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montesclaros.com - Ano 23 - sexta-feira, 9 de junho de 2023


Marden Carvalho    www.marden.tk
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Por Marden Carvalho - 26/12/2013 15:13:35
Est passando da hora de Montes Claros ter a sua primeira rua asfaltada
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A primeira vez que tive contato com o asfalto foi no Japo, que foi o primeiro pas que migrei. E como diz o ditado populara primeira vez a gente nunca esquece, posso testificar que para mim esta primeira experincia, com o asfalto, foi algo inolvidvel, que no sai da minha memria. Lembro como se fosse hoje, as viagens que fazia entre Fujiyoshida e Tokyo, onde as faixas pintadas na via expressa, que liga estas duas cidades, a Chuo Expressway, pareciam refletores pintados no cho, quando eram iluminadas pelos faris dos carros. Dentro da cidade de Fujiyoshida, que uma cidade relativamente pequena, com cerca de 50.000 habitantes, as ruas pareciam verdadeiros tapetes. Mas no esses tapetes comuns, pareciam tapetes persas.
Agora deixando de lado as minhas doces memrias e encarando a triste e vergonhosa realidade da cidade de Montes Claros, me deparo com a catica situao de nossas ruas: o piche que cobria o cascalho, primeiramente se dilatou com o calor para depois se dissolver com as chuvas. O piche esvaiu-se e sobraram crateras. Quem anda pelas ruas de Montes Claros parece andar por solo lunar. Dizem que a prova Rali Dakar a mais dura prova do automobilismo todo terreno (off road). Era, j no a prova mais dura prova. Para os viciados em adrenalina e amantes das sensaes perigosas, no h aventura mais perigosa que a de trafegar na BR 251 no trecho que liga Montes Claros a BR 116. Rali Paris-Dakar para os fracos. Quero ver sobreviver na BR 251 ou ver se os carros resistem s crateras montes-clarinas.
Al Cofap, Nakata, Monroe e demais fabricantes de amortecedores, Montes Claros est precisando de uma fbrica aqui. Para vocs, fabricantes de amortecedores, tambm ser interessante e bastante lucrativo, j que no precisariam mais dispender dinheiro na aquisio daquelas mquinas que testam os amortecedores e boa parte das vendas j estaria garantida apenas com o comrcio local. Pensem nisso.
Hoje em dia se ouve muito falar no direito de ir e vir, sem ser molestado. Mas em Montes Claros esse direito no se aplica amplamente, pois somos constantemente molestados, independentemente se andamos a p, de bicicleta ou de carro. Muitos dos montes-clarenses que querem exercer o seu direito de ir e vir, jamais chegam ao seu destino e dos que chegam, outros tantos jamais retornam sos e salvos. E as nossas ruas e estradas contribuem significativamente para aumentar as estatsticas de vidas que so ceifadas a dirio.
Penso que j passou da hora de Montes Claros ter a sua primeira rua asfaltada. O asfalto a que me refiro aqui no deve ser confundido com a pelcula fina de piche que se derrama sobre as nossas ruas de cascalho ou de calamento de pedras. A pavimentao de uma rua geralmente tem vrias camadas at receber a ltima camada asfltica. O dia em que Montes Claros tiver a sua primeira rua asfaltada, penso que deveria ser decretado feriado municipal neste dia e tambm erguer uma esttua com o busto do prefeito que ousou sair do comodismo, que vem acometendo os nossos ltimos chefes administrativos, para imortaliz-lo perante as prximas geraes.
A situao das ruas de Montes Claros est to catica, que um simples asfalto motivo de comemorao. Mas isso porque o nosso povo no devidamente esclarecido. Se fosse, no precisaramos celebrar o bsico e o bvio. No teramos chegado a atual situao. Sim, se a nossa populao fosse devidamente esclarecida, nossos ltimos prefeitos estariam por detrs das grades ou respondendo por inmeros processos por participao direta e indireta nas mortes que ocorrem nas nossas ruas.
O pai que deixa o filho menor brincar com arma de fogo o verdadeiro responsvel pelos riscos que possam surgir. A me descuidada que deixa a filha brincar na cozinha com as panelas no fogo, a responsvel pelos acidentes que venham ocorrer. O dono de uma construtora corresponsvel por todo acidente que venha a ocorrer em suas obras. Da mesma forma, todo prefeito corresponsvel pelos acidentes e mortes ocasionados devido a m conservao das ruas das cidades que administra.
Quando os condutores de veculos tomarem conhecimento de que devem processar a prefeitura pela m conservao das ruas e a prefeitura quando tomar cincia de que pagar para trocar pneus, amortecedores, fazer balanceamentos em carros e indenizar as vtimas dos acidentes, sai bem mais caro, ai sim teremos investimentos em mquinas para fazer asfalto.
E outra coisa, depois que colocarmos uns dois ou trs prefeitos na cadeia, seja por improbidade administrativa ou pela participao nos acidentes ou assassinatos nas nossas ruas, os prximos prefeitos que tiverem coragem e ombridade para se candidatarem, com certeza sero mais cautelosos, precavidos e mais responsveis com o povo que ele representa. O bom que estamos caminhando para esse nvel de esclarecimento, ainda que em passos lentos. Mas o mais importante saber que o primeiro passo j foi dado, basta observar os movimentos nas redes sociais e a manifestao popular como a do grupo Ocupa a Cmera de Montes Claros.


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Por Marden Carvalho - 3/8/2013 13:29:13
De bitola curta bitola larga. E isso bom?
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Lembro-me, de quando era pequeno, que fazamos a viagem de Montes Claros Belo Horizonte de trem. Parecia uma eternidade, mas era algo que gostava muito, principalmente por causa do medo que dava ao passar de um vago para o outro. Era uma aventura para qualquer menino. Os trens de ferro sempre fizeram parte da minha infncia, quer seja jogando bola num campinho em frente a residncia do professor Milton baleiro, que ladeava a linha frrea, quer na hora de dormir, onde podia pegar no sono ao som da melodia do trem carrilhando sobre os trilhos. Outras vezes ocorria que era despertado de sbito com o apitao da locomotiva, que sem d nem piedade, fazia o maior estrondo para avisar aos desavisados que atravessavam os trilhos, quer na rua Urbino Viana ou na rua Professor lvares Prates.
Recentemente tivemos a alegre e atrasada notcia trazida pela ANTT (msg 75838), de que o trem voltaria a carrilhar em Montes Claros, no trecho Belo Horizonte/MG Candeias/BA. Essa noticia tambm foi recebida com bons olhos por Luiz Ortiga (msg 75861) e por Jos Prates (msg 75881). Mas o que chamou a nossa ateno foi outra notcia divulgada pelo prprio montesclaros.com (msg 75843) que publicou Trilhos deixaro a cidade de Montes Claros e passaro a 50 km de distncia, para permitir trens de carga na velocidade de at 80 km. Projeto deve comear no segundo semestre de 2014, notcia esta que foi dada pelo jornalista Geraldo Onsimo.
Como podemos perceber, o sonho de muitos montes-clarenses, partilhado tambm com os nossos vizinhos norte mineiros, que voltar a ver o trem carregando passageiros, parece que vai ainda perdurar e no sabemos quando voltar a ser realidade. por isso que o senhor Walter Abreu (msg 75860) ficou com dvida e ao mesmo tempo indignado, ao constatar que na reunio, para discutir uma obra to importante e necessria para o Norte de Minas, s havia 7 pessoas. E o que tudo indica, parece que houve desinteresse e uma falta de transparncia por parte da ANTT, como podemos perceber a partir de outra mensagem do senhor Walter Abreu (msg 75864). E outras dvidas tambm surgiram, como podemos perceber na mensagem de Jos Ponciano Neto (msg 75863), que questiona, dentre vrias outras exigncias, o sonhado Trem Metropolitano (de Glaucilndia Capito Enas). Portanto, a ANTT ao veicular uma notcia que de suma importncia para o Norte de Minas, apenas poucas horas antes de iniciar a primeira reunio, quando ela poderia ter sido divulgada desde o ano passado (DOU 28/12/2012), nos deixa margens para fazermos certas especulaes.
Sabemos que o mundo, especialmente a China, est com "fome" do nosso minrio. Mas no podemos entregar de bandeja os nossos recursos e depois ficarmos com um imenso buraco para ser tapado. E isso o que se tem feito com a nossa gente, retiram de ns o que temos, em troca de nada e ainda nos deixam com um imenso buraco. Pois bem, querem retirar nosso minrio? Que nos deixe ento um metr de superfcie (Light Rail, em ingls) ou VLT (Veculo Leve sobre Trilhos), a exemplo das vrias cidades europeias, dos Estados Unidos ou de Israel. Sabemos que no Brasil tudo envolve esquemas de super faturao e pouco investimento em infraestrutura. Precisamos sim de um transporte ferrovirio para desafogar os veculos pesados das nossas estradas, mas tambm precisamos de um transporte mais eficiente dentro da nossa cidade, para desafogar as nossas ruas. E talvez a hora agora. Ns temos o minrio e os investidores tm o dinheiro que poder viabilizar o sonho de muitos montes-clarenses e tambm de nossos vizinhos.
Apenas para concluir, quero dizer que aqui em Londres, os mesmos trilhos que durante o dia usado para carregar passageiros, durante a noite ele ocupado com outros tipos de vages, para carregar materiais, muitos deles com insumos importados, como j vi com cargas vinda da China e tambm do Brasil. Isso sim logstica! Que aproveitar uma coisa e dar a ela mltiplas funcionalidades. Portanto no adianta vir querer dizer que vo trocar a bitola, porque no somos bitolados. Para qu colocar um trem mais rpido se no vai transportar passageiros? Para retirar nossos recursos com maior rapidez? Talvez sirva sim para transportar mercadorias com maior rapidez, mas pelo que o que estou suspeitando, e tenho direito de suspeitar principalmente quando as coisas no so claras, o transporte de mercadoria s ir ocorrer depois que exaurirem primeiro os nossos recursos minerais. A histria nos mostra os fatos do passado e me d o devido respaldo para embasar as minhas suspeitas. Oxal que estas minhas suspeitas estejam erradas.


