4 grau na Escala Richter. O coordenador da Comdec, Mattson Malveira, pediu o plano de fogo, para verificar se a explosão tem ligação com os tremores de terra. O gerente administrativo da pedreira, Marco Antônio Fagundes, afirmou ser um absurdo qualquer vinculação, pois são mais de 30 anos de atividades e apenas agora ocorrem os tremores. Fagundes disse que o Observatório Sismológico apontou o tremor de terra às 16h59.
UnB
Mattson Malveira explicou que manteve contatos ontem com os sismólogos da UnB. Eles pediram mais tempo para analisar se existe alguma ligação entre as detonações e os tremores. A Pedreira Cros assumiu o compromisso de comunicar antecipadamente todas explosões que for realizar. As detonações em pedreiras são comunicadas ao 55º Batalhão do Exército, que tem a responsabilidade de fiscalizar as atividades com dinamite.

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Japonês do nascimento, prefeito de Janaúba

José Prates

Hoje, ao abrir o moc.com, tomei conhecimento de que Janaúba elegeu um japonês de nascimento, naturalizado brasileiro, para dirigir seus destinos como município, no próximo quatriênio que terá inicio a primeiro de janeiro próximo. Não foi um caso único de eleição de estrangeiro naturalizado brasileiro nessas eleições municipais realizadas em nosso país, porque em Palmas, capital do Tocantins, um colombiano foi, também, eleito Prefeito Municipal. A notícia do Prefeito japonês interessou-me porque como um dos seus fundadores, tenho, ainda, grande afinidade com Janaúba que vi nascer na “esplanada” da Estação onde as primeiras casas foram construídas, começando com a do Dr. Maurício, o dentista que chegou para ficar. A afinidade com Janauba é um sentimento que não desaparece de nós porque nasceu em nossa alma adolescente quando fazíamos o trabalho profissional, no exercício da profissão em seu primeiro emprego, nascendo aí, um trabalhador ualificado, enquanto, nascia, também, Janaúba hoje adulta, dona de si, dando ao Brasil o exemplo de civilidade e sobretudo de independência e liberdade na eleição municipal. Entre os candidatos a Prefeito que se apresentaram.ao eleitorado, escolhe o que lhe pareceu em melhores condições e preparo para governar-lhe, não importando o lugar em que nasceu, mas, o interesse e dedicação à cidade em que vive e trabalha como empresário. O janaubense ou gorutubano, como queira ser tratado, apresenta um perfeito amadurecimento político, escolhendo livremente, o seu governante municipal, um brasileiro naturalizado, com toda toda certeza, brasiliro de coração. Parabéns.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem: Dos 15 vereadores que tentaram reeleição em 2012 seis não retornarão à Câmâra em 2013: Rita Vieira (PSDB), Athos Mameluque (PMDB), Frank Cabeleleiro (PMDB), João de Deus (PPS),Damázio (PTB) e Pastor Elair (PMDB).Dos seis, apenas Athos Mameluque vinha de mais de um mandato. Os outros cinco foram eleitos em 2008, cumprindo um só mandato.
Seis não, são sete que não foram reeleitos. Faltou dizer o nome do vereador Zé Ferro (PSD), que ocupou a vaga quando o Pastor Altemar perdeu o mandato no meio de 2012. Obrigado.

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pessoal estou aqui para pedir a ajuda de vocês.. sou mais uma vitima da violência que assola a nossa cidade, fui assaltada por volta de 20:20 da noite na porta da minha casa! os vagabundos estavam armados e levaram a minha moto.o modelo dela é fan150/2011 e ela tem um adesivo no paralama que é uma clave de sol. o vagabundo que estava rmado trajava uama camiseta com listras nas cores preto e azul e era moreno. nao paro de pensar até quando vamos viver nessa situação? agora estou traumatizada, ainda um pouco em estado de choque.. por isso peço que se alguem tiver alguma informação da minha moto e quiser me ajudar entre em contato comigo nos telefons 91351704 ou 30820188.peço a oraçao de vocês e que deus me abençoe!

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O cajueiro da pensão de D. Duca

