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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°86632
De: Manoel Hygino Data: Segunda 27/2/2023 15:48:17
Cidade: BH

Há datas que marcam a família, cidade, província ou estado, uma nação, um povo. Seis de fevereiro de 1930 foi aquele dia que assinalou a cidade de Montes Claros, no distante sertão mineiro, chamando atenção do Brasil. A cidade já gozava de prestígio na política e na economia, principalmente com o início de operação da rede ferroviária, a Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1926.

Crescera com a chegada de famílias de várias regiões do país. Renascera a esperança de futuro luminoso, de progresso municipal e de riqueza para os que lá se instalaram. Repercutiam ainda os reflexos do governo Artur Bernardes, em suas escaramuças com o Palácio do Catete. Com Washington Luís na presidência da República, acentuaram-se os ânimos políticos, enquanto se expunha à consideração do eleitorado a proposta de poder da dupla café-com-leite alternando-se a chefia nacional: em quatriênio um paulista, um mineiro a seguir.

Controvertido e prepotente, Washington Luís apresenta Júlio Prestes, de São Paulo, para sucedê-lo, com eleição marcada para 1º de março de 1930. É quando se apresenta à cena o presidente mineiro Antônio Carlos, com credenciais históricas, opondo-se tenazmente ao Catete.

Formou-se, então, a Aliança Liberal com apoio do Rio Grande do Sul e Paraíba, que lançaram os nomes de Getúlio Vargas e João Pessoa, representantes do Sul e do Nordeste, para a presidência e vice.

Milene Antonieta Coutinho Maurício, com um livro premiado, sintetiza: “Estava assim definida a competição eleitoral que, muito logo, assumiu marcas de facciosismo do Governo Central, o que, muito logicamente, acendeu o estopim de conflitos que passaram a ocorrer nos diversos pontos do País”.

No Norte de Minas, consubstanciando um projeto antigo, agendou-se para 7,8 e 9 de fevereiro um Congresso de Algodão e Cereais, acentuando-se seu viés político e reunindo várias cidades da região, sob Presidência de Honra de Fernando de Mello Vianna (foto), vice-presidente da República e ex-presidente de Minas, de Manoel Thomaz de Carvalho Brito e do Conde Alfredo Dolabela Portela, chefe da Concentração Conservadora.

Nas principais estações pelas quais passava a composição férrea, havia manifestações em favor dos candidatos à presidência da República, Júlio Prestes e Mello Vianna, ao Palácio da Liberdade. Muitos discursos e foguetes até que se chegou a Montes Claros, sede do congresso, que deveria ser do Algodão e dos Cereais. Pelo menos, era o que se propagava.

Prevendo possíveis choques com adversários, os próceres e autoridades de Montes Claros soltaram boletins pedindo à população que evitasse comparecer aos eventos programados e se envolver em discussões de qualquer natureza e escaramuças. Mas os ânimos se exaltavam.

A escritora Milene Antonieta revela que foi enorme o comparecimento à chegada do candidato à estação da Central. Era a primeira vez que visitava o sertão mineiro um vice-Presidente da República, em campanha para o governo de Minas. Terminada a recepção tão festiva na gare, formou-se uma passeata que percorreria as ruas, com um itinerário definido. Uma banda de música tocava o dobrado 220, secundada pelo foguetório, por gritos e vivas a Prestes e Mello Vianna. Um grupo de rapazes, à frente, atirava bombas, e gritava vivas com estribilho em favor dos candidatos da Concentração Conservadora.

Sem se saber por que, o percurso da passeata foi mudado, convergindo à direita, para percorrer a Praça Gonçalves Chaves, onde residia o chefe aliancista, João Alves. Era em torno de 23 horas, um pouco mais quando desfilavam em frente à residência sobremodo conhecida. João Alves e Mello Vianna eram velhos conhecidos. O médico desejava demonstrar publicamente não ter receio. Foi quando alguém do cortejo gritou: “Morra a Aliança Liberal”. O médico e político levantou um lenço vermelho e gritou tranquilo: “Viva a Aliança Liberal”.

Incontinenti, uma bomba explodiu a seus pés. Ele, hipertenso, sofreu uma hemorragia, com crise de tosse e sufocamento, parecendo ferido a bala. Simultaneamente, um rapazinho que ele criava, a seu lado, levou um tiro na cabeça e caiu ao solo. Nunca se soube de onde e de quem partiu o primeiro tiro. Parecia que todos ali se achavam armados e prontos para uma batalha. Eram, muitas dezenas na multidão, alguns se jogaram ao chão, outros corriam afoitamente para fugir ao tiroteio. Havia a notícia de que um grupo de jagunços de Granjas Reunidas, onde havia um grande empreendimento industrial dos Dolabella, se tinham infiltrado. O pânico na transposição de um dia para outro se estabeleceu, de 6 para 7.

Foram apenas minutos, mas o tumulto deixou estigmas. Corpos tombados foram transportados à residência antes festiva de João Alves e Tiburtina, que prestaram os primeiros socorros, enquanto o marido ainda sofria efeitos da crise cardíaca. Ela acomodava na dependência da casa os feridos e os mais nervosos. Aos ensanguentados dava assistência emergencial. Enfim, o violento choque deixara seis mortos e muitos feridos. Lá fora, os remanescentes escaparam às carreiras à estação ferroviária e o trem começou a fazer a viagem de volta em marcha-à-ré.

O episódio trágico ganhou dimensões nacionais. Uma das vítimas fatais fora Rafael Fleury da Rocha, como o poeta João Soares da Silva, aquele secretário particular do vice-presidente, ferido com um tiro na cabeça e com estilhaços do projétil disseminados em derredor, inclusive Mello Viana.

Washington Luís, no dia seguinte, se manifestou: “São Paulo como todo o Brasil Republicano e civilizado, profliga indignado o bárbaro atentado que à semelhança de uma Emboscada de Bugres, ensanguentou a nobre terra de Minas”.

O padre Aderbal Murta, da Academia Montes-clarense de Letras, escreveu: “De início, no calor das paixões enfurecidas, na insegurança das dúvidas, na irresponsabilidade das interpretações irrefletidas, o episódio de Montes Claros chegou a ser o estopim da Revolução de 1930, de proporções nacionais e decisivas para a própria história do Brasil”.

Neste 2023, registra-se o aniversário de Tiburtina Andrade Alves, nascida em 10 de agosto de 1873, na pequenina São João Batista, hoje Itamarandiba. São decorridos 150 anos de profundas transformações no Brasil. O nome dela permaneceu vivo e lembrado.

De D. Tiburtina, esposa do líder aliancista de Montes Claros, se falou tudo o que de mal se poderia: Uma pessoa perversa, que perpetrara o episódio macabro do Norte de Minas, causador de tantas mortes e lágrimas às famílias.

Houve, entretanto, veementes contestações, inclusive da Imprensa: Assis Chateaubriand, diretor dos Diários Associados, se expressou, publicamente:

“A presença daquela senhora me deixara surpreso. Aquela mulher que eu tinha ante os meus olhos, em atitude de tal energia, me fazia recordar certos personagens de lendas de que eu ouvira falar quando menino”.

*Ouvidor e editor do jornal Santa Casa Notícias, Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, Associação Mineira de Imprensa, Academia Montes-Clarense de Letras, Academia de Letras de Salinas, Academia de Letras, Ciência e Artes do São Francisco, Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Sócio Honorário da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.

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Mensagem N°86631
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 27/2/2023 11:28:03
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

Resultados de comparações dos números de mortes e de casos confirmados dos 10 municípios de maiores populações do Estado, com dados extraídos do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, referentes às semanas de 06 a 13/2/23 e de 17 a 24/2/23, em ordem decrescente:

I) Mortes

1º lugar: Uberlândia, Contagem, Betim, Uberaba, Governador Valadares e Ipatinga; variação percentual igual a infinito (divisões por zero).
2º lugar: Juiz de Fora; aumento de 1.000% (passou de 1 para 11 mortes).
3º lugar: Belo Horizonte; aumento de 40% (passou de 5 para 7 mortes).
4º lugar: Montes Claros e Ribeirão das Neves; variação percentual igual a zero (nenhuma morte nas 2 semanas).

Minas Gerais; aumento de 3.860% (passou de 10 para 396 mortes).

II) Casos confirmados

Municípios / Casos 6 a 13/2 / Casos 17 a 24/2 / Var. %
1º Ribeirão das Neves 3.854 infinito
2º Ipatinga 5 16 +220,0
3º Betim 9 20 +122,2
4º Uberaba 0 0 0
4º Juiz de Fora 0 0 0
5º Uberlândia 857 278 -67,6
6º Montes Claros 29 7 -75,9
7º Belo Horizonte 99 0 -100,0
7º Contagem 453 0 -100,0
7º Governador Valadares 43 0 -100,0

Minas Gerais; redução de 92,0% (passou de 32.111 para 2.570 casos confirmados).

Saúde e paz.
Afonso Cláudio
27/2/23 - São Gabriel de Nossa Senhora das Dores;

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Mensagem N°86630
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 26/2/2023 16:43:24
Cidade: Montes Claros/MG

O trecho de rodovia mais mortal do Brasil

montesclaros.com: "Assustador, e bem perto de nós: `Um trecho da BR-251, em Francisco Sá, no Norte de Minas, foi o mais mortal do Brasil em 2022` - revelam dados da Confederação Nacional dos Transportes - Sábado, 25/02/23 - 15h31"

As mensagens 86554, de 01/12/2022, 86530, de 17/11/2022 e 86441, de 11/09/2022, por exemplo, destacaram a BR-251, entre 18/2 e 11/9/22, como a mais perigosa entre rodovias do Norte, Centro, Noroeste e Triângulo de Minas Gerais.
A mensagem 86554 diz: "A BR-251 foi a que teve os maiores percentuais no número de acidentes, de feridos e principalmente de mortos, entre 18/2 e 11/9/22, sendo quase diários os graves ou gravíssimos acidentes na mesma, infelizmente.
Em 11/9/22 os totais eram: Número de acidentes 132; Mortos 84; Feridos 187."
Em 01/12/22, a mesma msg 86554 registrou os totais entre 18/2 e 01/12/22:
"Número de acidentes 187; Mortes 124; Feridos 293."
Considerando que a malha rodoviária de Minas Gerais é a mais extensa do Brasil, que este é o Estado que tem a 2a. maior população e interliga a Região Sudeste a outras regiões deste País, tudo fazia crer que algum trecho da BR-251 seria o mais mortal do Brasil mesmo, o que agora é confirmado pela CNT.
Que venham as obras necessárias para maior segurança dos transeuntes dessa e das demais rodovias o quanto antes, como vem sendo reivindicado há muitos anos pelos seus usuários, pelos familiares e amigos de suas vítimas fatais e dos feridos.
Deus abençoe, proteja aos motoristas e passageiros das rodovias brasileiras, aos feridos e console as famílias enlutadas pelas perdas dos seus entes queridos.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro
26/2/23, 16h35m - 1º Domingo da Quaresma

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Mensagem N°86629
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 25/2/2023 10:06:54
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES

Há 56 anos 25 de Fevereiro 1967 foi criado o MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES.

Este órgão do poder executivo federal é encarregado da elaboração e do cumprimento das políticas públicas do setor de comunicações. Suas atividades abrangem três áreas fundamentais: a radiodifusão, os serviços postais e as telecomunicações.

Na área de radiodifusão, o ministério administra as concessões de emissoras de rádio e televisão aberta, desde o processo de licitação até o seu funcionamento - de acordo com a legislação específica do setor.

Os serviços postais também são competência do Ministério das Comunicações, que precisa formular e propor políticas e novos serviços para o setor, cuidar da normatização técnica e tarifária e do controle e fiscalização dos serviços postais existentes, além de monitorar o desempenho da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

No campo das telecomunicações, o rompimento com o modelo monopolista, em 1995, abriu o mercado para os serviços de telefonia móvel da banda B, serviços via satélite, redes corporativas, etc.

Em 16 de julho de 1997 foi aprovada a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que definiu as linhas gerais de um novo modelo institucional e criou um órgão regulador independente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O patrono das Comunicações no Brasil é o Marechal Rondon – nascido em Mimoso no Mato Grosso do Sul em 05 de Maio 1865 - segundo escolha do próprio Ministério, em 1971. A data de nascimento - 5 de maio - é dedicada às Comunicações.

Radiodifusão:

Os serviços de radiodifusão sonora (rádio) e de radiodifusão de sons e imagens (TV), de recepção livre e gratuita, são explorados diretamente pela União ou mediante outorgas, deferidas para entidades legalmente habilitadas. Compete ao Poder Executivo, entretanto, outorgar e renovar esses serviços, observando os princípios da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.

XXV – II – MMXXIII
(*) José Ponciano Neto é Historiador/escritor e pesquisador dos fatos pretéritos de interesse público. Membro da AMALENM e IHGMC

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Mensagem N°86628
De: Manoel Hygino Data: Sábado 25/2/2023 07:23:41
Cidade: Belo Horizonte

O fim da Covid

Manoel Hygino

Não houve, este ano, antecedendo ao Carnaval brasileiro, uma preocupação maior em advertir a população sobre os riscos de aglomerações principalmente em ambientes fechados. Na realidade, dias terríveis já vivenciara o povo deste país, com relação à disseminação do coronavírus e à transmissão da Covid. Certeza ou confiança de que o pior ficara no passado?

Os períodos anteriores inquietaram de Norte a Sul, nestes oito milhões e quinhentos mil quilômetros quadrados de território. Razões de sobra. Em nenhum outro país, a quantidade de vítimas fatais foi tão elevada proporcionalmente à população, quanto nas terras descobertas por Cabral, há séculos.

Se outras epidemias e endemias já tinham causado medo entre os nascidos neste país, a Covid deixou uma marca terrível, ainda que determinadas autoridades quisessem menosprezar os números de óbitos e mazelas.

Notava-se em todos os lugares: no calendário pré-carnavalesco de 2023, houve certa tranquilidade, abrindo caminho para as festividades de Momo, em que os naturais daqui são exímios e entusiastas ao extremo. Apesar de tudo, as organizações médicas, científicas e empresariais do setor estavam atentas. É o caso da Organização Mundial da Saúde, que o mundo todo sabe hoje que existe, por sua inabalável atenção no cumprimento de sua missão.

A OMS permaneceu cuidadosa. Três anos após decretar a Covid-19 como emergência global em saúde pública, a entidade informou – no dia 30 de janeiro último – que ainda não iria declarar o fim da pandemia e do estado de alerta causado pelo vírus.