75471
Por Marden Carvalho - 24/5/2013 14:52:13
O problema do trnsito e das ruas de Montes Claros um problema de falta de vontade que se traduz em falta de vontade poltica -
O jornalista Jos Prates e o arquiteto Luiz Ortiga, nas mensagens 75455 e 75459 respectivamente, falam de alguns problemas atuais que Montes Claros enfrenta com a sua superpopulao, que em partes devido ao aumento natural do nmero de seus habitantes e tambm ao aumento do fluxo migratrio vindo das regies vizinhas. Eles mencionam tambm, e acertadamente, sobre o problema das ruas estreitas e do aumento do nmero de carros, cujo o centro da cidade j no comporta mais.
Realmente no um problema de fcil soluo e que hoje em dia at cidades com populao menor que a de Montes Claros vm passando pelo mesmo problema. O que diremos ento das cidades maiores? So poucas as cidades do mundo que j nasceram planejas. Dentre elas podemos destacar a nossa vizinha Capito Enas, merecidamente conhecida como a cidade das avenidas. Foi graas a viso de seu fundador, o Capito Enas Mineiro de Souza, que foi possvel que a antiga fazenda Burarama se transformassem em cidade, sem precisar passar por vila, arraial, povoado ou distrito. Coisa de mineiro que leva Mineiro at no nome.
Ns, montes-clarenses, no tivemos a mesma sorte que os eneapolitanos, mas isso no quer dizer que estamos fadados ao aperto de nossas ruas ou que tenhamos que conviver com o caos urbano para sempre. As solues para contornar esse problema existem e s depende de vontade poltica. Mas a escassez ou ausncia dessa vontade poltica, que permitiu nossos representantes nas ltimas dcadas postergar o problema para os gestores seguintes, que vem transformando esse problema em um bicho de sete cabeas. Falo assim porque tive o privilgio de morar em Vigo, cidade da regio da Galcia, na Espanha e na qual gostaria de fazer aqui algumas comparaes. Minas Gerais e Galcia tem muito em comum, para comear cada regio considerada como a detentora da melhor culinria de seus respectivos pases; Montes Claros tem muito em comum com a cidade de Vigo, a comear pelas ruas apertadas do centro da cidade, que na cidade viguesa recebe o nome de Casco Velho.
Vivi ali justamente na poca em que a cidade de Vigo iniciou as revitalizaes de suas ruas e de algumas reas degradadas talvez tenha vivido ali para poder contar essa histria e que poder servir de exemplo para a Montes Claros de hoje e futura. Na minha opinio, o que ocorreu em Vigo no foi uma simples revitalizao de suas ruas, mas se tratou de uma verdadeira revoluo. E essa revoluo iniciou muito bem. Acertaram eles at na escolha do nome do projeto, que foi batizado de humanizao de nossas ruas. O leitor poder conferir algumas fotos que irei disponibilizar ao final deste post. Acredito que isso que falta para Montes Claros, humanizar as nossas ruas. Mas para isso necessitaremos tambm de polticas mais humanas.
Citarei alguns exemplos que talvez valessem a pena ser seguidos. Para a coleta do lixo no centro da cidade de Vigo, em alguns pontos so utilizados grandes contineres subterrneos, permanecendo visvel apenas algumas lixeiras devidamente sinalizadas e que facilitam a separao do lixo. As caladas tambm ganharam rvores, respeitando a rea para drenagem das guas das chuvas. As ruas, contrariamente s caladas, foram estreitadas. reas reservadas para estacionamento dos carros nas principais ruas do centro, praticamente desapareceram. Mas essa medida trouxe mais gente caminhando e consequentemente favoreceu o comercio local.
O carro vem perdendo o seu status e para comprovar isso basta ver as estatsticas de vendas nos EUA e na Europa. O transporte coletivo, quer pblico ou privado, o transporte mais racional e inteligente que existe. Quem viaja de avio sabe disso. Nas cidades, o mesmo princpio deve ser observado. As cidades inteligentes, para continuarem sobrevivendo, devero oferecer transportes coletivos eficientes. Montes Claros no tem transporte coletivo eficiente, ento a nossa preocupao dever ser em criar e oferecer esse tipo de transporte para seus habitantes. Ningum, em s conscincia, ao ver uma multido de pessoas, em dias de chuvas, serem arrastadas por uma enchente de um lugar para outro, teria a coragem de dizer que aquelas pessoas esto se locomovendo por um transporte coletivo. No mesmo? Portanto, transporte coletivo tem que ser o mais limpo, o mais seguro, o mais rpido, o mais agradvel, o mais acessvel e o mais barato. Se no for assim, ento porque no racional, nem inteligente.
Quando por motivo de extrema justificativa o transporte coletivo no puder ser aplicado e caso tenhamos que usar o transporte individual, neste caso deveremos optar pelo uso das bicicletas, se quisermos continuar no mesmo princpio de racionalidade e inteligncia. Em casos extremos onde no se possa fazer uso da bicicleta, deveremos usar o txi. E somente em ltimo caso que deveremos utilizar o nosso prprio carro como meio de transporte. E ainda assim deveremos ter uma boa justificativa caso fssemos questionados por algum amigo nosso que viesse a perguntar o porqu de no estarmos usando o transporte pblico. Se a justificativa no for boa, ficaremos com cara de bobo e o nosso amigo poder pensar: como ele burro. Evite portanto constrangimentos desnecessrios.
No dia em que Montes Claros tiver transporte pblico, tenho certeza de que as pessoas iro utiliz-lo como seu meio de transporte. Acabar portanto os engarrafamentos que vemos hoje, reduziremos as colises e o nmero de vtimas fatais, oriundas de um trnsito catico. No dia que seguirmos exemplos de cidades como Vigo, veremos mais pessoas nas ruas, senhoras passeando com seus netos, veremos ruas floridas e sombreadas. Veremos cegos locomovendo-se sozinhos e exercendo direitos bsicos como o de poder ir numa padaria e comprar o prprio po. Veremos tambm vrios cadeirantes pegando o nibus para ir para a escola ou para a universidade. Veremos ento nesse dia as pessoas resgatando seus direitos mais bsicos e podendo se sentir novamente como um ser humano digno.
Tudo isso possvel, mas como disse antes, faltam apenas pessoas com vontade. Pessoas sem vontade prpria para praticar o bem em favor do seu semelhante, no pode ter vontade poltica. E para finalizar deixo aqui esta frase: Nada impossvel para quem tem fora de vontade e est voltado para o cumprimento do dever. - Luiz de Mattos.
---- As fotos podem ser vistas neste link: http://bit.ly/ruashum


75246
Por Marden Carvalho - 18/4/2013 18:44:42
H sonhos que podem virar pesadelos -
Li, recentemente, que a Prefeitura de Montes Claros, sob administrao do atual prefeito, Ruy Muniz, quer realizar um sonho de 40 anos da populao montes-clarense. Pois bem, eu fiquei imaginando aqui comigo, j que estou a vias de completar os meus 40, que esse sonho deveria ser o sonho do meu pai ou de pessoas que hoje estariam com idades entre 55 a 65 anos. Realmente, pelas fotos de famlia que temos e pelas estrias que meu pai contava, ele foi um jogador de futebol, do qual recebeu o apelido de ndio, por ter o cabelo comprido na poca. Talvez o estdio do Moco fosse um sonho que ele contemplara no passado. Mas acredito que esse sonho tenha se desvanecido com o avano da sua idade. O tempo, que implacvel com todos ns, fez com que meu pai e tantos outros, que viveram esse sonho de ter um estdio em Montes Claros, parasse de jogar bola. Hoje meu pai no joga nem peteca.
A realidade da Montes Claros atual bem diferente da Montes Claros de 40 anos atrs. Acredito que louvvel investir em esporte, lazer e cultura, para incentivar jovens ao convvio social, tirando-os ao mesmo tempo das ruas e da criminalidade. Mas fico me perguntando: ser que atualmente precisamos de uma obra como o estdio do Moco? Uma, porque talvez vivemos 40 anos dormindo um sonho letrgico. Outra, porque antes talvez houvesse mais segurana e as famlias podiam ir aos campos de vrzea assistir aos jogos. E eram nestes campos de vrzea, onde realmente surgiam os verdadeiros craques. Man Garrincha foi um grande exemplo. E de que adianta um estdio como o Moco, se no estamos formando jogadores atualmente? Ser que no corremos o risco de ter um estdio fantasma?
Porque ento no lugar de uma construo como esta, no construirmos mais praas de esportes? J disse aqui, em outra ocasio, que Montes Claros necessitava de pelo menos outras quatro praas de esportes, lazer e cultura. O governo federal vem disponibilizando recursos para a construo de praas de esportes atravs da segunda etapa do Plano de Acelerao do Crescimento (PAC 2), que agora recebe o nome de Centro das Artes e Esportes Unificados (CEUs). E de acordo com o site do governo o objetivo das CEUs Centros de Artes e Esportes Unificados integrar num mesmo espao fsico, programas e aes culturais, prticas esportivas e de lazer, formao e qualificao para o mercado de trabalho, servios scio-assistenciais, polticas de preveno violncia e incluso digital, de modo a promover a cidadania em territrios de alta vulnerabilidade social das cidades brasileiras. Ou seja, numa nica rea seriam atendidas vrias necessidades da populao e num mesmo espao ou numa mesma sala, poderia dar vrios usos, criando espaos multisos.
Pelo que pude observar, com o custo estimado do estdio do Moco, poderamos ter debaixo dos cus de Montes Claros outros dez CEUs. Ento porque no construir mais praas de esportes, revitalizando as praas antigas e dando garantias para que todos pudessem praticar esportes e atividades de lazer e culturais? Porque no construir mais postos de sade e mais escolas, no lugar da realizao desse sonho antigo, que talvez nem seja mais o sonho da Montes Claros atual? Ou que ainda que seja o sonho de muitos, mas que com certeza esses mesmos sonhadores de 40 anos talvez devam ter tambm outros sonhos, mais atuais, mais prioritrios. De que adiantaria formarmos jogadores, se estes por acaso viessem a estar em campo, com certeza estariam com suas preocupaes voltadas para a famlia. Acabo de ver uma reportagem onde pessoas dentro de um precrio posto de sade, aguardavam debaixo de chuva para serem atendidos, j que chovia dentro do prprio posto de sade. Sim, caros leitores, chuva forte caindo dentro de um posto de sade de Montes Claros. Dava at a impresso de que chovia mais dentro do posto de sade, do que do lado de fora. Podemos novamente perguntar: com que tranquilidade algum jogador iria se apresentar para o jogo, ao saber que na noite anterior a chuva e o barro invadiram sua casa, destruindo vrios bens materiais adquiridos ao longo de uma vida?
Se o prefeito conseguir realizar outras prioridades que a populao de Montes Claros vm clamando diariamente (de manha, a tarde e a noite), quem sabe assim ele no consiga crditos para uma reeleio e talvez ai neste segundo mandato, ele no consiga ento concluir esta obra que, sem dvida alguma, ser muito importante para Montes Claros. Mas a Montes Claros de hoje com certeza precisa que outros assuntos sejam realizados primeiramente. Na verdade, acredito que Montes Claros necessita que vrias medidas urgentes sejam tomadas em benefcio do municpio, para que a populao volte a sonhar novamente. Parece que sonhar era privilgio de uma Montes Claros de quarenta anos atrs. Hoje, s o fato de conseguir ter uma noite de sono tranquila, j uma grande vitria. Ter noites de silncio e paz, j parece em si um sonho para a populao da Montes Claros atual.