Wanderlino Arruda

De quando eu vi mais cajueiros, na minha vida, foi viajando com Olímpia, entre Fortaleza e a cidade de Apodi, no Rio Grande do Norte. Não somente dez, vinte ou cem, mas uma floresta, uma mata, um reflorestamento de cajueiros, uma dessas ajudas que o homem presta à Natureza, aumentando a beleza e a utilidade, no espaço e no tempo. Três pintores, mestres e amigos, Konstantin Christoff, Godofredo Guedes e Samuel Figueira muito me ensinaram a respeito de tonalidades do verde, principalmente o Godofredo que era um apaixonado pelas paisagens e pelo exato matiz de troncos e de folhas. Mas, nenhum deles poderia imaginar quanta luz, quanta transparência poderia existir naquela mataria de cajueiros do Nordeste, desde o verde róseo-amarelado ao verde quase negro, tinto e retinto, e ao de tom ferrugem com tendência ao branco de prata, tudo numa miscelânea de lindo e gostoso colorido, tudo sedutoramente gratificante, só encontrável em faixas de litorais. Fruto de leituras, beneficiário ou vítima da divulgação moderna, cada vez mais repetitiva, a minha paixão chega a provocar saudade de seres que não conheço, entre eles três cajueiros, dois da Literatura, o primeiro de Humberto de Campos, em Parnaíba, e os outros, de Rubem Braga e de Roberto Carlos, ambos em Itapemirim, no Espírito Santo. Lembro-me de um dia, num jantar do Rotary de Teresina, quando cheguei a combinar com o prefeito de Parnaíba uma viagem, para conhecer o velho companheiro e filho vegetal de Humberto, e acabei não tendo a sorte de poder cumprir minha promessa, em virtude de imediata viagem de volta a Fortaleza. Tenho desse cajueiro, entretanto, um presente material, auxiliado por minhas próprias mãos de plantador: eis que o meu amigo Francisco Narciso, Chiquinho de Almeida Castro, me trouxera, de uma das suas viagens, algumas castanhas, que plantadas, já formaram duas árvores do meu quintal, cada uma mais linda do que a outra. Mas não é dos cajueiros de longe que eu quero falar, quero deitar as minhas lembranças, quero sonhar os meus sonhos um pouco mais no que foi real. A minha saudade de hoje é do cajueiro da pensão de D. Duca, aqui mesmo em Montes Claros, na Rua Dr. Santos, do mesmo casarão onde funcionou o Prontocor e hoje é um prédio bonito, com aquele comprido corredor de pensão de estudantes, quartos de um de outro lado, salas e cozinha no fundo, antes de pátio. Ali existia o mais amigo de todos os cajueiros da minha mocidade, esguio, durão, solícito, de tronco flexível, com galhos tão bem proporcionados na distribuição, que mais parecia uma escada ao prazer, momentos de férias de cada manhã e de cada tarde, depois do trabalho. Eu o chamava planta da benevolência, porque, em nenhuma parte do ano, faltava-me com os seus frutos. Não me lembro de ter tido qualquer decepção com ele, assim como um amigo de todas as horas. Outros companheiros de pensão, estudantes, como o Enock Sacramento, o José Jorge, o Passarinho, o Deoclides, também aproveitavam de vez em quando, se eu dava alguma folga. Até os sisudos Wilson Bessa, Luiz Gonzaga e Pedroso chegaram a tirar proveito, disso tenho certeza. Uma só coisa me intriga: depois de tanto tempo, e me pergunto se D. Duca ou o "seu" João Guimarães - principalmente ele, pois bem sisudo - não se importavam com aquele exagerado xodó que tínhamos pelo seu cajueiro, coisa até de desconfiar...

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Sequestrador da jovem de Cássia é preso dormindo no Norte de Minas - Jefferson Delbem - Foi preso no início da manhã desta quarta-feira (10) em Salinas, região Norte de Minas Gerais, mais um dos suspeitos de terem participado do sequestro a uma adolescente, de 15 anos, em Cássia, no Sul do Estado. Dioni Josiel Azevedo Carvalho, de 24 anos, dormia tranquilamente na casa de sua irmã, no bairro Casa Blanca, quando foi surpreendido e acordado por policiais militares. Conforme a Polícia Militar, Lucas Andrade Rodrigues e Nieder Leno Jordão, que também estariam envolvidos no crime e haviam sido detidos em Franca, no interior de São Paulo, revelaram a identidade e participação do comparsa. A partir disso, a polícia começou a investigar o paradeiro dele. A apuração levou à informação de que o suspeito estaria em Salinas. Mesmo de posse dessa informação desde a última sexta-feira (5), os policiais só puderam prender o homem nesta quarta-feira, devido à Lei Eleitoral - que limita prisões cinco dias antes do pleito e 48 horas após apenas para casos em flagrante. "Após sabermos onde ele estava, aguardamos o término do período eleitoral e a expedição de uma ordem da Justiça de busca e apreensão, para enfim, o prendermos", relata o cabo do 2° Pelotão de Salinas, Anderlan Mendes, um dos responsáveis pela prisão. Dioni está preso na delegacia da cidade e deve ser transferido para Belo Horizonte.A adolescente foi encontrada na manhã no dia 19 de setembro em Patrocínio Paulista, interior de São Paulo, a 46 quilômetros de Cássia, após ter sido rendida por quatro homens armados quando saía de casa com a mãe para ir à escola. Eles obrigaram a menina a entrar em um veículo e fugiram deixando um bilhete na calçada, pedindo resgate de R$ 1 milhão. A jovem contou à Polícia Civil da cidade que foi deixada amarrada em uma árvore numa estrada vicinal da região e que conseguiu se soltar. Em seguida, teria corrido até encontrar alguém e pedir ajuda. O valor exigido pelos sequestradores não foi pago.

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