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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 19 de maio de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83049
De: Antonieta Silva Data: Quarta 31/1/2018 08:21:15
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Com tantas nuvens carregadas, gostaria que a Copasa manifestasse sobre a utilização do avião para induzir a chuva na cabeceira do rio Juramento. Está obtendo sucesso? Não se ouviu falar mais nada.

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Mensagem N°83048
De: José Ponciano Neto Data: Terça 30/1/2018 21:55:16
Cidade: Montes Claros-MG

São Francisco e Pacuí. Resolver problemas de abastecimento de água não é fácil. Quando uma empresa de saneamento ajuíza novas fontes de água para o abastecimento, sabe que questionamentos surgirão.
Mas, é preciso ir à frente. Seja através de perfuração de poços; captações sazonais em rios de boas drenagens, ou, buscar água - a cada duas décadas - mais longe. Um exemplo: a Captação no Rio do Alfeirão – hoje dentro do Parque Lapa Grande, construida depois do Sistema Juramento .
No caso da nova Captação do Rio Pacuí em Coração de Jesus. Depois de muitos debates, a obra já expõe 71% da adutora pronta; com inauguração prevista para Agosto deste ano, recebeu hoje a visita “à chão de fabrica” do Governado Sr. Fernando Pimentel acompanhado da Presidente da Copasa, Dra. Sinara Meirelles e Diretores.
Em seu discurso para os operários da obra e os demais presentes, deixou claro que é de suma importância agilizar a obra para acabar com o racionamento no fornecimento de água
Na semana passada a Copasa autorizou – por meio de Nota de serviço - o levantamento Topográfico Planimétrico do caminhamento da futura adutora do Rio São Francisco em Ibiai até o Rio Pacui em Coração de Jesus; que completará o Sistema Ibiai/Pacuí que abastecerá Montes Claros por muitos anos.
Este projeto foi assegurado pelo o governador durante sua visita à obra do Pacui.

(*) José Ponciano Neto – Colaborador/ colunista neste Site.


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Mensagem N°83047
De: Rai Data: Terça 30/1/2018 09:51:51
Cidade: Montes Claros

A entidade privada mantenedora do Automóvel Clube de Montes Claros - e apenas ela - foi declarada extinta, ontem, em assembleia dos associados que restaram. São 75 os sócios em dia com o pagamento de mensalidades, e que vinham se cotizando para manter o clube, praticamente desativado há tempos e apresentando prejuízos. Além das contribuições mensais, era exigido do corpo associado que restou o pagamento de quantias extras para fazer frente às despesas recorrentes. Comissão vai estudar, analisar e sugerir à assembleia o destino do acervo do clube, que tem mais de 50 anos e é um símbolo da cidade recente.

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Mensagem N°83046
De: Manoel Hygino Data: Terça 30/1/2018 07:58:46
Cidade: Belo Horizonte

Dias portugueses e outros

Manoel Hygino

Para premiar seus leitores neste ano em que chega aos 70, Edgard Pereira concluiu e fez publicar, no final de 2017, “Dias portugueses e outros”. Algo para comemorar, somando o novo livro a “Violeta trindade”, “O lobo do cerrado” e “Outono atordoado”, premiado pela Xerox do Brasil, em 2001. Não só: professor aposentado de literatura portuguesa pela UFMG, doutor em Letras pela UFRJ, se lhe devem ainda, por sua produção como crítico literário e ensaísta, os títulos “Portugal, poetas do fim do século”, “Mosaico insólito” e “Arquivo e rota dos sonhos,” com edição portuguesa em 2014.
Lançado pelas Edições Suspiros Poéticos, de Belo Horizonte, o volume que se editou agora constitui uma homenagem ao livro “Suspiros poéticos e saudades”, de Domingos Gonçalves de Magalhães. Mas estas são apenas referências, porque nele se encontra muito mais do que o previsto no singelo título. É mais ainda do que um simples “diário” como sugerido.
Vale a pena a leitura, porque – através de Edgard Pereira – nos aproximamos dos modernos autores de além Atlântico, em África e Europa, embora nos atualizemos sobre o que há de novo nas letras do lado de lá e, ainda, do obituário de nomes expressivos.
O escritor, contudo, não se restringe a Portugal, porque se atém às efemérides, produção de obras, eventos e prêmios, o cotidiano em torno do que se chama “vida literária”, como o fez Eduardo Pitta, de Moçambique. Muito agradável a viagem com o professor mineiro que, ao desembarcar em Lisboa, lembra que Camões, no canto três de “Os Lusíadas”, enaltece as canções de fado e a histórica, nobre e calorosa cidade.
Observa: “o fanatismo pelo futebol lá também existe, talvez em escalas mais civilizadas, se tais sentimentos podem ser graduados”. Comenta que, “por mais que os portugueses reclamem das medidas de austeridade adotadas pelo governo, nada pode ser dito que lhe desmereça a competência e determinação na gestão do patrimônio público. Percebe-se a atuação de pessoas que trabalham de forma séria e compromissada, “detalhe que sinto nas mensagens que de lá me enviam os escritores Ronaldo Cagiano, de Cataguases, e Eltane, que decidiram trocar a residência da terra descoberta por Cabral pela de seu nascimento.
Mesmo de longe, Edgard acompanha o Brasil. Quando da Copa do Mundo, em 2014, aqui realizada. Cláudia Leite cantou o hino da competição, usando um maiô escuro e se tornou piada nas redes sociais lusas com o apelido de “galinha pintadinha”.
Na sequência das lembranças, a de Lúcia Machado de Almeida, falecida em 2005, a quem visitara no apartamento na Praça da Liberdade, onde sabia receber bem ao lado do esposo, o idealizador do Museu do Ouro, em Sabará, Antônio Joaquim de Almeida. Recorda-se, ainda, Pedro Rogério Couto Moreira, nosso confrade na Academia Mineira de Letras, filho de Vivaldi, presidente perpétuo do sodalício e culpado de meu ingresso ali, com cumplicidade de Murilo Badaró, seu sucessor.
Pedro Rogério encaminhara a Pereira o opúsculo “Geografia Sentimental de Miguel Torga em Minas Gerais”, separata da Revista da Academia, de que sou por ora editor. Também evocado o acadêmico Benito Barreto, o homem da “A Saga do Caminho Novo”, quando de sua concorrida posse. Enfim, um belo encontro com o excelente professor-escritor.

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Mensagem N°83045
De: Luiz Ortiga Data: Segunda 29/1/2018 19:14:35
Cidade: BRASÍLIA/DF

Por mais que tente, não consigo entender a postura da atual mocidade de Montes Claros em relação aos esportes.Na minha juventude, tive colegas campeões brasileiros de natação, campeões mineiros de vôlei (masculino e feminino), basquete e futebol. Para mim é inesquecível a vitória do "João Rebello", hoje Ateneu, sobre o Atlético Mineiro que foi à Montes Claros para receber a faixa de campeão mineiro, daquele ano. Só não esperava que o time montesclarense vencesse o jogo e o "Galo` levasse um baile "daqueles". Ficou famoso o festival de "bolachas" que o técnico do Atlético, o famoso Yustrich deu no jogador atleticano, marcado pelo Alexandre Macedo: o ponta, marcado pelo Alexandre, não viu a cor da bola. Naquele tempo, tínhamos somente a piscina da praça de Esportes (25x12,5m), campos sem grama, quadras ao relento e de concreto bruto. Conforto: nenhum. Hoje a Praça de Esportes está abandonada.Era o "templo" da juventude. Bons tempos.

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Mensagem N°83044
De: Edward Data: Segunda 29/1/2018 16:44:39
Cidade: M. Claros

Seg 29/01/18 - 9h - Há 90% de chances de chover 237mm em M. Claros de hoje a 12 de fevereiro. O tempo está nublado, com expectativa de 9mm, ainda hoje
M. Claros, cidade, teve pancadas de chuva isoladas já no começo da manhã e à tarde. Chuva desigual. No miolo da cidade, a chuva chegou a 11 milímetros, 2 a mais do que previa a meteorologia. O tempo segue abafado, com nuvens chovedeiras.

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Mensagem N°83043
De: Estado de Minas Data: Segunda 29/1/2018 10:34:55
Cidade: Belo Horizonte

Dívidas sufocam clube de Montes Claros que recebeu ex-presidentes - Luiz Ribeiro - postado em 29/01/2018 06:00 / atualizado em 29/01/2018 09:55 - A entidade, fundada há mais de 50 anos, já foi palco de reuniões importantes, nas quais foram tomadas decisões de grande interesse do estado e do país, e recebeu nomes de destaque na política nacional como os ex-presidentes Tancredo Neves e Itamar Franco. Agora, por causa de dívidas, corre o sério risco de chegar ao fim e o seu majestoso prédio poderá ser vendido para quitar os débitos. Esta é a situação do Automóvel Clube de Montes Claros (Norte de Minas). Nesta segunda-feira, à noite, será realizada uma assembleia dos sócios efetivos do clube, tendo como pauta a proposta de “dissolução” da entidade, cujo nome oficial é “Brasil – Sociedade Cultural, Recreativa e Esportiva – Automóvel Clube de Montes Claros. O clube acumula dívidas que somam cerca de R$ 600 mil. Foram feitas outras tentativas para quitar os débitos, sem sucesso. Por isso, será votada a proposita dissolvição, que, se for aprovada, vai representar o fim da sociedade recreativa, com a transferência do seu patrimônio para particulares. O prédio está localizado em frente a uma praça, em ponto valorizado no Centro da cidade. O Automovel Clube foi inaugurado em 1964. Além de festas, antigos bailes de carnaval e espetáculos artísticos, o prédio já sediou eventos públicos de destaque como as reuniões de governadores do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Foi numa das reuniões da Sudene no local que em 1984, Tancredo Neves participou de um últimos eventos públicos de destaque antes de deixar o Governo de Minas para concorrer à Presidência da Republica no Colégio Eleitoral, no qual derrotou Paulo Maluf em janeiro de 1985. Os problemas financeiros e a dificuldade de sobrevivência do Automovel Clube de Montes Claros já perduram há mais de uma década. Conforme o presidente do Conselho Deliberativo da instituição, Newton Figueiredo, inicialmente, o clube tinha 1.500 sócios. Há mais de 10 anos, cerca de 900 associados tiveram as cotas canceladas por terem deixado de pagar a taxa de condomínio. Em 2013, o Automóvel Clube enfrentou uma grave crise financeira por causa das exigências de normas de segurança contra o fogo, feitas pelo Ministério Público Estadual e pelo Corpo de Bombeiros, após a tragédia do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS). O clube ficou mais de 10 meses fechado, tendo que cancelar contratos de eventos. Como não tinha recursos para custear as reformas exigidas pelo MP e Corpo de Bombeiros, lançou uma “taxa de melhoria”, no valor de R$ 3 mil, à época, para ser paga pelos seus sócios. Acontece que, dos cerca de 400 associados que estavam aptos, revela Newton Figueiredo, a maioria não concordou em pagar a taxa, se desligando do clube. Somente 75 sócios efetivos aceitaram o pagamento, o que não foi suficiente para quitar os débitos. Figueiredo informou que recentemente, integrantes do Conselho Diretor do Automovel Clube fizeram uma proposta de dissolução da associação, como proposta para pagar as dívidas. O Conselho Deliberativo, por 14 votos a 4, recusou a proposição e decidiu pela criação de uma comissão especial, com objetivo de buscar uma alternativa para o pagamento dos débitos, sem a necessidade de acabar com o clube. No entanto, revela o presidente do Conselho Deliberativo, a comissão especial não conseguiu uma solução. Por isso, foi marcada para esta segunda-feira assembléia para uma nova decisão. Se a proposta da dissolução for aprovada, os 75 sócios efetivos ficarão responsáveis pelo passivo, mas também ficarão com o ativo. Ou seja, vão passar a serem os donos da sede do clube, que, conta com salão de festa, restaurante, piscina, sala de reuniões, sala de exposições e sauna, além da parte administrativa.

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Mensagem N°83042
De: Carlos C. Data: Segunda 29/1/2018 09:25:27
Cidade: Brasília DF

Cotado para assumir a defesa do ex-presidente Lula, o festejado advogado Sepúlveda Pertence tem ligações sentimentais com M. Claros. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, frequentemente descrito com o mais eminente cultor das ciências jurídicas em sua geração, Sepúlveda foi, na sua juventude, apaixonado por uma moça de M. Claros. Era professora.
Guimarães Rosa tem fase primorosa referindo-se à cidade líder do Norte de Minas. Cai como uma luva para Pertence: "Montes Claros me deve paixão".
Em tempo: Sepulveda Pertence, ao lado de José Aparecido de Oliveira, foi o primeiro a se movimentar para colocar no STF a sua atual presidente, Cármen Lúcia, nascida em M. Claros, embora de família de Espinosa, aluna do Colégio Imaculada, bacharel pela PUC de BH, em 1977. Assim é a vida. Sutratma, no seu sentido mais profundo.