74919
Por Marden Carvalho - 25/3/2013 12:21:23
Globalizao e as transformaes aceleradas
O mundo sempre passou por transformaes e essas transformaes se notam principalmente com a espcie humana, a nica espcie racional entre os animais, mas no a nica inteligente (ou com princpios de inteligncia), diga-se de passagem. Em cada cidade, em cada rinco deste planeta, sempre se tem algo para melhorar, para consertar, para lutar e combater. As oportunidades para o aprimoramento moral e material so infinitas, bastando ter viso para enxergar, vontade para agir e educao para saber tomar decises de forma mais racional e acertada.
Em nossa cidade as coisas no poderiam ser diferentes. Todos devemos encarar a realidade dos fatos, procurando entender o porqu de certos acontecimentos e tentar, na medida do possvel e de forma consciente, antecipar tais acontecimentos a fim de evitar cometer faltas, evitando prejuzos e tambm dores futuras. Por isso que certo o ditado que diz que prevenir melhor que remediar.
Parte dessas mudanas esto ocorrendo devido ao processo acelerado da globalizao. Globalizao no um fenmeno novo. Os povos africanos foram os pioneiros em globalizao. A globalizao se deu tambm com os povos egpcios, com os vikings, com os romanos, com os ingleses, com os portugueses e com outros mais. A sociedade brasileira como hoje constituda fruto da globalizao. O que novo nos processos de globalizao da atualidade, alm da velocidade dos meios de transporte, a forma como nos comunicamos e nos relacionamos. E isso se d graas a internet, essa rede de computadores que nos conecta a todos, desde que haja a infraestrutura necessria. A internet acelera a comunicao global e dissemina a informao de forma massificada.
Portanto, enganam-se aqueles que ainda pensam que porque moram numa cidade do interior que esto jogados s traas. Isso coisa do passado. O que ocorre com uma pessoa em uma cidade localizada no lugar mais remoto do planeta, em poucos segundos do conhecimento de muitos, mesmo que alguns destes muitos estejam separados por milhares de quilmetros de distncia. E se o que ocorreu foi alguma injustia ou alguma tragdia, ai que a notcia se espalha mesmo de forma at assustadora para muitos.
E essa nova forma de comunicarmos tem causado grandes impactos e profundas implicaes em todas as reas das sociedades modernas, quer nas relaes sociais, quer nos campos cientficos. Podemos notar por exemplo que a opinio pblica vm ganhando fora e sua voz ganha eco nos quatros cantos do mundo. Por isso que sites como a Avaaz.org e Change.org vm se tornando porta-vozes das sociedades interconectadas, tendo como finalidade denunciar crimes de toda espcie, procurando lutar por um mundo mais justo e equilibrado.
Na esfera pessoal, isso nos faz refletir sobre vrios aspectos de nossas vidas, exigindo de ns uma nova postura perante a sociedade. Quantos casos novos no vemos todos os dias de denncias, de todos os tipos de preconceitos, em redes sociais como Facebook ou Twiiter? Quantas no so as pessoas que possuem o vcio da maledicncia (hbito repetitivo de falar mal das pessoas) e ao manter tal vcio na blogosfera, no se veem logo em apuros por que no sabiam que aquilo que acabara de dizer ou escrever iria ser capaz tomar propores to gigantescas?
E quanto a poltica? No vemos hoje em dia um grande nmero de vereadores, deputados, prefeitos e senadores terem seus votos cassados, depois de uma grande presso popular? No foi recentemente que tivemos a lei Ficha Limpa criada graas as revindicaes populares? Qual o poltico que, a dias de hoje, seria capaz de desprezar um clamor da populao que ele representa? Muitos ainda tentam, mas estes esto com os seus dias contados.
Portanto, seja no comrcio, na indstria ou nas reas de prestao de servios, ningum e nenhuma empresa est isenta do olhar escrutador dos dias atuais. Devemos ponderar mais sobre nossos atos e nossas tomadas de decises, procurando ser verdadeiros conosco mesmo e assim procedendo estaremos sendo verdadeiros tambm com o nosso semelhante. Agindo desse jeito, evitaremos ser achincalhados, quer pela opinio pblica, quer pela justia. Agora mais do que nunca se faz presente e atual o pensamento de Abraham Lincoln que disse: Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas no se pode enganar a todos todo o tempo.


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Por Marden Carvalho - 7/2/2013 11:40:05
Comentando o texto - Com o perdo da ignorncia - de Alberto Sena - Alberto Sena, infelizmente no sou uma pessoa capacitada para falar de poltica. Mas assim como voc, tambm fao minhas inquiries sobre poltica. Descobri que gosto de poltica, mas no gosto do que fazem a grande maioria dos que se dizem polticos. Estes sim, em sua maioria, so verdadeiros politiqueiros. Alguns podem at ter boas intenes, antes de entrar no sistema poltico, mas uma vez l dentro, a coisa muda de figura. E apenas uma pequenssima parcela, pode chegar a nos surpreender positivamente.
Voc pergunta: Se eles precisam do nosso voto, quer dizer, do voto do povo, para se elegerem por que quando so eleitos os polticos fazem tudo que o povo no quer? Arrisco a dizer que, uma vez l dentro do sistema, eles se perdem, porque se deparam que esto dentro de um labirinto. Digo isso apenas dos polticos bem intencionados e no dos que j conhecem o sistema e dele tira proveito prprio em detrimento do povo que o elegeu.
Felizmente, tambm na poltica, podemos observar algumas surpresas agradveis, como por exemplo de dois casos recentes: Romrio e Tiririca. Estes dois me surpreenderam positivamente. Em recente entrevista Veja (http://bit.ly/EntrevistaRomario), o deputado federal Romrio (PSDB-RJ), quando perguntado sobre as obras da Copa 2014, chegou a dizer: Vo roubar. E muito. J o outro deputado federal, Tiririca (PR-SP), que declarou Folha (http://bit.ly/FolhaTiririca) que vai abandonar a poltica, porque se sente desacreditado da poltica e confessa que l dentro da cmera dos deputados existem outros interesses.
Tudo isso ajuda a confirmar o que j sabia. Infelizmente esse domnio de alguns poucos sobre muitos, acontece tambm em outras esferas e no exclusividade dos sistemas polticos. Podemos observar tambm nos sistemas religiosos, nos sistemas financeiros, nos sistemas das grandes indstrias/empresas e em outros sistemas. Foi por dizer a verdade ao povo, que o livro A personalidade de Jesus perante o labirinto evanglico do ex-padre, Amrico Correa Marques, causou tanta indignao aos poderosos religiosos daquela poca. A ttica atual, empregada pelos atuais sistemas, a mesma de antes, criar um labirinto para levar seus planos adiante e sair impune.
Voc disse Quem j viajou pelo mundo sabe que no h pas melhor para viver do que no Brasil e realmente voc tem toda a razo. No s por aqueles que j viajaram, mas tambm por aqueles que j moraram em outros pases. Portanto, acredito que o problema do brasileiro a falta de um melhor esclarecimento, mas que est sim intimamente ligada aos polticos. Felizmente, com a ajuda dos novos meios de comunicaes, essa educao ou esclarecimento, acabar sendo massificada. No porque temos hoje mais falcatruas que antigamente, no, mas porque hoje, elas so mais divulgadas e o boca a boca de antes, hoje virou comunicao viral, porque se espalha feito vrus.
E para finalizar, transcrevo aqui um pequeno trecho de Rui Barbosa, um dos melhores polticos que j tivemos em nosso pas: Saudade da justia imparcial, exata, precisa. Que estava ao lado da direita, da esquerda, centro ou fundos. Porque o que faz a justia o ser justo. To simples e to banal. To puro. Saudade da justia pura, imaculada. Aquela que no olha a quem nem o rabo de ningum. A que no olha o bolso tambm. Que tanto faz quem d mais, pode mais, fala mais. Saudade da justia capaz.
(http://pt.wikiquote.org/wiki/Ruy_Barbosa)


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Por Marden Carvalho - 24/1/2013 10:15:33
Montes Claros, uma cidade castigada