Tedros Adhanom, diretor-geral, falou de cátedra. Agora, é aguardar as estatísticas trágicas e letais, confiando cristãmente que efetivamente o pior se tornou coisa do passado. Evidentemente, conhecendo que uma campanha de vacinação contra outras enfermidades está em pleno desenvolvimento. Não é só Covid que mata. A história nos demonstra.

O fim, além do mais, não é tão fácil. O próprio Congresso Nacional está com a incumbência de construção de uma rede de Cuidados de Vítimas da Covid-19 e seus familiares. O documento, aprovado em maio no Conselho de Segurança Nacional defende o fortalecimento da atenção primária em saúde visando atuar diretamente nas sequelas da Covid-19.

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Mensagem N°86627
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 24/2/2023 10:26:44
Cidade: Montes Claros/MG

Barragens e tempestades

Numa lista de 19 tragédias, publicada pelo jornal "Estado de São Paulo" em 01/02/2019, pouco depois do rompimento da barragem de Brumadinho/MG em 25/01/2019, verifiquei as seguintes participações:
Incêndios 6; acidentes com aviões 4; chuvas/inundações 3; rompimentos de barragens 2; outros 4.

O item chuvas/inundações inclui (classificação em ordem decrescente do número de mortos):
1º Enchentes/deslizamentos de terra na região serrana do Rio de Janeiro, em janeiro/2011, com 918 mortos, 345 desaparecidos e 30 mil pessoas desalojadas e desabrigadas
4º Enchentes/deslizamento de terra em Caraguatatuba/SP, em 18/03/1967, com 436 mortos (450 mortos e 3 mil desaparecidos conforme g1, mensagem 86626)
9º Chuva/inundação em Santa Catarina, em novembro/2008, com 135 mortos

Considerando o número de 270 mortos no rompimento da barragem de Brumadinho/MG em 25/01/2019, esse desastre ficaria na 5a. posição e o rompimento da barragem de Mariana/MG em 05/11/2015, com 19 mortos, em 17º lugar.
Vê-se, portanto, que as classificações de 4 dessas 5 tragédias ocupam posições à frente de outras 9, sendo:
1º Região serrana do Rio de Janeiro, em janeiro/2011
4º Caraguatatuba/SP, em 18/03/1967
5º Brumadinho/MG, em 25/01/2019
10º Santa Catarina, em novembro/2008
17º Mariana/MG, em 05/11/2015
4 dessas tragédias ocorreram na Região Sudeste (RJ, SP e MG) e 1 na Região Sul (SC).

O g1 publicou em 21/02/2023, 21h36: "Tempestades no Brasil ficaram muito mais fortes e frequentes nos últimos dois anos.
A violenta tempestade que devastou o litoral norte de São Paulo está longe de ser um fenômeno isolado.
Desde outubro de 2021 foram registrados, oficialmente, 11 desastres causados por temporais no país e quase 500 pessoas morreram em enchentes ou deslizamentos de terra e pedra em pouco mais de 1 ano.

Nos últimos 16 meses o Brasil registrou os maiores volumes de chuva da história em apenas 24 horas:
Bertioga/SP 683 mm e São Sebastião 639 mm (em 19/02/2023)
Petrópolis/RJ 549 mm (em 21/03/2022)
Itamaraju/BA 325 mm (em 08/12/2021)
3 cidades da Região Sudeste e 1 da Região Nordeste.

Existem hoje, no Brasil, aproximadamente 40 mil áreas de risco, onde vivem mais de 10 milhões de brasileiros, segundo o CEMADEN.
Esse número equivale às populações de Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Manaus somadas.
Apesar das evidências, esse grave problema não inspirou até o momento, uma política pública capaz de reduzir o risco de novos desastres."

As mensagens 86623, de 21/02/23, 8h27 e 86626, de 22/02/23, 17h45m também alertam nesta mesma direção, ou seja, prevenções objetivas e eficazes e políticas públicas capazes de reduzirem os riscos de tão graves tragédias.

Engenheiro Afonso Cláudio de Souza Guimarães
24/02/23, 10h06m - São Sérgio

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Mensagem N°86626
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 22/2/2023 17:45:08
Cidade: Montes Claros/MG

As lições dos acidentes e desastres naturais

I) Mariana (05/11/2015) x Brumadinho (25/01/2019)

A mensagem 85241, de 04/11/2020, abaixo reproduzida, abordou o assunto "5 anos do rompimento da barragem de Mariana " e destacou:
"Esse desastre e outros anteriores deveriam ter servido de alerta para outros eventuais rompimentos no futuro, mas, infelizmente, não foram, como ocorreu, por exemplo, na barragem de Brumadinho, da mina de Córrego do Feijão, no Rio Paraopeba, às 12h28m de 25/01/2019, com 259 mortos e 11 desaparecidos e que foi o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas e o segundo maior desastre industrial do século. Foi também um dos maiores desastres ambientais da mineração do Brasil, depois do rompimento da barragem em Mariana."

II) Caraguatatuba (18/03/1967) x litoral norte de São Paulo (19/02/2023)

g1, 21/02/2023, 17h40: "Há 55 anos, deslizamento no litoral norte de São Paulo matou 450 pessoas; tragédia está entre as maiores da história."
"Parte da Serra do Mar desabou sobre a cidade, deixando 450 mortos e 3 mil desaparecidos, segundo registros oficiais.
Na época a cidade tinha aproximadamente 15 mil habitantes.
Foram 3 horas seguidas de chuva e deslizamentos; a cidade ficou ilhada por três dias, sem energia elétrica.
Segundo fontes oficiais que trabalharam no local, equipes de resgate trabalharam por 40 dias.
Cerca de 30 mil árvores desceram das encostas da cidade, destruindo, inclusive, parte da antiga rodovia dos Tamoios.
Em 2021, Caraguatatuba registrou mais de 125 mil habitantes, segundo o IBGE.
Afetada pelo temporal histórico que atingiu o litoral norte de São Paulo no último fim de semana, Caraguatatuba está entre as seis cidades em estado de calamidade na região."

Sem prevenções eficazes dos acidentes, eles se repetem.
Aí estão 2 comparações (itens I e II) que confirmam a necessidade de políticas públicas capazes de reduzirem ou eliminarem os riscos de tão grandes tragédias.

"5 anos do rompimento da barragem de Mariana

"5/11/2015, 16h - Distrito de Bento Rodrigues, município de Mariana/MG: barragem de rejeitos de minério desmoronou e há 17 mortos e 45 desaparecidos"; depois foram informados 18 mortos e 1 desaparecido. Assim ouvi a notícia naquela tarde trágica, há exatos 5 anos, sobre o acidente que havia ocorrido por volta de 15h30m e que depois resultou também em contaminação das águas do Rio Doce, pela lama dos rejeitos de minério da barragem de Fundão, controlada pela Samarco Mineração S.A. (um empreendimento conjunto das maiores empresas de mineração do mundo, a brasileira Vale S.A. e a anglo-australiana BHP Billiton) que rompeu, tornando impossível o tratamento da água daquele rio, levando ao desabastecimento de várias cidades de Minas e do Espírito Santo por uma semana, além dos danos à fauna e à flora na área da bacia hidrográfica, à extinção de espécies, à destruição das moradias e propriedades rurais de várias famílias de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, a danos culturais a monumentos históricos do período colonial, prejuízos à atividade pesqueira e ao turismo nas localidades atingidas.
O rompimento da barragem de Fundão é considerado o desastre industrial que causou o maior impacto ambiental da história brasileira e o maior do mundo envolvendo barragens de rejeitos.
Um agravante da situação foi que o empreendimento e as comunidades vizinhas à barragem não possuíam um Plano de Contingência, nem rotas de fuga que permitissem aos moradores se deslocarem a tempo para regiões seguras.
Esse desastre e outros anteriores deveriam ter servido de alerta para outros eventuais rompimentos no futuro, mas, infelizmente, não foram, como ocorreu, por exemplo, na barragem de Brumadinho, da mina de Córrego do Feijão, no Rio Paraopeba, às 12h28m de 25/01/2019, com 259 mortos e 11 desaparecidos e que foi o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas e o segundo maior desastre industrial do século. Foi também um dos maiores desastres ambientais da mineração do Brasil, depois do rompimento da barragem em Mariana."

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
22/02/2023 - Cinzas
Saúde e paz.

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Mensagem N°86625
De: Manoel Hygino Data: Quarta 22/2/2023 09:00:50
Cidade: Belo Horizonte

Acertando as contas

Manoel Hygino

Principalmente depois do atentado contra a democracia no Brasil, perpetrado por alguns milhares de brasileiros desinformados, mal informados e mal formados, em 8 de janeiro, o mundo concentrou sua atenção muito especificamente em nosso país. Entre tantas perguntas que fluíram ao pensamento e sentimento do povo brasileiro, havia uma costumeira: por quê? Além do mais, o cidadão se indagava: a quem beneficiaria o resultado ou consequência da destruição do patrimônio das sedes das três casas do Poder?

As apurações que ora se fazem – e a conclusão só se alcançará com maior tempo – esclarecerão pormenores das razões dos tresloucados agentes da ruína no primeiro mês do ano. Reconhece-se que não poderá permitir que a sujeira praticada seja atirada sob os tapetes das belas edificações danificadas e que lá se preservava.

Antes de mais nada, esclarecer as razões e os objetivos da turba multa. Mas, simultaneamente se terá de exigir do novo governo que aja em consonância com os melhores desejos e imposições da coletividade. É o caso, por exemplo, do pagamento de pesados débitos de nações com o Tesouro Nacional através de empréstimos concedidos e que - vencidos - faz-se de conta que tudo está ok.

No caso da Venezuela, afundada em crise política profunda, perguntar-se-ia o que se fez com a exportação do petróleo, que lhe dera poder e projeção internacional. Quanto ao governo brasileiro, caberá insistir na cobrança, porque há milhões de subalimentados carecendo do poder público. E mais: o Brasil financiou importantes empreendimentos a tais nações, em prejuízo de obras em território nacional.

O mesmo se dirá com relação a Cuba quanto ao financiamento do porto de Mariel. É chegada a hora de quitar débitos e fazer justiça a nosso cidadão, que paga caro por realizações que não o beneficiam. É o caso do Metrô de Caracas, que bem serve à capital Venezuela, enquanto Belo Horizonte sofre sucessivas greves e o serviço não se expande como devido.

Não me referi às rodovias de que se desincumbiria a União construir, entre as quais as BRs 381 e 262, novelas perenes. As estradas estaduais, a sua vez, estão deixando até intransitáveis numerosos trechos em detrimento do interesse nacional.

Precisamos pensar no Brasil, nos seus estados e municípios. Do jeito que está, não pode persistir. O que dirão as gerações futuras?

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Mensagem N°86624
De: José Ponciano Neto Data: Terça 21/2/2023 13:05:56
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

OLHE BEM AS MONTANHAS DOS MONTES CLAROS...

– A beleza criada por DEUS sendo destruída aos olhos daqueles que se julgam defensores do meio ambiente. São os pseudoambientalistas e outros que concedem prêmios de "Mérito Ambiental" aos assassinos da natureza.

Você já pensou por que a paisagem dos Montes Claros (Serra do MELO – Dois Irmãos – Morro da Boa vista - Serra Geral e Serra do Cabral) são rochas desde período “cambriano” – ou mais!

Contextualizando: Os afloramentos rochosos, cumes, campos de argila, turfeiras e nascentes de água fria começaram a desenvolverem a sério, tendo constituídos a cerca de 80 por cento da linha do tempo desde Big Bang e, o tempo, em que os pré-históricos “só” existiam na Terra – incluo aí os “homos sapiens primitivos”.

Tudo isso tem uma conexão com a geologia!
A geologia é o centro, ou a base, no ciclo da natureza. As montanhas, a aparência e composição do solo afetam as quais plantas prosperam em uma determinada área e, portanto, também a vida selvagem.

Era para a fauna e a flora da Serra dos Montes Claros diferenciarem significativamente da natureza encontrada - por exemplo - nas vastas extensões do perímetro urbano e da Zona de amortecimento do Parque Estadual Lapa Grande.
- Mas, não!

As intervenções minerárias urbanas equipararam a VIDA SELVAGEM com a URBANA – a afugentou para áreas longínquas da região. Até mesmo os animais introduzidos no PELG pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, não suportam o barulho e tremores das explosões nas jazidas do calcário.

Hoje é importante realizar investigações básicas para adequar a construção de estradas dentro das áreas de preservação – que é o caso da ESTRADA no Irmão Maior do Morro Dois irmãos construída pela Companhia Siderúrgica Nacional-CSN ex Lafarge/ Hocim Group para degradar o lado Leste da lavra inconscientemente licenciada.

Também é importante realizar investigações básicas para soltura de animais em áreas de parques ambientais próximas de fábricas e lavras Potencial Poluidor / Degradador Geral da atividade Classe 06 – SEMAD-MG) – os animais são afugentados ou capturados novamente.

OLHE BEM AS FERIDAS DAS NOSSAS ALTEROSAS (fotos)!

De um lado a degradação pela silvicultura acabando com as nascentes da Serra Geral – do outro as feridas das exploradoras do calcário assassinando a Serra dos Montes Claros.

Para entender melhor, a nossa repulsa está embasada nas
leis Estadual e Federal:

- “Garantir o desenvolvimento sustentável juntamente com a preservação do meio ambiente e o crescimento econômico de um país é dever do Governo, que deve editar leis que proíbem e punem aqueles que degradam o meio ambiente; logo, a participação da população se restringe a obediência legal”.

O empreendimento pode até está “licenciado” – mas é passível de paralisação quando está afetando a qualidade de vidas das pessoas e dos animais. Além de destruir o Patrimônio Natural - Cultural e Histórico.

- Feridas em rochas não tem volta é para sempre!

XXI – II – MMXXIII
(*) José Ponciano Neto é Escritor – Historiador – Técnico em Meio Ambiente – Saneamento e Recursos Hídricos (prestou serviços no saneamento básico por 39 anos e dez meses) Membro da AMALEN e do IHGMC.

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Mensagem N°86623
De: Afonso Cláudio Data: Terça 21/2/2023 08:27:38
Cidade: Montes Claros/MG

Mudanças climáticas e terremotos

montesclaros.com: "Chuvas de 627 milímetros no litoral de São Paulo causaram a morte de 36 pessoas - Segunda, 20/02/23 - 7h21"
g1/Vale do Paraiba e região, 20/02/23: "Equipes de resgate seguem a busca por soterrados no litoral Norte de SP; número de mortos chega a 40."

