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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Frigorífico para em Janaúba e ameaça mais de mil empregos - Prefeito fala em caos social e prevê queda de R$ 500 mil na arrecadação - Zu Moreira - A cidade de Janaúba, no Norte de Minas, a 550 km de Belo Horizonte, vive um clima de apreensão com a decisão da rede de frigoríficos Independência, uma das maiores exportadoras de carne bovina do Brasil, de suspender os abates na unidade mineira, que emprega cerca de mil pessoas diretamente.
A suspensão, por tempo indeterminado, também vale para outros nove frigoríficos da rede no país, que empregam outros 9.000 trabalhadores, somando, com os de Minas, 10 mil. O motivo, segundo a empresa, é a ´falta de fluxo de caixa´, situação que gerava atrasos no pagamento a pecuaristas.
´Ontem (quinta-feira) chegou uma ordem da diretoria para a interrupção dos abates. Os animais foram devolvidos e os funcionários voltaram para casa´, conta o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Janaúba, Huarrisson Antunes Cangussu. Estima-se que cerca de 600 animais de várias propriedades rurais da região de Janaúba foram devolvidos aos pastos. A unidade tem capacidade de abate de 1.100 cabeças/dia, mas vinha operando com cerca de 60% da capacidade.
Segundo o presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, Alexandre Vianna, os pecuaristas estão sem receber desde sábado passado e muitos animais já foram abatidos. ´O governo do Estado e as lideranças empresariais precisam se mobilizar para evitar o fechamento da unidade de Janaúba, uma vez que se trata do único frigorífico existente na região, atendendo um grande número de produtores.´
O prefeito de Janaúba, José Benedito Nunes Neto (PT), afirma que o fechamento da unidade ´poderá gerar um caos social na cidade´. Ele estima que a perda de arrecadação direta e indiretamente por chegar a cerca de R$ 500 mil ao ano.
´O frigorífico movimenta os setores de comércio e serviços da cidade, desde oficinas mecânicas, lojas de máquinas e equipamentos até casas de ração, postos de combustíveis e o ramo de aluguéis´, conta.
A expectativa dos pecuaristas da região é que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) libere na próxima semana R$ 200 milhões, referente a última parcela dos recursos para que a instituição entre como sócia da empresa. Em novembro, o banco já havia liberado R$ 250 milhões para o frigorífico. A Independência faturou até setembro de 2008 R$ 1,469 bilhão.
Empresa já fechou uma unidade e demitiu 400
São Paulo. A rede de frigoríficos Independência, uma das maiores exportadoras de carne bovina do Brasil, suspendeu o abate em todas as unidades alegando ´falta de fluxo de caixa´. As dez plantas fechadas estão nos Estados de Mato Grosso (5 unidades), Mato Grosso do Sul (2), Goiás (1), Minas Gerais (1) e Rondônia (1). Não foram divulgadas informações sobre o número e o destino dos trabalhadores.
Há menos de um mês, a empresa anunciou o fechamento de uma unidade de abates em Campo Grande (MS) e confirmou 400 demissões e o remanejamento de outros cem funcionários para abatedouros localizados em Nova Andradina e Anastácio (MS). Dados do Ministério da Agricultura, indicam que o setor de carnes amargou redução de 26% nas exportações em janeiro.

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