Marden Carvalho

So vrios os fatores que castigam os moradores de Montes Claros, tirando-lhes, na maioria das vezes, a paz necessria para um viver mais saudvel, mais harmnico. Dentre estes fatores, podemos destacar a falta de segurana; o descaso com a sade pblica; a poluio de tudo quanto tipo, sonora, visual, de seus rios, etc; a epidemia de dengue e dos assassinatos; os abalos ssmicos; a falta de gua, nos reservatrios e tambm, as vezes, nas casas; os apages eltricos; a estiagem provocada pela seca e agora, as inundaes. A lista continua, mas vamos ficar por aqui, que para economizar espao e no cansar o leitor com tanta coisa ruim de uma vez s. Mas a verdade que o que j est ruim, ainda pode piorar. Assim como os terremotos, as mudanas climticas tambm so difceis de se prever e de saber onde, quando e como ser os seus efeitos. O que podemos perceber, que desde 2010, fortes chuvas, causadoras de inundaes, vm ocorrendo com maior frequncia. E no temos garantia alguma de que no prximo ano no ser a mesma coisa ou, inclusive, pior do que a que ocorreu recentemente. Pode-se prever o tempo, mas no tem como prever o clima, nem seus efeitos. No dia 20/03/2010 escrevemos aqui no montesclaros.com (bit.ly/Apagoes), um artigo que teve o ttulo, Apagar os Apages, e dissemos, "O problema que cada vez mais ser comum essa escassez de energia eltrica". o que estamos confirmando e que pode inclusive comprometer os jogos da Copa de 2014. O Governo Federal j demonstrou estar preocupado com essa situao, porm as medidas que sero tomadas para contornar o problema, demonstram ser paliativas, ou seja, iro tentar fazer uma espcie de "maquiagem" para encobrir as imperfeies que est estampada na cara ( vista de todos os brasileiros). Sero medidas de p de arroz, que s disfara. O problema tem soluo, mas preciso dcadas investindo em educao, em fontes de energia limpa e na conservao e recuperao da nossa biodiversidade. Acreditamos que o problema dos baixos ndices de gua dos reservatrios de todo o pas, assim como a seca que assola boa parte do Brasil, do qual Montes Claros faz parte e, tambm, as fortes chuvas que causaram grandes estragos populao montes-clarense, tem como fator comum a falta de rvores. So elas, as rvores, as principais responsveis para manter a biodiversidade. As rvores de uma cidade, so responsveis para manter e estabilizar o clima, no somente daquela cidade, mas tambm de cidades vizinhas e outras nem to vizinhas assim. Portanto, acreditamos que com apenas uma arborizao adequada, tanto no permetro urbano e tambm no permetro rural, poderamos resolver vrios problemas de uma vez s. Com uma arborizao adequada e planejada, ou seja, com um reflorestamento diversificado, o clima dentro da cidade passa a ficar mais ameno , proporcionando um ar mais puro. Para se plantar rvores, preciso ter terra, j que no se planta rvore em cimento, nem em asfalto e, com isso, evitaremos essa super cimentao que vm ocorrendo nas grandes cidades. Outro fator importante que podemos destacar, que com um maior nmero de rvores, as razes destas, ajudaro na permeabilizao dos solos. Sem contar que com uma melhor climatizao, proporcionada pelas rvores, provavelmente as chuvas seriam mais frequentes e moderadas, evitando assim, os longos perodos de estiagem e, tambm, as chuvas torrenciais. H vrios estudos sobre este tema e tudo indica ser, o reflorestamento, o melhor caminho a ser trilhado, alm de ser mais econmico tambm. Sempre acreditei no ditado popular que diz que, "prevenir melhor que remediar". Ento, como no prevenimos no passado, agora no nos resta outra alternativa a no ser remediar. E esse remdio vai custar caro, para os nossos bolsos, a fim de tentar consertar o estrago. Isso sem contar a perda de vidas humanas, que no tem preo e que remdio algum pode trazer de volta. A populao precisa acordar para poder agir. Com pequenas aes, podemos fazer grandes transformaes. Devemos tentar conscientizar toda a populao. Aqueles que j tiverem a conscincia do que deve ser feito, devem chamar a responsabilidade para si. No reclamando, mas agindo. E no ficar apenas cobrando dos demais. preciso mudar a ns mesmos primeiro. Ao mudarem, com exemplos e no somente com palavras, os demais notaro esta mudana, e acabaro sendo inspirados por suas atitudes, passando a copiar seus exemplos. Somente assim conseguiremos mudar uma populao inteira. preciso confiar e trabalhar duro. O montes-clarense um povo de luta e no se deixa vencer facilmente e justamente isso, o que transforma esse povo, muitas vezes pacato, em verdadeiros guerreiros. Que a prefeitura e toda a populao, possam se unir nessa luta e se cada um plantasse apenas uma rvore por ano, durante os prximos cinco anos, dentro de mais alguns anos teremos a nossa Montes Claros, como a cidade mais arborizada do mundo. Temos bons ambientalistas na cidade e devemos apoiar o trabalho deles, gente como o incansvel, Eduardo Gomes, atravs do Instituto Grande Serto (bit.ly/IGSertao) e Soter Magno, atravs do SOS Sapucaia (bit.ly/SOSSap). Cito esses dois, porque acompanho os trabalhos deles desde aqui da Inglaterra, mas sei que deve haver muito mais gente querendo mostrar seu carinho e amor pela cidade. Pois ento, a hora agora!


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Por Marden Carvalho - 4/12/2012 14:15:34
Cip de fedegoso e a pedagogia da cinta
Recentemente vi um pequeno vdeo no Youtube, do senhor Luiz Carlos Prates, comentarista do SBT, onde ele dizia sobre a pedagogia da cinta. Automaticamente me identifiquei com seu comentrio, porque fui muito travesso quando pequeno. Mas para cada estripulia que fazia, geralmente minha me tinha a panacia certa, como o cip de fedegoso (Cassia occidentalis). No sei se era por causa das propriedades dessa planta em contato com minhas canelas, que posso citar algumas como analgsica, anti-reumtica, anti-sptica e anti-inflamatria, s sei que sempre funcionava comigo. Me tranquilizava. Era um "santo remdio teraputico". Tambm tive que frequentar, algumas vezes, as "sesses teraputicas do corrio de couro". Esse sim, um verdadeiro mestre. Tambm conhecido, em outros estados, pelo nome de cinta, que o Carlos Prates citou. O lado bom dessas sesses, era que elas funcionavam muito bem e que meus pais nunca precisaram gastar um tosto.
Hoje poucas crianas conhecem esse tipo de terapia. Muitas so tratadas com remdios carssimos ou com sesses infindveis em consultrios particulares. Isso quando os pais tm recursos para arcar com tais despesas. Minha me tinha a "medicina" para os meus males no quintal de casa, detrs da porta da cozinha, outras vezes o "remdio" era carregado na cintura do meu pai. Mas esses jovens de hoje, que so tratados com remdios carssimos ou em clnicas particulares, para saber a diferena entre mutamba e pitomba ou entre arruda e cansano, tem que fazer universidade, muitas vezes particular tambm. Por isso que gosto sempre de frisar: nada substitui a experincia. Mas seria bom que nossas experincias fossem devidamente bem orientadas. Ainda que, tambm, possamos aprender com os nossos erros. Mas o ideal seria tentar errar o menos possvel.
No conhecendo o corretivo bsico, que deve ser ministrado na hora certa, muitos acabam se tornando seres sem a noo verdadeira do viver. J dizia uma frase bem antiga tudo posso, mas nem tudo me convm. Portanto, preciso que ensinemos aos nossos jovens, o que que nos convm para um viver respeitoso, em harmonia. Nossos jovens carecem, hoje em dia, de valores morais. E valores morais se aprendem mais com exemplos do que com palavras. , tambm, por isso, que esses jovens de hoje querem fazer de tudo, experimentar de tudo, no importando com as consequncias. Um jovem que no foi corrigido a tempo, ou seja, moralmente falando, at antes dos 7 anos de idade, dificilmente se corrigir ao longo de sua vida, a menos que consiga despertar dentro de si, com grande esforo, valores que estejam latentes.
Por isso mesmo, que muitos jovens criados sem pais, ou sem a presena moral dos pais, onde a obrigao que compete aos pais delegada outras pessoas, acabam querendo fazer de tudo. Faltam-lhes um bom modelo a ser seguido. Crescidos base de Ritalina, logo se vm pedindo uma dose maior de alguma outra droga. E assim, como podem tudo, essas crianas, agora j em fase adulta ou nem tanto, passam a tomar Rivotril. Uma triste situao que nos coloca como os maiores consumidores de remdios tarja preta do mundo. A essas mesmas crianas, rfs de pais com condutas ticas, so oferecidos carros para passarem no vestibular. Mas o carro no para ir para a faculdade e sim para frequentar os barzinhos e as baladas. Como essas crianas sempre tiveram um dficit de ateno na fase inicial de suas vidas, o problema acaba se arrastrando tambm na fase adulta. Da o porqu deles quererem gritar para o mundo, para que notemos a sua presena. E chama mais ateno quem tiver a boca maior (medida aqui em polegadas) e maior potncia de grito.
Portanto, essas crianas crescidas sem exemplos de moral nos lares, tambm verificam a falta de exemplo moral dos nossos governantes e, com isso, adquirem o senso de que tudo podem fazer, do jeito que bem entenderem, pois sabem que no sero importunados. Faltando policiamento na fase infantil e na fase adulta, esses jovens pintam o sete, usam e abusam da pacincia de muitos. Policiar algum, conduzi-lo para o caminho do bem, da honra, do cumprimento dos deveres. Como sabemos, onde no impera a ordem, a desordem toma conta; onde no impera a paz, a violncia rainha soberana. Muitos de nossos governantes se comportam como alguns reis de antigamente, vendo tudo passivamente do seu trono, cercado por suas muralhas. At o dia em que o povo se revolta, ultrapassando as barreiras, vencendo as muralhas e destituindo do trono, aqueles que queriam se fazer passar por reis. Pobres representantes que subestimam a fora de um povo unido.


