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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 26 de setembro de 2024
 

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Mensagem: As vozes do Natal
Manoel Hygino (Jornal ´Hoje em Dia´)

O Natal oferece oportunidade acima de tudo para meditar sobre o homem, sobre a Terra e sob a terra. Ao evocar a lembrança do Cristo Jesus, deveria destinar a reunião dos homens de boa vontade, no lar, as nações e os povos, para assimilar a necessidade de praticar a lição de 2 mil e poucos anos atrás.
Os novos usos e costumes têm afastado o homem das vias e dos ensinamentos de bem viver, através do amor, que começaram a vicejar e a ampliar-se desde o nascimento daquela criatura em Belém, ou Nazaré – pouco importa, até o sacrifício que chegou a término no Gólgota. Não conseguimos absorver o sentido de uma vista reta e justa, a significação de exemplos e fatos que resultaram da ação de um simples homem do Oriente, numa terra e época dominadas por estrangeiros e que, a cada passo, indicava os caminhos da dignidade, da convivência, do bem e do bom. Se praticadas as lições do modesto filho do carpinteiro, o mundo seria outro, mais feliz. Mas o ensinamento ainda há de ser incutido em todos os corações para que produza bons frutos.
Não conseguimos paz, porque não a temos dentro de nós. É vicejante em cada um e em todos que se alcançarão os benéficos efeitos jamais alcançados. A humanidade sofre em dor. Na noite de Natal, para comemorar o nascimento d’Ele, não estão mais conosco os que nos deram a vida, e os que os geraram, e os que foram irmãos e parentes em todos os graus.
Eles partiram para a longa viagem, mas deixaram marcas profundas e nossos espíritos e sentimentos. O próprio encontro natalino é uma forte reminiscência de costumes ancestrais, que nos acompanham durante décadas. É a força do passado dentro de nós. No bulício da noite festiva, pulsa dentro de nós um tempo pretérito que não morreu. As caras novas introduzidas no lar evocam as dos que antes estiveram conosco na oração e junto ao presépio, quando buscávamos aprender integralmente a significação do episódio introduzido no cenário da existência, pela lição maior que recebemos do Oriente. Nestas horas e momentos percebemos que a vida não termina com a morte, que há transcendentais fenômenos que ultrapassam a festa e os que ela comemoram.
Há um imenso mistério que se vai desvendando a cada ano, enquanto o tempo se esvai e personagens em derredor se substituem ou se sucedem, acompanhando a ordem natural. No Natal, ressoam, no mais íntimo de cada um de nós, vozes imemoriais, que confirmam a idéia do homem, criado à imagem e semelhança de Deus, para conviver em amor e paz com seus semelhantes. O ensinamento maior, todavia, infelizmente ainda não foi assimilado, como convém.

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