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Mensagem N°83041
De: Alberto Sena Data: Domingo 28/1/2018 06:23:06
Cidade: Belo horizonte

O medo de mãe morrer

Alberto Sena

Penso que toda criança tem medo de a mãe morrer. Acho isso natural. Tinha muito medo de a minha mãe morrer quando eu era criança. Talvez, porque ela era asmática e quando estava em crise, o peito dela arfava como o fole do ferreiro Simeão, pai de Pedro e Luiz, moradores próximos lá de casa, na Rua Corrêa Machado.
O calor de Montes Claros aumentava o mal-estar de mãe. Era preciso ligar o ventilador, mas mesmo assim o problema dela me deixava angustiado. Passava na porta do quarto dela para ver como ela estava e tinha receio até de entrar.
De certa feita, acordei ali pelas 9h. Sonhei que mãe havia morrido. Claro, levantei-me assustado e chamei por ela. Ela não respondeu. Saí andando pela casa chamando as pessoas, mas não havia ninguém em casa. Fui ao quintal e não vi ninguém. Só as galinhas e os perus fazendo glu-glu.
Outro pensamento não passou por minha cabeça senão o da certeza de que mãe morrera e todos foram levá-la para o Cemitério do Bonfim e não me acordaram. Foi quando abri a porta da rua para ver se encontrava alguém. Levei o maior susto.
Na casa do vizinho estava uma chusma de gente. Fiquei lá de casa espiando, pensando o que será que aconteceu, quando vi minha mãe entre as pessoas. Fui lá ver. A vó de Teófilo havia morrido. Teófilo era um menino que de vez em quando jogava finca comigo e bolinha de gude.
Corri para perto de mãe, mas não contei a ela o meu sonho horrível. Aliás, nunca contei isso a ela. Estou contando agora, tanto tempo depois do ano de 1985, maio, 12, Dia das Mães, quando ela de fato partiu para outra dimensão.
Em verdade, acredito, enquanto dormia o meu inconsciente deu uma viajada e captou o que acontecia na casa do vizinho. Só pode ter sido esta a conclusão que chego lembrando do ocorrido, tanto tempo depois.
Na ocasião da morte da avó de Teófilo senti um grande alívio em saber que não era minha mãe. Tinha eu uns sete anos de idade. Ela não me deixou entrar na casa para ver a vó de Teófilo morta. Naquela época, a percepção da morte era um escândalo. Principalmente porque alguém me disse que “o nosso coração é preso por um fio fininho”. Um fio. Se o fio partisse. Pronto. Bateríamos as botas.
Hoje a minha percepção da morte é bastante diferente. Aliás, a morte não existe. O que acontece é como o camarada passar pelo umbral de uma porta e alcançar uma dimensão diferente da nossa. Mas a vida continua. No Universo não existe morte. Existe vida. Nós estamos fadados a vivermos eternamente. O espírito é imortal.
Particularmente, não tenho medo da morte. Muita gente o tem. O que acontece comigo é um certo temor de como isso um dia se dará, porque, afinal de contas, não nasci semente. Mesmo porque a gente sabe que para ganhar vida a semente precisa morrer. É assim que se dá na agricultura. Sem a morte da semente não há planta.
O importante é estar preparado para a passagem pela porta. É uma ida sem volta. Biblicamente falando, a gente não encontra nenhuma passagem que fale de reencarnação neste plano de vida. Mas há citação de que, aqui, morre-se uma vez só. Ressurreição, sim, existe como promessa de Jesus Cristo, quando Ele voltar para julgar os vivos e os mortos.
Se você me pergunta se gosto de viver neste plano de vida, eu respondo: gosto, muito; amo a vida. Mas não sinto apego nenhum. A começar que não dá para ser feliz em um mundo onde a Humanidade vive feito barata tonta. Não dá para ser feliz diante de tanta injustiça vista.
Como ser feliz, de fato, sabendo que há por aí tanto conflito? O egoísmo, com as suas ramificações, torna a vida humana um tormento. É um querendo engolir o outro. Os valores considerados verdadeiros sendo deturpados por valores falsos, sem raiz alguma.
Ao mesmo tempo, eu me ocupo comigo para que possa viver bem por dentro. Utilizo a minha cabeça em benefício de mim mesmo e dos que me cercam na convivência da lida diária. Ocupo-me do viver. Se a morte é certa, por que vou viver morrendo? Vivo, com alegria, até quando Deus quiser.

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Mensagem N°83040
De: Lúcio Data: Sábado 27/1/2018 19:39:14
Cidade: Moc

A barrufada de chuva descrita aqui foi sucedida por chuva vigorosa, de quase meia-hora. As nuvens então se tornaram escuras e a água desceu - cerca de 10mm no centro. Chuva que pareceu desigual, mas que somou o dobro dos 5mm que a meteorologia admitiu para hoje. Depois, um sol muito educado ainda surgiu declinando sobre os montes claros, dizendo by by, e insinuando noite de estrelas. Contudo, há previsão de mais chuva, acentuadamente por volta das 22h, e pelos próximos dias. Que venha.

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Mensagem N°83039
De: Benjamin Data: Sábado 27/1/2018 17:07:58
Cidade: M. Claros

Uma barrufada de chuva pelas partes leste e norte da cidade de M. Claros reacendeu a esperança de nova invernada, capaz de refrear o forte calor e encher os tanques. A chuva foi mais forte na região do aeroporto e “bonitas” nuvens dizem que a chuva deve prosseguir. Vou ao serviço meteorológico,e lá vai escrito que a nossa esperança não é vã: as chances vão aumentar à noite e pelos próximos dias. Oxalá.

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Mensagem N°83038
De: Manoel Hygino Data: Sábado 27/1/2018 07:28:17
Cidade: Belo Horizonte

Neste incerto janeiro

Manoel Hygino

No término de ano, hora do balanço nos estoques dos estabelecimentos comerciais, trabalhoso esforço físico nas antigas lojas do interior, mas imprescindível. Na alta administração pública, levantamento do que ficou para trás e orçamento do que se terá à frente.
Embora os numerosos votos de felicidade, pairava dúvida sobre o futuro a curto, médio e longo prazos. O brasileiro se cansa em aguardar o melhor e desiludir-se. Regra geral. Assim, quem leu o noticiário encontrará números dolorosos. Em 2016, o Brasil tinha 24,8 milhões de brasileiros com renda inferior a 1/4 do salário mínimo, ou seja, houve 53% de aumento em comparação com 2014, segundo o IBGE. Significa: 12,1% da população vive na miséria. Consoante o Ipea, famílias com 1/4 do salário mínimo per capita estão em “pobreza extrema”. Os que vivem com até meio salário mínimo estão em pobreza absoluta”.
Ampliemos o raciocínio. O Banco Mundial estabelece como situação de pobreza extrema a linha de US$ 5,5/dia para consumo individual. Em 2016, esse valor correspondia, no Brasil, ao rendimento de R$ 387,15 por pessoa. Com base nesta classificação, havia por aqui 52,3 milhões de patrícios em pobreza extrema. E quem está efetivamente nesta condição vive ou sobrevive? Fica a pergunta.
Outra estatística, também do IBGE, de meados de dezembro: o número de jovens de 16 a 29 anos, que não estudam ou trabalham, chegara a 41,25 milhões em 2016 – isto é 25,8% do total de brasileiros nesta faixa etária. O grupo de “nem-nem”, como apelidados, evoluiu para 28,5% em quatro anos. Evidentemente, a culpa não é só do governo Temer.
Também no último mês do ano soubemos que, com base em estudo de consultoria, o consumidor residencial brasileiro teria de lidar com dois anos de reajustes na energia, bem acima da inflação. Causas: regime de chuvas insuficiente e crescimento dos encargos sociais. Neste final de janeiro, São Pedro reduziu as perspectivas de tarifas mais elevadas. Houve chuvas. Resta agradecer mais.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor divulgou, neste ínterim, pesquisa mostrando que tarifas cobradas pelos cinco maiores bancos do país subiram bem acima da inflação no período novembro 2016–outubro 2017.
Mas o consumidor não está nem aí, ao que parece. A razão está, suponho, no fato de o Brasil ser o segundo país do mundo em que as pessoas mais têm percepção equivocada sobre a realidade, segundo o Instituto Ipsos Mori. Em primeiro lugar, a África do Sul. Depois de Brasil vêm Filipinas, Peru e Índia. Próximas da realidade: Suécia, Noruega, Dinamarca, Espanha e Montenegro.
Confesso que descobri só recentemente o vocábulo “furdunço”, como classificaria a partida de futebol entre Flamengo e Independiente, na Argentina, no final da Copa Sul-Americana. Houve uma sucessão de brigas em derredor do Maracanã, centenas de torcedores invadiram o estádio sem ingressos, houve pancadaria por todo lado; feridos, balas de borracha e gás lacrimogêneo contra os baderneiros. E somos, ou éramos, considerados os reis do futebol, mas o espetáculo que todo o mundo viu envergonhou a nação e feriu nossos foros de civilização. Belo exemplo, não é?

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Mensagem N°83037
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 26/1/2018 22:26:13
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

NÃO IMPORTA O QUÃO ALTO VOCÊ ESTEJA, A LEI AINDA ESTÁ ACIMA DE VOCÊ

* Marcelo Eduardo Freitas

Em tradução livre do inglês “be you never so high the law is above you”, a célebre frase com a qual iniciamos esse texto é atribuída ao religioso e historiador britânico Thomas Fuller, no século XVII.
Em terras tupiniquins, a citação ganhou corpo a partir do momento em que o Juiz Sérgio Moro a utilizou para concluir a sentença que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no rumoroso caso do triplex de Guarujá (SP).
Em sua decisão, criticada por algumas agremiações por ser considerada absolutamente “severa” e “parcial”, assim sintetizou o ínclito magistrado de primeira instância: “Registre-se que a presente condenação não traz a este julgador qualquer satisfação pessoal, pelo contrário. É de todo lamentável que um ex-Presidente da República seja condenado criminalmente, mas a causa disso são os crimes por ele praticados e a culpa não é da regular aplicação da lei. Prevalece, enfim, o ditado ‘não importa o quão alto você esteja, a lei ainda está acima de você’”.
Na última quarta-feira (24/01), por unanimidade, os três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre/RS, decidiram em favor de manter a condenação e ampliar a pena de prisão em desfavor do ex-mandatário petista para 12 anos e 01 mês, teoricamente o tornando inelegível em face da Lei Complementar 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa. A decisão de Moro, pela quantia da reprimenda aplicada, se tornara benevolente, ainda que os seus opositores a isso não tenha dado qualquer destaque.
Parafraseando o ex-ministro Ayres Brito, do Supremo Tribunal Federal, dá um certo gosto de fel em observar um estadista se ver condenado de maneira tão deprimente. É triste observar a derrocada de quem saiu da miséria e ocupou o maior posto de nossa nação, aquele que um dia fez a “esperança vencer o medo”. Lado outro, não se pode negar: é bonito de se ver a maturidade com que nossas instituições, ainda que de maneira tímida, têm enfrentado os criminosos de colarinho branco.
Não sem razão, o Desembargado Victor Laus, um dos julgadores do rumoro caso, fez constar: “Talvez o que haja de mais singular, mais peculiar nesta operação Lava Jato seja a feliz reunião de talento, entusiasmo, interesse, competência e qualificação profissional, ou seja, no momento especial que o país vive, policiais, peritos, membros do ministério público federal, delegados e brilhantes advogados reuniram-se e debruçaram-se sobre todos os trabalhos coligidos no âmbito desta investigação. Se há alguma coisa que seja absolutamente incontroverso no âmbito da operação Lava Jato, é a qualificação dos profissionais que sobre ela estão se debruçando...”.
Sem qualquer satisfação pessoal pela condenação de quem quer que seja, se antes eram somente os pretos, os pobres e as prostitutas, a percepção que hoje se tem é realmente no sentido de que ninguém está acima da lei. Acreditem, isso é auspicioso! Não se está negando, no entanto, que tudo isso é recente. Muito menos não se pode deixar de registrar que todas as inovações legislativas, que permitiram tocar um dos maiores líderes políticos de nossa república, foram geradas na gestão do próprio Partido dos Trabalhadores. Refiro-me aqui, à guisa de exemplos, às leis anticorrupção, de combate ao crime organizado, de lavagem de dinheiro, entre tantas outras. O feitiço voltou-se contra os feiticeiros!
Acompanhei de perto e atentamente, durante todos esses anos, esse quadro de mudanças. Sou quota integrante de boa parte disso e participei de várias das ações que hoje se têm por exitosas, particularmente daquelas que tocaram o ex-deputado Eduardo Cunha e os Senadores Renan Calheiros, Fernando Collor de Mello, entre tantos outros, antes “ungidos”.
Delações e confissões marcaram a condenação de Lula. Dentre estas, consigna-se a do ex-ministro Antônio Palocci, contendo variadas informações sobre propinas em sítio, prédio e apartamento, alguns dos casos ainda pendentes de julgamentos. Que a mesma regra valha, indistintamente, para todos, independente da cor da bandeira que se ostenta. Mostrada a culpa, que se condenem os Michels, Aécios, Geddels, Cunhas, Garotinhos, Cabrals, Renans, Rodrigos, entre vários outros não menos nocivos aos interesses nacionais.
Que os homens públicos de nossa politéia aprendam de vez a fazer o certo sem olhar a quem. Que percebam a gestão da coisa pública como se fosse algo verdadeiramente sagrado. Que escolham bem seus fiéis escudeiros, amigos à destra. Nas palavras do mesmo historiador que deu azo ao título desta peroração, “homem nenhum pode ser feliz sem um amigo, nem pode estar certo desse amigo enquanto não for infeliz”. Que a verdade se sobreponha às trevas! O Brasil precisa de muita luz!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°83036
De: Esportista Data: Quinta 25/1/2018 18:00:32
Cidade: Montes Claros/MG

Equipes esportivas de nível de capitais - Montes Claros já é a Capital extra-oficial do Norte de Minas há muito tempo, sendo a cidade mais populosa e mais desenvolvida do eixo Belo Horizonte - Salvador, como muito bem lembrado na mensagem 83027, publicada pelo montesclaros.com. No entanto, não temos equipes de esportes de destaque, tanto no cenário estadual como no nacional. Por exemplo, o Moc Vôlei, que chegou ao vice-campeonato da Super Liga Masculina de Vôlei há cerca de 8 anos, hoje é, infelizmente, um dos lanternas dessa competição, com 11 derrotas em 14 jogos. No futebol, a nível estadual, não temos nenhum clube participante do campeonato, nem na primeira ou na segunda divisão, lembrando que a cidade revelou craques extraordinários no passado, tais como Jomar Macedo, Marcelino, Bené, Manuelzinho e muitos outros. Na infância e adolescência vimos grandes times jogando em Moc, quando nos visitavam equipes como Santos, Flamengo, Fluminense, Atlético, Cruzeiro etc. Hoje, praticamente nada relevante é divulgado pela mídia local a respeito das principais atividades esportivas daqui, desviando-se as atenções para os times de Belo Horizonte principalmente. Nós, montesclarenses, temos que ser mais eficientes no esporte, que é sempre meio de maior integração com outras regiões de Minas e do Brasil, visando maior destaque. Preparemos a infra-estrutura para campeonatos regionais do Norte de Minas, com equipes mais competitivas e que representarão esta região com maior brilhantismo.