73466
Por Marden Carvalho - 7/11/2012 15:18:07
Uma cidade doente

Recentemente, em Montes Claros, houve mais um crime brbaro, que chocou no somente os familiares da vtima, mas tambm seus colegas, amigos e todos os seres de bem, que prezam e amam a vida. Desta vez, mais uma vida inocente foi ceifada, sujando de sangue, no apenas as mos e a honra do criminoso que a matou, mas, tambm, o solo de uma cidade que um dia, num passado no muito distante, foi considerada pacata, de acordo com as dignas e sbias palavras de duas escritoras deste mural, Raquel Souto Chaves e Ruth Tupinamb.
H pouco mais de um ano (msg. 67648 de 06/06/2011), fiz uma comparao entre os assassinatos ocorridos em Montes Claros e Londres. Na comparao, ressaltei que, se Montes Claros adotasse medidas de combate violncia, como ocorre aqui em Londres, provavelmente a cidade no chegaria a 10 (dez) assassinatos por ano. Procurei alertar sobre a epidemia que vem afetando a cidade de Montes Claros e que medidas urgentes e drsticas, precisavam ser tomadas. Mas infelizmente pouco ou nada foi feito de l para c e Montes Claros, continua, ano aps ano, batendo recordes de violncia.
A cidade de Montes Claros est doente. Como uma cidade constituda por seres humanos, podemos concluir que, ao menos, parte da populao esteja doente tambm. A cidade um organismo vivo. E como todo organismo vivo, a parte saudvel deve lutar para combater, para curar, a parte que est enferma. Se a doena se alastra, pode representar o aniquilamento do organismo vivo por completo. Essa doena, no caso que envolve os assassinatos, no uma doena fsica, ainda que, Montes Claros, tenha vrios problemas fsicos. Mas Montes Claros padece de doena mental ou doena moral. Como disse Luiz de Mattos, a doena mental seria "de todos os males que afligem a humanidade, o mais terrvel, pelos seus efeitos, o que mais concorre para a desgraa das naes" (Mattos, 27 mar. 1917). E quase um sculo depois, ainda conhecemos seus tristes e trgicos efeitos.
O mal se alastra, proporcionalmente, na medida que o vamos alimentando. Dai ser certo o ditado que diz que preciso cortar o mal pela raiz. Mas poucos sabem qual seja a raiz da doena mental ou da falta de moral. Desconhecendo a causa, no h teraputica eficaz que possa combater tais problemas. Todas as medidas se tornam paliativas, quando no se conhece a origem, o cerne, dos problemas. Reparem na prpria Natureza, ela pode nos dar pistas magnficas de como combater esse problema. Todos devemos ser partcipes dessa luta. Devemos impedir que o mal se alastre, tal qual um corpo reage contra alguma doena. O melhor antdoto para o mal o bem, assim como o melhor antdoto para a mentira a verdade.
Vejo muita mentira, hoje em dia, circulando pela internet e especialmente nas redes sociais, como o Facebook. As vezes uma mentira, de to massivamente que foi divulgada, parece ter contornos de verdade. A violncia, de to divulgada e difundida, j parece algo normal para uma grande maioria. Parece ser normal o fato de Montes Claros ter todos os anos, como nos anos recentes, mais de 100 (cem) assassinatos. Mas isso no nada normal! Sempre foi meu intento querer alertar, de que no poderamos ficar passveis, inertes, pelo simples fato de que os assassinatos que vm ocorrendo em Montes Claros, sejam frutos do trfico de drogas, ou de pessoas que j tiveram passagem pela polcia. E o porqu disso? Porque na verdade, a mensagem que estamos entregando para o mundo, que nos assiste, a de que se voc quiser manifestar seus sentimentos mais animalizados, ento venha para Montes Claros. No toa que a prpria populao, acabe criando apelidos pejorativos como triangulo da impunidade ou cidade sem lei.
Queria fazer um apelo, mais uma vez, s pessoas de bem, para que passem a divulgar as belas coisas da nossa cidade e que combatam com veemncia os atos indignos, vergonhosos, imorais. Que no se calem diante dos acontecimentos. Que exijam respostas concretas e que no aceitem ladainhas como respostas. Tenho certeza que, em pouco tempo, os malfeitores se sentiro to incomodados que, ou procuraro remodelar-se ou procuraro outras bandas para praticarem seus crimes e delitos, quando souberem que em Montes Claros, impera a lei, a ordem, a paz, os bons costumes e a boa moral. Portanto, cabe a todos os cidados de bem, difundir o bem como mtodo eficaz para combater o mal.


73167
Por Marden Carvalho - 9/10/2012 09:03:52
Montes Claros poderia ter alguma relao com a Indonsia, terremotamente falando?
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Voc talvez no tenha sentido, mas o mundo todo tremeu no dia 11 de Abril. Assim comeava uma matria publicada na semana passada, pela revista NewScientist, que fazia referncia ao trs grandes terremotos de grande intensidade que ocorreram no dia 11 de Abril deste ano, no Mxico (7.0) e prximo a ilha de Sumatra (8.6 e 8.2) ambos medidos em graus na escala Richter. A costa mexicana est situada numa regio onde ocorre o encontro de placas tectnicas, sendo constantes os terremotos registrados nessas reas, mas o que mais intrigaram os geologistas e sismlogos, que terremotos dessa magnitude dificilmente ocorreriam fora da rea de encontro das placas, como os dois ocorridos h mais de 100 quilmetros ao norte da ilha de Sumatra, na Indonsia.
Aps cinco meses de estudos sobre esses terremotos gmeos, ocorridos prximos ilha de Sumatra, Matthias Delescluse, da Escola Norma Superior, de Paris e seus colegas, concluram que existem fortes evidncias de que a placa tectnica dessa regio esteja se rompendo, dividindo-se em duas, formando uma nova placa. Foram analisados os terremotos nessa rea desde Dezembro de 2004 e descobriram uma frequncia 10 vezes superior, em relao ao perodo anterior, que foi tambm de oito anos.
Talvez esses estudos possam ajudar a responder uma pergunta que todo montes-clarense gostaria de ver respondida, sobre os terremotos que vm abalando a principal cidade do Norte de Minas. Poderia existir alguma relao entre os terremotos sofridos em Montes Claros, com os terremotos ocorridos prximos ilha de Sumatra? Talvez no tenha uma relao direta, mas de acordo com geofsico Fred Pollitz, que teve suas pesquisas publicadas na revista Nature.com, aps os terremotos na regio da Sumatra, um nmero de outros terremotos superiores a 5.5 graus na escala Richter, foram sentidos com uma frequncia 5 vezes superior durantes os seis dias seguintes. Algo nunca observado antes pela cincia.
Se pensarmos no mundo como uma nica casa, qualquer abalo nas estruturas dessa casa, poderia ter consequncias em outras partes da casa. Facilmente podemos entender que poderia sim haver algum tipo de relao. Mas ento porque vem sendo sentido com maior intensidade na regio do Norte de Minas? Essa talvez seja a pergunta mais difcil de responder. Talvez no haja uma causa aparente, mas talvez pode ser que sim. Ainda falta-nos aguardar os resultados tardios das anlises dos tremores, pelos rgos que vm tratando desse tema na cidade. Enquanto isso, temos que nos contentar com as hipteses que vo sendo levantadas pelos prprios muralistas, tais como uma possvel falha geolgica, uma possvel super explorao dos recursos hdricos, uma relao direta com os grandes terremotos da Indonsia ou, quem sabe, no seria uma mistura de tudo isso?


72956
Por Marden Carvalho - 13/9/2012 12:35:06
Abalos ssmicos voltam a assustar populao de Montes Claros. Jornais da imprensa nacional, como a folha de So Paulo, chegou a divulgar que o abalo foi sentido em ao menos 17 bairros da cidade. Mas de acordo com o foi relatado aqui no montesclaros.com, esse numero bem maior. Como parece ter sido sentido nos quatros cantos da cidade, podemos facilmente concluir que no foram apenas 17 bairros, mas provavelmente tenha sido sentido nos 160 bairros que compem a cidade.
Alm das poucas informaes passadas populao, alguns moradores ainda se queixaram de que o site do Observatrio Sismolgico da UnB Obsis (http://www.obsis.unb.br/) estava fora do ar no momento do abalo, o que seria motivo de mais angstia para a populao.
Para quem no quiser ficar dependo apenas do Obsis, consultas podem ser realizadas no site do Painel Global (http://www.painelglobal.org/), que um site de monitoramento em tempo real de eventos que ocorrem na terra, tais como terremotos, atividades vulcnicas, maremotos, ventos, entre outros. De acordo com este mesmo site, atividades ssmicas de maiores intensidades foram registradas, nas ltimas 48 horas, em Papua Nova Guin, que fica prximo a placa do Pacfico e tambm em Porto Rico e na regio das Ilhas Virgens, estes ltimos situados na placa do Caribe. No Brasil, em horrio prximo ao ltimo tremor ocorrido em Montes Claros, tambm foi registrado tremores na cidade de Pedra Preta, RN. Mas diferentemente do que ocorre com a populao de Montes Claros, a populao da cidade de Pedra Preta, pode contar com informaes precisas e atuais sobre os registros de seus abalos ssmicos, que so monitorados pelo Laboratrio Sismolgico da UFRN (LabSis/UFRN). Eles tambm foram informados de que sua cidade se encontra sobre uma falha geolgica denominada Falha de Cabeo Preto. Enquanto que em Montes Claros, a populao anda a ver urubus, j que no se pode ver navios. A impresso que fica, a de que o estado do Nordeste vem empregando melhor os recursos financeiros em pesquisas nesta rea, como pode ser observado no blog Sismos do Nordeste (http://sismosne.blogspot.com.br/).
Por enquanto, parece que as melhores previses sobre terremotos estejam nos sentidos dos nossos animais de estimao, como cachorros e gatos. Este fenmeno natural, que no ocorre somente com animais de estimao mas tambm com humanos, foi bem observado por Maria Aparecida Alves (comentrio 72939) ao constatar que seu cachorrinho comeou a latir momentos antes do tremor. H vrios relatos similares a estes na internet, inclusive alguns detectados em vdeo (como este aqui: http://goo.gl/o66SE), onde certos animais chegam a prever tremores entre 10 a 20 segundos de antecipao. Pode parecer insignificante tal previso, mas esse tempo seria o suficiente para salvar milhares de vidas, como o terremoto que devastou o Per em 31 de Maio de 1970, causando mais de 100.000 mortos, j que a maioria das vitimas foram encontradas dentro de suas prprias residencias. A grande maioria das casas eram construes de adobe.
J que os fenmenos vem se apresentando de forma bastante frequente na cidade de Montes Claros, talvez seja hora de, quem sabe, criar uma comisso de pessoas (tcnicos, engenheiros) com conhecimento especfico no assunto, para fornecerem maiores esclarecimentos populao. Podendo, inclusive, estudar novas medidas sobre as construes de casas e, principalmente, de edifcios. Acreditamos que qualquer esforo em prestar esclarecimentos de forma concreta e real, ser de uma grande ajuda para o povo montes-clarense e das regies vizinhas.


