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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 26 de setembro de 2024
 

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Mensagem: (Do livro ´Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos´ - Parte 64)

CICLOS EVOLUTIVOS

A ocupação e o desenvolvimento do Norte de Minas ocorreram paulatinamente, bem marcados por ciclos históricos.
O primeiro foi a criação dos Currais de Gado, nos séculos XVII e XVIII, quando a pecuária do nordeste teve de ceder espaço, no litoral, para os engenhos de cana e migrou para o Vale do São Francisco e de seus afluentes Rio das Velhas, Verde Grande, Jequitaí e outros mais, na região norte-mineira.
O ciclo seguinte, de importância histórica, veio a partir dos anos 70, do século recém-findo, com o desenvolvimento industrial estimulado pela legislação incentivadora da Sudene.
Agora começa novo ciclo.
Está marcada para o final deste mês a licitação, que a Agência Nacional do Petróleo fará, para a pesquisa e exploração do gás natural e do petróleo, no médio São Francisco, nos municípios de Buritizeiro, Pirapora, São Romão, Santa Fé de Minas, Januária, Manga e Montalvânea, em locais onde são observadas fortes emanações de gás natural.
Trata-se do atendimento a antigo pleito da região.
A GASMIG – Companhia de Gás de Minas Gerais, a DELF Engenharia e a Brain Engenharia e Construções, empresas do ramo, já se habilitaram, perante a Agência Nacional do Petróleo, para a realização do trabalho de pesquisa e exploração.
Geólogos, conhecedores da região, afirmam que o gás e o petróleo existentes na bacia do São Francisco, entre Buritizeiro e a divisa com a Bahia, poderão transformar o Norte de Minas em uma Califórnia brasileira.
Faço este relato para conhecimento do Instituto e para convidar seus ilustres membros para serem parceiros nossos na vigilância, a fim de que as pesquisas não fiquem apenas no papel. Para que não se repita o velho círculo vicioso da penúria: não se faz a pesquisa porque o custo é alto. E não se descobrem o gás e o petróleo porque não se faz a pesquisa.

VOLTANDO À PRINCESA ISABEL

O povo brasileiro guardou com amor e respeito a imagem da princesa.
Expatriada, após a proclamação da república, ela ficou no coração do povo. E virou cantiga de roda, nos folguedos das crianças, em todo o Brasil.
Quantas e quantas vezes ouvi, no pequeno e longínquo povoado onde nasci, no alto sertão de Minas, as meninas de meu tempo, de mãos dadas, tão bonitas ao clarão da lua, em suas alvas vestes, a cantar os versos que diziam assim:

Princesa Dona Isabel,
mamãe disse que a senhora
perdeu o seu lindo trono
mas tem um mais bonito agora.

No céu está esse trono
que agora a senhora tem
além de muito mais lindo,
ninguém a toma, ninguém.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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