Número de mortes no litoral norte de São Paulo chegou a pelo menos 40, porém, infelizmente, há outros 40 desaparecidos.

As mudanças climáticas têm provocado temporais extremamente devastadores nos últimos anos. Exemplos: Petrópolis e nas capitais e interior dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais (mensagem 86622, de 16/2/23) e Pernambuco, com muitas vítimas fatais, feridos e enormes prejuízos materiais.

g1/JN, 20/02/23: "Terremoto de magnitude 6,4 atinge a provincia de Hatay, na Turquia."
Comparação com tremor de 4,2º R em M. Claros, de 19/5/2012: 158,5 vezes.

Na mensagem 86610, a comparação do tremor de 7,8º R, ocorrido na Turquia em 06/02/2023, é de intensidade 3.981 vezes o de 4,2º R de Moc em 19/5/2012 e não de 6.310, como havia informado.

Que os órgãos públicos e seus administradores tomem as providências objetivas e eficazes para atenuarem os efeitos dessas tragédias, que têm trazido tanto sofrimento para os brasileiros, suas famílias e amigos e para muitos outros países.

Saúde e paz.
Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
21/02/23, 8h17m.
Ontem: Santos Francisco e Jacinta Marto

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Mensagem N°86622
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 16/2/2023 22:31:30
Cidade: Montes Claros/MG

"Vídeo de ontem à noite mostra o rio Arrudas, em Belo Horizonte, deixando o caixote de concreto em que foi encerrado
Quinta 16/02/23 - 7h30"

A mensagem 84490, de 29/01/2020, aqui reproduzida na íntegra e o último parágrafo da mensagem 84503, de 03/02/2020, apresentam notícias e comentários sobre temporais ocorridos há cerca de três anos em Belo Horizonte, verdadeiros tsunamis, que sempre ameaçam se repetir.
A prevenção de acidentes é indispensável, para reduzir ou eliminar eventuais vítimas fatais, feridos e danos materiais.

Mensagem 84490:
""Belo Horizonte teve, ontem à noite, uma chuva de 175mm em 3 horas, antes da meia-noite. A chuva caiu na região centro-sul da capital. Quarta 29/01/20 - 8h18";
Imagens de TV e de fotos que vi, de ontem para hoje, desse temporal, durante e após o mesmo, são muito impressionantes. Parecem um tsunami. A barragem do Santa Lúcia, construída para atenuar os problemas das enchentes na Av. Prudente de Morais, o que sempre faz com eficiência, desta vez não foi capaz de reter o enorme volume de água e transbordou, inundando aquela avenida e vários imóveis nela situados, destruindo o asfalto em vários pontos e provocando flutuação, inundação e choque de veículos, com enormes prejuízos.
A Praça Marília de Dirceu, no bairro de Lourdes, região do metro quadrado mais caro da Capital, também foi muito atingida, com muitos danos ao asfalto e abertura de grande cratera. Muitos pontos comerciais e residenciais inundados.
No Bairro São Bento, vi carros sendo levados pela enchente.
Parte do teto do BH Shopping, no Belvedere, caiu.
Felizmente não há notícias de feridos.
Somando o tempo todo que morei em BH, mais de 12 anos, além das infinitas vezes que fui e vou lá, desde criança, posso dizer que realmente o desequilíbrio do clima vem aumentando intensamente, principalmente após os anos 90, em BH e em outras cidades, tanto de Minas como de outros Estados.
Antes não havia tantos "dilúvios" na RMBH, principalmente como os dessas 2 últimas semanas.
Dizem especialistas que o aquecimento global realmente está agravando esta situação. São muito claras as tristes consequências.
Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães"

Dois últimos parágrafos da mensagem 84503:

"Esta mensagem pretende apenas dar uma idéia da intensa ligação que temos naquela região de BH há muitos anos, tornando-nos muito sensíveis àquele verdadeiro tsunami de 28/01/2020, que, graças a Deus, não teve nenhuma vitima de ferimentos ou fatal, ao contrário de outros bairros de lá, infelizmente.
Detalhe importante: Belo Horizonte tinha cerca de 500 mil habitantes nos anos 60 e hoje tem 3 milhões, sendo consenso a necessidade de revisão e readequação da infra-estrutura de drenagem das águas e esgoto, bem como da segurança dos morros, pois, com a impermeabilização excessiva do solo, em décadas passadas, para permitir construções civis em grande quantidade e privilegiar o trânsito dos veículos, a cidade nunca ficou tão clara como muito frágil e perigosa para a população, além dos enormes e históricos volumes de chuvas de janeiro/2020.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro"

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Mensagem N°86621
De: Manoel Hygino Data: Quinta 16/2/2023 08:44:03
Cidade: Belo Horizonte

A fé religiosa

Manoel Hygino

Sem subir novamente a escada para uma cadeira no Ministério nomeado pelo presidente da República, Patrus Ananias de Souza, embora deputado federal, pode agora propiciar-nos colaboração em revistas e livros, e atuação na cátedra da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, e isto é muito bom. Professor, nascido em Bocaiuva como Cícero Dumont e José Maria Alkmim, tem muito a dizer, inclusive por sua experiência na cátedra e na tribuna, até da Academia Mineira de Letras.

Em recente artigo sobre Jacques Maritain e Marcelo Perine, Patrus confessa que sua militância política, que Perine acompanhou de perto em certo período, “fez com que as reflexões buscassem um ponto de convergência com o momento histórico que estamos vivendo, hoje, especialmente no Brasil. Enfrentamos sérios desafios com relação à democracia, aos direitos fundamentais, às políticas públicas que possibilitam a vida no plano pessoal, familiar e comunitário”.

Patrus confirma que Maritain teve papel relevante na sua formação política, além dos dois grandes mestres de sua juventude: Alceu Amoroso Lima, o Tristão de Athayde e Edgar de Godoy da Mata Machado, “por sinal maritainianos convictos”, sendo correto pensar que Perine resgata “o legado de Maritain com questões que hoje nos afligem e desafiam, relacionados com a democracia, as liberdades públicas, o bem comum; a expansão das melhores possibilidades humanas no plano pessoal e no plano comunitário; a construção da Paz”.

Evidentemente, nem todos terão a ventura de entender em sua grandeza, o pensamento de Patrus. Este, em síntese, afirma que o “Humanismo Integral”, de que antecede à Segunda Guerra Mundial e seus desdobramentos posteriores, que levaram, entre outras importantes realizações e conquistas humanitárias, à Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) que contou, na sua elaboração, com contribuições de Jacques Maritain”.

A temática é propícia a um longo e minucioso estudo, sobretudo na hora que atravessamos, sendo oportuno convir que “o humanismo proposto por Maritain se contrapunha de forma radical ao humanismo racionalista e liberal, inspirador do Renascimento e do Humanismo que, segundo ele, levou à anarquia e ao totalismo”.

Em resumo: “em contraste com a reflexão dos anos 30, no entendimento de Maritain, a fé religiosa e os princípios metafísicos não são mais considerados capazes de unificar as sociedades como o foram na Idade Média”.

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Mensagem N°86620
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 15/2/2023 17:02:33
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

BARRAGEM JURAMENTO X CHUVA X REFLUXO DE ESGOTO

Neste meio do mês de Fevereiro a Barragem de Juramento conta com 83,47 % da sua capacidade total -caiu um pouco com relação ao primeiro dia do mês – vejam gráfico anexo dos últimos anos - desde 1º / 02 / 2018

Chuva para região até dia 1º Março  – chuvisco dias 17 e 23 de fevereiro – não há previsão de tempestades por enquanto. Várias irregularidades com relação a coleta do esgoto residencial.

São aquela drenagem do telhado que escoam para rede de esgoto – fazendo com que o esgoto retorne para dentro da residência, as redes coletoras de esgoto são dimensionadas para coletar somente água servida (esgoto). Se juntar com a água de chuva (pluvial) o refluxo é certo!  - O esgoto volta para dentro da residência.

As Companhias de Saneamento têm outras encrencas no que provoca o entupimento da rede – tanto em época de chuva quanto nos períodos secos -  as causas são diversas – como:  Lançamento indevido de resíduos sólidos nas redes do sistema de esgotamento, tais como Gordura - Óleo de cozinha – Cabelo -Absorventes - Fraldas descartáveis – Cotonetes - Guimbas de cigarro –Preservativos - Fio dental - Fetos dentre outros.

As companhias de Saneamentos estão levantando os imóveis que realizam o lançamento irregular de águas de chuva nas ligações de esgoto e outros que não têm ligação de esgoto na rede coletora e lançam diretamente nas redes pluviais que são de responsabilidade das Prefeituras.

(*) José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente – Saneamento e Recursos Hídricos (prestou serviços no saneamento por 39 anos e dez meses)  .

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Mensagem N°86619
De: José Ponciano Neto Data: Terça 14/2/2023 23:49:21
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

HOTEL SÃO JOSÉ: DO APOGEU AO DESENCANTO

O Hotel São José foi o primeiro grande hotel de Montes Claros – MG, inaugurado em 1937 no coração da cidade (Praça Coronel Ribeiro nº 49).

Só em 1961 - ocasião dos meus seis anos de idade, foi que passei a ter conhecimento do Hotel São José, luxuoso com acomodações privilegiadas. Minha família era amiga do Sr. José Dias de Sá (Juca de Chichico) e Dona Emília.

Era um hotel, que, mesmo ainda criança ou adultos – todos ficavam fascinados com a beleza e o luxo no seu interior – alguns quadros nas paredes – obra de arte de muitos artistas.
No quintal uma fonte de água – dizia que essa fonte foi construída por escravos – embaixo, nos porões ficavam as lavanderias – no refeitório uma imensa geladeira com quatro portas, mesas.

Desde a sua inauguração em 1937 até no meado dos anos 70 (eu com 15 anos) o Hotel São José permaneceu atemporal e deslumbrante – posição que o tornou-se mais conhecido pelo luxo e clientela – o favorito da elite dos negócios e homens que ocupavam altos cargos nas empresas que vinham chegando para compor o Distrito Industrial.

O Hotel São José tornou-se icônico, não por ser uma verdadeira obra arquitetônica, no qual chamava atenção dos transeuntes e visitantes – mas, ter sido o lugar escolhido pelos grandes nomes da música – políticos e pessoas influentes na sociedade. Entre os nomes, estão: Agnaldo Timóteo, Nelson Gonçalves, Roberto Carlos e políticos de renome nacional que vinham para os eventos do Parque de Exposição - reunião na Sudene e festas da sociedade.

Dos moradores fixos lembram-me do Zezito Salgado (anos 60)- Sr. Mário Gaby – alunos universitários e o Sr. Mário (motorista) que trabalhava para Edgar Pereira. Não dá para esquecer-se dos funcionários: Artur Amorim (pai) e do Carlos e outros garçons, todos usavam blazer.

Dentro do contexto da minha reminiscência, o Hotel São José foi administrado pelo Senhor Juca de Chichico e dona Emília – o casal eram pais das educadas e bonitas, Dona Mercêzinha e Dona Bernadete, elas eram admiradas por todos – tinham ainda três filhos: o meu Prof. Lauro Dias de Sá – Zeca de Juca (dono do hotel Vera Cruz) e Salvador Dias de Sá (dono do hotel Rejane).

Devido à aproximação com a estação ferroviária e a rodoviária - associado ao conforto interior e exterior a preferência aumentava devido sua localização em uma praça famosa.

Os hóspedes tinham o conforto da logística, pois, ficavam próximos do Cine Cel. Ribeiro – Sorveteria Montanhesa do Sr. Manoel Cândido – Sorveteria do Nelson Alckmin e dona Lídia – Bar do Nelson Vilas Boas – Bar do Genaro “meu bem” – Churrascaria Mineira (Sr. Osório) e a Farmácia “Maria Marta” do Sr. Armando, além disso, o Hotel era vizinho da Pensão de Dona Sinhazinha Mendes, onde hospedavam lindas moças estudantes e funcionárias de empresas.

Quando o Hotel São José deixou de ser comandado pelo Juca de Chichico, o seu gestor foi o seu filho Salvador Dias de Sá e a esposa Dona Izabel.

No final dos anos 70, o Hotel foi vendido ao Sr. Gasparino Bicalho e Dona Beatriz – chegaram a uma época que surgiam outros hotéis mais modernos – a concorrência fez cair o fluxo de hospedes, iniciando a decadência.

Com o “murmurejado” do tombamento histórico - logo começaram com a sua descaracterização – os porões internos viraram pontos de lojas – o prédio foi alugado a uma escola/faculdade que trocou todas as portas e janelas. - Com o prédio propositalmente descaracterizado - o sonho do tombamento acabou!

Infelizmente o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural REPROVOU o seu tombamento.

Em contato com o atual dono da área onde existia o hotel – o Sr. Dema "Salinense” - me diz que ainda não sabe o que vai construir - a princípio, será mais uma garagem rotativa.

Três anos para construir e dois dias para derrubar.

- É a força da grana destruindo a história de Montes Claros!

XIV – II – MMXXIII
(*) José Ponciano Neto é Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC - da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas – AMALENM e Colunista Literário do Site: montesclaros.com

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Mensagem N°86618
De: Manoel Hygino Data: Segunda 13/2/2023 07:56:47
Cidade: Belo Horizonte

Lagoa Santa misteriosa

Manoel Hygino

Quem sobe a Rua Ceará desde seu início em Santa Efigênia até seu final na Avenida do Contorno, onde se forma amável praça, encontrará no lado esquerdo, no número 2037, o Instituto Cultural Amilcar Martins. Chega-se, assim, a um privilegiado local de Belo Horizonte.

Subindo a escada de acesso ao Icam, tem-se ingresso num dos mais preciosos locais para inteligência e para a história de Minas Gerais, até porque o Instituto se orgulha de ser “parte da história do mundo”.

Há razões. A coleção de obras raras do Icam, e isto consta de suas publicações, é o primeiro acervo bibliográfico brasileiro reconhecido pela Unesco como parte da memória do mundo. Esta tem como objetivo identificar, registrar e proteger acervos documentais bibliográficos considerados importantes para a Memória do mundo, o programa “Memory of the World, o MoW”, daquela unidade da ONU.

E tudo fica bem pertinho dos belo-horizontinos que desejam aprender mais sobre a velha província de Minas. É o que se constata e se comprova com a edição de Milagre no Sertão de Minas, a Prodigiosa Lagoa, primorosa obra organizada por Amilcar Vianna Martins Filho e Vera Alice Cardoso Silva.

