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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 26 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Trabalhadores protestam contra falta de pagamento da prefeitura de Montes Claros LUIZ RIBEIRO – Na semana passada, às vésperas do Natal, máquinas e veículos foram expostos à frente da Prefeitura de Montes Claros, numa iniciativa da administração municipal para demonstrar que vai deixar a frota em bom estado de conservação. Nessa segunda-feira, novamente tratores e caminhões foram estacionados em frente à sede municipal. Mas, desta vez, o motivo foi outro: um protesto de prestadores de serviços da prefeitura contra o atraso dos seus pagamentos. A manifestação foi organizada por donos de pequenas empreiteiras, que alegam que estão há quatro meses sem receber salários. Eles temem que, caso não recebam os pagamentos até esta quinta-feira (31 de dezembro), quando o termina o mandato do prefeito Athos Avelino (PPS), não possam mais cobrar da futura administração, devido à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).Na última sexta-feira, o prefeito eleito Luiz Tadeu Leite (PMDB), em entrevista, disse que havia recebido informações sobre a dívida que herdará na prefeitura e antecipou que não tem compromisso de pagar nenhum valor que não esteja dentro dos ´restos a pagar´ e com o valor correspondente no caixa do Município, conforme determina a LRF.
Os empreiteiros chegaram à porta da prefeitura, na segunda-feira, por volta das 7 horas, com caminhões, pás carregadadeiras e outras máquinas e permaneceram no local até o fim da tarde. Foi preciso a intervenção da Polícia Militar e de fiscais da Empresa Municipal de Trânsito (Transmontes) para garantir a normalidade do tráfego.
Edegilson Martins, um dos manifestantes, disse que o protesto foi o último recurso dos empreiteiros devido às dificuldades impostas pelo atraso no pagamento dos seus serviços.Ele disse que participaram do ato público 11 pequenas empreiteiras, contratados pela prefeitura por intermédio da Empresa Municipal de Obras, Serviços e Urbanização (Esurb). Elas prestaram serviços como transporte, pavimentação de ruas e instalação de meio-fios. Grande parte dos serviços, disse Edegilson, foram prestados durante a campanha do segundo turno, quando o prefeito Athos Avelino foi derrotado por Tadeu Leite. Mas, também estão sem receber empresas que cuidam do aterro sanitário da cidade, onde, exatamente por conta da inadimplência, as máquinas estão paradas há um mês e o lixo está sendo jogado a céu aberto.
´Na época da (campanha) política, nós trabalhamos quase 24 horas por dia, fazendo asfalto. Pois, o prefeito queria ganhar a eleição de qualquer jeito. Mas, passou a eleição e ficamos sem receber´, relatou Edegilson Martins. Ele disse que tem conhecimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. ´Mas, parece que a lei só vale para os poderosos. Para os pequenos, não´, reclamou. ´Vamos lutar até o fim. Se não houver uma solução, vamos levar as máquinas para a porta da casa do prefeito´, ameaçou.
Outro que participou da manifestação foi Fábio Ferreira Durães, que disse ter uma dívida a receber de R$ 102 mil, referentes a instalação de meio-fio. ´Acho que o fizeram com a gente é uma falta de respeito com a população´, protestou.
Segunda à tarde, os prestadores de serviços continuavam na porta da prefeitura. A Assessoria de Comunicação da Prefeitura disse que o presidente da Esurb, João Avelino Neto, estava reunido com o secretário municipal da Fazenda, Henrique Veloso Neto, tentando resolver o problema. Por outro lado, considerou que o movimento teve ´conotação política´, sendo estimulado por pessoas ligadas ao prefeito eleito Luiz Tadeu Leite. A assessoria prometeu ainda divulgar uma nota, o que acabou não acontecendo.

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