72568
Por Marden Carvalho - 21/8/2012 10:59:23
Tremendo pelos tremores Marden Carvalho De acordo com o anncio feito pela Unimontes, foi oficializada a aquisio dos equipamentos para a estaco sismogrfica que ser instalada pela prpria Universidade na cidade de Montes Claros e que beneficiar no s esta cidade, mas tambm outras cidades do Norte de Minas. Sem sombra de dvidas ser um grande passo para o avano tecnolgico da nossa regio e, quem sabe no poder trazer respostas concretas para os constantes tremores que vem ocorrendo ultimamente?
Vale lembrar que o tcnico em meio ambiente e scio da Associao Brasileira de guas Subterrneas, Jos Ponciano Neto, j havia levantado algumas hipteses que possivelmente explicaria tais fenmenos. Recentemente ele voltou a fazer indagaes sobre a matria publicada no Jornal Hoje em Dia, por Girleno Alencar (mens. 72526), onde este dizia que os tremores de terra em Montes Claros, no Norte de Minas, so consequncia de uma falha geolgica cuja dimenso ainda no foi identificada e que as rachaduras criadas a milhes de anos esto reativando por causa da presso que sofrem. Na verdade, est ocorrendo uma resposta da natureza aos impactos a que foi submetida. As indagaes feitas pelo tcnico Jos Ponciano foram: Que presso esta? So as hidrodinmicas devido a super explorao das guas subterrneas? Ou esto relacionadas da sobrepresso das detonaes que afetam no deslocamento da rocha atravs das vibraes oriundas das ondas ssmicas?
Estariam ou no relacionados os recentes abalos ssmicos uma super explorao dos recursos hdricos e/ou a uma sobrepresso das detonaes causadas pela indstria cimenteira e das mineradoras? Alis esta tambm a opinio de outro colunista do montesclaros.com, Alberto Sena, que acredita que as causas dos insistentes tremores de terra em Montes Claros esto intimamente ligadas s exploses de dinamite por parte da indstria cimenteira e das mineradoras.
Que o Brasil (ou o norte de minas) possa registrar, vez ou outra, alguns abalos ssmicos naturais de maior magnitude que possam ser sentidos pela populao, disso no descartamos como algo provvel, ainda que de rara ocorrncia. Mas tambm pode ser que os ltimos abalos sofridos em Montes Claros possam no ter ocorridos por fenmenos naturais, mas sim "provocados pela interveno humana". E isso parece ser verdadeiro, pois ao usarmos este site como parmetro para medir as ocorrncias dos tremores em nossa cidade, notamos que existe uma diminuio das manifestaes publicadas, toda vez que alguma indstria cimenteira e/ou mineradora, relata que tal evento (detonao) ir ocorrer, como mostrado na mensagem 72561.
Mas percebemos que os alertas das mineradoras (ou da industria cimenteira) sobre as detonaes, apenas faz com que reduza os clamores pblicos (que devero exigir maiores informaes de nossos rgos competentes), postergando assim o problema para o futuro e do qual no poderemos saber quais sero as consequncias. Calar ou se conformar, acredito, no a melhor soluo para enfrentarmos o problema que se nos apresenta no atual momento.
Ser que existe em Montes Claros algum rgo competente que mantenha atualizada uma agenda com as prximas detonaes que iro ocorrer em nossa cidade e regio? Quem fiscaliza tais empresas e onde poderemos encontrar informaes relevantes sobre as mesmas? Porque as mineradoras no se identificam? Porque raramente divulgam as detonaes e quando fazem isso s se d apenas alguns minutos antes delas ocorrerem? Estariam todas as mineradoras/cimenteiras agindo em conformidade com a lei? Haveria detonaes e/ou mineradoras/cimenteiras agindo de forma ilegal?
Acredito que as manifestaes pblicas deveriam continuar ocorrendo, para que possam ser registrados aqui, neste jornal eletrnico, as devidas localizaes destes abalos naturais ou provocados e ver se coincidem com os tremores que possam ser captados pelos sismgrafos. Restando-nos agora esperar para que a aquisio dos equipamentos da estao sismogrfica seja concluda e que, sejam treinados a equipe tcnica que ir monitorar e analisar os dados coletados, para podermos ter uma melhor explicao para os constantes tremores de terra que vem assustando nossa populao. Se por um lado temos uma populao tremendo de medo, por outro lado poderemos descobrir que existem empresrios tremendo tambm para que a verdade sobre a causa dos tremores no venham tona, como bem questionou Alberto Sena.


70433
Por Marden Carvalho - 15/2/2012 09:06:49
Eu estou com sede

Essas foram as simples palavras que provavelmente fez com Madre Teresa de Calcut, pudesse realizar o grande e maravilhoso trabalho que fez em prol dos famintos, dos sedentos, dos pobres, dos necessitados. Talvez essas palavras a fizesse remeter ao tempo em que Cristo, momentos antes da crucifixo, quando sentiu sede e clamou por gua.
A partir desse dia tudo muda na vida dessa missionria que deixou a clausura do convento para viver nas ruas de Calcut, sendo pobre no meio dos pobres. Pois ela sabia que somente assim poderia cumprir a sua misso para o qual aqui veio realizar.
Esta semana tivemos, mais uma vez, um pedido de socorro. O senhor Antnio Sena Souza, mensagem 70420, veio recorrer a este jornal, o mais democrtico que o Norte de Minas possui, para dizer as mesmas palavras: Eu estou com sede.
Sei que a grande maioria no dar a mnima importncia para este suplcio. Mas quem sabe, no toque ao menos no corao de uma pessoa? Eu acredito que palavras tem fora! Que elas podem causar uma transformao interna, quando sabemos escutar. Que pode despertar uma fora gigante que existe dentro de ns e que em muitas vezes no sabemos explicar de onde vem essa fora.
Que os nossos irmos e conterrneos de Espinosa, possam ter seus problemas de necessidades bsicas resolvidos. E para aqueles que ainda no se sensibilizaram com a mensagem deixada pelo senhor Antnio, fica aqui o vdeo de Madre Teresa de Calcut que poder ser visto gratuitamente no Youtube. http://youtu.be/cHI2TI1hNGI


69816
Por Marden Carvalho - 11/12/2011 14:56:50
Sobre Plebiscito - Quando pensava em escrever um artigo sobre o plebiscito e da sua legalidade como representao direta do povo e que jamais caiu em desuso como alguns pensam ou querem acreditar, me deparei com o plebiscito que vem ocorrendo no Par, justamente hoje, dia 11/12/2011. Talvez est na hora de alguns polticos reverem seus conceitos e conhecimentos. Porque qualquer medida que for tomada pelos representantes do povo, mas que sejam contrarias vontade desse povo, ele pode ainda exercer um outro direito que lhes assiste a Constituio Federal, que o direito de convocar um Referendum.
Portanto o Brasil como Repblica e tambm como uma democracia, est amparado por leis que so justas e valorosas todos os seus cidados. E com Montes Claros no poderia ser diferente. Resta-nos agora que nossos representantes aprendam a fazer o dever de casa.


69575
Por Marden Carvalho - 14/11/2011 19:27:46
Resposta para Mrcia Vieira, mensagem 69562. Minha cara Mrcia Vieira, o que voc chama de engraado, tenho que dizer que para mim trgico e lamentvel! Plebiscito sim existe e possvel, ainda que te parea raro e engraado. No me conhecendo, portanto voc no pode afirmar ser conhecedora dos reais motivos que me fez vir a conhecer outros povos e outras culturas. Apenas para avivar sua memria, Montes Claros marcada por gente que aps afastar-se da cidade e no, nunca, abandon-la, lutou pela cidade e honrou seu nome mais do que nunca. Darcy Ribeiro apenas um exemplo.
Voc pergunta: Porque no voltam a viver aqui ento? E eu te respondo, no vejo a hora! S no voltei ainda porque eu e minha esposa estamos concluindo alguns cursos. Voc afirma que muitas das coisas no podemos perpetuar e que o lugar de guardar a memria. Mas ai eu te pergunto: para que h bibliotecas? Museus? Para que se tomba um patrimnio histrico?
Em seu texto, imbudo de preconceito, voc quer me colocar na posio de entravador do progresso da cidade. Se tivesse tido ao menos o cuidado de ler outros textos que escrevi neste mural, deveria ter notado que minhas ideias so progressistas e no retrgradas. Sei que nem sempre elas coadunam com o pensamentos de todos, mas aqui um espao democrtico, onde ideias esto para ser discutidas, voc no acha? A sua comparao com a Praa de Esportes e a mquina de escrever foi outro exemplo inapropriado, inoportuno.
Seus conceitos de passado, histria e memria, se mesclam e se confundem. Sendo assim, devemos ento esquecer de nossas mes s porque tivemos nossos filhos? Estudar e preservar o passado, compreender o presente e se preparar para o futuro. Ou como bem disse Mario Quintana: "O passado no reconhece seu lugar: est sempre presente." Volto a fazer uma pergunta de comparao: por acaso o filho deixa de ter me, s porque afastou-se da casa dos pas?
E para finalizar, voc diz: Para que tanta discusso em torno de uma deciso que vivel, acertada... Mas eu pergunto: Vivel para quem? Acertada por quem? E voc continuou: ... e bem-vinda por grande parte da populao? E eu pergunto, ser? Ento houve o plebiscito? Se houve, quero dizer aqui que minha famlia e amigos prximos, residentes em Montes Claros, ficaram de fora e no votaram! Ou ser que por serem meus familiares e amigos tambm foram excomungados da SUA cidade?