Na apresentação, Amilcar sublinha que se trata de “uma nova edição comentada do famoso opúsculo” Prodígios lagoa descuberta nas Congonhas das Minas de Sabará, publicada de maneira apócrifa em Portugal na primeira metade do século XVIII, cuja autoria é atribuída ao cirurgião baiano João Cardoso de Miranda”.

Às perguntas, numerosas e explicáveis, a obra do Icam procura dar respostas convincentes, através de artigos magníficos de colaboradores e de documentos localizados nas pesquisas. É secular o estudo da matéria, muito polêmica, a começar por se identificar o verdadeiro autor, mas, sobretudo pelo raro conteúdo.

O leitor, curioso ou interessado, terá concluído que a Lagoa Grande se faz conhecida agora como Lagoa Santa, a mesma que encantou o cientista dinamarquês Peter Lund, o pai da paleontologia no Brasil.

Outra indagação a que não se escapa eram as águas dali realmente prodigiosas, milagrosas, capazes de curar uma série de doenças? São mistérios que precisavam ser desvendados e revelados. Daí, o elevado valor da obra do Icam, que pretendemos ampliar designando os colaboradores, que são muitos e cujos títulos não poderíamos omitir.

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Mensagem N°86617
De: Matheus Cordeiro de Brito Data: Terça 14/2/2023 01:06:37
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Acredito que merece registro neste Mural que no último sábado (11/02/2023) perdemos o Professor e Advogado Danilo Pereira Borges.
Lecionou, por vários anos, no Curso de Direito da Unimontes que por um período igualmente grande foi o único Curso deste ramo das ciências em nossa região.
Dos anos dedicados à vida acadêmica, acredito que merece destaque o longo tempo em que ministrou, com sabedoria ímpar, a disciplina Processo Civil II – Processo de Conhecimento. Esta matéria, que, em síntese, vai do estudo da petição inicial até os recursos, passando pela teoria das provas, é de tal modo relevante para o Direito que ela se irradia sobre os demais campos processuais (trabalhista, penal, administrativo ...) sendo neles aplicada subsidiariamente.
Assim, Danilo Borges influenciou e auxiliou na formação de uma grande gama de operadores do direito que, hoje, estão atuando em todo o país, em especial no Norte de Minas.
O Professor Danilo conseguia reunir conhecimento técnico insuperável, excelente oratória e vasta experiência tanto de vida, como profissional, de modo que suas aulas, de fato, eram magnas. Faz jus, sem sombra de dúvidas, à qualificação de catedrático.
Foi uma referência, um baluarte, um farol cuja luz iluminou não só a vida profissional de vários alunos, mas, especialmente, a advocacia mineira.
A grande capacidade de amar ao próximo manifestada pela devotada dedicação às aulas, aos alunos, ao serviço público, ... é prova de que Danilo está no céu!
Aos familiares do Professor Danilo Borges expresso meus sentimentos de pêsames e, ao mesmo tempo, o testemunho de que a obra dele transcenderá por gerações e gerações!

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Mensagem N°86616
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 12/2/2023 10:20:43
Cidade: Montes Claros/MG

Tragédias na Turquia e Síria

Já chega a mais de 28 mil o número de mortes e outros milhares de feridos nos terremotos da Turquia e da Síria, desde a madrugada de 06/02/2023, 2a. feira, com magnitude da ordem de 7,8 graus Richter.
Infelizmente os números de mortos e feridos atingirão totais muito maiores, pois as autoridades turcas estimam que o número de prédios destruídos pode chegar a 11 mil e milhares de pessoas estão soterradas sob os escombros há mais de 168 horas.
Numa região onde três placas tectônicas podem se chocar a qualquer momento, produzindo tremores de terra de enorme violência, a destruição dos prédios é associada a, além da enorme velocidade de propagação das ondas sísmicas, à sua fragilidade e à limitada evolução da segurança e fiscalização de sua construção.
Tanto nesses países como em outros, sujeitos a terremotos de maior poder de destruição e mortes, é indispensável que se aperfeiçoem os critérios de projetos e construções das obras civis, a exemplo do Japão, Taiwan e da Califórnia.
O Mundo todo está em choque diante das notícias e imagens da devastação desses trágicos fenômenos na Turquia e na Síria e suas consequências, mas a ciência pode e deve atenuar a gravidade dessas ocorrências, desenvolvendo novas tecnologias que assegurem a prevenção eficaz de acidentes tão graves e tão letais.
Não se deve providenciar apenas o resgate das vitimas dos terremotos, mas principalmente evitar ao máximo os gravíssimos desmoronamentos dos prédios sobre pessoas indefesas, dizimando preciosas vidas de crianças, jovens, adultos e suas famílias.
E que, havendo maior pacificação e entendimento entre os povos daquela região, tais objetivos podem ser atingidos com mais certeza e a rapidez necessária.

Saúde e paz.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
12/02/2023 - ontem: Nossa Senhora de Lourdes; 165 anos da 1a. de 18 aparições até 16/07/1858, na Gruta de Massabielle, a Santa Bernadette Soubirous.
09/02/2023 - faleceu o compositor, maestro e produtor musical norte-americano Burt Bacharach, aos 94 anos, que marcou nossa geração com canções e trilhas sonoras de altíssimo nível.

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Mensagem N°86615
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 10/2/2023 16:14:10
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

CAPELA NOSSO SENHOR DO BONFIM OU IGREJA DO MORRINHO

Assim como é o Morro Dois Irmãos, a Capela Nosso Senhor do Bonfim ou simplesmente: Igreja do Morrinho se tornaram os dois símbolos mais emblemáticos de Montes Claros – MG.

Datada de 1886 – hoje com 137 anos - sustenta a exuberância da cultura e o empoderado “status” da história de Montes Claros.

Era apenas uma "eremita" no cume de uma colina (foto) - construída por Dona Germana Maria de Olinda- aos poucos foram aparecendo algumas casinhas e casebres de adobe.

Quase meio século depois 49 anos – exatamente 10/10/1935 é inaugurado - na Colina de Dona Germana - o reservatório e caixa passagem da água minada no Córrego dos Porcos (fazenda Vieiras) – 1938 é inaugurada a Estação de Tratamento de Água (ETA) construída pelo Ministério da Viação e Obras Públicas.

A partir daí, a igreja deixa de ser uma eremita!

A Capela Nosso Senhor do Bonfim até hoje – e vai perdurar por muito tempo – o templo mais charmoso para as celebrações das missas dominicais - casamentos e de aniversários. Seu estilo é atraente para robustecer a fé.

A Capela Nosso Senhor do Bonfim foi palco de várias quermesses. Festas memoráveis.

O alto dos morrinhos era o local escolhido pelas mães para curar as coqueluches das crianças – chegávamos de madrugada, ainda “breu”, para respirar os ares da alvorada – um cenário de uma beleza imensurável. A cura era certa!

Hoje, como nunca, a população e os empreendedores de Montes Claros têm a extrema obrigação de preservar este patrimônio tão representativo para todas as gerações.

O Períbolo (Adrio) da capela tem que ser preservado para enriquecer o turismo e a cultura montes-clarense.

O Morro Dois Irmãos e a Capela Nosso Senhor do Bonfim – Morrinho são símbolos que estão cravados no “Coração Robusto do Sertão”!

Salve, Salve!

X – II – MMXXIII

(*) José Ponciano Neto é Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC - da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas – AMALENM e Colunista Literário do Site: montesclaros.com

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Mensagem N°86614
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 8/2/2023 16:31:18
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

I) Minas Gerais

Dados extraídos do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, de 06/02/2023.
Redução de 23,2% do número de mortes. Passou de 121 para 93 mortes, da 1a. semana (16 a 23/01/23) para a 2a. semana (30/01 a 06/02/23).
Aumento de 247,9% do número de casos confirmados. Passou de 7.468 para 25.984 casos confirmados nas mesmas semanas.

II) Montes Claros

Conforme a mensagem 86609, de 04/02/23, com dados da Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros:
Número de óbitos: 1093 (eram 1092 até 09/12/22).

Casos confirmados:
Redução de 71,7%. Passou de 99 na 1a. semana (13 a 20/01/23) para 28 na 2a. semana (27/01 a 03/02/23).
Esta redução foi a mesma calculada com dados da Secretaria Estadual de Saúde hoje.

Saúde e paz.
Afonso Cláudio
09/02/23, 16h25m.

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Mensagem N°86613
De: Manoel Hygino Data: Quarta 8/2/2023 08:48:59
Cidade: Belo Horizonte

Agora é continuar

Manoel Hygino

2021 não foi um ano fácil em lugar algum do mundo, se se considerar a disseminação da Covid por todos os países. E a situação ainda não está definitivamente resolvida. No penúltimo dia de 2022, três anos após declarar a doença como emergência global em saúde pública, a OMS-Organização Mundial de Saúde ainda age, como de sua missão, com cuidado. Ela informou que ainda não podia anunciar o fim da pandemia e do estado de alerta causado pelo vírus. O diretor-Geral Tedros Adhanom Ghebreyesus foi muito claro e objetivo.

Ainda há muito caminho a trilhar.

No mês de carnaval deste ano, somos obrigados a convir que o período foi marcado por uma das maiores tragédias da história. As estatísticas mostram que, em nenhum outro país, a quantidade de vítimas fatais foi tão elevada proporcionalmente à população quanto o nosso, embora uma das Nações mais preparadas para enfrentar emergências sanitárias, em grande parte graças à competência do Sistema Único de Saúde, a despeito das dificuldades sabidas, começando pelas baixas remunerações.

Observa-se, contudo, que a Santa Casa de Belo Horizonte, referência no atendimento na capital e Região Metropolitana, atuou de forma estratégica no combate ao vírus, sem deixar de dar assistência aos pacientes das demais e muitas enfermidades.

Enobrece os que se dedicam à saúde, o que se vê. Com mais de 1.200 leitos, a instituição realizou 2.281.658 exames, e mais de 3 milhões de atendimentos, além de 38.096 cirurgias por seus 2 mil médicos. Somaram 52.454 as internações e 325.166 as consultas.

Para não ficar cansativo ao leitor, lembraria simplesmente que, nas unidades da Santa Casa de Belo Horizonte, trabalhavam no fim do ano 5.638 pessoas em regime CLT. Não vou insistir em repetir números, porque o principal é que a população saiba que a instituição segue rigorosamente a missão que assumiu em 1899, quando constituída.

E não parou, nem para. Há planos em definição e projetos em execução, contando com colaboradores em inúmeras iniciativas para serviços de excelência de forma humanizada, formando o maior grupo hospitalar de Minas Gerais, com suas seis unidades.

Esquecia-me. A despeito da Covid, que interferiu em suas atividades, sem diminuí-las, manteve-se a Santa Casa como o maior hospital transplantador de órgãos, tecidos e células de Minas e um dos maiores do Brasil.

O que resta fazer é fabuloso. O país tem um déficit estimado de 1 milhão e 100 mil procedimentos represados desde o começo da pandemia mundial provocada pelo coronavírus.

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Mensagem N°86612
De: Manoel Hygino Data: Terça 7/2/2023 09:12:57
Cidade: Belo Horizonte

Ainda o 8 de janeiro

Manoel Hygino

Acabo de ler. O professor Wilson Gomes, da Universidade Federal da Bahia, emite sua opinião sobre os episódios de 8 de janeiro, em Brasília.

Tratar-se-ia de um movimento social de direita, marcado pela irracionalidade. Para ele, “o radicalismo posto em prática nas sedes dos três poderes são a demonstração mais avassaladora de um movimento com origens no início da década de 2010”. Acrescentou: “É a confluência de várias correntes marcadas pelo ultraconservadorismo e pela superficialidade das redes sociais”.

Para Marcelo Aith, advogado e presidente da Comissão Estadual de Direito Penal Econômico da Abracrim-SP, estamos diante de um caso objetivo de cegueira deliberada, uma construção jurisprudencial originária do direito anglo-saxônico, que preconiza a possibilidade de punição do indivíduo que deliberadamente se mantém em estado de ignorância em relação à natureza ilícita de seus atos”.

Para Aith, as forças policiais de Brasília tinham, no dia dos acontecimentos, a obrigação de recompor imediatamente a ordem pública e prender em flagrante todos os invasores pelo crime de “abolição violenta do Estado democrático de direito” e “golpe de Estado”, previstos, respectivamente, nos artigos 350-1 e 359-M, ambos do Código Penal, que dispõe: “Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos Poderes constitucionais” e “tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído”.

Para o advogado paulista, foi “vergonhosa a condução do governador do Distrito Federal e do secretário de Segurança, que flagrantemente lenientes no combate aos atos criminosos. Era uma crônica de uma morte anunciada”. Ele aduz que “o governador Ibaneis Rocha e o secretário de Segurança Anderson Torres devem ser responsabilizados diante da Cegueira Deliberada”.

Para ele, somando sua opinião à de milhares, ou milhões, de brasileiros, “a investigação deve ser exauriente, e os envolvidos, severamente punidos, quer pela ação, quer pela omissão, quer ainda pela incitação”.

Enfim, é o que se está fazendo, como é de interesse da nação e de todos os que se cingiram a acompanhar os fatos pelas redes de televisão ou noticiário dos jornais. Não se pode amenizar episódio de tantos e tão pérfidos prejuízos para o Brasil, que repercutiu negativamente para a pátria entre todos os povos democratas neste nosso tempo. Cada um tem de pagar pelos danos que causaram e que repercutirão na História.

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Mensagem N°86611
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 1/2/2023 13:15:06
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do coronavírus

1) Manchete do g1/JH, 30/01/23: "OMS fala em `período de transição` da pandemia, mas mantém alerta de emergência global para Covid."
"...Nas últimas 8 semanas foram registradas mais de 170.000 mortes pela doença, por isto o alerta de emergência de saúde pública está mantido."

2) Médias diárias de mortes no Mundo
6 a 13/01/23: 1878,0
20/01 a 01/02/23: 8171,1
Aumento de 335,1%

3) Mortes entre 6/01 e 01/02/23 no Mundo (3 semanas e 5 dias): 127.145

4) Mortes entre 09/12/22 e 31/01/23 no Mundo (7 semanas e 4 dias): 180.492.

Conclusão:
Conforme, por exemplo, a mensagem 86605, de ontem, os números de mortes e de casos confirmados de Covid-19 em Minas Gerais e Montes Claros são de reduções percentuais, o que é uma situação muito importante que seja mantida e melhorada sempre, com as orientações e participações das autoridades sanitárias, dos profissionais e especialistas da saúde e das populações em geral, enquanto for mantido o alerta de emergência global para a Covid-19 pela OMS.