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Mensagem N°83035
De: Manoel Hygino Data: Sexta 26/1/2018 15:11:43
Cidade: Belo Horizonte

Minas e sua história

Manoel Hygino

Em circulação mais um número da revista “Memória Cult”, dirigida por Eugênio Ferraz, a quem tão belas iniciativas no campo das letras, da arte e da história se devem. Em todos os altos cargos pelos quais passou, demonstrou ele interesse pela cultura, contribuindo para divulgação do que há de mais precioso entre nós. A nova publicação, em dezembro último, é um bom exemplo. Em país no qual há carência desse gênero de edições, “Memória Cult” ajuda a suprir a lacuna, como enfatizou Rogério Faria Tavares, meu confrade na Academia Mineira de Letras e de Ferraz no IHGMG, que dirige o BDMG Cultural.
O número 23 da Cult, que saiu quando 2017 dava adeus ao calendário, mostra fielmente os altos ideais que levaram à sua criação e manutenção. Tem grande significação para Minas; para que os mineiros conheçam mais e melhor a velha província e para que os brasileiros dos demais rincões possam ver, sentir e aprofundar-se no conhecimento de um território e de uma gente única.
No número em questão, aparecem colaborações valiosas de Bruno Terra Dias, de Nise Mendes Duarte e de Auro Aparecido Maria de Andrade, sobre cidades, regiões e acontecimentos que colocaram Minas Gerais em posição privilegiada em seu respectivo tempo. Além de outras matérias, há o artigo do magistrado mencionado, ex-presidente da AMAGIS e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
O meritíssimo faz uma verdadeira ode ao nosso homem do campo, que vai deixando seu rincão em busca de vida mais consentânea com o progresso, que deve ser para todos, confiantes ou esperançosos de natural beneficiário das transformações sociais por todos almejada. Daí, as observações:
“Das poucas vilas e cidades iniciais ao êxodo rural determinado pelas apostas do século XX, nunca deixou de ser protagonista, embora quase calado e frequentemente ignorado, aquele que da miscigenação se fez o homem da terra, um nobre sem título. Matuto, para o vulgo como para muitos letrados, é aquele não afeito às cidades e seus equipamentos, necessidades e deslumbres, que se intimida diante das aglomerações, desprovido do que se chama de traquejo social, espírito rude, oposto às sutilezas da e civilização.
Conceito ou preconceito, distinção repressiva de seu modo de ser, chamado de roceiro, jeca e outros qualificativos diminutivos de prestígio social, não se importa tanto com isso, desde que esteja em seu ambiente. O ambiente do matuto é o sertão, o amplo despovoado do sertão, quanto mais se distancia do litoral e fica imerso em terras que o desafiam e realizam. Matuto é o sertanejo, o catrumano, o homem que vive do que produz a partir do solo, onde estiver.”.
Na pauta, um extenso texto sobre Espinosa e excelente matéria de Nise Mendes Duarte, historiadora, integrante do Ministério Público, sobre o Cemitério dos Escravos de Santa Luzia. Ainda o necessário noticiário sobre o relançamento de “Princípios do Direito Internacional”, de autoria de Lafayette Rodrigues Pereira, publicação original de 1902. O registro marcou o centenário do Conselheiro, renomado jornalista, diplomata e político. O secretário de Estado da Cultura, Ângelo Oswaldo, prestigiou a iniciativa do deputado Lafaiete Andrada, apoiada pelo presidente Adalclever Lopes.

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Mensagem N°83034
De: Carlos C. Data: Quinta 25/1/2018 10:51:35
Cidade: Brasília DF

Fogo, literal, hoje, na Câmara dos Deputados, aqui em Brasília DF. O fogo atingiu o plenário da Câmara Federal, onde os senhores deputados se reúnem para votar leis. Confortáveis cadeiras de suas excelências foram chamuscadas por volta das 9h30m desta manhã. Parte das instalações foram interditadas, inclusive o salão verde, muito visto nas entrevistas mostradas pelas redes de TV. A causa do incêndio? Ninguém sabe. Estranho. Os senhores deputados, sabem todos, estão nas suas bases. É verão no Brasil. A perícia foi chamada.

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Mensagem N°83033
De: Alberto Sena Data: Quinta 25/1/2018 09:55:12
Cidade: Belo Horizonte

Destino escrito com caneta tinteiro park 51

Alberto Sena

O casal Cesário Peixoto e Josefina (Sinhazinha) era compadre dos meus pais. Eles haviam batizado a minha irmã mais idosa, Terezinha Batista Murça – Tê chamada, hoje com 88 anos, cheia da graça de Deus.
O menino, pois que mantenho com todo carinho o espírito infantil, vivia o período do quinto ao sétimo ano de vida, na década de 50, quando aconteceram as experiências a serem contadas, tudo ocorrido em Montes Claros, onde nasci, terra pela qual sou apaixonado, e será tema do meu próximo livro, se Deus quiser.
Cesário Peixoto era um homem de estatura baixa, com protuberância abdominal acentuada. Gostava de cheirar rapé, se não me engano, fumava charuto. Tinha o nariz de tamanho acima da média, usava chapéu de feltro e vestia terno de linho. Além de gostar de comer colher de sopa cheia de pimenta malagueta, antes de dar a primeira garfada no prato, ele contumaz criador de galos de briga. Galos índio, principalmente, os mais valentes.
Aos domingos, pai e ele se encontravam na rinha da Praça de Esportes, e lá, em companhia deles, assistíamos os mais violentos embates entre índios galos e galos de outras raças. Acontecia com frequência de um dar uma esporada fatal no adversário e este sangrar ali mesmo na rinha. Sob os gritos dos apostadores vencedores e perdedores.
Não estou criticando o costume, não era bom, mas era um costume e foi abolido pelo então presidente da República, que encalacrou o Brasil ao renunciar mandato pensando que o povo iria levá-lo nos braços de volta ao poder. Deu no que deu. Ter proibido as brigas de galos foi o maior feito de Jânio Quadros.
A amizade do meu pai com Cesário Peixoto era ao ponto de ele, a mulher e a filha deles irem lá em casa almoçar e nós também íamos à casa deles para almoçar ou mesmo fazer uma visita cordial, em uso naquela época, nem tão longe assim como se pode depreender.
Cesário Peixoto foi muito importante para o menino. Por duas razões: ter me ensinado a jogar damas foi uma delas. Ele possuía um tablado enorme, pelo menos aos olhos do menino. As pedras eram proporcionais ao tamanho do tablado. Eram pintadas de vermelho e azul. Aprendi a jogar e fui tão bem que ganhava dele todas as partidas.
Foi indo, foi indo, ele me disse:
- Vou dar a você esse jogo de damas de presente.
E deu. Este foi um dos meus primeiros espantos. Dei pulos de alegria e não parava de jogar com os irmãos e com quem chegasse em casa para fazer uma simples visita.
O outro presente recebido das mãos de Cesário Peixoto, que para mim teve um valor simbólico enorme, como se fora um sonho premonitório, foi uma caneta tinteiro Park 51. De tanto gostar de vê-lo escrever com a caneta, cresci o olho. E ele entendeu e me perguntou um dia:
- Gostou da caneta?
- Gostei – eu disse, com sorriso banguela.
- Quando você aprender a ler e a escrever, lhe darei a caneta.
Para mim foi o máximo. Não demorou muito e já estava na escola aos sete anos e juntando uma ficha aqui e outra ali, aprendi a ler e a escrever e Cesário Peixoto cumpriu com o prometido. Fiquei todo metido. Naquela época não era comum uma criança de sete anos possuir uma caneta tinteiro Park 51.
Penso, hoje, aos 68 anos, que essa caneta foi marcante para mim ao ponto de determinar o que eu poderia ser ao longo da vida profissional, jornalista e escritor. Jornalista sou desde aos 17 anos, com carteira assinada a partir de1969 e registro profissional no Ministério do Trabalho. Se, antes, de fato já me chamavam de escritor, agora, de direito, o sou ao publicar o livro “Nos Pirineus da Alma”, sobre as duas experiências no Caminho de Santiago de Compostela, na França e na Espanha.
Posso estar enganado, e se eu estiver enganado, por favor, me corrijam. Mas, o leitor não acha que essa caneta Park 51 foi determinante na minha vida profissional? Pensando bem, essa é a melhor parte do meu caminho. Entre o “jogo” (de damas – Cesário Peixoto gostava era do carteado no Clube Montes Claros) e a Park 51, fiquei com a caneta tinteiro, e o significado disso é da maior importância para um escriba de mais de meio século de serviços prestados.

*Quem se interessar em adquirir o livro Nos Pirineus Da Alma, em Belo Horizonte é encontrado na Savassi, nas livrarias Ouvidor, Scriptum e Savassi Livros. Em Montes Claros, nas livrarias Palimontes, Nobel e Thais. Pode ser enviado pelos Correios, basta manifestar o interesse e entraremos em contato.

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Mensagem N°83032
De: Manoel Hygino Data: Quinta 25/1/2018 07:14:59
Cidade: Belo Horizonte

O princípio de ano

Manoel Hygino

Repetiu-se a tragédia de Galdino, morto na capital nacional, há alguns anos, perto de uma parada de coletivos. Rapazes de famílias beneficiadas por posição social atacaram o índio sem qualquer motivo, agrediram-no até perder a vida e atearam fogo ao corpo.
No dia inaugural do ano 2018, no litoral de Santa Catarina, que já teve na presidência, um mineiro de Montes Claros, o índio Marcondes Namblá foi agredido a pauladas até a morte, no balneário de Penha. A vítima tinha 38 anos, era da etnia Laklâno e seguira o itinerário que os brancos civilizados indicam para tornar-se um cidadão brasileiro, digno, útil à pátria.
Professor formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, chegou a ser transportado a um hospital, mas “não resistiu”, com dizem os repórteres de televisão e rádio. Uma câmera de monitoramento, que documenta fatos mas não os evita, filmou o episódio. A agressão foi praticada por um homem, acompanhado de um cachorro. A Polícia Civil investiga a hipótese de crime motivado por ódio racial.
Logo o Brasil, abençoado por Deus! A FUNAI e o Conselho Indigenista Missionário, CIMI, admitem que o homicídio tem a ver com intolerância. Namblá fazia parte de um grupo de 12 índios de aldeia na terra Laklano, no município de José Boiteaux.
Algumas linhas de um raro jornal que publicou a notícia esclarecem: aproxima-se um homem, portando um pedaço de madeira. Eles conversam rapidamente, quando o civilizado dá-lhe um golpe na cabeça. Não há reação. A vítima recua e volta a ser atingida, cai no chão e os ataques seguem. Ao perceber que Marcondes tenta levantar-se, ataca-o novamente. É a crônica de um homicídio de começo de ano.
Pedestres encontram o índio por volta das 5h. Tinha um sangramento na cabeça e foi atendido pelo serviço de resgate do Corpo de Bombeiros. Levado a uma unidade de pronto-atendimento, em razão do estado grave, foi encaminhado ao Hospital Marieta Kondor Bornhausen, em Itajaí.
Morreu às 20h de terça-feira. O delegado Douglas Teixeira Barroco, da Polícia Civil de Piçarras, se disse chocado ao ver as imagens. “Ele foi massacrado sem piedade. Já temos a identidade do possível agressor e esperamos encerrar a investigação a qualquer momento, inclusive para saber o motivo de um crime tão brutal”, disse.
Casado e pai de cinco filhos, Marcondes ensinava a língua em sua aldeia, uma das oito da terra. Formado em licenciatura intercultural indígena da mata atlântica, estava inscrito para doutorado.
De acordo com uma parceira de trabalho, Janaína Hubner, o colega era religioso e não bebia. Saiu sozinho para ver a queima de fogos pela passagem de ano na orla, mas não retornou.
Apenas mais um índio morto. Mais um registro, não fantástico, de violência e dor. A família sentirá, porque os índios aprenderam a palavra saudade. Mas também revolta.

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Mensagem N°83031
De: Manoel Hygino Data: Segunda 22/1/2018 17:17:35
Cidade: Belo Horizonte

Pelos caminhos de Santiago

Manoel Hygino

Menos de um mês após o lançamento em Montes Claros, cidade natal, o jornalista Alberto Sena lançou em Belo Horizonte o seu livro de estreia, “Nos Pirineus da Alma”. Trata-se da narrativa de sua experiência ao fazer o milenar Caminho de Santiago, por duas vezes, a pé, acompanhado pela esposa Sílvia. Brincando, brincando, são 1.300 quilômetros com mochila nas costas e apoiados em cajados.
Afianço: é um volume precioso, sob vários aspectos e que pode incentivar novos peregrinos à histórica e esplêndida viagem pela península ibérica. Quem não se animar à viagem, deverá recorrer a esta obra, cujo lançamento foi na Livraria Ouvidor, na rua Fernandes Tourinho, 253, aproveitando a manhã sabatina.
Ivana Rabello, doutora em Literatura, professora e escritora, declarou: “Confesso que, ao cabo da leitura deste livro, escrito por Alberto Sena Batista, precisei fechar o olhos e iniciar eu própria uma caminhada interior. O que se lê – um misto de relato de viagem, um diário de peregrinação, uma narrativa de aventura – é o resultado da árdua e corajosa caminhada. Escrito em primeira pessoa, pela voz de Bento/Alberto, oferece ao leitor todo o roteiro da peregrinação do casal, confissões, confabulações, momentos de rara poesia, belas paisagens apresentadas pela letra hábil do jornalista que Alberto Sena Batista é e instantes de prosa filosófica, nos quais um homem, desprendendo-se da pesada bagagem do materialismo parte decididamente rumo a outras conquistas”.
Itamaury Teles de Oliveira, também jornalista e escritor, da Academia Montes- Clarense de Letras e da Maçônica de Letras, afirmou: “Ao ler este relato extremamente rico em detalhes, repleto de reflexões que só o corpo extenuado pela dura jornada mística pode produzir, cheguei à conclusão de que será infrutífera a busca por explicações tangíveis no campo da racionalidade humana. Não há, evidentemente, qualquer relação de causa/efeito a justificar algo que transcende a nossa capacidade de entendimento. A resposta está muito além do além...”.
Há pessoas que fazem de conta que cumprem o itinerário, como Paulo Coelho, mas pegam ônibus, táxi, van etc. Para Alberto Sena, Prêmio Esso de Reportagem, deve-se levar apenas o essencial; roupa do corpo, uma muda, três camisas, cuecas, dois pares de meia, um ponche com artigos de higiene, além de queijo e outras coisinhas. “A gente aprende que não precisa de tanta coisa para viver bem”.
O escritor pondera: “Olha, para dizer a verdade, eu fui como uma espécie de cano de PVC vazio. A torrente de água dentro dele veio do alto. Numa época de convulsão social como a que vivemos, quando o ódio, o rancor, a mágoa, a inveja e os demais sentimentos negativos imperam, “Nos Pirineus Da Alma” irradia o Amor, as boas relações humanas, a energia positiva do Caminho, a magia, o magnetismo e o misticismo também. Afinal, convivemos com gente de várias partes do mundo e nos demos muito bem. A Humanidade e o Brasil principalmente, estão precisando, urgentemente, de resgatar os valores verdadeiros, que põem em pé, dignamente, os homens e as mulheres. Caso contrário, o Brasil e a Humanidade como um todo caminharão célere rumo ao fim”.

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Mensagem N°83030
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 20/1/2018 10:31:48
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

ROUPA NOVA EM CORPO VELHO

* Marcelo Eduardo Freitas

Uma passagem extremamente marcante da Bíblia Cristã pode ser encontrada no Evangelho de Lucas, o Evangelista, terceiro dos quatro Evangelhos canônicos. Ele relata a vida e o ministério de Jesus de Nazaré, detalhando a história dos acontecimentos, desde o nascimento à ascensão. Alguns estudiosos da Bíblia entendem que o autor do Evangelho de Lucas também escreveu o Atos dos Apóstolos.