69559
Por Marden Carvalho - 13/11/2011 19:36:36
11/11/11

Somos cercados de misticismos e em certas datas somos bombardeados com estrias de "fins-de-mundos" ou eventos apocalpticos. Porm foi precisamente neste mstico dia 11/11/11, coincidentemente ou no, que Waldir Senna Batista me possibilitou tomar conhecimento da triste notcia do fim, no do mundo, mas da nossa Praa de Esportes.
E logo em seguida tivemos um lindo e belo exemplo de cidadania vindo de longe, l do Rio de Janeiro, de nosso amigo e admirador de Montes Claros, Jos Prates, mais montesclarense do que alguns nascidos aqui nesta terra. E ele comea seu alerta assim: Inacreditvel porque parece mentira, a notcia de que, governantes montesclarenses num desrespeito histria da cidade, pretendem vender parte da velha Praa de Esportes para custear obras da Prefeitura. A notcia nos veio pela crnica de Waldir Senna, publicada neste Mural. Confesso que tambm fiquei perplexo com a notcia!
E em poucas horas aps os textos destes dois senhores chegarem redao do montesclaros.com, chega uma nota de nosso Prefeito Luiz Tadeu Leite, confirmando como verdadeira a trgica notcia do dia 11/11/11. Fiquei muito triste em saber disso. Ali neste espao, tive momentos agradveis que ainda vive em minha memria, como os passeios organizados pela E. E. Francisco S nos levando para tomar banho nas piscinas. Tambm foi na Praa de Esportes que tive minhas primeiras aulas de Jud e ali posteriormente disputei vrios campeonatos, como os da OLIBAMOC.
Senhor Prefeito, acho louvvel que venha a seguir os ditames da sua prpria conscincia. Espero que possa ter ento noites de sono profundas, tranquilas e reparadoras. Porque somente nestes tranquilos e raros momentos de paz que escutamos melhor a nossa conscincia. Espero profundamente que o senhor possa fazer, nos ltimos dias que ainda lhe restam de seu mandato, obras dignas para o nosso povo. E caso no consiga, que ao menos lute para conservar as que j esto feitas.
Montes Claros precisa sim de teatros, de campos de futebol, de bibliotecas informatizadas e com boas obras, de acesso gratuito internet em vrios locais pblicos da cidade, de reas verdes para os pais passarem as tardes com seus filhos, de terminal urbano de nibus e outro terminal rodovirio, de ciclovias onde se permitam andar de bicicleta, de passeios onde os pedestres possam andar tranquilos. E Montes Claros precisa definitivamente de pelo menos outras TRS PRAAS DE ESPORTES, com espaos superiores e infraestrutura melhorada da que j existe. Talvez o senhor no consiga fazer nada disso de que a nossa cidade precise, mas conservar o que j temos, j est de bom tamanho.

E se realmente houver um plebiscito, onde o povo de nossa cidade seja ouvido sobre estas mudanas, gostaria de dar aqui, antecipadamente, o meu voto. Meu voto : NO!


(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparao, e como barman)


68680
Por Marden Carvalho - 29/8/2011 07:51:39
Advogado ou estudante de direito, ainda insiste no barulho como forma de lazer
Parece que o Sr. Dilson na Mensagem 68671, pouco ou nada aprendeu, apesar das inmeras manifestaes de outros muralistas, que vieram aqui testemunhar a indignao referente ao que o muralista havia escrito em sua ltima mensagem. Dentre os indignados estavam possivelmente estudantes e profissionais na rea de Direito. Acreditamos sempre na possvel remodelao dos seres e esperamos que isso possa um dia ocorrer com o digno muralista.
Afirma ainda o muralista de que o radicalismo nunca foi soluo para nada. Mas quem est sendo radical? A policia ou os provocadores do rudo? Perguntamos ns. Ser que os donos de bares e proprietrios de carros usinas de som, colocam seus equipamentos em volumes permitidos por lei e ainda assim a polcia vem de forma arbitrria e faz a apreenso destes aparelhos?
Pelo teor desta mensagem supra citada, da anterior e tambm por algumas suspeitas que temos, que o muralista no se trata de apenas um estudante de direito mas de um profissional da rea. Ento no seria o Sr Dilson algum advogado defendendo uma causa e no apenas uma ideia? Haveria mais alguma razo implcita em se manter no anonimato? O que mais vem ganhando alm de chamar o foco das atenes para si?
Mas como dissemos no incio, acreditamos sempre na remodelao dos seres humanos. Sabemos que a formao do carter e da moral se aprende no lar primeiramente. Na falta desta formao inicial, o ser poder aprender, ainda que com um pouco mais de dificuldade, na escola. O processo de aprendizagem se torna mais difcil quando o ser chega sua fase adulta, onde requerer um forte domnio da sua vontade em querer aprender. Geralmente, somente com a dor e o sofrimento, que o ser se desperta para um viver melhor, se desperta para a verdadeira vida.
Como sempre querendo desejar o bem, sem olhar a quem, esperamos que o Sr. Dilson, possa pouco a pouco ir se esclarecendo, tomando sempre conscincia dos seus deveres como cidado do bem e que um dia possa ser orgulho para a nossa cidade, como um exemplar profissional do Direito.


68635
Por Marden Carvalho - 25/8/2011 11:49:38
Resposta ao Sr. Dilson da mensagem 68629

Caro Sr. Dilson, primeiramente gostaria de dizer que se manifestar contra a opinio deste autor, no atitude de ousadia, muito pelo contrrio, um direito seu e muito bem aceito de nossa parte. Gostaria tambm de acrescentar que ainda sou jovem ou ao menos me considero assim e que tambm gosto de festas, shows, boates e que inclusive ainda participo de grandes shows, alguns de grande fama internacional.
Com certeza, acredito que apenas uma pequena parte da populao, talvez uns 20% (at menos), se sentem prejudicados, enquanto que os 80% restantes nem so afetados. Desconfiamos tambm que talvez seja essa a causa de que medidas mais enrgicas ainda no foram tomadas contra esse crime ambiental. O Sr. diz: " muita ingenuidade considerar que o combate da poluio sonora unanimidade, porque no - disso desconfiamos ns, o que da a entender que a fora poltica est a favor "da grande maioria", maioria esta que no se sente incomodada, no mesmo?
Mas e quanto aqueles trabalhadores que necessitam dormir para cumprirem com suas obrigaes no dia seguinte? Eu acredito que ningum reclamaria se o sono deles fossem atrapalhados uma vez por ano, por exemplo. Mas e quem tem seu sono perturbado quase que diariamente? Sr. Dilson, voc como acadmico da Unimontes e sendo s mais um estudante da grande comunidade universitria de Montes Claros - palavras suas deveria ento procurar a entender as consequncias que o distrbio do sono pode causar em uma pessoa. Informaes estas que no ser muito difcil de se obter, j que vrios profissionais atuam nesta rea em Montes Claros, a prpria UNIMONTES tem pessoal competente para te fornecer estas informaes, aqui mesmo neste mural muita coisa j foi dita e a prpria internet tem um acervo inesgotvel de informaes.
Agora vamos reverter a situao, imaginemos que algum vizinho seu ao ler o que voc escreveu aqui, resolva testar sua pacincia, ou quem sabe decida at fazer um estudo cientfico do seu comportamento e passasse todas as noites a colocar msicas altas, a ter conversas at altas horas da madrugada, no perdoando nem mesmo os dias que antecedem os seus exames na UNIMONTES. Como ser que seria o seu comportamento depois de um ano? Ou o seu desempenho na universidade?
Voc tambm colocou creio que deve haver uma conciliao entre o bem estar e o lazer dos jovens da cidade e nisso estamos de total acordo, no h duvidas quanto a isso. O que preocupa saber que tem acadmicos da Unimontes, estudantes da grande comunidade universitria de Montes Claros que no veem problema algum em perturbar a paz e o sossego dos outros, ainda que fosse apenas uma nica pessoa prejudicada. Pelo seu e-mail nos d a entender que um estudante de direito, certo? Gostaramos de sugerir ento, que procure seu professor para esclarecer estas dvidas, para que voc se forme exercendo da melhor maneira sua profisso. E para finalizar, voc diz: No podemos achar que a poluio sonora o cancer de MOntes Claros, porque no - j ns vamos alm, afirmamos que a poluio sonora a VERGONHA de Montes Claros, porque o cncer fere o corpo, a vergonha fere a alma, a dignidade do nosso povo.