Saúde e paz.
Afonso Cláudio
01/02/23, 13h07m.
03/02, São Brás.

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Mensagem N°86610
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 6/2/2023 22:10:45
Cidade: Montes Claros/MG

montesclaros.com: "Terremoto de 7,8 graus atingiu a Turquia, com repercussões na Síria e no Líbano, inclusive nas cidades mais antigas do mundo. (Número de mortos partiu de 600 e já ultrapassou 3.400. Mais de 5.500 prédios foram derrubados)Segunda 06/02/23 - 6h38"

O tremor de 7,8°R na Turquia, que ocorreu de ontem para hoje, é 6.310 vezes mais intenso do que o de 4,2º R, ocorrido em Montes Claros, em 19/05/2012.
Sabe-se que os tremores de terra que podem provocar maior destruição são os próximos e acima de 5 graus Richter. Como o mais intenso em Montes Claros foi de 4,2°R, em 19/5/2012 e no Norte de Minas foi de 4,9°R, em Caraíbas, distrito de Itacarambi, em 09/12/2007, nunca é demais lembrar que, visando sempre os cuidados com a prevenção de acidentes, as construções civis devem obedecer às Normas Técnicas e às orientações e inspeções do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Universidades, como amplamente divulgado.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
06/02/2023 - 93 anos do tiroteio na Praça Dr. João Alves, em Montes Claros, de repercussão nacional, quando chegou à nossa cidade a comitiva do Vice-presidente da República, Dr. Fernando Melo Viana, com 5 mortos e inúmeros feridos.

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Mensagem N°86609
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 4/2/2023 08:41:10
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Montes Claros

Últimos números da Covid-19, desde o início da pandemia, publicados pela Secretaria Municipal de Saúde em 3/2/2023.

Casos confirmados: 97.288; Óbitos: 1.093 (eram 1.092 até 9/12/2022).

Variação percentual dos casos confirmados em Montes Claros

13 a 20/01/23: 99
27/01 a 03/02/23: 28
Redução de 71,7%.

Saúde e paz.
Afonso Cláudio
04/02/23, 8h31m.

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Mensagem N°86608
De: Manoel Hygino Data: Quarta 1/2/2023 08:56:50
Cidade: Belo Horizonte

Hora de ação

Manoel Hygino

Não é de hoje que se conhece a situação dramática das populações indígenas da Amazônia. Fazemos de conta que ignoramos o que acontece, a existência de cenários dolorosos, trágicos, que a mídia vem oferecendo à nação, ao vivo pelas televisões. Também as demais nações ficam sabendo o que há por aqui.

Aprofundo-me no assunto, recorrendo sempre que necessário ao jornalista Aylé-Salassié Filgueiras Quintão, mineiro lá do Leste, das linhas divisórias da Zona da Mata, com uma experiência muito maior do que a minha na matéria. Ele tem percorrido terras brasílicas, há anos, mantendo contato com autoridades que tratam das questões indigenistas e com os próprios índios, para sentir de perto as vicissitudes com que se deparam os donos da terra, na época de Cabral.

Mas hoje os problemas são inteiramente outros, tribos enfrentam dificuldades e problemas que lhes foram trazidos pelos invasores, que lhes querem tomar as áreas que ocupam, roubando-lhes o sossego a que tinham direito.

As promessas e compromissos assumidos pelas autoridades não funcionam e o que se assiste pelas telas das TVs são um testemunho incontestável. A população, a esta altura, preocupa-se mais em conseguir reais para gastar no período mesmo que se aproxima.

Tudo isso leva, automaticamente, ao registro do publicado pelo companheiro de ofício na capital federal, como transcrevo, literalmente: “Ao desembarcar em Boa Vista, Roraima, um dos territórios brasileiros com maior concentração de cidadãos indígenas, em sua maioria, da nação Yanomami, ao mesmo tempo um dos mais depredados pelas frentes de garimpo, de desmatamento e da agricultura ilegais do País, o presidente Luís Inácio da Silva surpreendeu-se com o estado de abandono da população e enxergou uma calamidade pública, uma tragédia no campo da saúde, segundo ele mesmo. (...) Não bastasse, concomitante, o Covid, levado pelos brancos garimpeiros, havia matado 1.207 índios e contaminado 59.234 outros, conforme dados do Comitê Nacional pela Vida e Memória Indígena. A malária, endêmica, infecta a região e já há registros dos dois últimos anos de 11.500 casos.

Mais gritante ainda era a morte de 507 crianças, sobretudo por falta de alimentação e de atendimento médico. Por recomendação do Presidente, a nova ministra da Saúde, a sanitarista Nísia Trindade, participando da comitiva, declarou “Emergência sanitária no estado”.

Para o governo brasileiro, como para cada um de nós, é um grave dever humano e cristão. Num primeiro instante, iremos medir o que Brasília diz e como age. E com prioridade e dignidade.

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Mensagem N°86607
De: José Ponciano Neto Data: Terça 31/1/2023 11:19:34
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

A ÁGUA EM MONTES CLAROS – 31 de JANEIRO / 2023.

A BARRAGEM DE JURAMENTO termina o primeiro mês do ano 2023 conta com 83,73% da sua capacidade – faltando 01,64 metro para transbordar.

O atual nível é o maior dos últimos nove anos – comparado somente com o nível de Fevereiro de 2022 que na ocasião contava com 83,69 % - previsão que até a segunda quinzena de Março 2023 venha a transbordar.

Região de Juramento MG (bacia hidrográfica) responsável por 45,8 % do abastecimento de Montes Claros, já choveu 774,2 milímetros de chuva desde 01 de Outubro/ 2022.

Montes Claros tem demanda em torno de 1100 litros por segundo, que é abastecida por VÁRIAS CAPTAÇÕES, sendo elas as MAIORES: Rio São Francisco em Ibiai-MG > Barragem de Juramento MG e Rio Pacuí em Coração de Jesus. Além de outras captações de MÉDIO porte, como: Rebentão dos Ferros > Lapa Grande e Barragem dos Porcos KM 07 - BR 365.

Neste período de chuva o Sistema Verde Grande é incrementado pela captação “Sazonal” situada no Rio Verde Grande na Comunidade Rural de Riacho do Fogo (zona rural de Montes Claros).

Foto:
Primeira Estação de Tratamento de Água – ETA do Morrinho situada ao lado do Monumento Histórico de Montes Claros – Capela Nosso Senhor do Bonfim - imponente na Colina de Dona Germana desde Setembro de 1886 .

Informação:
“A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) definiu neste mês o plano de investimentos para os próximos cinco anos. De 2023 a 2027, a Companhia terá como desafio aportar mais de R$ 8,1 bilhões para o avanço do saneamento básico em Minas Gerais. Os investimentos recordes, aprovados pelo Conselho de Administração, estão em consonância com o Plano de Negócios da empresa, seus compromissos contratuais, bem como para atendimento às metas de universalização propostas no Novo Marco do Saneamento.
Nesse quesito, a meta estabelecida pelo Novo Marco do Saneamento é de que, até o ano de 2033, 90% dos brasileiros tenham acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto no país.

XXXI – I – MMXXIII
(*) JOSÉ PONCIANO NETO é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas - AMALENM

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Mensagem N°86606
De: Manoel Hygino Data: Terça 31/1/2023 08:45:23
Cidade: Belo Horizonte

Esta hora grave

Manoel Hygino

Embora esteja o Brasil vivendo problemas graves, entre os quais o de subalimentação dos Yanomami, em Roraima, sem contar os que se acumulam em torno ou no meio das grandes cidades, com moradores de rua crescendo numericamente nas capitais, há aqueles que se preocupam com as festividades carnavalescas. Dizem que o brasileiro gosta dessa época do ano, deixando para depois os problemas cotidianos.

Há de se perguntar: estômagos vazios, como os dos indígenas, não são sentidos nas demais regiões do País, como as do Sudeste? São Paulo, o estado mais rico, e sua metrópole, a mais populosa, não estão passando por uma grande crise de segurança, exatamente pela evolução indesejada de seus segmentos mais pobres e assumidos no rol da criminalidade?

Não se desconhecem os fins de semana de grupos enormes de pessoas de baixo ou baixíssimo nível econômico para os ajuntamentos coletivos na periferia ou em bairros, embalados com música em volumes elevados, muito álcool e drogas de toda espécie e origem. De onde viria o dinheiro?

Passou da hora e do instante de se pensar mais seriamente. Milhões estão sem alimentos suficientes, e não só os índios. Milhares e milhares se desencaminharam à criminalidade, sem contar multidões que se desviaram para o consumo de drogas altamente perniciosas, quando não letais. No entanto – fazemos de conta que tudo inexiste, e permanecemos nas vias dos males que dizimaram inúmeras pessoas, famílias inteiras. O problema é gravíssimo e não pode ser simplesmente ignorado.

Os economistas, empresários e autoridades sabem que este não é o momento para usufruir (porque não temos o quê). Os planos de desenvolvimento, em particular nos países pobres, estão em xeque. O Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas prevê um crescimento de apenas 1,9% neste ano, das mais baixas taxas das últimas décadas.

Uma série de acontecimentos assolou a economia mundial em 2022: a pandemia da COVID-19, a guerra na Ucrânia, as crises de energia e de alimentos, aumento da inflação, restrição da dívida, a emergência climática.

Será que sequer se lê jornais para saber do mau período em que nos encontramos? Não há medo? O próprio secretário geral da ONU, o português Antônio Guterres, adverte sobretudo às nações em desenvolvimento. Não se pode ficar surdo e cego.

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Mensagem N°86605
De: Afonso Cláudio Data: Terça 31/1/2023 06:22:53
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

I) Minas Gerais

Dados extraídos do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, de 30/01/2023.
Redução de 23,2% do número de mortes. Passou de 108 para 83 mortes, da 1a. semana (09 a 16/01/23) para a 2a. semana (23 a 30/01/23).
Redução de 42,1% do número de casos confirmados. Passou de 12.075 para 6.989 casos confirmados nas mesmas semanas.

II) Montes Claros

Últimos números da Covid-19, desde o início da pandemia, publicados pela Secretaria Municipal de Saúde em 27/01/23.

Casos confirmados: 97.260; Óbitos: 1093 (eram 1092 até 09/12/22).

Variação percentual dos casos confirmados em Montes Claros:

04 a 16/01/23: 397, média diária 33
16 a 27/01/23: 165; média diária 15
Redução de 54,6%.

Saúde e paz.
Afonso Cláudio
31/01/23, 06h14m

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Mensagem N°86604
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 29/1/2023 12:07:35
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

DIA DO JORNALISTA- 29 de Janeiro.

A data é, de longe, a mais citada nos calendários comemorativos brasileiros, mas, ao mesmo tempo, a que menos tem referências à sua criação.

As informações vão desde uma homenagem ao jornalista e abolicionista José do Patrocínio (que teria falecido, nesta data, em 1905) até ser uma data exclusivamente católica.

Em 2023, a imprensa brasileira completa 215 anos.
Essa importante data se deve ao trabalho e dedicação de todos os jornalistas, que merecem ser reconhecidos.

No calendário de datas comemorativas do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, consta como Dia do Jornalista, 07 de abril.

Mas para homenagear os profissionais da imprensa, uma pesquisa feita sobre essa data apontou outros dias como possíveis dias do jornalista: 24 de janeiro, 29 de janeiro, 16 de fevereiro, 03 de maio e 1º de junho.

1905 - Ir.`. José do Patrocínio nasceu em Campos de Goytacazes, Rio de Janeiro, em 09 de outubro de 1853 e FALECEU no dia 29 de janeiro de 1905 aos 52 anos.

Era filho natural do Padre João Carlos Monteiro, vigário da paróquia e orador sacro de grande fama na Capela Imperial, sua mãe, a escrava africana Justina, vendedora de frutas, de quinze anos de idade foi cedida ao serviço do cônego.

O padre não reconheceu a paternidade e mandou o menino para a sua fazenda, onde José do Patrocínio passou a infância convivendo com os escravos e com os rígidos castigos que lhe eram impostos.

José Carlos do Patrocínio aparece em documentação maçônica. Boletim do Grande Oriente do Brasil de 1897, página 14, por ter sido citado na “Apuração Geral da Eleição de Grão-Mestre Adjunto”, de 12 de fevereiro de 1897, em que recebeu seis votos, sendo três da Loja “João Caetano”, dois da Loja “Aurora Escocesa” e um da Loja “Ganganelli do Rio”.

Foi um grande maçom na defesa pela “liberdade de imprensa”, o que não deixa dúvida de sua atividade maçônica na imprensa brasileira.

XXIX – I - MMXXIII
(*) José Ponciano Neto é Ex - Venerável Mestre da Loja maçônica Deus União e Trabalho – Obreiro da Loja Maçônica União, Paz e Justiça e Obreiro da A.`. R.`. L.`. E.`. P.`. Cavaleiros do Vale do Jequitaí. - CIM: 243540

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Mensagem N°86603
De: Manoel Hygino Data: Sábado 28/1/2023 07:39:56
Cidade: Belo Horizonte

Fim de novela?

Manoel Hygino

O ex-governador e vice-presidente Aureliano Chaves gostava de usar a expressão “tapar o sol com a peneira”. Pois foi exatamente o que aconteceu com o ex-comandante do Exército, general Arruda, com relação à ordem para acabar com os acampamentos em frente a dispositivos militares nas proximidades dos edifícios na Praça dos Três Poderes.

O noticiário da agência Metrópole, de Brasília, no dia 22, esclareceu,
textualmente: “O general Júlio César de Arruda perdeu o comando do Exército após enfrentar ordens indiretas de Lula. No mais incisivo dos embates, de dedo em riste, impediu a prisão de bolsonaristas extremistas”. Além do mais, seguia prestigiando o coronel Cid, sumamente alinhado com Bolsonaro, como se noticiava. Na noite de 8 de janeiro, com a intervenção federal já decretada, o general não autorizou a entrada da PM-DF na área militar para prender extremistas em frente ao QG.

A PM-DF seguia as instruções do interventor Ricardo Cappelli, nomeado pelo novo presidente. Naquela noite, Arruda dirigiu-se para o então comandante da PM-DF, Fábio Augusto Vieira, e desafiou: “O senhor sabe que a minha tropa é um pouco maior que a sua, né?”.

Lula vira como uma afronta a barreira formada por homens do Exército e, sobretudo, o uso de veículos militares blindados para impedir o avanço da PM. Um agravante: antes mesmo desse episódio, o presidente já estava furioso por o Exército não ter impedido a invasão ao Planalto. Ao fim daquele 8 de janeiro, o destino de Arruda já estava selado.