Em seu capítulo 5, a “Boa Nova” registra uma discussão sobre a prática do jejum. Há dois grupos de discípulos que o praticam, os de João e os dos fariseus, ao passo que os discípulos de Jesus não o fazem.

Instado a se manifestar sobre o tormentoso tema que até os dias atuais provoca manifestações acaloradas entre fieis, Jesus esclarece: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”. E contou-lhes uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova e o retalho novo não combinará com a roupa velha”.

Caro leitor, creio que uma das maiores virtudes dos Evangelhos está em relegar ensinamentos que se mostram, ainda que se passem os lustros, mais atuais do que nunca. Com efeito, por mais que se queira, ninguém pode negar que vivemos novos tempos. O propalado tempo da espera já se cumpriu! A comparação de Jesus, deste modo, acentua a necessidade de dar um salto de qualidade para superar esquemas envelhecidos e assumir a novidade que está por vir.

A digressão acima, destarte, tem um propósito, contextualizado com a realidade atual: trazer ao debate público a terrível situação de nossa nação, estrangulada por uma enorme gama de desvios comportamentais, máxime de nossos representantes, em sua maioria eleitos pelo povo. Para os menos esclarecidos, o mesmo grupo dos últimos quarenta anos, sem qualquer renovação efetiva! É gritante que há algo de errado! Com milionária estrutura de marketing, trocam-se as roupas, as colocam no velho e o apresentam como novo. Com isso, consuma-se a fraude que se repete a cada dois anos!

Recente pesquisa conduzida pelo instituto Idea Big Data mostra que 56% dos eleitores não pretendem reeleger nenhum candidato nas próximas eleições, independentemente do cargo! Ao mesmo tempo, 64% das pessoas não pretendem votar em nenhum envolvido na operação Lava Jato, sejam eles inocentes ou não!

Quando perguntados pelo citado instituto de pesquisa se preferiam um “líder” ou um “gestor” para presidência da República em 2018, 68% dos entrevistados disseram “gestor”. Mesmo sem saber ao certo o que significa um termo ou outro, o sentimento do eleitor para 2018 parece estar mais apartidário do que nunca, não obstante manifestações isoladas em redes sociais que pareçam dizer o contrário.

Os números são fortes, sobretudo para eleição majoritária (Governador, Senador e Presidente). No caso da proporcional (Deputados), o cálculo é mais difícil, até porque teremos que ver se a famigerada atuação dos “cabos eleitorais” - ou “líderes comunitários”, não raras vezes “lobos travestidos em peles de cordeiros” - ainda terá o mesmo efeito de outrora, movidos que são por “moedas de prata” jogadas por estrangeiros. Alguma semelhança com o Norte de Minas?

Não obstante as conhecidas adversidades, o cenário é alvissareiro! A natureza humana tem uma grande capacidade de renovar nossos sonhos! Tudo aquilo que acreditávamos ser o suficiente para tornarmos uma pessoa realizada acaba por se tornar apenas mais um degrau na busca pela realização do que ainda está por vir!

“O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado”. Que surjam novos dias, meses, anos melhores para que possamos renovar nossas esperanças. Que venham novas amizades, novos amores, novas expectativas, novos nomes na política, enfim. Caso contrário não há esperança que sobreviva a tanto tempo agonizando. Roupa nova em corpo novo! É o momento de construirmos a nação que queremos! Renovo minhas crônicas em 2018 promovendo uma ode ao que ainda está por vir...

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°83029
De: Raimundo Data: Sábado 20/1/2018 10:22:18
Cidade: M. Claros

Toda foto tem seu potencial de retrato na parede - como bem disse o poeta de Itabira.

Pois bem. Esta foto é dos anos 50, no Rio de Janeiro, no Pão de Açúcar. É bem uma foto de época, pelas roupas, pelo porte, pelos utensílios - como o moderníssimo, para a época, potente binóculo à tiracolo.

Na foto, 3 dos quatro personagens estão identificados, da esquerda para a direita: o então bancário Afonso Brant, depois pecuarista, advogado, presidente da Associação Rural de M. Claros e um dos homens mais íntegros da história recente de Montes Claros; o segundo é Almerindo Mendes - o Almerindo Rato Branco, nome que conquistou nos gramados de futebol; gostava do apelido, consagração de atleta, e também marcou época por sua presença benquista e simpática; o terceiro é Antônio Santos, filho do várias vezes prefeito Pedro Santos, fazendeiro, empreendedor, titular do Cartório de Protestos de M. Claros, reconhecido também pelo exercício da filantropia. (O quarto rapaz da foto ainda não foi identificado com segurança).

Pois bem. A foto - nostálgica e emblemática de um tempo - é para explicar que o moço de binóculo, Almerindo Rato Branco, partiu nesta semana, na altura dos 80 anos. Deixa prole extensa e nome exemplar. Antes dele, há 5 anos, seguiu Afonso Brant, o primeiro da imagem. Antônio Santos, Toninho Santos, segue forte, lampeiro e pimpão, um marco na vida geral nos últimos 60 anos, com fôlego e disposição para mais 30, pelo menos.

Peço a publicação da imagem porque ela diz muito da camaradagem de uma M. Claros que aos poucos vai se retirando.

E a propósito: triste, recebo a notícia de que um outro nome da crônica recente de M. Claros também ontem se foi. Falo do Cabo Zé Idálio.

Nos anos 50 e 60 era ele o personagem na área policial de M. Claros, nosso xerife destemido. A simples menção do seu nome - Cabo Idálio - fazia tremer e afugentar os malfeitores, de qualquer inspiração. Valia por um destacamento, e a cidade se não viveu tropelias mais intensas muito deve a ele. Morava mansamente na Avenida Melo Viana, nas proximidades da linha férrea, onde era visto nos muitos últimos anos dedicado à família e ao que é cotidiano e privado.

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Mensagem N°83028
De: Alves Data: Sexta 19/1/2018 18:57:48
Cidade: M. Claros

Montes Claros lembra hoje os 3 primeiros meses da ausência - e apenas da ausência física - do imenso Padre Henrique. Impressiona o sentimento unânime de reconhecimento, em todas as camadas, do extraordinário trabalho do Padre, crescentemente descrito como santo. Em curtos 3 meses, seu exemplo vivifica. A morte do corpo realça o fulgor de uma vida renunciada. E reconhecida. Santo Padre Henrique, rogai por nós, todos.

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Mensagem N°83027
De: Eduardo Data: Sexta 19/1/2018 10:50:48
Cidade: M. Claros

Estava previsto para fevereiro o início das atividades da Tambasa em M. Claros, no imenso galpão que constrói nas antigas instalações da Sion, às margens da Avenida Plínio Ribeiro.
Trata-se de um grande distribuidor mineiro, com 25 mil ítens nas suas prateleiras. Tão completo que deve provocar uma reviravolta no comércio de M. Claros. Produtos que são vendidos a 80 reais lá custarão metade do preço.
Contudo, a abertura ficou pra março ou abril. A loja ficará ao lado do atacadista Villefort, que ocupou a área do Maxxi, do grupo Walmart, fechado. Há uma área remanescente de terreno e nela será instalada outra grande empresa do varejo. É esperar.

Em tempo: segue marcada para fevereiro a abertura de nova loja da Villefort, agora nas antigas instalações do Makro, perto do aeroporto, também na Cidade Alta.

A expansão da cidade para a região leste, contornando o aeroporto, já definiu o novo espectro da M. Claros urbana, dividida entre Cidade Baixa (a original, primitiva) e a Cidade Alta, novíssima.

M. Claros assume seu papel de principal ajuntamento humano nas vastidão de mil quilômetros que vai de BH a Salvador, na Bahia.

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Mensagem N°83026
De: Manoel Hygino Data: Sexta 19/1/2018 07:31:36
Cidade: Belo Horizonte

Moscou assiste ao fim de Trotsky

Manoel Hygino

Assassinado em 1940, na cidade do México, por ordem de Stalin, Trotsky aparece agora nas telas da televisão russa, como comentado por Vitor Gomes Pinto. Em oito capítulos, revive-se a história de um dos mais importantes personagens do século XX, relatada pelo Pervie Canal, o Canal 1, para todo o território. Como se deve esperar, atraindo público inédito, dada a restrição- a palavra é fraca- que se fazia até hoje à personalidade focalizada e seu trágico fim.
A série foi anunciada por imagens pela própria Pervie Kanal, como já se se avisara durante o Mipcon, projeto voltado para o mercado internacional de conteúdos audiovisuais, realizado em Cannes. O fato passou a ocupar amplos espaços na mídia mundial e Konstantin Ernst, diretor-geral da rede, com 51% das ações do governo, explicou porque: “É a primeira série dedicada a Trotsky na história da Rússia. Ao contrário de Lênin, Trotsky se parecia com um herói de rock: fuga da prisão, revolução, amor, exílio e morte”. Todo mundo, por suposto, sabe algo a respeito.
Há cerca de dois meses, comentei aqui a repito: Leon Trotsky foi um dos principais instigadores, junto com Lênin, da Revolução de Outubro de 1917, que inspirou até um poema veemente de nosso Drummond. Fundador do Exército Vermelho, consagrou-se como um dos artífices do primeiro plano da vitória dos bolchevistas na guerra civil russa de 1918-1921.
Estabelecido o novo governo após Kerenski, Trotsky se opôs a Stalin, expulso do governo e do partido e, em seguida, da União Soviética. Passou pela Turquia e Noruega e, por fim, se transferiu para a América Central, escondendo-se na casa do pintor Diego Rivera, na capital mexicana. Conseguiu escapar de um primeiro atentado ordenado sistematicamente por Moscou, mas não do segundo, em 20 de agosto de 1940, na rua Coyacán, no distrito central da cidade.
A cena do último ato já foi focalizado pelo cinema inúmeras vezes. Agora, interpretado pelo popular ator russo, Konstantin Khabenski, aparece um homem envelhecido, que conversa com um jornalista canadense. Este representa o espião espanhol Ramón Mercader, enviado especificamente ao novo mundo para eliminá-lo. À polícia, ele contou: “Fechei os olhos. Desfechei um golpe terrível na cabeça de Trotsky. O grito que ele deu, eu jamais esquecerei. “Um “ah” longo e sem-fim, um som que ainda ecoa em meu cérebro. Trotsky ainda se levantou, correu em minha direção e mordeu minha mão. Consegui empurrá-lo. Caiu, mas se levantou de novo”.
Em Moscou, Pavel Sudoplatov, dirigente da KGB, que recebera pessoalmente de Stalin a ordem para a Operação, ouviu- através de mensagem de rádio cifrada – a confirmação do sucesso da empreitada. O “camarada” Trotsky estava definitivamente fora de combate.
Há alguns anos, o jornalista Geneton Moraes Neto entrevistou-o. Sudaplatov falou com frieza impressionante. Não há lugar para arrependimentos tardios ou sentimentos “vãos numa operação planejada e perpetrada em nome do Estado”.
A real identidade do assassino só foi obtida anos depois. Suportou sessões de tortura duas vezes por dia pela polícia mexicana. Mais tarde, ganhou do Kremlin uma casa de campo próxima a Moscou e uma pensão equivalente à de um major-general. Chegou a trabalhar para o governo Fidel Castro, no Ministério do Interior cubano, até morrer, em Havana, em 1944.

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Mensagem N°83025
De: Manoel Hygino Data: Quinta 18/1/2018 09:32:45
Cidade: BH

Um mês talvez decisivo

Manoel Hygino

Um mês muito delicado o que começou, entre tantos que a nação atravessa em tempos mais recentes. O julgamento de um processo, em segunda instância, em que é acusado um ex-presidente da República, faz voltar as atenções para os votos dos desembargadores em Porto Alegre, no dia 24.

No sentimento do homem brasileiro, vai-se mais do que julgar um ex-chefe de Executivo, mas todo o período que vem desde o fim do regime militar. Evidentemente com ênfase para os escândalos que eclodiram no país nos últimos decênios. Assim será, porque se compreenderá que o cidadão, acompanhando de perto os casos, terá pelo menos ocasião de uma avaliação sobre o comportamento da sociedade nestes dias tumultuosos. Persiste uma réstia de esperança e de confiança de que se cumprirá a lei. O Brasil conhece nomes, que não são poucos, dos que se envolveram em falcatruas, que falta apurar integralmente.

Em verdade, a nação se sente dilacerada em seu pudor, ética e tradições. O assoberbamento do número de ações nos tribunais em fase de investigações demonstra que andamos mal, mas o que falta chegar para conseguir justiça é muito maior, pois se tornou enorme o seu volume.

O brasileiro, arguto, não deseja passar por omisso ou conivente, mesmo pelo silêncio. A hora é difícil, todos o reconhecemos, mas não se pode caranguejar. No caso do notório grupo Joesley Batista, o jurista Yves Gandra se manifestou: “São os maiores corruptores da história do Brasil e receberam anistia penal completa. Isso me revolta. Este é um país para os espertos, não para os honestos. E tudo isso com dinheiro meu e seu. Passaram um atestado de imbecis a todos os brasileiros.”

Não obstante, os corruptores ainda podem ser punidos. Sanção não é castigo, mas mera obediência por aquilo que a sociedade, através de princípios e normas, estabeleceu para os que se desviaram da correta observância de primados irreversíveis. Crimes não podem ser esquecidos, principalmente quando se sabe que os autores, por força de privilégios e ações espúrias, trabalhavam em benefício próprio, contra o interesse coletivo.

Há poucos dias, a Igreja Católica italiana se negou a celebrar um funeral público para um dos mais temidos e violentos chefões da máfia siciliana, Toto Rina, falecido aos 87 anos. A máfia está sob vigilância, há décadas. Em junho de 2014, todos os membros da Ndrangheta, a poderosa facção calabresa, foram excomungados por Francisco, que não ignora o que ocorre até nos corredores do Vaticano. Não longe, a Justiça alemã acusou um ex-guarda de campo de extermínio nazista de Majanek, suspeito de cumplicidade na morte de 17 mil judeus. O réu está com 96 anos.

Se idade fosse razão essencial para inocentar, os generais argentinos envolvidos na ditadura militar mais recente não estariam em julgamento, nem seriam condenados. É uma hora grave e nações terão de transpô-la para resguardar seu futuro. Há reptos por todos os lados e a insatisfação se generalizou.

