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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Caso de Polícia (federal)

As chuvas, com suas incontáveis benesses, chegaram e já produziram incontáveis benefícios à classe rural e ao meio ambiente. A água, necessária à vida animal e vegetal, pode causar prejuízos materiais nos casos de inundações ou temporais, mas a natureza tem que seguir o seu curso. O homem pode modificá-la através de suas ações, na utilização e exploração do Planeta, todavia, corre o risco de pagar pelos seus atos.
As chuvas, em geral, não são prejudiciais, pelo contrário. As ações incorretas do homem são as responsáveis pelos danos decorrentes delas.
Não faz muito tempo (menos de seis meses) as nossas rodovias e as ruas asfaltadas da cidade estavam bem conservadas, ou bem melhores, com as operações tapa-buracos.
Em especial a rodovia Montes Claros – Salinas estava ótima, até parecia estrada do Estado de São Paulo. O leito liso, bem demarcado, facilitando o trânsito. Houve uma operação tapa-buracos e um fino recapeamento, que havia dado vida nova àquela parcela da malha rodoviário do Norte de Minas.
Vieram as chuvas e, em menos de uma semana, os mesmos buracos (leia-se crateras) antes existentes readquiriram vida. Não são buracos novos. São os mesmos antes existentes, que voltaram com força total. Eles tinham sido tapados com asfalto através de um serviço público executado por empreitada. Deve ter ocorrido o recebimento da obra por alguém responsável, mas o recebimento de qualquer obra pública deve sempre ocorrer, primeiramente, de forma provisória, para somente depois de comprovada a qualidade, ocorrer o recebimento definitivo.
Não sei se, com a evolução dos tempos, com o petróleo extraído das jazidas localizadas no fundo dos oceanos, já existe o asfalto solúvel em água. É bem provável. Somente assim se poderá considerar, como não criminosa, a execução dos serviços de conservação das nossas rodovias e ruas asfaltadas.
O asfalto, quando utilizado na pavimentação de ruas e rodovias, tem, dizem os técnicos, uma duração mínima de vinte anos. A partir daí começam a aparecer algumas pequenas rachaduras, que permitem a infiltração da água e, com ela o umedecimento da base. Mas vinte anos não são seis meses.
Por outro lado, o próprio asfaltamento, especialmente das vias públicas, não obedece mais aos critérios técnicos. Existem ruas asfaltadas em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e outras grandes cidades, em perfeito estado de conservação há mais de trinta anos. Foram serviços executados em caráter permanente, como obra pública.
Hoje o asfaltamento das vias públicas é executado com objetivos meramente eleitoreiros, para durar até passarem as eleições. Passa-se uma patrol, nivela-se mal e mal o leito da rua e vem, por cima, sem qualquer base firme, uma camada de borra asfáltica. Vem em seguida a inauguração festiva, o povo batendo palmas. Dinheiro público jogado pelo ralo.
Não me refiro aqui a todas as obras. Em Montes Claros, algumas ruas e avenidas foram ou estão ainda sendo asfaltadas com serviços que poderíamos qualificar de perfeitos, realizados por empreitada. Todavia, o serviço de tapa-buracos é uma lástima. Todos os buracos tapados estão de volta. Isto é crime.
Voltando à rodovia informada, é de ser lembrado que ela é fiscalizada pelo Polícia Rodoviária Federal. Não a execução das obras, mas o trânsito de veículos. Assim, não se pode esconder o fato de que essa mesma Polícia (que muito tem contribuído para a moralização deste País, apesar dos excessos), não esteja vendo essa realidade. A omissão é crime.
Com toda certeza, o asfalto utilizado na operação tapa-buracos era solúvel em água. O Brasil precisa começar a pensar em exportá-lo para outros países, objetivando a obtenção de divisas, especialmente para o Paraguai. Asfalto pirata.

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