Só o que faltava para demiti-lo era encontrar um general estrelado que se mostrasse disposto a enfrentar com rigor as ameaças golpistas. Surgiu o do general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que servira no Haiti e contra gente da favela do Alemão, no Rio. Prestigiado e legalista por origem, foi escolhido.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, fez o anúncio. Explicou em poucas palavras: “As relações, principalmente no Comando do Exército, sofreram uma fratura num nível de confiança e achávamos que precisávamos estancar isso logo de início para superar esse episódio. Queria apresentar o substituto, general Tomás, que a partir de hoje é o novo comandante. Hoje, nós estamos investindo mais uma vez na aproximação das nossas Forças Armadas com o governo do presidente Lula”.

Em mais de uma oportunidade, inclusive falando em Buenos Aires, em reunião com o presidente argentino e com outras autoridades e empresários, Lula afirmava que não podia submeter-se a uma situação que não condizia com a maneira de conviver entre o dignitário mais alto e um subordinado, mesmo que do Exército.

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Mensagem N°86602
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 27/1/2023 10:28:19
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

I) Minas Gerais

Dados extraídos do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, de 23/01/2023.
Aumento de 4,3% do número de mortes. Passou de 116 para 121 mortes, da 1a. semana (02 a 09/01/23) para a 2a. semana (16 a 23/01/23).
Redução de 4,4% do número de casos. Passou de 18.269 para 17.468 casos confirmados nas mesmas semanas.

II) Montes Claros

Últimos números da Covid-19, desde o início da pandemia, publicados pela Secretaria Municipal de Saúde em 23/01/23.

Casos confirmados: 97.194; Óbitos: 1093 (eram 1092 até 09/12/22).

Comparação das variações percentuais dos casos confirmados em Montes Claros

04/01/23 a 16/01/23: 397; média diária 33
16/01/23 a 23/01/23: 99; média diária: 14
Redução de 57,6%.

Saúde e paz.
Afonso Cláudio
27/01/23, 10h18m

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Mensagem N°86601
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 25/1/2023 23:35:37
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

TERNOS DE FOLIAS, UMA TRADIÇÃO QUE NÃO PODE ACABAR.

“Mas há momentos que nos marcam profundamente. . . feito, em cada um de nós, de eternidades e segundos, cuja saudade apaga a voz. e a vida segue tecendo nós - quase impossíveis de desfazer - tudo o que amamos são pedaços vivos, de nossos próprios seres.” (Manuel Bandeira), “A vida assim nos afeiçoa”.

No final da semana próxima passada, tive o privilégio de assistir as últimas apresentações dos Ternos de Folias de São José de Alto Belo e Glaucilândia que foram celebradas esse ano.

São eventos que nos enchem de alegria, mas, ao mesmo tempo nos conduz saudades antecipadas como estivéssemos perdendo pedaços do corpo da saudade.

Olhar para trás com nostalgia não é recordar o passado como ele realmente foi, mas para eliminar, distorcer e ocultar suas realidades à luz do que aconteceu desde então. Já são, anos e anos “furando saco”!

A cultura envolve contos de feitos heróicos do passado, e os Ternos de Folias, assim como os Catopês, são patrimônios imateriais que nunca podem acabar! Os Ternos de Folias sustentam uma tradição viva – ainda que ameaçada por FALTA de apoios e surgimento de jovens foliões.

Os ternos de Folias e os Catopés são os “portadores e Transmissores das tradições”! - Assim como o patrimônio sensível - o patrimônio imaterial é cultura - assim como o patrimônio natural, ele é vivo!

Esse ano aos 2023 anos do nascimento do Menino Deus – São José de Alto Belo, mais uma vez foi palco da cultura norte-mineira (41ª edição) – desde corridas de animais, até as apresentações dos Ternos de Folias.

No dia 20 de Janeiro - durante as celebrações da paróquia - na Igreja de Nossa Senhora Aparecida, foi à vez de Glaucilândia receber os foliões da região.

No encerramento da missa, a Folia de Reis (foto) fez a festa no espaço cultural da Praça Gasparino Maia, ladeados pela quermesse com muitas variedades de comidas.

Foi um momento de religião e descontração para a população residente - turistas e dos glaucilandenses ausentes, que vêm curtir a sua cidade natal nas festas de Folia de Reis.

XXV – I – XXIII
(*) José Ponciano Neto é Historiador e Escritor. Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas (AMALENM) e Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC).

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Mensagem N°86600
De: Manoel Hygino Data: Quarta 25/1/2023 09:02:19
Cidade: Belo Horizonte

No front do Planalto

Manoel Hygino

A economia já perdera fôlego no final do ano passado, como se constatou pelos indicadores. Passados o Natal e as festas tradicionais, começou-se a pensar em 2023, sonhando perspectivas não sombrias, disseminadas por todos os países. No Brasil, os fatos registrados no primeiro mês já adivinhavam pesadelos.

Em minha terra, houve o verde, patrocinado pelas chuvas que chegavam, pacificando os corações e alegrando. Registrou-se a sucessão nos cargos mais altos da administração pública, depois dos bravios debates da campanha eleitoral não reconhecida como educada e respeitosa. Uma verdadeira guerra.

O professor universitário e jornalista, com longa experiência em grandes veículos brasileiros de comunicação, Aylê-Salassié, de seu quartel em Brasília, já em 5 de janeiro, prenunciava “as festas de posse e da transmissão de cargos, que não conseguem esconder o cenário desolado, sombrio mesmo que, com que se estabelece, silenciosamente, na Praça dos Três Poderes e dentro daqueles edifícios verdes da Esplanada. Tudo coincide com o fim da era Pelé, menino pobre que, com ousadia e criatividade pessoal, contribuiu para que os brasileiros se orgulhassem de seu país com todas essas ambiguidades, sem a necessidade de fazer guerra com ninguém, nem com Maradona, que virou seu amigo”.

Estas aparentes divagações emergem quando o presidente da República determinou a exoneração do ministro do Exército, nomeado em dezembro findo. Um ato até certo ponto inesperado, porque o novo ocupante do Palácio do Planalto parecia profundamente interessado em esquecer um passado bem recente e unir em torno da nova gestão as Forças Armadas, em que tanto o antecessor procurara influenciar visando à continuação do quatriênio, mesmo que mediante golpe.

Aliás, este motivou, incontestavelmente, o 8 de janeiro, uma nova data na crônica do Brasil sempre litigante em seus meandros. O ministro da Defesa Civil seguiu a orientação mais alta. Exonerou o chefe do Exército e nomeou outro incontinenti. A sorte estava lançada.

Luiz Inácio partiu para Roraima para ver a situação dos yanomami em emergência. O titular da Defesa foi claro e explicou que as relações no comando do Exército tinham sofrido uma fratura, que cumpria resolver com segurança e rapidamente. Aconteceu antes que um mês preocupante para a nação cerrasse as cortinas. Ainda bem.

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Mensagem N°86599
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 23/1/2023 23:28:37
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

CHUVA COM RAIOS SEGUIDOS DE TROVÕES ASSUSTA MONTES-CLARENSES E GLAUCILANDENCES.

Hoje por volta das vinte horas e dez minutos uma forte chuva partiu de Montes Claros rumo às comunidades de “Me livre” – Riachinho - Mimoso e Borá; seguindo rumo a Glaucilândia e São José de Alto Belo.

São chuvas que o clima mais quente traz em forma de tempestades rolando em nossa direção. Enquanto algumas crianças podem apreciar o espetáculo das tempestades, para outras pode ser uma experiência muito assustadora.

Os cães ficam assustados, os pássaros agarram com mais firmeza aos galhos para não serem tocados pelos fortes ventos.

As tempestades atingem quase todos os nossos sistemas sensoriais - visão, olfato, som e até o tato. Desde o clarão brilhante de um raio, trovão alto, chuva forte e rajadas de vento, até luzes piscando com a oscilação da corrente elétrica, além das sirenes estridentes dos bombeiros.

Somados, podem ser opressores para as crianças e alguns adultos.

Fotografei – com muita sorte - um lindo relâmpago! – Que me trouxe lembranças da época de criança. - Naquela época, eu, como toda criança, tinha muito medo dos relâmpagos!

Como minha família morava próximo ao Asilo São Vicente de Paula, e a relação com os velhinhos era muito próxima - uma das diversões era procurar explicação sobre o fenômeno, ouvindo as histórias – muitas das vezes estórias – contadas pelos eruditos moradores do asilo.

Não obstante, cada um tinha suas tradições culturais diferentes, porém, todas as recitadas “histórias” eram bem vindas. Uns acreditavam que os raios eram lançados pelos “deuses ou pelos espíritos".

Mas tinha aquelas senhorinhas que nos orientavam a pedir nossos pais NÃO plantar algumas espécies de árvores perto de casa – outras pediam para colocarmos pneus de carro no telhado e Dona Zefa: “meu filho, quando começar os raios, cobrem os espelhos com um pano”! - Dizia a velha negra, muito religiosa com dois metros de altura.

As grandes tempestades podem ser muito assustadoras. Quando uma tempestade acontece – nuvens escuras aparecem – chuvas fortes geralmente caem – ventos fortes e imprevisíveis e relâmpagos que cruzam o céu. - Como aconteceu hoje!

Na época de criança, quando a tempestade era violenta, minha avó Alzira Ponciano, para despistar a sua ansiedade e nervosismo, fazia eu e outros netos a orar por algum tempo, era a maneira que ela encontrava para nos manter calmos, e sentir protegidos e seguros.

Mas, quando estávamos longe dela, era banho de chuva e deitar nas enxurradas. Ainda deliciávamos das mangas contraídas ilicitamente do quintal de Sr. Zé Amaro e Dona Dica (as mangueiras ainda estão lá) Rua Dr. Veloso 1109. – Era manga misturada à água suja – guerra com bolinho de barro - a roupa, mais que parecia farda pós-guerra.

O relâmpago (foto) de hoje 23 Janeiro 2023 remeteu-me a minha saudável infância!

XXIII – I – MMXXIII.
(*) José Ponciano Neto é saudosista, historiador e escritor. Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°86598
De: Manoel Hygino Data: Sábado 21/1/2023 07:15:49
Cidade: Belo Horizonte

O terrorismo

Manoel Hygino

Transcorridos dias desde 8 de janeiro, quando ocorreram os atentados contra as sedes dos três poderes da República, no local escolhido por Juscelino para instalar uma nova capital, distanciada da agitada vida no Rio de Janeiro, persistem dúvidas candentes sobre os agentes que levaram à dramática situação da mais bela capital deste século.

Ao comentário anterior dei o título de “Guerra Irregular”, também nome do livro de Alessandro Visacro, ex-oficial das Forças Armadas do Brasil e um especialista no tema. Ele escreve: “O público não precisa assistir ao desabamento de arranha-céus para ver-se diante de ataques terroristas. Sendo um ato de guerra irregular, abrange um enorme repertório de métodos, com objetivos, amplitude e características variáveis. Guerrilheiros, rebeldes e insurgentes sempre recorreram ao terror. Na verdade, guerrilha, subversão, sabotagem e terrorismo constituem ações de guerra irregular que se complementam”.

Deste modo, não será tão difícil classificar os acontecimentos do segundo domingo de 2023, na capital federal. Poderão autoidentificar-se os próprios componentes dor grupos que se formaram com determinado e claro objetivo, assim como os investigadores que fazem ou farão a apuração das partes, considerando principalmente os resultados do segundo turno da eleição.

O autor acrescenta ainda: “Assim como as demais formas de guerra irregular, o terrorismo sofreu notável expansão após o término da Segunda Guerra Mundial, com enorme incidência no Terceiro Mundo, abarcando as guerras de liberação nacional, as revoluções marxistas e as práticas de grupos reacionários da extrema direita”.

Para que se possa caracterizar um ato terrorista, é bom conhecer o que diz a Agência Brasileira de Inteligência: “Ato premeditado, ou que ameaça por motivação política e/ou ideológica, visando atingir, influenciar ou coagir o Estado e/ou a sociedade, com emprego de violência. Entende-se, especialmente, por atos terroristas aqueles definidos nos instrumentos internacionais sobre a matéria, ratificados pelo Estado brasileiro”.

Seja como for, as práticas de terrorismo, subversão e guerrilha difundiram-se de tal forma que afetaram, direta ou indiretamente, em maior ou menor grau, a quase totalidade das nações do globo, incluindo o Brasil.

O episódio em Brasília é típico.

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Mensagem N°86597
De: Manoel Hygino Data: Quarta 18/1/2023 12:17:08
Cidade: Belo Horizonte

8 de janeiro

Manoel Hygino

No domingo, 8 de janeiro, o mundo viu (porque as televisões mostraram a todo o planeta) cenas que não se quereria porque o Brasil constava como nação civilizada, além da maior do hemisfério sul-americano. A invasão das sedes dos três poderes em Brasília foi algo quase inacreditável, que nos retroage à invasão dos bárbaros na Europa.

O que aconteceu encontra dificuldades para descrições à altura, dadas as cenas de desapreço a bens altamente valiosos ao Brasil. Os estragos então perpetrados por seres humanos se comparam aos males causados por terremotos, incêndio e dilúvios, funestas desgraças que pudesse a imaginação conceber.

O ocorrido naquela tarde dominical foi prova convincente da crueldade e extensão das devastações como a dos bárbaros. Uma espécie de profunda noite envolveu a capital da República, glória e honra dos brasileiros, mundialmente reconhecida e admirada. E todo o projeto destruidor foi minuciosamente elaborado e discutido, antes de posto em prática. Um crime hediondo cuidadosamente urdido e consumado, com a participação de milhares de pessoas, agentes robôs de mandantes criminosos.

Baltazar Garzón, juiz espanhol que condenou à prisão Augusto Pinochet e a 640 anos o argentino Scilingo, dos voos da morte, a maldita Operação Condor, em entrevista a jornal brasileiro, observou com propriedade: “Não foi algo casual, nem espontâneo. É preciso chegar até o fim nas investigações e sancionar os autores intelectuais, assim como àqueles que financiaram esses atos violentos, de terrorismo e de graves atentados. Foi um verdadeiro atentado à democracia, um golpe de Estado que deve ser severamente condenado como tal”.

Garzón também declara: “Os problemas que enfrentamos são complexos, e as soluções também serão. Creio que os progressistas não devem minimizar o crescimento da ultradireita, pois, ao fazê-lo, podemos nos deparar com acontecimentos como o de 8 de janeiro, em Brasília. Colocaremos em risco a democracia se permanecermos indiferentes a esse fenômeno”.