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Mensagem N°83024
De: Manoel Hygino Data: Quarta 17/1/2018 10:13:29
Cidade: BH  País: Brasil

Exaltação ao povo que trabalha

Manoel Hygino

Passei longas (?) horas percorrendo as páginas. Havia muito trabalho a ler, a perscrutar nas fotos, numerosas, preciosas por seu valor histórico e sentimental. Na realidade, “Zé Gomes simples assim”, publicado em 2016, não é apenas um conjunto de imagens e registros escritos de seus autores, capitaneados pro Wagner Gomes, o organizador.
Livro que nos desperta sensações e sentimentos gratos. Caríssimo, no que tange ao seu valor material, porque o papel é de primeiríssima qualidade e, portanto, de alto preço; caríssimo, porque resgata o passado para um público devotado, que o deseja forte e perene;
parcialmente adormecido, mas não mortos. Saudade, pela melancolia que povoa o leitor pelos momentos, oportunidades e acontecimentos, que atravessou, mas também pelos belos instantes que não tivemos a sorte de viver, mas que tanto gostaríamos.
De uma singela homenagem do filho comovido, evolui-se para uma composição feliz de vários autores, da família ou não, gente que esteve ao lado de José Gomes durante sua existência, marcada pela simplicidade da origem e pela disposição de ser útil. Uma límpida demonstração do que eram as famílias antigas, em sua estrutura alicerçada na dignidade, na honra pelo trabalho, pela boa conduta e pelo espírito de solidariedade.
José Gomes, chefe dos Correios e Telégrafos em uma cidade grande (hoje pelos 400 mil habitantes), pai de família, vinculado e incentivador de belos projetos no campo social, esportivo e filantrópico, maçom movido pelas melhores princípios da irmandade, revela que se pode vencer com honestidade, ser útil. Os depoimentos, diversos, demonstram como foi a sua jornada pessoal, em uma comunidade que procurava concretizar sonhos e aspirações.
No período que ora cruzamos, que parece evidenciar a inclinação e a direção de só se conquistar sucesso pelos ínvios caminhos, pela improbidade, é alentador confirmar as trilhas do êxito e da ventura podem ser as do bem.
Esta a lição que fica do livro de Wagner Gomes, ao ensejo do centenário de seu pai. Por sinal, ao ver as imagens e percorrer os diversos excelentes textos, dá-se uma volta ao passado, através da farta documentação fotográfica. Ao tecer a crônica de vida paterna, o autor revela o sentido de família, da união dos cidadãos de bem visando seus mais cálidos sonhos e ideais.
O trabalho, cuidadoso, carinhoso, de Waldir Gomes é um hino a Montes Claros de ontem, que foi de seu pai, meu, seu, de sucessivas gerações, mais do que um a exaltação aos ancestrais que edificaram a cidade grande no longínquo sertão norte-mineiro. É, antes e acima de tudo, talvez, uma canção de esperança e de confiança no futuro de uma gente, operosa, dinâmica, que sabe o que quer para si e para a descendência. A bela edição constitui, ademais, pelo que se vê, mais do que um precioso documentário sobre a história de um lugar e uma gente, cujo denodo se acompanha desde a construção da casa na Dona Eva, a primeira, até os edifícios e bairros que se incorporaram ao panorama da terra de Gonçalves Figueira.

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Mensagem N°83023
De: Engenheiro Data: Terça 16/1/2018 22:42:36
Cidade: Montes Claros/MG

Realmente impressionante. Relacionei 6 acidentes em rodovias do Norte de Minas, entre 24/02/2017 e 13/01/2018. Verifiquei que o total de mortos na MG-122 e BR-251, igual a 40, corresponde a 83,3% do total do citado período (48), que inclui também um acidente na BR-135 e outro na BR-365, com 8 mortos. O elevado percentual referente às rodovias MG-122 e BR-251 (83,3%) é indicador indiscutível das prioridades que as mesmas representam em termos da necessidade de sua maior qualidade e fiscalização, visando a redução dos graves e gravíssimos acidentes que nelas ocorrem, para maior segurança dos usuários.

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Mensagem N°83022
De: Manoel Hygino Data: Segunda 15/1/2018 14:46:20
Cidade: BH  País: Brasil

A tragédia da BR-251

Manoel Hygino

O grave- gravíssimo- acidente na manhã do último sábado, dia 13 por sinal, foi mais- muito mais- do que mero desastre rodoviário. O número de mortos e feridos equivaleria ao de vítimas dos atentados perpetrados no Oriente Médio pelos fanáticos religiosos e políticos que anualmente deixam saldos de dolorosas memórias.
O tópico inicial da imprensa escrita, o lead, dá a síntese da tragédia: caminhão desgovernado invade a contramão, provoca choques entre cinco veículos e causa pelo menos 13 mortos e 29 feridos. Local: BR 251, Norte de Minas, próximo à histórica Grão Mogol, rodovia das mais intensas em tráfego de carga pesada, segundo o jornalista Luiz Ribeiro.
A Delegacia Regional da Polícia Rodoviária Federal expediu nota confirmando os dados e a dinâmica do acidente, que começou quando carreta, com um carro na carroceria, viajando de Salinas/Montes Claros, perto do Km 413, invadiu a faixa contrária, em uma reta, e desencadeou a sucessão fatal.
De quem é a culpa? A pergunta surge naturalmente, mas a resposta exige cuidados especiais. No trecho extenso de estrada que liga a rede rodoviária nacional, a muitas vezes fatídica Rio-Bahia, a BR-116, dezenas e dezenas de pessoas ficaram mutiladas para sempre. Ou simplesmente perderam a vida.
Poderia a tragédia ser evitada?
Evidentemente, sim. Já havia sinalização, e o perigo era ali mesmo, não morava ao lado. É uma longa região, percorrida por cargas transportadas para o Nordeste ou passageiros que descem o mapa para o Sul e Sudeste, ou por nordestinos que vão matar saudades, na terra natal.
Quem acompanha os fatos, através de qualquer meio de comunicação, sabe perfeitamente que não é o primeiro, nem será o último acidente com muitas vítimas naqueles rincões. A máquina de fazê-las funciona sistematicamente e é frequente a falta de consciência dos que dirigem por aqueles pedaços do Brasil, é uma das causas maiores, senão a maior. O Estado, como poder público, aparentemente fizera o que devia, ao que se depreende da descrição.
O atendimento ás vítimas é demorado, sobretudo pelas longas distâncias. A rede hospitalar não está preparada à suficiência para tragédias dessa grandeza, e consequências. A sucessão de choques, o capotamento, o tombamento e o incêndio dos veículos, de mais de um estado, demonstraram que toda precaução é pequena em tais lugares e circunstâncias.
Os hospitais locais, com ênfase a Santa Casa de Montes Claros, a cidade de maior importância do Norte, fizeram o possível, com os meios disponíveis, no sábado quente já pela manhã. O SAMU foi chamado à emergência e helicóptero da Polícia Militar participou do salvamento neste tipo de trabalho, em local remoto, esforçando-se ao máximo em benefício do próximo. No entanto, o resgate da vida não está disponível muito perto. Tudo se transforma, enfim, num doloroso e imprevisível episódio.
Mais mortos ali do que no já histórico rompimento da barragem do Fundão, a partir do distrito de Bento Rodrigues, em mariana, há mais de dois anos. As estatísticas de acidentes são insaciáveis. E o Brasil ostenta o nono lugar no conjunto mundial de acidentes no gênero.

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Mensagem N°83021
De: Prefeitura Data: Segunda 15/1/2018 08:20:59
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) A Prefeitura Municipal de Montes Claros realizará neste ano um concurso na área de educação. Serão disponibilizadas aproximadamente mil vagas, destas, 400 para professor. As vagas serão destinadas para educandários da área urbana e rural. O salário base ofertado será de até R$ 2.055,00 com carga horária de 25 horas semanais para professor e seis horas diárias para os demais cargos. O concurso atende determinação do - prefeito Humberto Souto de dar total transparência no acesso ao funcionalismo municipal, acabando com os privilégios e as indicações políticas e valorizando o conhecimento. O edital está programado para ser publicado no mês de março. A última vez que a Prefeitura abriu um concurso com essa abrangência na área da educação foi no final da década de 1980.

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Mensagem N°83020
De: Carlos C. Data: Segunda 15/1/2018 10:54:03
Cidade: Brasília DF

Jornal de S. Paulo perguntou ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, como ele vê as eleições de 2018, no Brasil.

A resposta do general, que cabe numa só linha de jornal, vale mais do que centenas de páginas dos analistas políticos, geralmente muito perdidos e confusos com a confusa cena política do País.

Disse o general, que se mantém à frente do Exército Brasileiro, apesar de doença degenerativa que limita os seus movimentos, físicos:

“As eleições, de certa forma, representarão um plebiscito em relação à Lava Jato.”

Pano rápido.

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Mensagem N°83019
De: Estado de Minas Data: Segunda 15/1/2018 08:41:22
Cidade: Belo Horizonte

Corpos de vítimas de tragédia na BR-251 são identificados e liberados - Luiz Ribeiro - postado em 14/01/2018 21:12 / atualizado em 15/01/2018 08:01 - Foram identificados pelo Instituto Médico legal (IML) de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, os corpos das 13 pessoas que morreram no acidente ocorrido na BR-251, no município de Grão Mogol, na tarde de sábado, envolvendo seis veículos. Dos 13 corpos, 12 tiveram a liberação, dos quais 11 deverão seguir hoje para a Paraíba. Serão enterrados dois corpos em Pernambuco e São Paulo, respectivamente. O acidente ocorreu por volta das 5h de sábado, no Km 400 da rodovia, perto da localidade de Bocaina, entre Francisco Sá e Salinas. De acordo com informações levantadas pela Polícia, o acidente foi provocado por um caminhão, que transportava na carroceria o cavalinho de uma carreta (eixo dianteiro, cabine e motor), e que, desgovernado, avançou pela contramão numa reta perto de uma ponte, tendo desencadeado uma sequência de colisões. Além das mortes, mais de 30 pessoas ficaram feridas. Deverá começar hoje a investigação das causas do desastre. O inquérito será presidido pelo delegado de Grão Mogol, Ranierie Marcondes Damasceno. “O laudo da perícia será de fundamental importância para saber a dinâmica e as causas do acidente”, afirma o delegado de plantão de Montes Claros, Rodrigo Andersen, que, no domingo, conduziu os trabalhos de reconhecimento e liberação dos corpos. “Junto com o IML, fizemos um esforço concentrado para, em tempo rápido, identificar e liberar os corpos para as famílias”, salientou Andersen. Para esclarecer as causas do acidente, a Polícia considera determinante o depoimento do motorista do caminhão que invadiu a contramão. Segundo testemunhas, apesar da gravidade do acidente, ele fraturou um dos braços e foi atendido em um hospital da região. O nome dele é mantido sob sigilo. Dos 13 mortos na tragédia, 11 viajavam num micro-ônibus que seguia de São José dos Campos (SP) para Catolé do Rocha (PB), onde morava a maioria das vítimas. Viajavam no micro-ônibus 25 pessoas. Também morreram uma adolescente (que viajava em uma carreta) e um motorista que estava na cabine do caminhão que era transportado na carroceria do caminhão apontado como causador do acidente. Até a noite de domingo, os corpos das pessoas que viajavam no micro-onibus permaneciam em uma funerária em Montes Claros. Dos 11 corpos, seis serão levados para sepultamento em Catolé do Rocha, cidade de 30 mil habitantes, distante 450 quilômetros de João Pessoa, onde foi decretado luto oficial por três dias. Um deles é o corpo de Kaliandro da Silva Oliveira, de 40 anos, o motorista e dono do micro-ônibus. O decreto de luto por três dias também foi assinado em João Dias, município de 2,7 mil habitantes vizinho de Catolé do Rocha, pertencente ao Rio Grande do Norte, onde moravam três pessoas mortas no acidente, a secretária de Administração da cidade, Elizângela de Oliveira Fernandes, e dois filhos dela, Sandemar Pereira da Silva Filho, de 7; e Luzanira de Oliveira Fernandes, de 20. Outras duas vítimas do micro-ônibus moravam em cidades próximas de Catolé do Rocha: Riacho dos Cavalos (PB) e Marcelino Vieira (PE).
DESPESA
A prefeita de João Dias, Tassia Verissimo (PSD), viajou até Montes Claros ontem, para tentar ajudar na liberação e no transporte dos corpos das vítimas até o a Paraíba e o Rio Grande do Norte, junto do marido, Carlos Augusto Paiva Maia, que é deputado estadual pelo PSD da Paraíba. “Viemos tentar ajudar porque o pessoal é carente e não tem condições de bancar o transporte”, afirmou Carlos Augusto, que solicitou, sem sucesso, o transporte dos corpos das vítimas em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Ainda na noite de ontem, com o apoio de uma funerária de Montes Claros as famílias dos mortos tentavam negociar com a seguradora do micro-ônibus para que a empresa arcasse com as despesas do traslado. A previsão era a saída dos carros funerários de Montes Claros na madrugada de hoje para levar os 11 corpos até Catolé do Rocha, com previsão de chegada às 5 h de amanhã. O percurso é de 1.900 km.

