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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de setembro de 2024
 

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Mensagem: A música em todos os tempos Uma das grandes deficiências de minha formação, se outras tantas não existissem, constitui-se no desconhecimento da utilização das notas musicais para a composição de ideias pela combinação de sons. No estudo da música não passei das sete notas, mas amo a música. Gosto de escrever ouvindo, em surdina, uma composição musical clássica. Nada nasce por acaso por um processo de geração espontânea. A essência dos dez mandamentos do cristianismo já existia no Livro dos Mortos do antigo Egito, escrito 1.300 anos a.C. O homem primitivo começou a cantar, a criar musicalidade, imitando o canto dos pássaros. Recebi de Clarice Sarmento, por correio eletrônico, um resumo da história da música clássica, entre 1600 e 2000, que não posso egoisticamente guardar para meu deleite próprio. Ela sempre me oferta brindes fabulosos relacionados com a música, sua maior paixão. Dos dados que ela me enviou, extrai-se que no chamado período Barroco, a música esteve ligada às autoridades eclesiásticas e aos membros da nobreza, criando-se um sistema de empregador. Os nobres e eclesiásticos pagavam aos compositores para cada obra e decidiam que tipos de música desejavam. Isto limitou seriamente a liberdade do artista. Nesse período a música instrumental tornou-se tão importante quanto o coral. Floresceu a música para violino, órgão, harpa, flauta, aboé, trombone e trombetas. Ainda não são usados instrumentos de percussão. Foram os mais importantes compositores dessa época: Antônio Vivaldi, Jahann Sebastian Bach, Domenico Scarlatti e Georg Frederic Handel. Durante o período clássico, que vai de 1759 a 1820, ocorreram grandes mudanças no mundo. A Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas movimentaram a Europa. No mundo da música, o sistema de apadrinhamento começou a desaparecer e foi substituído pelos primeiros concertos públicos, onde as pessoas tinham que pagar para participar do evento. A música do período clássico foi caracterizada por ser simples, equilibrada e não demasiado emocional. Conhecida como a “música absoluta”, não era escrita para dançar ou para comemorações especiais, mas pelo prazer de apreciar a beleza da música. Três novas formas instrumentais foram desenvolvidas: o concerto, a sinfonia e a sonata. Viena foi o centro musical da Europa. A maioria dos grandes compositores viveu boa parte de seu tempo naquela cidade. Nesse período destacam-se: Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven. Durante o período Romântico, de 1820 a 1920, como se verifica dos textos mandados por Clarice Sarmento, a música experimentou grandes mudanças. Os compositores expandiram as formas musicais e desenvolveram novas formas de manifestar a sua própria personalidade. Foram eliminadas muitas restrições anteriores sobre a duração do trabalho, número de movimentos e número de vozes ou instrumentos utilizados. Viveu-se um ambiente de liberdade criativa, em que floresceu uma grande quantidade e variedade de obras, tanto instrumental como vocal. Foi durante esse período que apareceu a maior parte dos instrumentos da orquestra como os conhecemos hoje. Os compositores românticos também reuniram a poesia com a música. A ópera foi dedicada a expor o drama humano e não mais mitológica, simbólica ou platônica. Nasceu uma nova tendência, o “nacionalismo”, que inspirou os compositores a incorporarem em suas canções e estilos da música popular em seus países. A Rússia foi líder do movimento nacionalista com Tchaikovsky, Borodin e Rimsky Korsakov. Foi no período romântico que a música teve a maior aceitação e divulgação para o público em geral e cruzou as fronteiras de todos os países, para se tornar música universal. As valsas de Strauss e Tchaikovsky, os noturnos de Chopin, as óperas de Verdi, a dança húngara de Brahms são, hoje, parte da cultura de todos os povos. A música moderna e contemporânea, de 1920 até 2000, tem início com a música impressionista, que é um ramo derivado da música romântica, que não segue padrões definidos. O movimento impressionista na música teve início antes do modernismo. Ele se iniciou no meio do Século XIX e continuou até o meio do Século XX. Os compositores mais famosos deste estilo foram Claude Debusy e Maurice Ravel. Motivado por uma reação em desfavor da música impressionista, nasceu o estilo neo-clássico, num retorno ao período clássico, com uso de instrumentos modernos. O mais famoso compositor neo-clássico é Igor Stravinsky, mas podem ser citados Sergei Prokafiev, George Gershwin e Dmitri Shostakovichi.

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