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Mensagem N°86596
De: Afonso Cláudio Data: Terça 17/1/2023 16:46:07
Cidade: Montes Claros/MG


Covid-19 em Minas Gerais

I) Minas Gerais
 
Dados extraídos do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, de 16/01/2023.
Redução de 15% do número de mortes. Passou de 127 para 108 mortes, da 1a. semana (26/12/22 a 02/01/23) para a 2a. semana (09/01/23 a 16/01/23).
Redução de 59,1% do número de casos. Passou de 29.497 para 12.075 casos confirmados nas mesmas semanas.

II) Montes Claros

Últimos números da Covid-19, desde o início da pandemia, publicados pela Secretaria Municipal de Saúde em 16/01/23.

Casos confirmados: 97.095; Óbitos: 1093 (eram 1092 até 09/12/22).

Comparação das variações percentuais dos casos confirmados em Montes Claros:

23/12/22 a 04/01/23: 354; média diária 29
04/01/23 a 16/01/23: 397; média diária 33
Aumento de 13,8%

02/12/22 a 16/12/22: 2366; média diária 169
04/01/23 a 16/01/23: 397; média diária 33
Redução de 80,5%.

Saúde e paz.
Afonso Cláudio
17/01/23, 16h46m

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Mensagem N°86595
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 16/1/2023 15:29:37
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

I) Minas Gerais
 
Dados extraídos do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, de 16/01/2023.
Redução de 15% do número de mortes. Passou de 127 para 108 mortes, da 1a. semana (26/12/22 a 02/01/23) para a 2a. semana (09/01/23 a 16/01/23).
Redução de 59,1% do número de casos. Passou de 29.497 para 12.075 casos confirmados nas mesmas semanas.

II) Montes Claros

Últimos números da Covid-19, desde o início da pandemia, publicados pela Secretaria Municipal de Saúde em 16/01/23.

Casos confirmados: 97.095; Óbitos: 1093 (eram 1092 até 09/12/22).

Comparação das variações percentuais dos casos confirmados em Montes Claros:

23/12/22 a 04/01/23: 354; média diária 29
04/01/23 a 16/01/23: 397; média diária 33
Aumento de 13,8%

02/12/22 a 16/12/22: 2366; média diária 169
04/01/23 a 16/01/23: 397; média diária 33
Redução de 80,5%.

Saúde e paz.
Afonso Cláudio
16/01/23, 15h25m

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Mensagem N°86594
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 14/1/2023 10:00:42
Cidade: Montes Claros/MG

Alerta sobre raios

Ontem, 13/01/2023, às 21h52m, mais um raio, daqueles seguidos de forte explosão, parecendo tiro de canhão, semelhante aos descritos na mensagem 86527, de 16/11/2022, que aborda o tema "Prevenção de acidentes com eletricidade", atingiu as proximidades da nossa residência, no bairro Cândida Câmara.

Essa ocorrência levou-me aos seguintes comentários.
Um menino de três anos, infelizmente, morreu, na última quarta-feira (11/01/2023), em Gonzaga, na Região do Vale do Rio Doce, a 87 km de Governador Valadares, por estrada, após receber uma descarga elétrica, quando um raio atingiu a casa em que ele morava.
No momento do acidente a criança apertou o interruptor para acender a lâmpada do quarto.

A quantidade de raios que vem atingindo Minas Gerais e o Brasil é enorme nesta época e reiteramos as mensagens anteriores, a exemplo da 86527 e de outras citadas nela, que alertam sobre os riscos de graves acidentes com descargas elétricas, caso não sejam praticadas as recomendações referentes a este assunto tão importante.
Em Minas, mais de 3,5 milhões de raios foram registrados em 2021, sendo um dos Estados com maior número de ocorrências, perdendo apenas para o Amazonas e o Pará.
E o Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista
14/01/2023, 9h44m.

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Mensagem N°86593
De: Manoel Hygino Data: Sábado 14/1/2023 07:56:12
Cidade: Belo Horizonte

Hora de Francisco Sá

Manoel Hygino

Sem desejarmos fazer coluna de registros históricos, não podemos, contudo, omitir-nos se os fatos o impuserem. Como agora. Segundo Joaquim Ribeiro Costa, na “Toponímia de Minas Gerais”, atualizada por Joaquim Ribeiro Filho, o município de Francisco Sá está comemorando, este ano, centenário, nos termos da Lei nº 843, de 7 de novembro de 1923, embora somente adquirisse o nome atual em 1938.

Tudo para chegar ao âmago. O nome da cidade, Francisco Sá, se deve aos relevantes serviços à região, a Minas e ao Brasil pelo homenageado, nascido de família proeminente na economia e na política norte-mineira. O avô do menino Chico era Josefino Vieira Machado, barão de Guaicuí, republicano e abolicionista, inclusive na navegação do rio das velhas, lavouras de café, algodão, cana-de-acúcar e serrarias.

Fez curso primário no Seminário de Diamantina, transferiu-se para o Rio de Janeiro, iniciando engenharia na Politécnica, concluído na Escola de Minas de Ouro Preto. Quando a província do Ceará foi presidida pelo mineiro Carlos Honório Benedito Otoni, Francisco Sá se viu conduzido a engenheiro fiscal da Estrada de Ferro Baturité, a primeira do Ceará, ligando-a a Pernambuco.

Daí para frente, só novas incumbências e graves responsabilidades naquele tempo de constantes variações políticas regionais. Deputado provincial por Minas Gerais em 1888-1889, deputado geral pelo Ceará em 1889, reeleito para as legislaturas 1897-1899, 1900-1902, 1903-1905, e senador em 1906-1909, 1912-1915, 1922-1926 e 1927-1930. Esteve à frente da exploração de depósitos de salitre em Minas Gerais, no vale do Rio das Velhas, e Bahia, e engenheiro fiscal da Estrada de Ferro Mogiana. Em Minas, foi inspetor de terras e colonização, na gestão de Afonso Pena (1892-1894), e secretário da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, com Crispim Jacques Bias Fortes (1894-1898), renunciando para assumir mandato de deputado federal. Nomeado ministro de Viação e Obras Públicas (1909-1910) por Nilo Peçanha (1909-1910), inaugurou o rádio no Brasil.

No ministério, destacou-se pela criação da Inspetoria de Obras Contra a Seca (1909), que passou a coordenar as ações destinadas a prevenir e atenuar os efeitos das estiagens, antes distribuídos dispersamente no ministério, responsável pela construção de açudes, poços, canais de irrigação e barragens. Era antecipação nacional de combate às secas e da própria Sudene.

Deve muito a nação à atuação de Francisco Sá, responsável em termos norte-mineiros, pela implantação da Estrada de Ferro Central do Brasil. Em 1926, finalmente, com muita festa, música e foguete, se inaugurou o ramal de Montes Claros, a mais importante cidade da região.

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Mensagem N°86592
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 12/1/2023 18:43:44
Cidade: Montes Claros/MG

Dengue, o Brasil tem recorde de mortes

O Brasil vive uma explosão de casos de dengue.
Nos últimos 12 meses foram registrados 1.450.000 casos, com aumento de 162% em relação a 2021.
Neste mesmo período 1016 pessoas morreram de dengue. Antes, o número mais alto registrado até agora tinha sido em 2015, com 986 mortes.
São Paulo foi o Estado que teve o maior número de óbitos: 282.
A mensagem 86560, de 7/12/22, apresentou números relativos à dengue em Minas Gerais, fez a comparação entre janeiro e novembro de 2022 com o mesmo período de 2021 e alertou sobre a prevenção contra a proliferação do mosquito aedes aegypti, que transmite também a zika, a chikungunya e a febre amarela urbana, doenças chamadas de arboviroses.

Saúde e paz.
Afonso Cláudio
12/01/23, 18h37m.

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Mensagem N°86591
De: Manoel Hygino Data: Quarta 11/1/2023 09:17:00
Cidade: Belo Horizonte

A guerra irregular

Manoel Hygino

Um profissional de imprensa foi mais uma vez vítima por estar no exercício de suas obrigações. Aconteceu no último dia 5, quinta-feira, nas proximidades de um acampamento instalado nas proximidades da Companhia de Comando da 4ª Brigada Militar, na avenida Raja Gabaglia. Mencionado profissional, fotógrafo do jornal “Hoje em Dia”, apenas cumpria ordens para produção de matéria sobre a permanência de grupos que ali se instalaram.

À distância, ele realizava seu trabalho, quando foi perseguido por manifestantes abusivamente. Viu-se, assim, pessoas sem atividade útil qualquer naquela ocasião e local, partirem para ataque a um cidadão que simplesmente cumpria sua missão.

O malogrado tentou escapar à fúria dos acampados, correndo a esconder-se detrás de um carro. Era o que lhe restava, mas foi derrubado e arrastado pelo piso da via pública, recebendo socos, chutes e até pauladas. Sofreu um corte na cabeça, o que o obrigou a atendimento médico em unidade de saúde. Quanto aos seus equipamentos, os resultados também foram perversos. A câmera fotográfica desapareceu e as respectivas lentes foram danificadas, impedindo seu uso a partir de então.

Como não poderia deixar de ser, prestigiosas entidades sociais e de profissionais de todo o país hipotecaram solidariedade ao trabalhador de comunicação, pedindo – ou exigindo – “justiça e punição” para os agressores, até porque não se trata do primeiro episódio do tipo, que se estende a outros atentados no Ceará, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Estas atitudes se tornaram costumeiras, sobretudo à porta dos quartéis causando intranquilidade e medo nas vias públicas, principalmente nas capitais.

Segundo autoridade no assunto, as guerras não são mais as mesmas. Em vez da confrontação militar, o mundo vem assistindo a uma série de embates “irregulares”, como terrorismo, guerrilha, insurreição, movimentos de resistência e conflitos assimétricos em geral.

É o caso da Raja Gabaglia, que exige atenção do poder público, se repetiu em Brasília, criminosamente. O que aconteceu na Capital Federal, domingo, foi uma exibição contra a democracia, com atos de terrorismo não típicos da índole do povo brasileiro. O prólogo foi em Belo Horizonte.

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Mensagem N°86590
De: Afonso Cláudio Data: Terça 10/1/2023 17:15:54
Cidade: Montes Claros/MG

montesclaros.com: "Polícia Civil: "...chegando a ser preso, em 22 de novembro do último ano, pelo crime de ameaça, mas colocado em liberdade pelo poder judiciário. No dia do crime, o suspeito invadiu a casa da vítima, pulando o muro do imóvel e acessando a cozinha, onde se apossou de uma faca e ..."
Domingo 08/01/23 - 12h08"

Feminicídios e violência contra a mulher

I) Números em Minas Gerais

Feminicídios
Ano / ocorrências
2020 152
2021 155
2022 151

Violência contra a mulher
Ano / ocorrências
2020 145.523
2021 145.584
2022 (janeiro a outubro) 114.743
Fonte: g1/Grande Minas/ MG1, 05/01/2023

II) Números no Brasil

"O Brasil registrou 699 casos de feminicídio no primeiro semestre deste ano.
Com média de 4 mulheres mortas por dia, o país chega a um recorde desde 2019, quando houve 631 casos entre janeiro e junho daquele ano.
É o que mostram dados publicados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta quinta (7).
O feminicídio, assassinato motivado pelo fato de a vítima ser mulher, teve uma alta generalizada no país, com aumento de 10,8% em relação a 2019, ano inicial do levantamento.
Em relação ao ano passado, houve um aumento de 3,2% dos casos."
Fonte: Folhapress, 08/12/2022.

"O Brasil convive com elevadas estatísticas de violências cotidianas praticadas contra mulheres, o que resulta em um destaque perverso no cenário mundial: é o 5º país com maior taxa de homicídios de mulheres (4,8 homicídios de mulheres a cada 100 mil em 2013)."
Fonte: Instituto Patrícia Galvão - Secretaria de Políticas para Mulheres, 05/01/2023.

Confiamos na qualidade dos serviços prestados pelo Ministério Público Estadual e Federal e pelas Polícias Federal e Estaduais (Civil e Militar), visando a proteção de possíveis vítimas de feminicídio e de outros tipos de violência contra a mulher, apesar dos números mostrados nesta mensagem serem muito graves e desafiadores, devido à complexidade deste problema social.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
10/01/2023
"...Sagrada Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos conscientes do caráter sagrado e inviolável da família e da sua beleza no projeto de Deus..." - Papa Francisco, 02/08/2017

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Mensagem N°86589
De: Manoel Hygino Data: Terça 10/1/2023 09:20:04
Cidade: Belo Horizonte

Bento XVI diz adeus

Manoel Hygino

Aconteceu como seu sucessor, Francisco, praticamente previra. O papa Bento XVI, de 95 anos, não resistiu ao agravamento de seu quadro clínico e da idade e faleceu com o ano 2022, enquanto as ruas de todo o mundo exultavam o número novo no calendário. As manifestações de pesar e solidariedade se repetiram por todas as nações, inclusive entre aquelas que não integram a Igreja de Roma, como a Ortodoxa russa.

Considerado um dos maiores teólogos deste nosso tempo, Bento XVI encerrou seu período à frente da Igreja em um aposento solitário no Vaticano, anos após participar no Brasil das festividades de canonização de Frei Galvão, o primeiro santo aqui nascido. Esteve presente em todos os atos, reconhecendo o milagre da restauração da saúde de Enzo, de 7 anos, desenganado pelos meios médicos.

Mas o notabilíssimo estudioso da Igreja, de sua história, de dúvidas que resistiam apesar da fluência do tempo, dos erros tornados públicos, como o desvio sexual de sacerdotes e de questões envolvendo o Banco do Vaticano.

O pontífice alemão não conseguiu resistir mais, contudo, às dores e atropelos e resolveu renunciar ao trono que Pedro inaugurara séculos antes. Em sua visita ao Brasil, em maio de 2007, Bento XVI teve ensejo, em várias ocasiões, de apelar em favor dos pobres e enfermos, enfim de todos os necessitados.

Às lideranças políticas brasileiras, usou um tom de cobrança, perfeitamente válido nesta hora de sucessão no comando da administração. Afirmou: “Cumpre formar nas classe políticas e empresariais um autêntico espírito de veracidade e de honestidade. Quem assume uma liderança na sociedade deve procurar prever as consequências sociais, diretas e indiretas, a curto e a longo prazos, das próprias decisões, agindo segundo critérios de maximização do bem comum, ao invés de procurar ganâncias pessoais”.