***

O Tempo - Motorista que provocou acidente na BR-251 pode ter dormido ao volante – Letícia Fontes - 14/01/18 - 16h37 - O acidente que matou 13 pessoas nesse sábado (13), na BR-251, no município de Grão Mogol, no Norte de Minas, pode ter ocorrido após o motorista de uma das carretas envolvidas no desastre ter invadido a contramão em uma ultrapassagem perigosa. De acordo com a Polícia Civil, não está descartado a possibilidade que a invasão da contramão tenha ocorrido depois de o motorista da carreta ter dormido ao volante. Até o momento, dos 39 feridos no acidente, dez seguem em estado estável. De acordo com a Polícia Civil, inicialmente, a corporação trabalha com a hipótese de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. As investigações irão apurar se houve imprudência ou não por parte dos motoristas. Dos mortos, 12 já foram identificados, sendo que quatro foram liberados do Instituto Médico Legal (IML) de Montes Claros. Um adolescente de 16 anos ainda não teve o nome liberado. A polícia ainda investiga se a van realizava transporte clandestino. Das dez vítimas que seguem internadas, três estão em hospitais de Montes Claros, uma em Salinas, uma em Taiobeiras e cinco em Francisco Sá. As vitimas com ferimentos leves foram encaminhadas para os hospitais de Salinas e Francisco Sá, enquanto os casos graves foram levados para Montes Claros, a maioria para a Santa Casa. O hospital, que informou que para a assistência aos feridos do acidente na BR 251, teve que acionar o seu “plano de catástrofe de atendimento às vitimas”, já voltou a atuar de forma normal. As vítimas que já tiveram alta dos hospitais foram encaminhadas para casas de abrigo. Em Francisco Sá, 15 pessoas foram colocadas em um hotel da cidade pela prefeitura. Cinco vítimas fatais do acidente foram identificadas como moradores da cidade de Catolé do Rocha, na Paraíba. Entre elas, estão uma mãe e um filho, de 41 e 7 anos, e o motorista e proprietário de um dos micro-ônibus envolvidos no acidente, Kaliandro da Silva de Oliveira, 40. A cidade decretou luto oficial de três dias.
Acidente
A batida envolvendo sete veículos aconteceu por volta das 5h da manhã deste sábado (13), na BR-251, próximo ao povoado de Bocaina, que pertence ao município de Grão Mogol, no Norte de Minas. Dos 13 mortos no acidente, 11 eram ocupantes de um micro-ônibus que seguia de São José dos Campos (SP) para Catolé do Rocha (PB), onde residia boa parte das vítimas. Além dos passageiros do micro-ônibus, morreram no desastre o motorista do caminhão que provocou o acidente e uma adolescente de 17 anos que viajava na carreta que pegou fogo. Dentre os feridos, estão sete crianças de até 12 anos, sendo duas bebês com idades de 6 meses e 1 ano e 5 meses. Há também oito adolescentes, com idades entre 14 e 18 anos, além de três idosos, com idades entre 64 e 68 anos.
Lista com nome das vítimas fatais:
Adison Molina Abreu, 59 anos
Kaliandro da Silva de Oliveira, 40
Francisco das Chagas de Souza Olieveira, 35
Maria das Neves Pereira, 66
Luzanira de Oliveira Fernandes, 20
Elizângela Oliveira Fernandes, 41 anos
Sandemar Pereira da Silva Filho, 7 anos
Diomira Rita de Lima, 55
Jaislan Nogeuria de Lima, 21
Simone Audrin Mendes de Sousa, 41
Luzia da Silva Mendonça, 76 anos
Alexia Beatriz Ferreira dos Santos

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Mensagem N°83018
De: Prefeitura Data: Sábado 13/1/2018 08:07:20
Cidade: Montes Claros

A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Saúde, vem a público prestar informações acerca dos atendimentos nos pronto socorros do município momentaneamente:
Os hospitais de Montes Claros vêm trabalhando com superlotação nas portas de entradas (pronto-socorros), recebendo pacientes de toda região norte de Minas Gerais e Sul da Bahia. A “superlotação”, instaurada neste momento nos Pronto Atendimento dos Hospitais do município, está comprometendo e inviabilizando o atendimento de forma ideal à população. Mesmo não estando com a Gestão dos Servicos Hospitalares, o Prefeito Humberto Souto, solidário com a situação dos hospitais e preocupado com a assistência à população, determinou que a Secretaria Municipal de Saúde, como parceira da Rede de Urgência e Emergência, tomasse as seguintes providências: abrir plantões diurnos nas Unidades de Saúde dos Bairros: Maracanã, Major Prates, Santos Reis e Esplanada, neste fim de semana, dias 13 e 14 de Janeiro, no horário de 07:00 (manhã) até as 19:00h. Igualmente o Pronto Atendimento Alpheu de Quadros, que já atende 24h, 07 dias por semana, estará reforçando a equipe de Plantão 24 horas para garantir o atendimento à população local (Montes Claros). A atual administração trabalha para que esses desafios sejam superados no menor espaço de tempo, trazendo o menor transtorno possível e almejando uma qualidade superior de serviços de saúde para a população de Montes Claros.

***

Santa Casa - Casa: A Santa Casa de Montes Claros vem a público esclarecer que o hospital está em PLANO DE CONTIGÊNCIA por superlotação na Unidade de Pronto Socorro. Comunicamos que, provisoriamente, conforme orientação da Superintendência Regional de Saúde, o hospital está atendendo somente os casos de emergência com iminente risco de morte que chegarem inadvertidamente ao Pronto Socorro e casos agudos de referência exclusiva (casos com classificação vermelha). A Santa Casa de Montes Claros é referência em alta complexidade para aproximadamente dois milhões de habitantes em 86 municípios do norte de Minas, Vales do Jequitinhonha e Mucuri, além do sudoeste da Bahia. Atualmente a Instituição possui 20 leitos no Pronto Socorro e a lotação diária na unidade é em média de 50 pacientes. Neste momento encontram-se internados no Pronto Socorro 58 pacientes. Na oportunidade, informamos que as autoridades responsáveis foram comunicadas sobre a situação. Entre elas, Ministério Público Estadual, Secreta ria Municipal de Saúde, Superintendência Regional de Saúde. Em casos de necessidade, a população deve procurar outros hospitais e a rede básica de saúde.

***

Hoje em Dia - - A Santa Casa de Montes Claros suspendeu nesta sexta-feira (12) novos atendimentos no setor de pronto-socorro, sob alegação de superlotação da unidade. A ala chegou nesta sexta ao número de 58 pacientes internados, quase o triplo da capacidade. O hospital é referência para atendimento de urgência para 86 cidades da região Norte de Minas e também para o Sul da Bahia. Agora, a população fica praticamente sem um hospital de grande porte para atendimento pelo SUS, já que o Hospital Universitário Clemente Faria também reduziu o atendimento no ano passado. Uma mulher, que pediu para não ser identificada, contou à reportagem que aguardava atendimento na recepção quando, por volta das 11h30, um segurança do hospital solicitou que todos deixassem o local e fechou a entrada do Pronto-Atendimento. A partir daí, todos que procuravam o serviço encontravam a porta fechada com um bilhete informando a suspensão. A dona de casa Brenda Caroline Gonçalves levou o seu bebê de 7 meses, mas não conseguiu entrar no hospital. “Meu filho está com 40 graus de febre, eu mediquei ele na parte da manhã, mas a febre continua. Está muito fraco. Vou ter que correr e procurar outro hospital”, disse, apressada. Alguns familiares de pacientes chegavam à portaria após receberem um telefonema de funcionários da Santa Casa. O operador de móveis Valdeir Gonçalves Pereira está com a mãe internada desde quinta-feira. “Me ligaram em casa e disseram que ela seria transferida para o hospital Aroldo Tourinho. Nem falei com médico, só o guarda da portaria que me informou. Não me deixaram entrar”, contou.
VISTORIA
O presidente do Conselho Municipal de Saúde de Montes Claros, Joaquim Francisco de Lima, chegou até o hospital para uma inspeção. Após visitar as instalações, classificou as condições da unidade como uma “situação de guerra”. “É um atendimento desumano, não só para os pacientes, mas também para os funcionários da Santa Casa”, disse. Em nota, a assessoria da Santa Casa de Montes Claros afirmou que o hospital “está em Plano de Contingência por superlotação na Unidade de Pronto-Socorro” e que “a unidade está atendendo somente os casos de emergência com iminente risco de morte que chegarem inadvertidamente ao Pronto Socorro e casos agudos de referência exclusiva (casos com classificação vermelha)”.
Confira na íntegra a nota da Santa Casa:
A Santa Casa de Montes Claros vem a público esclarecer que o hospital está em PLANO DE CONTIGÊNCIA por superlotação na Unidade de Pronto Socorro. Comunicamos que, provisoriamente, conforme orientação da Superintendência Regional de Saúde, o hospital está atendendo somente os casos de emergência com iminente risco de morte que chegarem inadvertidamente ao Pronto Socorro e casos agudos de referência exclusiva (casos com classificação vermelha). A Santa Casa de Montes Claros é referência em alta complexidade para aproximadamente dois milhões de habitantes em 86 municípios do norte de Minas, Vales do Jequitinhonha e Mucuri, além do sudoeste da Bahia. Atualmente a Instituição possui 20 leitos no Pronto Socorro e a lotação diária na unidade é em média de 50 pacientes. Neste momento encontram-se internados no Pronto Socorro 58 pacientes. Na oportunidade, informamos que as autoridades responsáveis foram comunicadas sobre a situação. Entre elas, Ministério Público Estadual, Secretaria Municipal de Saúde, Superintendência Regional de Saúde. Em casos de necessidade, a população deve procurar outros hospitais e a rede básica de saúde.

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Mensagem N°83017
De: Gustavo Mameluque Data: Sexta 12/1/2018 16:32:13
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

O PECADO DA MAÇÃ

Glorinha Mameluque

Acabo de assistir o curta metragem intitulado “O PECADO DA MAÇÔ, rodado e com artistas amadores de Montes Claros, que aborda um tema polêmico. Fazendo uma pequena crítica, teço meus elogios à produção, que de maneira leve e um pouco lúdica aborda o tema, entremeando uma bela trilha sonora, fazendo ressaltar a tese de que “A capacidade de amar não se esgota com a idade.”
Ao final, a protagonista , por vir de um antigo casamento e estando inclinada a se entregar a outro, procura ajuda e orientação, no que não é acolhida por um “falso” representante da Igreja.
O assunto tem sido fonte de debates e tentando esclarecer alguns pontos frágeis, cito aqui alguns itens da Carta pós-sinodal “Amoris Laetitia” do querido Papa Francisco, que bem podem ilustrar as dúvidas ali colocadas. O que esse documento faz é olhar com carinho as duas discussões: indissolubilidade do matrimônio e a misericórdia da Igreja diante daqueles que não puderam manter essa indissolubilidade. Esse olhar é muito importante, de vez que existe uma infinidade de casos em que os casais ou apenas um deles fez grandes esforços para salvar o primeiro casamento e sofreu um abandono injusto.
Como membro do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano, que entre outras coisas, trata da nulidade do matrimônio, tenho visto inúmeros casos em que de fato o primeiro casamento nunca deveria ter existido e que a Igreja como mãe misericordiosa, vem resgatar a pessoa ferida, dando-lhe uma nova oportunidade, após minucioso e seríssimo processo.
Reporto-me ao Boletim da Santa Sé de 05/08/2015 que diz: “A Igreja sabe bem que tal situação contradiz o sacramento cristão. Todavia, o seu olhar de mestre parte sempre de um coração de mãe: um coração, que animado pelo Espírito Santo, busca sempre o bem e a salvação das pessoas. Eis porque sente o dever ‘por amor da verdade’, de bem discernir as situações.
Se olharmos também para estes novos laços com os olhos dos filhos pequenos, vemos ainda mais a urgência de desenvolver nas nossas comunidades um acolhimento real para com as pessoas que vivem tais situações. Eles são aqueles que sofrem mais, nestas situações. De resto, como podemos recomendar a esses pais que façam de tudo para educar os filhos à vida cristã, dando a eles o exemplo de uma fé convicta e praticada, se os mantemos à distância da vida da comunidade, como se fossem excomungados?
...Nestas décadas a Igreja não ficou insensível. Graças ao aprofundamento realizado por pastores, cresceu muito a consciência de que é necessário um fraterno e atento acolhimento, no amor e na verdade, para com os batizados que estabeleceram uma nova convivência depois do fracasso do matrimônio sacramental; de fato, essas pessoas não foram excomungadas: não são excomungadas! E não devem absolutamente ser tratadas como tal; elas fazem sempre parte da Igreja.”
O documento “Amoris Laetitia” confirma: “Não só não devem sentir-se excomungados, mas podem viver e maturar como membros vivos da Igreja, sentindo-a como uma mãe que sempre os acolhe, cuida afetuosamente deles e encoraja-os no caminho da vida e do Evangelho” (AL 298)
Infelizmente, em algumas vezes não é isto que presenciamos por parte de alguns agentes da Igreja, que excluem, não acolhem e ainda tratam mal e humilham as pessoas nessa situação.
O ícone bíblico do Bom Pastor(Jo,11-18) resume a missão que Jesus recebeu do Pai: aquela de dar a vida pelas ovelhas, mesmo as que se desgarraram do rebanho.
O próprio Evangelho exige que não julguemos nem condenemos (Mt7,1;Lc 6,37) e o próprio Jesus nos ensinou quando acolheu a prostituta e o pecador. Portanto, o caminho da Igreja deve ser o de Jesus: o caminho da misericórdia e da integração. O caminho da Igreja é o de não condenar eternamente ninguém; derramar a misericórdia de Deus sobre todas as pessoas que a pedem com o coração sincero.
Recorrendo ainda ao Papa Francisco na sua carta “Amoris Laetitia”:
“Por isso, um pastor não pode sentir-se satisfeito apenas aplicando leis morais àqueles que vivem em situações ‘irregulares’, como se fossem pedras que se atiram contra a vida das pessoas. É o caso dos corações fechados, que muitas vezes se escondem até por detrás dos ensinamentos da Igreja para se sentar na cátedra de Moisés e julgar, às vezes, com superioridade e superficialidade, os casos difíceis e as famílias feridas.”( AL 305) (São palavras do Papa e não minhas)
Graças a Deus, temos em Montes Claros, duas opções de acolhimento a todos aqueles que abraçaram um novo relacionamento, pelo fracasso do primeiro: o Tribunal Eclesiástico que acolhe e analisa os casos passíveis de nulidade e os Encontros do Bom Pastor, de iniciativa da Pastoral Familiar, já atuantes em várias Paróquias, que acolhem, orientam e incluem na Igreja os casais de segunda união.

Glorinha Mameluque. Escritora. Membro da Academia Montesclarense de Letras.

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Mensagem N°83016
De: Poló Data: Sexta 12/1/2018 10:04:08
Cidade: M. Claros

“Lá no céu tem um castelo / ô lá no céu tem um castelo / ôooo / quem formou foi o Rei da Glória..."

Com esta cantoria, própria dos Marujos, os Catopês de M. Claros entraram ontem à tardinha, no Campo Santo local, para sepultar o corpo do carroceiro João Faria, mestre do Segundo Terno de Catopês, de Nossa Senhora do Rosário.

Ainda que ajuntados de improviso, para os protocolos da Vida e da Morte, o som dos tambores e caixas, sua mística, impuseram silêncio incomum num lugar que é de silêncio, enquanto, conduzindo o corpo envolto por fitas e rumores, atravessavam as sepulturas em quarteirão, cantando, cantando.

Coube a Tonão, irmão mais velho de João Faria, resumir com sua voz rouca o momento de luto dos Catopês dançantes de Montes Claros.

De um alto, de onde se avistava o corpo recuar à terra, ele pronunciou:

"- Não cabe a nós contrariar a vontade de Deus. Vai em Paz, meu irmão".

E os catopês então retomaram a cantoria, e foram deixando o Campo Santo.

Ainda havia sol. Voltarão em agosto. Como há quase 200 anos. Ou mais. Ninguém sabe.

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Mensagem N°83015
De: LUIZ ORTIGA Data: Quinta 11/1/2018 23:25:55
Cidade: BRASÍLIA/DF

Foto maravilhosa que mostra a terra e a lua distanciados noa seus quase 400 mil Km, em poucos centímetros. Nossos avós não acreditariam. Uma beleza.

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Mensagem N°83014
De: paulo Data: Quinta 11/1/2018 13:51:33
Cidade: M. Claros

Mais um significativo exemplo dos catopês de M. Claros, com mensagem que precisa ser interpretada por cada um, com os seus valores e princípios: hoje, em algum momento entre 16 e 18h, eles vão chegar, cantando, ao cemitério de M. Claros.

Levam, para sepultar, o corpo do carroceiro João Faria, chefe do Segundo Terno de Nossa Senhora, ontem falecido.

Antes, cantarão na casa do chefe morto, onde o velório segue desde o fim da tarde de ontem.

Embora simples, rasa, a homenagem dos Catopês aos seus iguais é tocante, comove, e vai se incorporando a esta tradição que está ligada aos fundamentos de M. Claros como ajuntamento novo.

Os Catopês de M. Claros prosseguem, falando por todos nós.

É seguir os seus tambores, próprios do mês de agosto, mas despertos, prontos para irromper, nas Cerimônias do Adeus. Residem aí, nos símbolos e mitos, os valores de um povo.

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Mensagem N°83013
De: Pesquisador Data: Quinta 11/1/2018 12:58:31
Cidade: Montes Claros/MG

Um pouco da história do rádio, da primeira transmissão nos EUA e no Brasil, neste dia em que completam 90 anos da instalação do primeiro aparelho em Moc. Segundo alguns autores, a tecnologia de transmissão de som por ondas de rádio foi desenvolvida pelo italiano Guglielmo Marconi, no fim do século XIX, mas a Suprema Corte dos Estados Unidos a concedeu a Nikola Tesla o mérito da criação do rádio, tendo em vista que Marconi usara 19 patentes de Tesla no seu projeto.Na mesma época em 1893, no Brasil, o padre Roberto Landell de Moura também buscava resultados semelhantes, em experiências feitas em Porto Alegre, no bairro Medianeira, onde ficava sua paróquia. Ele fez as primeiras transmissões de rádio no mundo, entre a Medianeira e o morro Santa Teresa. As primeiras radioemissões - O início da história do rádio foi marcado pelas transmissões radiofônicas, sendo a transcepção utilizada quase na mesma época. Consideram alguns que a primeira transmissão radiofónica do mundo foi realizada em 1906, nos Estados Unidos, por Lee de Forest experimentalmente, para testar a válvula tríodo. As primeiras transmissões para entretenimento regulares, começaram em 1920 na Argentina e nos Estados Unidos. A primeira transmissão civil no Brasil foi realizada no dia 6 de abril de 1919, a partir de um estúdio improvisado na Ponte d`Uchoa, no Recife, pela PRA 8, Rádio Clube de Pernambuco.
"1928 - A "Gazeta do Norte" desta data, anuncia a instalação do primeiro aparelho de rádio na cidade de Montes Claros, na Alfaiataria Santos Dumont, situada na praça Dr. Carlos, esquina com a rua Camilo Prates, pertencente a Jacintho Fernandes."

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Mensagem N°83012
De: Copasa Data: Quarta 10/1/2018 19:20:55
Cidade: M. Claros

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) vai dar início nesta quinta-feira, 11/01, aos trabalhos de indução de chuva em Montes Claros. Na ocasião, o superintendente de Meio Ambiente, Nelson Guimarães, ficará à disposição dos veiculo de comunicação para falar sobre o processo de às 9h, na Barragem de Juramento, em Montes Claros.
Em um processo de semeadura de gotículas de água nas nuvens, Copasa empreende mais uma ação em prol do abastecimento de água em Montes Claros.
Em janeiro de 2018 a Copasa dará início à utilização da tecnologia de indução de chuvas na Barragem de Juramento, pertencente ao Sistema Verde Grande, em Montes Claros, visando contribuir para a recuperação desse reservatório, que é o principal responsável pelo abastecimento de água da cidade.
Essa técnica está prevista para ser utilizada em uma área que abrange os municípios de Montes Claros e Juramento, visando atingir principalmente a Barragem de Juramento, durante os meses tipicamente chuvosos, entre dezembro de 2017 e abril de 2018. Como a tecnologia funciona por meio do lançamento de gotículas diretamente nas nuvens, é oportuno que o procedimento seja feito quando há nuvens formadas para induzir a precipitação.
Utilizando apenas água potável, a tecnologia consiste no lançamento de gotículas de tamanho controlado, a partir de um avião, no interior de nuvens do tipo cumulus. As gotículas lançadas no interior da nuvem ganham volume porque fundem-se com as gotículas já presentes na mesma nuvem, resultado do processo natural de evaporação. Assim, as gotículas ganham massa suficiente até formarem gotas de chuva. A tecnologia que será empregada não usa nenhum tipo de aglutinante químico. O processo é inteiramente físico, como ocorre no desenvolvimento natural da nuvem. Essa técnica já é utilizada em São Paulo, pela Sabesp, há vários anos.
A Copasa espera que a indução de chuva por meio dessa tecnologia possa contribuir para o aumento dos índices pluviométricos na bacia hidrográfica do reservatório, incrementando o volume de água armazenado no barramento para o abastecimento público. Com maior volume de chuva, estima-se também o aumento da umidade no solo e na vegetação, o que favorece os processos de evaporação, contribuindo para o surgimento de mais nuvens e chuvas naturais. Manter o solo o mais úmido possível também promove a recarga de água subterrânea.
Durante os quatro meses de execução da tecnologia de indução de chuva, a Barragem do Juramento, que ainda estará com baixos volumes de água armazenados, poderá ganhar algum volume adicional pois o trabalho será realizado dentro da área de contribuição para o abastecimento de Montes Claros.

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Mensagem N°83011
De: Elmer Sena Data: Quarta 10/1/2018 18:00:42
Cidade: Montes Claros

O homem que aprendeu a plantar chuva e quis ensinar para o mundo (The Rainwater Harvester)

Zephaniah Phiri Maseko, um africano que vivia em uma região semiárida do Zimbábue, se encontrou sem emprego e sem dinheiro para sustentar sua família. Ele pensou: como irei alimentá-los?

Então percebeu que as únicas coisas que ele tinha eram 7 acres de terra e uma bíblia. Ele se inspirou tanto na história do livro de Gênesis e os jardins de Éden que decidiu ter um jardim desses para ele também, e iria achar uma solução para a água, tão escassa no local.

Phiri passou a observar as chuvas. Toda vez que chovia ele saia correndo pelo seu terreno, vendo como a água corria e para onde ia. E então ele começou a perceber que em algumas áreas o cultivo de alimentos não funcionava porque a água não infiltrava o solo e em outros a água acabava empossando ou causando erosões. E então ele foi aprendendo como “consertar” estes locais, começou a construir pequenas barragens, buracos e caminhos, todos com plantas que funcionariam como ‘esponjas vivas’. Phiri chamou esta técnica de plantar a chuva.

Por toda sua terra Phiri fez com que a água da chuva descesse com menor velocidade e fosse absorvida pela vegetação, tudo isso apenas com a ajuda da gravidade. Uma vez que a água infiltrou no terreno de Phiri, o próprio solo se tornou o “tanque” de água, com a vantagem de evaporar mais lentamente.

Ele também começou a plantar espécies que precisavam de mais água nos locais mais fundos, para onde a água corria, e nos locais mais elevados (que recebiam pouca água), ele plantava às que necessitavam de pouca água. Isso fez com que a própria vegetação se tornasse um grande reservatório de água.

Phiri transformou o lugar onde ele vive em um verdadeiro oásis em meio ao semiárido. Para acessar a água que fica guardada no solo, ele plantou diversas árvores frutíferas. Seu terreno passou a produzir diversas variações como milho, mandioca, vagem e frutas nativas, enquanto os outros mal conseguiam sobreviver. Também foi possível notar a mudança nos diversos poços da propriedade, que passaram a ficar cheios d’água.

Phiri queria compartilhar seu conhecimento e criou a ONG Zvishavane Water Project para compartilhar suas práticas. Muito rapidamente, a história de plantar chuva se espalhou por lá. Muitas pessoas de seu grupo também se tornaram especialistas no assunto, transformaram suas terras e desenvolveram novas técnicas. Ao longo dos anos, diversos especialistas de todo o mundo passaram a visitar Phiri para aprender com seus ensinamentos, sendo criado até mesmo um centro de permacultura de referência mundial na região.

“Eu gostaria de pedir que todo novo fazendeiro comece desta forma. Tome conta do solo e da água e, por favor, parem de cortar árvores! Plante quantas árvores conseguir, para que seu solo sobreviva” – Zephaniah Phiri Maseko

“Desde que eu comecei a trabalhar na minha terra eu sempre apreciei a água plantada nela. O melhor para todos nós é que toda a água que cai da chuva fique contida no solo, não desperdice-a!” – Zephaniah Phiri Maseko

Phri foi homenageado pela National Geographic por seu trabalho em benefício do meio ambiente. Ele faleceu em 2015, mas deixou seu legado vivo.

The Experience of Mr. Phiri in Improving Dry Land Management (https://www.youtube.com/watch?time_continue=19&v=22V4vUtNC8Q).

Fonte: Redação CicloVivo. http://ciclovivo.com.br/noticia/o-homem-que-aprendeu-a-plantar-chuva-e-quis-ensinar-para-o-mundo/

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Mensagem N°83010
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 10/1/2018 13:34:50
Cidade: Montes Claros - MG

A “terra da arte e da cultura” vai aos pouco perdendo seus valores. Morre o catopê João Faria – um dos mais valorosos integrantes da maior festa cultural de Minas Gerais.Não era só o seu estilo gótico que destacava; como carroceiro; sério e de porte físico graúdo era referência na agilidade com a lida. A família enlutada a nossa lástima pela perda irreparável.
(*) José Ponciano Neto - Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°83009
De: Estado de Minas Data: Quarta 10/1/2018 12:59:40
Cidade: Belo Horizonte/MG  País: Brasil

Mestre das festas folclóricas de agosto morre em Montes Claros
João Batista Farias, de 74 anos, faleceu em decorrência de complicações cardíacas e de agravamento de um quadro de diabetes
Luiz Ribeiro

Morreu na manhã desta quarta-feira, em Montes Claros, Norte de Minas, João Batista Farias, mestre-comandante do Terno de Catopês de Nossa Senhora do Rosário, um dos grupos de dançantes das Festas de Agosto de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais.

Realizadas há mais de 170 anos, as festividades tornaram-se conhecidas nacionalmente, sendo objeto de estudo em universidades por expressarem a genuina cultura popular. Além disso inspiraram vários músicos.


O mestre João Farias morreu aos 74 anos, no Hospital Aroldo Tourinho, em Montes Claros, onde estava internado, em decorrência de complicações cardíacas e de agravamento de um quadro de diabetes. O sepultamento está previsto para a tarde desta quarta-feira, no cemitério local. Como outros “astros” das Festas de Agosto, João Farias levava uma vida simples, como carroceiro.

No período das manifestações folcloricas – sempre na terceira semana de agosto, deixava seus afazeres, para se dedicar ao comando de um Ternos de Catopês de Nossa Senhora do Rosário, que encanta moradores e visitantes por conta das roupas (brancas), fitas caloridas, danças e ritmos. Além dos grupos de catopés, as Festas de Agosto contam com os conjuntos de marujos (roupas vermelhas e azuis) e caboclinhos (no tom vermelho, representando o povo indigena).

A morte do mestre João Farias foi muito lamentada pela comunidade e, especialmente, por pessoas ligadas à arte à cultura, com muitas mensagens divulgadas nas redes sociais. O cantor e compositor Tino Gomes, que nasceu em Montes Claros, lamentou o falecimento do mestre catopê com uma mensagem forma de poema. “Lá no céu tem um castelo/ô lá no céu tem um castelo/ôooo/quem formou foi o Rei da Glória..."/Viva João Faria na Pátria Espiritual!!!”, escreveu o cantor.

Tino Tomes ainda salientou: “Por aqui cala-se mais um tamboril e ficamos mais pobres de catopês. Vá em Paz irmão você cumpriu bonito seu papel, que Nossa Senhora do Rosário te receba com amor e carinho”.

Pesquisador das Festas de Agosto, o antrópolo e professor João Batista Almeida Costa destaca que João Farias tornou-se uma das principais figuras das centenárias manifestações populares. “ Mestre João Faria, vá na Luz e ao encontro dos Catopês que o precederam. Obrigadíssimo por tocar nossos corações e nossa fé na Senhora do Rosário enquanto nos conduzistes em festa pelas ruas de Montes Claros à Capela do Rosário”, registrou Almeida Costa.

A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) também divulgou nota de pesar, lamentando a inestimável perda do mestre da cultura popular. Na nota, a Universidade destaca que o mestre João Farias, “ ao longo de sua vida, com simplicidade, alegria e devoção, tornou-se um ícone das centenárias Festas de Agosto”.

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Mensagem N°83008
De: Raquel Chaves Data: Quarta 10/1/2018 11:47:39
Cidade: Montes Claros

Faleceu hoje, aos 74 anos, o mestre do segundo terno de Catopês (de Nossa Senhora do Rosário), João Batista Farias. Mestre João Farias, carroceiro de profissão, estava internado no CTI do Hospital Aroldo Tourinho desde domingo, num quadro de hipoglicemia severa e foi submetido a cirurgia coronária.O velório será na sua casa, na Rua E, 371 no Bairro Camilo Prates, região do Bairro Delfino Magalhães.
Pelos seus muitos méritos como Mestre Catopê, dos mais antigos, João Farias seria velado no Centro Cultural, mas sua filha revelou que era desejo do pai apresentar suas despedidas em casa. No últimos 60 anos, ou mais, os Catopês de Montes Claros tiveram a participação de João Faria e do seu irmão Tonão, mais velho, que lhe sobrevive. Os dois irmãos são filhos e netos de catopês ancestrais.
Pelas mãos de gente humilde, carroceiros, pedreiros, auxiliares, faxineiros, e outras modestas atividades, a tradição das Festas de Agosto atravessou já quase dois séculos, e avança como a mais importante manifestação cultural da civilização que se ergueu em M. Claros, às margens do salubre e cristalino Rio Vieira, desde o início dos anos 1700.
João Faria e Tonão são, nas últimas décadas, dos personagens mais fotografados da história de M. Claros. Ao lado de Zanza, o dançante mais antigo, os dois irmãos carregam a identidade e a imagem dos catopês nos últimos 30 anos.