Visitando em Guaratinguetá, uma obra de reabilitação de dependentes químicos, admoestou: “O Brasil possui uma estatística, das mais relevantes, no que diz respeito à dependência de drogas e entorpecentes”. Logo imprescindível e urgente, prioritária, a reinserção dos que caíram no engodo criminoso das drogas e a volta ao abrigo do bem, do lar, da saúde e de Deus.

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Mensagem N°86588
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 7/1/2023 11:41:23
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do coronavirus

Tendo classificado as variações percentuais dos números de mortes dos 10 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde, verifiquei que o Brasil hoje é o 9º (nono) colocado, em ordem decrescente, com redução de 32,3%, passando de 1.000 mortes entre 16 a 23/12/2022, para 677 mortes entre 30/12/2022 e 06/01/2023.

Dados do Brasil e do Mundo , desde o início da pandemia:
Brasil: Mortes 694.411; Casos confirmados 36.423.138
Mundo: Mortes 6.706.385; Casos confirmados 664.239.855
Fonte: OMS/JHU, 06/01/2023, 14h07m.

Médias diárias de mortes do Brasil; fonte: g1.com.br/coronavirus
17/11/22: 32
24/11/22: 73
01/12/22: 86
09/12/22: 101
16/12/22: 128
23/12/22: 134
30/12/22: 173
06/01/23: 131

Últimas posições do Brasil nas variações percentuais dos números de mortes dos dez primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde, em ordem decrescente:
16/12/22 1º; 23/12/22 2º; 30/12/22 5º; 06/01/23 9º

Casos confirmados no Brasil; fonte: OMS
Entre 16/12/2022 e 23/12/2022: 283.013
Entre 30/12/2022 e 06/01/2023: 120.723
Redução de 57,4%.

g1.com.br/coronavirus, 06/01/23, 20h06m: "Brasil tem média de 131 mortes por Covid; tendência volta a indicar estabilidade após um dia de queda."
Mortes
Total de mortes: 694.823
Registro de mortes em 24 horas: 198
Média de mortes nos últimos 7 dias: 131 (variação em 14 dias: -13%, tendência de estabilidade)
Casos conhecidos
Total de casos conhecidos confirmados: 36.487.021
Registro de casos conhecidos em 24 horas: 30.865
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 20.476 (variação em 14 dias: -45%, tendência de queda).

Médias de mortes dos Estados:
Subindo: 6 Estados
Em estabilidade: 4 Estados (Minas Gerais é um deles)
Em queda: 12 Estados e o DF
Não divulgaram até 20h: 4 Estados

Últimos números da Covid-19, desde o início da pandemia, publicados pela Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros em 04/01/2023:
Casos confirmados 96.698; Óbitos 1.093 (até 09/12/22 eram 1.092)

Comparação das variações percentuais dos casos confirmados em Montes Claros
02 a 16/12/22: 2.366; média diária 169
23/12/22 a 04/01/23: 354; média diária 29,5
Redução de 82,6%

Saúde e paz.
Afonso Cláudio
07/01/2023, 11h22m - 06/01: Epifania do Senhor

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Mensagem N°86587
De: Manoel Hygino Data: Sábado 7/1/2023 08:35:31
Cidade: Belo Horizonte

Agora, sem rei

Manoel Hygino

Seria, ou é, impossível alguma opinião, sequer uma simples frase, ao que já se disse e publicou sobre o passamento de Pelé, já pretérito, triste, para uma nação que ultimamente sente tantas dores e decepções. O pesar pelo falecimento do atleta do século foi uma explosão de um povo que acompanha o futebol como esporte maior e recarrega baterias para os deveres do dia e do porvir, com de precária alegria.

Pelé permanecerá, já lenda e história, enquanto o corpo do cidadão brasileiro de 82 anos descansará dos embates que caracterizaram uma vida quase em plenitude. Sem se imiscuir na vida política, julgou-se no direito ou dever de não jogar em 1974 “por desgosto em relação ao regime político do país”. Era a época da ditadura”.

Nascido no curato do Santíssimo Coração, elevado a paróquia por decreto imperial de 1832. Três Corações, no Sul de Minas, não é uma cidadezinha, como a descreveram alguns repórteres de rádio e televisão. É um núcleo com cerca de 100 mil habitantes, às margens de rodovia federal, em que se ergueu uma estátua ao herói do futebol. O nome atual lhe foi dado por lei de 1923, há um século.

Cidadão brasileiro reverenciado em todas as nações, Edson Arantes do Nascimento é um dos poucos esportistas que jamais se envolveu em disputas mesquinhas, em agressão física ao adversário, em participar de questiúnculas de vestiários e malévolas conversas da frivolidade social. Viveu a existência intensamente.

As gerações de hoje irão orgulhar-se por terem visto o craque eterno nos campos de futebol de todo o mundo, de tê-lo acompanhado em partidas sensacionais, o que constitui um privilégio.

O menino que saiu da terra natal aos 4 anos, de família humilde interiorana, no auge da carreira não deixava de dar graças a Deus por seu êxito e de rogar em nome dEle bênçãos para as pessoas de sua convivência, ou a quem devia algum tipo de agradecimento.

Edson Arantes do Nascimento exibia sorrisos quase sempre diante dos fotógrafos. Era bom humorado e otimista. Tinha razão: enfim sua mãe tinha nome adequado – Celeste. Com mais de cem anos, ela sobreviveu para assistir a glorificação do filho, rogando para que suba aos céus.

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Mensagem N°86586
De: Isaías Data: Sexta 6/1/2023 11:06:37
Cidade: Montes Claros

(Notícia publicada originariamente, com imagens, no @montesclaroscom - Clique aqui para ir e seguir o @montesclaroscom no Instagram)



A cidade que a cidade não conhece. Uma foto na parede

A filmagem é de uma Montes Claros de mais de 60 anos.

A via, hoje, é uma das mais movimentadas e, na época, final dos anos 50, apresentava-se como embrião de uma das principais avenidas pelas décadas seguintes.

A avenida - Coronel Prates, ou Avenida da Estrela - chegava ao fim exatamente ao chegar a Santa Casa, localizada numa praça servida de monturos de lixo, e animais vagando...

Nada existia para além daquele ponto, exceto a viela que do fundo da capelinha de Padre Quirino conduzia ao Seminário Premonstratense.

As moças de blusa branca e de saia azul marinho, com gola de marinheiro, as jovens eram alunas do Colégio Imaculada Conceição.

As imagens foram feitas por alguém que se postou bem diante da Capela.

Das construções que aparecem, apenas uma ainda está de pé: é o último prédio à esquerda, que vinha em construção à época, e até hoje pertencente à família Ribeiro Pires.

No extremo à direita está o anexo do Colégio Imaculada, conhecido como Coleginho, onde meninos e meninas da cidade faziam o curso primário, das professoras beneméritas irmãs de caridade Salete e Eloína, Guido, Rosita, Edmunda, Lourdes, Marilda, Taís e a superiora, Irmã Canuta, belga, entre outras.

Duas casas à esquerda - e estamos no Beco do Padre Marcos, cônego premonstratense que morava no casarão da esquina, até se transferir da cidade, nos anos 60, com grande fama de santidade, sofrido pelo desfecho.

As demais casas eram de costureira e seus numerosos filhos; da dona de casa de nome Morena, esposa de um barbeiro, e a penúltima - antes do prédio - era de família de fazendeiro, descendentes diretos do primeiro vigário da Matriz, em 1835.

Montes Claros tinha 10 mil habitantes e uma de suas principais avenidas ainda exibia posteamento no meio da rua, entre as duas pistas, de pouquíssimos carros, a ponto de servir de campo de pelada, de futebol.

Só então o posteamento recuou para as calçadas dos dois lados, permitindo a criação de belo canteiro com árvores e vasta plantação de lírios, impiedosamente transformados em esconderijos para brincadeiras de esconde-esconde dos meninos da época, numerosos, terríveis...
No silêncio da noite todo o relvado era território de vagalumes, silêncio quebrado apenas quando os bruaqueiros vinham de madrugada, trazendo o que vender, rapaduras e hortaliças, no Velho Mercado onde hoje fica um shopping popular.

A avenida transformou-se então no mais importante endereço residencial da cidade, e assim foi, por décadas.

Depois, depois virou um insensível corredor de carros, já sem o prédio do Ginásio Municipal e do Seminário Diocesano, e sem a memorial Igrejinha do Rosário, derrubada a golpes de trator, impiedosos.

O prédio do Ginásio Municipal, depois Seminário Diocesano, foi convertido em sede de prefeitura e de mercantil supermercado.

Uma cidade acabou, quando isso aconteceu.


E o poeta itabirano pôde (era assim que se escrevia) repetir mais uma vez, com razão, e dor: uma fotografia subiu para a parede...

Inútil ter saudade.

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Mensagem N°86585
De: Manoel Hygino Data: Quarta 4/1/2023 09:16:50
Cidade: Belo Horizonte

Bicidadãos de Minas

Manoel Hygino

No dia 12 de dezembro passado, exatamente a data de aniversário de Belo Horizonte, o Dr. Jarbas Soares Júnior, Procurador-Geral de Justiça de Minas Gerais, empossou-se no seu quarto mandato, não consecutivo, à frente do Ministério Público do Estado. É algo evidentemente a ser comemorado, considerando a importância do fato num país em que tantas atividades em todos os setores vão a desfecho nas mesas do Judiciário e na decisão dos magistrados.

Quem esteve na solenidade para cumprimentar o reempossado foi o desembargador Rogério Medeiros Garcia Lima, que chamou a atenção para um pormenor: o Procurador é barranqueiro de São Francisco, bela cidade do norte-mineiro às margens do Velho Chico, mas nasceu em Montes Claros, onde sua mãe, D. Rosinha, foi ter o bebê. Teria nascido duas vezes, pois.

Haveria mais a contar, sendo personagem o próprio desembargador, nascido em São João del-Rei. Acontece que, nomeado juiz de Direito para servir na comarca de Montes Claros, conquistou prestígio e admiração da cidade, de modo que – anos depois – por iniciativa da Câmara Municipal, referendada pelo prefeito local, recebeu o título de Cidadão Honorário.

De também São Francisco é o advogado, fundador e presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco (ACLECIA), Petrônio Brás, cuja vasta produção literária e histórica foi recentemente editada pela Chiado, de Portugal, apresentada por Isabel Maria Rosa Furtado Cabral Gomes da Cosata, de grande prestígio nas Península Ibérica.

Vê-se que o mundo de origem lusitana já se vai afunilando para chegar ao vasto território das Minas Gerais, onde se instalaram centenas de famílias portuguesas, formando aqui um dos grandes núcleos de migrantes daquele pedaço do velho mundo.

Há muita gente que se registrou em Montes Claros, desde os tempos dos juízes Dr. José Tupiniquim Horta Drumond e Darcy Bessone. Não se poderá omitir a Dra. Carmem Lúcia Antunes Rocha, de família de Espinosa, nascida em Montes Claros, onde foi registrada com todas as honras de estilo. Assim, ela chegou a ministro do Supremo Tribunal Federal e exercendo a presidência.

O famoso alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) afirmava que “morremos e renascemos” várias vezes, durante a nossa existência. Guimarães Rosa, um nietzschiano do sertão das “Gerais”, filosofou: “O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou” (Grande Sertão: Veredas).

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Mensagem N°86584
De: Manoel Hygino Data: Terça 3/1/2023 08:56:20
Cidade: Belo Horizonte

Um período difícil

Manoel Hygino

O novo governo da velha República tem início estigmatizado pelos desencontros das eleições realizadas em 2022 e que despertaram uma onda de dúvidas quanto ao futuro, acalentada duramente pelos temores legados por movimentos de pessoas e grupos associados ao quatriênio que terminou.

O brasileiro, agora desencantado com as perspectivas de um tempo mais pródigo e sadio, se revela ansioso por conquistar igualdade entre os segmentos da sociedade, nivelados no direito a uma vida digna material e espiritualmente. Pensa e remói incertezas.

O panorama mundial não é dos mais promissores, a América Latina novamente se envolve em perigosas expressões de desconfiança ou de desaprovação de seus dirigentes, e no Brasil, temos não poucas divisões e litigâncias, facilmente identificáveis pela mídia.

Aylê Quintão, jornalista mineiro radicado em Brasília, professor, com experiência em importantes veículos de comunicação e atuação no exterior, também se atribula diante das circunstâncias adversas da hora presente. Em recente artigo, manifestou-se: “Cerca de 13,7 milhões vivem abaixo da linha da pobreza extrema; milhões de trabalhadores estão desempregados; dez milhões são analfabetos. O saldo é de quase miséria e desigualdade, crescentes. Para a socióloga Renata Duarte, da UFPe, crianças nascidas em um contexto de pobreza têm maior probabilidade de se tornarem famílias pobres de amanhã. Todo cuidado é pouco. Não tiramos ainda a sorte grande. Recomenda-se calma. Nesse cenário ministerial confuso, não há e não haverá futebol nem Natal que salve o brasileiro. O Planejamento não resolve problemas, traça perfis. Sem bom senso, teremos de conviver ainda por muito tempo com um Brasil problemático”.

A Copa do Mundo se foi, os hermanos limítrofes ao Sul se consagraram, apesar de seus numerosos e difíceis desafios, inclusive da inflação que corrói orçamentos e destrói planos e sonhos. Para o Brasil, sequer sobrou a ilusão do próximo período carnavalesco e de fim de ano, já transcorrido, boicotado por salários baixos e, além e acima de tudo, com o espectro da Covid perambulando pelo grande território.

Não há soluções definidas e prontas para soluções em curto prazo. O novo governo, assentado há poucos dias, enfrentará uma guerra extensa e violenta em todos os quadrantes, enquanto os candidatos a cargos públicos na gestão recém-iniciada levantam as mãos e gritam: olha, eu aqui.

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Mensagem N°86583
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 2/1/2023 20:00:54
Cidade: Montes Claros/MG

Milímetros de chuvas acumulados em Montes Claros nos últimos 5 anos

Ano / mm
1) 2018 / 1000; 2019 / 704 (mensagem 84440)
2) 2020 / 1132 (mensagem 85403)
3) 2021 / 1219 (sendo 509 mm no 1º semestre/mensagem 85727 e 710 mm no 2º semestre)
4) 2022 / 667 (sendo 295 mm no 1º semestre e 372 mm no 2º semestre)

Os itens 1 a 3 foram citados também na mensagem 86018, de 01/01/2022.
Fonte: mm publicados pelo montesclaros.com.
Média anual, conforme INMET, em 102 anos: 1053,7 mm.

Feliz 2023. Saúde e paz.
Afonso Cláudio
O2/01/2023, 19h55m

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