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Mensagem N°83007
De: Júnior Data: Quarta 10/1/2018 10:50:58
Cidade: S. Paulo

É destaque, hoje, no site da Folha de S. Paulo:

"UOL, S. Paulo - Lenny Kravitz está namorando uma brasileira. A top model Barbara Fialho, bastante conhecida como uma das angels da grife Victoria`s Secret, ganhou o coração do cantor norte-americano. Mas o que pouca gente sabe é que Barbara, assim como o novo namorado, também tem o dom para a música.
Mais do que consolidada no mundo da moda, a brasileira passou a investir ainda mais na carreira musical a partir do ano passado. Sua estreia foi no concorrido baile de Carnaval da Vogue, em 2017, no Hotel Unique, em São Paulo. "Para mim, a moda e a música se complementam de uma forma muito bonita", declarou Barbara à revista "Vogue" na ocasião.
Foi o avô que despertou na mineira nascida há 30 anos em Montes Claros a paixão pela música. Violinista, ele a apresentou para a bossa nova, gênero que ela interpreta junto com o samba.
Nos Estados Unidos, onde mora, Barbara também conta com outro forte pilar de música brasileira: Seu Jorge. O artista, que tem bastante reconhecimento fora do Brasil, é seu amigo pessoal e a adotou como afilhada musical, supervisionando a carreira dela. Os dois já gravaram juntos.
Barbara também toca violão e estudou música por anos antes de se lançar oficialmente na sua carreira. Diana Purim, sua professora de canto, é filha de Flora Purim e Airto Moreira, outros dois grandes nomes da música brasileira com grande reconhecimento internacional.
Revelado pelo site americano especializado em celebridades "TMZ", o namoro com Kravitz —23 anos mais velho do que ela— só deve estimular ainda mais a aura musical de Barbara. Em suas redes sociais, a brasileira tem compartilhado, junto com cliques de campanhas de moda, suas apresentações musicais em solo norte-americano."

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Mensagem N°83006
De: José Ponciano Neto Data: Terça 9/1/2018 16:55:52
Cidade: Montes Claros- MG

Chuva artificial....Somente hoje 09/01 - as 13:45 chegou o avião que, através de quatro turbinas pulverizadoras adaptadas nas asas (foto) irão lançar gotículas de água potável para acelerar o processo de precipitação na bacia hidrográfica de Juramento. Os trabalhos iniciarão dentro de três dias tempo suficiente para instalar os equipamentos controladores em terra. Mais sobre o projeto a Copasa soltará uma nota oficial com maiores informações.

(*) José Ponciano Neto Membro da CCR Alto São Francisco

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Mensagem N°83005
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 8/1/2018 14:12:04
Cidade: Montes Claros - MG

Como retroação positiva a mensagem n. 83003 do Júlio (juramento). Realmente a Barragem de Juramento foi construída pelo o Governador Francelino Pereira dos Santos e inaugurada em 22 de Janeiro 1983. Devemos ressaltar que a construção da barragem contou com o apoio e a expertise de dois grandes prefeitos: Toninho Rebello e Fialho Pacheco, prefeitos de Montes Claros e Juramento-MG respectivamente. (Foto da placa)

Com relação da vida útil da barragem para 2000; foi a avaliada diante do quadro de degradação que a bacia hidrográfica se encontrava na ocasião. Portanto, com o apoio dos produtores rurais; hoje a bacia é uma das mais conservada da região, com isso foi possível avançar com a vida útil para mais alguns anos.

Atualmente foi feito um estudo de batimetria e um novo relevo vai ser revelado, tudo indica que esta barragem não assoreou mais 6% durante estes 35 anos. Reservatório tem; faltou foi chuva.

Em 1997 um novo sistema de produção de água foi feito – Captação do Rio Pai João (hoje dentro do Parque lapa Grande) - inclusive, há 14 anos, esta captação fomentou a criação do Parque, conforme Decreto n. 44.204 de 10/01/2004.

Além de varias perfuração de poços profundos e as aplicações de capacidade das ETAs Morrinhos e Verde Grande, também foi construída uma Barragem Soleira no Rio Verde Grande outorgada pela ANA –Agência Nacional de Águas – esta barragem neste período vem contribuindo significativamente com o abastecimento de água para MOC.

Uma previsão de curto prazo (para Agosto ou Setembro 2018) é a Captação do Rio Pacui, já com 41% da adutora pronta. Também prevista a Captação no São Francisco em Ibiai-mg, levantamento para o projeto em andamento – Concluídos, praticamente fica resolvido por muitos anos.

Como é de conhecimento da população, não obstante tantas informações desatentas ao projeto e veiculadas nas redes sócias; uma empresa foi contratada para provocar chuvas nas nuvens (aquelas que formam para chover e não chove) – por estes dois dias irá iniciar a pulverização das gotículas - matéria postada neste SITE elaborada pelo Jornal EM de BH.

Teremos de contar com a natureza e a inteligência do homem para não faltar agua.

(*) José Ponciano Neto membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Tec. Recursos Hídricos.

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Mensagem N°83004
De: Aline Data: Segunda 8/1/2018 11:20:00
Cidade: Montes Claros

Susto no mercado municipal de M. Claros, na Avenida Sanitária, praticamente o único da cidade: domingo, um motorista descuidado bateu na a frágil coluna de sustentação do frágil telhado do estacionamento, que desabou parcialmente. Por milagre, ninguém se feriu, mas o motorista desapareceu. Nem por isso o mercado parou de funcionar.

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Mensagem N°83003
De: Júlio Data: Segunda 8/1/2018 10:20:31
Cidade: Juramento

Seg 08/01/18 - 8h21 - “O falecimento de Francelino Pereira dos Santos, no dia em que começou o verão deste ano, não teve a repercussão devida. Muitos só ficaram sabendo depois do velório no Palácio da Liberdade”

Seg 08/01/18 - 8h40 - Chuva artificial sobre a Barragem, vazia: “A previsão é que a indução da precipitação com o uso do avião seja iniciada ainda nesta semana. O avião vai decolar do aeroporto de M. Claros, a 30 quilômetros do reservatório, com tanque de 250 litros de água potável para fazer a indução das nuvens”


Por uma questão de justiça, é preciso relembrar: foi no governo de Francelino Pereira, de 79 a 83, que Montes Claros recebeu investimentos para garantir água. Ao inaugurar o sistema Verde Grande, já nos anos 80, o então governador advertiu que o abastecimento de Montes Claros estaria garantido até o ano 2000, e que, antes desta data, deveria se investir obrigatoriamente na ampliação ou construção de um novo sistema. Nada foi feito. O resultado é que, hoje, pelo segundo ano e em plena estação das chuvas, a população de Montes Claros passa por rigoroso desabastecimento de água, sem previsão de solução a curto prazo, a não ser que a natureza faça chover, e muito, além da média.

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Mensagem N°83002
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Domingo 7/1/2018 22:04:41
Cidade: Brasília/DF

Relendo o livro RUA DE BAIXO que versa sobre a Montes Claros nos seus primórdios, senti, uma vez mais tratar-se de livro de fôlego, Livro de uma plêiade de montesclarenses que merecem os maiores elogios por parte de toda população que tem agora a sua história devidamente anotada. O trabalho foi coligido pelos escritores Fabiano Lopes de Paula,Adriana Lopes de Paula Andrade, Bernadete Versiani Santos e Virgínia Abreu de Paula.Qued continuam merecendo os nossos parabéns.

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Mensagem N°83001
De: Estado de Minas Data: Segunda 8/1/2018 08:34:44
Cidade: Belo Horizonte

Copasa quer fazer chover no Norte de Minas: entenda como - Luiz Ribeiro - postado em 08/01/2018 06:00 / atualizado em 08/01/2018 - 07:46 - Já que a ajuda de São Pedro não é suficiente, a solução é recorrer à tecnologia. Numa iniciativa inédita no estado, a Copasa vai utilizar a indução de chuvas para aumentar a vazão da Barragem do Rio Juramento, sistema Rio Grande, a fim de amenizar a escassez hídrica em Montes Claros (400 mil habitantes). Responsável pelo abastecimento de 65% da cidade, mesmo após as últimas chuvas, o reservatório continua com volume baixo (21,8% até sábado, dia 6) e a população continua enfrentando o racionamento. A Copasa vai recorrer à tecnologia para “fazer chover” depois de outras tentativas para amenizar a escassez. Além da perfuração de poços tubulares, foi iniciada a construção de uma adutora para captação no Rio Pacuí, a 56 quilômetros de distância, no município vizinho de Coração de Jesus, obra que está em andamento e que somente entrará em funcionamento em agosto ou setembro. A adutora do Rio Pacuí gerou polêmica com os pequenos produtores da região, alegando que o manancial não tem vazão suficiente para fornecer água para Montes Claros. A companhia também anunciou a construção de 146 quilômetros de adutora (investimento de R$ 323 milhões) para captação de água no Rio São Francisco para abastecer Montes Claros, aproveitando os 90 quilômetros da adutora até o Pacuí. A indução de chuvas na área do reservatório do Rio Juramento será aplicada pela empresa especializada Modclima (de São Paulo). Ela foi contratada por meio de licitação, por R$ 1,291 milhão para aplicar a técnica durante quatro meses. “É oportuno que o procedimento seja feito quando há nuvens formadas para induzir a precipitação”, informa a Copasa. Começaram a ser instalados na região (em solo) equipamentos (câmeras) que vão monitorar o deslocamento de nuvens na área da Barragem do Rio Juramento, localizada no município homônimo. A previsão é que a indução da precipitação com o uso do avião seja iniciada ainda nesta semana. O avião vai decolary do aeroporto de Montes Claros, a 30 quilômetros do reservatório, com tanque de 250 litros de água potável para fazer a indução das nuvens. De acordo com a empresa responsável pela técnica, a quantidade de precipitação depende das condições atmosféricas e do tamanho da nuvem “semeada” (induzida). Mas já foi medida a queda de 60 milímetros por conta do processo de produção de “chuva artificial”. As médias de precipitações variam de cinco a 40 milímetros. A “chuva artificial” foi usada para aumentar o volume de reservatórios e amenizar a crise hídrica em São Paulo (Sistemas Cantareira e Alto Tietê), onde o processo também foi desenvolvido pela Modclima, contratada pela Companhia de Saneamento de São Paulo (Sabesp). Conforme a empresa, os primeiros voos experimentais foram realizados em 1998, na região de Atibaia (SP). Em 2005, a empresa firmou o primeiro contrato com a Sabesp para a produção de chuvas artificiais sobre o Sistema Cantareira.
PROCESSO FÍSICO Conforme a Copasa, a aplicação da técnica não envolve produtos químicos. “Utilizando apenas água potável, a tecnologia consiste no lançamento de gotículas de tamanho controlado, a partir de um avião, no interior de nuvens do tipo cumulus. As gotículas lançadas no interior da nuvem ganham volume porque se fundem com as que já estão presentes na mesma nuvem, resultado do processo natural de evaporação. Assim, ganham massa suficiente até formar gotas de chuva. O processo é inteiramente físico, como ocorre no desenvolvimento natural da nuvem”, informa a companhia de saneamento. Por meio de nota, a Copasa diz que espera que a nova tecnologia “possa contribuir para o aumento dos índices pluviométricos na bacia hidrográfica do reservatório, incrementando o volume de água armazenado no barramento para o abastecimento público”. Salienta ainda que a expectativa é que, “com maior volume de chuva, estima-se também o aumento da umidade no solo e na vegetação, o que favorece os processos de evaporação, contribuindo para o surgimento de mais nuvens e chuvas naturais. Manter o solo o mais úmido possível também promove a recarga de água subterrânea”.

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Mensagem N°83000
De: Manoel Hygino Data: Segunda 8/1/2018 06:31:10
Cidade: Belo Horizonte

Um mineiro que veio de longe

Manoel Hygino

O falecimento de Francelino Pereira dos Santos, no dia em que começou o verão deste ano, não teve a repercussão devida. Muitos só ficaram sabendo depois do velório no Palácio da Liberdade. Aniversariava em 2 de julho, mesma data do jornalista Wilson Frade e do ex-prefeito de Belo Horizonte, secretário de Estado e presidente da Cemig Celso Mello de Azevedo. O França, como tratado entre os amigos, veio do Piauí, via Pirapora, e se apresentava como governador do Norte de Minas, região pela qual, aliás, nutria grande carinho.
O jornalista Paulo Narciso dedicou ao passamento cinco linhas, o suficiente. “Para registro da história, acima das paixões que muitas vezes tornam os homens indignos de si e do seu tempo: quando deixou o governo de Minas, o piauiense Francelino Pereira não tinha um carro. Informado disso, o então prefeito de Montes Claros, Toninho Rebelo, chamou alguns amigos e cotizaram a compra de um. Francelino foi presenteado por esses amigos com um Opala. Opala usado, de segunda mão. O ex-governador de Minas e sua família passaram a se valer de um carro usado”.
Francelino e Juscelino são nomes que rimam e ambos gostavam de modinhas. Através de sucessivos anos, trocando ideias na portaria de fundo da Prefeitura de Belo Horizonte, na rua Goiás, mantivemos uma amizade, uma discussão cordial sobre problemas diversos, com ênfase no campo da educação e das artes. Na Academia Mineira de Letras, encontramo-nos nas reuniões.
Companheiro de incursões amazônicas com Mário Palmério, Pedro Rogério, TV Globo por algum tempo, meu confrade na Academia Mineira de Letras, no dia do velório, mandou-me um e-mail, que publico sem autorização: “Que perda lamentável a do Velho França. Mas sei que foi descanso. Eu gostava muito dele. Poucos sabem que o Francelino é patrono do moderno cinema nacional, já que o homem da política eclipsou o espírito preocupado com a sétima arte. Quando ele foi senador, criou a Lei de Incentivo ao Audiovisual. Levei muitos cineastas amigos para conversar com o França, no Senado. Era uma pessoa sóbria, mas alegre, lhano no trato. Como morasse em hotel, e sofria de úlcera, às vezes o trazia à minha casa para comer arroz mole com chuchu, carninha moída e caldo de feijão. Ele adorava. Um político probo, modesto, incapaz de disparar um doesto ferino, mesmo aos adversários. Saudades”.
Quando mais se comentava sobre sua candidatura, por via indireta, ao governo de Minas, seu conterrâneo, João Veras, ex-Itacolomi e já gerente regional do Sistema Globo de Rádio, decidiu reunir em sua casa, na Senador Pompéu, Serra, jornalistas para uma conversa informal. Foi um sarau agradável, no tempo previsto, em que o convidado contou episódios de sua vida, sua atuação política, da maneira quase afetuosa, com que o presidente Geisel o recebia no Planalto para uma taça de vinho.
Jornalistas – Geraldo Majela Andrade e Geraldo Diniz Resende –, do antigo “O Diário”, católico, entre eles, me chamaram a um canto e me perguntaram: “por que você, tão amigo do Francelino, não o aconselha a aceitar a sugestão para o Palácio da Liberdade?”. Dirigente de partido, veiculado umbilicalmente à UDN, relutava. Transmiti-lhe, quando a sós, a pergunta. Dias depois, ele resolveu aceitar a indicação. Mera coincidência, talvez.

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