68627
Por Marden Carvalho - 25/8/2011 08:31:34
Quanta coisa aqui j no foi escrita sobre o barulho em Montes Claros? Quantos no expressaram seu descontentamento contra essa situao calamitosa? Quantas promessas no foram ditas aqui para acabar com tal problema? Este autor inclusive j aqui veio manifestar, somando suas opinies, no intuito de poder tentar ajudar. Muitas vezes parece-nos que a opinio distante e o exemplo vindo de longe, como em nosso caso da Inglaterra, ou de outros que aqui escreveram de norte sul do Brasil, pouca importncia teve. At a tudo bem, em terras distantes as realidades podem ser sim diferentes. Mas e quanto aos exemplos que vem de perto de ns, como foi o caso da opinio expressada na mensagem 68617 pelo Sr. Antnio Pacheco da cidade de Frutal MG? Como numa cidade com pouco mais de 50.000 habitantes, a policia conseguiu atuar ouvindo seus moradores e chegando a fazer num mesmo dia DUAS apreenses dos infratores, juntamente com seus equipamentos de som? Neste caso citado, est demasiadamente perto de ns para tentarmos nos eximir da culpa! Graas esta mensagem do Sr. Pacheco, que foi possvel ser despertada a curiosidade e o raciocnio lgico de outra leitora deste mural. A Sra. Marilene, da mensagem 68619, chega a fazer umas indagaes bem interessantes, seno vejamos: "Sobre amensagem 68 617, de Frutal, Minas Gerais: se as leis do Brasil so as mesmas em todo o territrio nacional, se a lei ambiental de M. Claros at das mais completas de Minas, se a Polcia Militar de Minas Gerais a mesma e nica e respeitada em todo o Estado, por que o atendimento populao diferenciado de uma cidade para outra, como se vivssemos em distintos pases ?? (...) Caber agora s nossas autoridades vir a este mural e dar um esclarecimento populao, porque com certeza essa dvida no exclusivamente de uma nica pessoa. Mas no precisamos ser filsofos, psiclogos ou socilogos, para entendermos que parte dessa discrepncia que se nota em Montes Claros em relao s outras cidades no combate poluio sonora, seja devido a uma falta de Fora de Vontade ou carncia de Vontade Poltica, para resolver tal situao. Os exemplos so vastos, do que poderia ser feito, para combater tal situao. Sabemos o que d certo e o que no d certo. Sabemos onde atuar, como atuar e quando atuar, sempre amparados pela lei. Enquanto a Prefeitura, representada pelo prefeito Sr. Luiz Tadeu Leite no cobrar medidas cabveis de sua secretaria do meio Ambiente, representada pelo Sr. Aramis Mameluque e a Polcia de Meio Ambiente, representada pelo Major Nivaldo Ferreira Neto, no vierem a pblico manifestar, quase que diariamente, suas aes tomadas e seu respectivo progresso, pouco ou nada adiantar, porque os infratores se sentiro como sempre sentiram, em terras sem lei. Onde o que vale a vontade de alguns e no da maioria. Dando a sensao de que em Montes Claros no existe Poder Poltico e sim Coronelismo. Vamos colocar a Vontade Poltica em ao e acabar de uma vez por todas com essa situao que j vem se estendendo em demasia. Cumprindo a lei sem olhar a quem. E a populao, pouco a pouco esclarecida e despertada, tambm poder ajudar nesta luta que precisa ser vencida pelos seres de bem. A populao deveria demonstrar seu descontentamento com o abuso sofrido, fazendo manifestaes pacficas como j sugeri antes e recentemente foi tambm sugerido pelo muralista Slvio Almeida, mensagem 68593, onde prope populao, que vistam seus pijamas e saiam em passeata, para chamar a ateno de nossas autoridades e os donos dos estabelecimentos. Hoje as mdias sociais tem um valor fundamental e um forte peso, alm de estar em favor do povo. E ningum ir querer ver manifestaes e passeatas, perto de visitas importantes como a da Presidenta Dilma Rousseff ou em poca que se aproxima a corrida eleitoral. No mesmo?

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparao, e como barman)


68258
Por Marden Carvalho - 21/7/2011 09:51:11
A Morte No Interrompe A Vida

Para Alberto Sena, mensagem 68237 e Jos Prates, mensagem 68242.

O titulo deste artigo o mesmo titulo de um livro, que distribudo gratuitamente online ou que vendido em Montes Claros a preo de custo e do qual possuo ambos exemplares. E baseando-me nesta obra cientfica, concluo que ambos esto certos em vrias de suas afirmaes. Alberto Sena comenta: Li uma vez, ao nascer um ser humano um anjo faz um gesto de dedo rente a boca e diz: Psiu. Isto o bastante para perdermos a memria de onde viemos e mais a seguir diz: Genericamente, dizemos: Viemos de Deus e para Ele retornaremos. Esta afirmativa encerra todo o mistrio. Nesse campo se poder fazer qualquer tipo de especulao, mas at agora ningum obteve prova cabal do que acontece quando um ser humano termina a sua jornada. E no final de seu artigo conclui: Duma coisa se pode ter certeza: existe vida. Ningum desaparece como fumaa na atmosfera, quando parte deste plano de vida. Jesus Cristo disse: A casa do meu Pai possui muitas moradas.
J o outro amigo, Jos Prates, comea seu artigo dizendo: No existe nenhuma certeza em relao ao que nos acontece aps a morte do corpo. Tudo profundo mistrio. O qual discordo desta opinio, mas que acertadamente, no final de seu artigo onde explica sobre as aparies, conclui: A faculdade consiste na possibilidade, seno permanente, pelo menos muito frequente de ver qualquer Esprito que se apresente, ainda que seja absolutamente estranho ao vidente. A posse desta faculdade o que constitui, propriamente falando, o mdium vidente. Demonstrando, ao meu ver, que possui algum conhecimento do Espiritismo, mas com dvidas quanto ao destino dos Espritos. Dvida esta tambm demonstrada por Alberto Sena.
Pois bem, pelo que pude observar, ambos passaram por situaes parecidas quanto ao desencarne de algum ente querido. Estavam longe dos fatos e foram preservados dos abalos emocionais, ainda que momentaneamente. Facilitando assim uma tentativa de comunicao por parte do espirito que havia desencarnado. Se estivessem a par das noticias, quanto ao desencarne, essas vises, muito provavelmente, no ocorreriam devido aos abalos emocionais. Fatos como esses que ocorreram com ambos, a histria popular est cheia de relatos. Porm so fatos isolados e muitos tem medo de demonstrar e relatar suas experincias, para no ser taxados de loucos, esquizofrnicos ou que estejam possessos pelo diabo.
Sim, Alberto Sena, quando encarnamos, que s mais um processo evolutivo, o espirito perde momentaneamente, durante a presente encarnao, a sua memria de vidas passadas. Esse esquecimento, obedece a leis naturais e imutveis, da qual todos estamos sujeitos. Porem pode-se perceber que no se d da mesma forma a todos por completo, haja vista o relato de algumas crianas, descreverem fatos, pessoas, lugares, demonstrando vrias evidncias de que viveram em vidas passadas. Ou relatos de algumas pessoas que aps algum acidente, ou por ter passado por alguma experincia traumtica ou por ter ficado em coma, passam a ter reminiscncias de suas vidas passadas.
A imortalidade da alma, j vinha sendo proclamada h mais de 3 mil anos antes de Cristo, ou seja, h mais de 5 mil anos atrs, o sbio Krishna no s defendia a imortalidade da alma como o seu progresso atravs de mltiplas reencarnaes, tambm proclamava a existncia de um nico Deus e versava sobre a moral purssima. Posteriormente, veio pensadores e filsofos, como Hermes no Egito e na Grcia vieram Pitgoras, Scrates e Plato, todos defendendo a imortalidade da alma. Jesus, tambm sabiamente tinha os mesmos conhecimentos ou intuies, proclamando que A casa do meu Pai possui muitas moradas, como bem citou Alberto Sena. Faltando agora tentarmos dar uma explicao sobre o que acontece aps o desencarne, quando partimos para o lado espiritual.
At ento, explicaes cientficas de carter espiritual, num mundo materialista como o nosso, no s era difcil como quase que impossvel. At hoje encontra-se muitas barreiras. Assim que, sculos mais tarde aps Jesus, um professor e pesquisador francs de nome Rivail, resolveu estudar os fenmenos medinicos, esparsos nos quatro cantos do mundo, como estes fenmenos bem observados pelos nossos dois comentaristas aqui deste jornal. Ele usou metodologias cientficas para compor o seu primeiro trabalho que em forma de livro recebe o ttulo de O Livro dos Espritos, mas preservando o seu nome verdadeiro e adotando o pseudnimo de Allan Kardec. Acabou sofrendo uma enorme presso por parte da igreja, e o resultado foi que acabou no lhe sendo possvel desvencilhar o Espiritismo da Religio.
Essa honra coube ao nosso Brasil. A difcil arte de escoimar os estudos espiritualistas de prticas religiosas, se deu em solo nacional, portanto motivo de orgulho nosso. Primeiramente com os estudos e trabalhos de vrios mdicos brasileiros, que dentre eles podemos destacar: O mdico Conde Visconde de Sabia, com o seu livro A Vida Psquica do Homem; O mdico Alberto Seabra, com seus livros O Problema do Alm e do Destino, A Alma e O Subconsciente, e Fenmenos Psquicos; e o mdico Antnio Pinheiro Guedes, com seu livro Cincia Espirita. Surge ento, em solo nacional a primeira codificao dos assuntos espiritualistas com frum de cincia, livre de ideias religiosas. Essa codificao recebeu inicialmente o nome de Espiritismo Racional e Cientifico (Cristo), mas que hoje para no ser confundida com outras doutrinas do espiritismo, se denomina apenas pelo nome de Racionalismo Cristo. Coube portanto a Luiz de Mattos essa herclea tarefa de desmistificar o Espiritismo e projet-lo como Cincia e a Luiz Alves Thomaz, custear parte destes estudos e depois garantir a independncia financeira da doutrina.
Jos Prates, portanto a nuvem misteriosa que cobria esses assuntos foi dissipada desde 1910. Alberto Sena, o Espirito Luz, Fora, Inteligencia e Poder. Aqui estamos para cumprir parte de nosso processo evolutivo neste mundo escola. Nossos erros aqui cometidos tero que ser reparados. O dio dever ser convertido em Amor, o Egosmo em Altrusmo, o Mal em Bem, no importando quantas encarnaes sejam necessrias, para isso o Esprito tem a vida eterna. Caminhamos sim em direo Deus, esse Grande Foco ou Inteligencia Universal. Mas no quer dizer que aps o nosso desencarne vamos direto para Ele, porque h outros processos, metas, leis para serem cumpridas. Quanto mais benficas forem nossas aes, quanto mais salutar e desprendido de coisas materiais for o nosso viver, mais rpido se dar a nossa ascenso.
Diante das minhas dificuldades em tentar sintetizar em poucas linhas, tudo aquilo que venho estudando sobre esse tema, resta-me fazer ento o convite para o estudo. Estarei disponibilizando alguns links no meu blog e livros tambm, para todos aqueles que se interessarem sobre este tema, que tem como finalidade esclarecer o ser humano sobre sua composio como Fora e Matria, dissipando as dvidas como O que somos? O que estamos fazendo aqui? De onde viemos? E para onde vamos?

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparao, e como barman)


68109
Por Marden Carvalho - 1/7/2011 07:40:25
O Fascnio das Serras

A serra sempre nos causou um certo fascnio. No passado e ainda nos dias atuais, sobe-se no lugar mais alto de um monte e l coloca-se uma cruz, talvez para pedir proteo, por estar mais prximo do cu, talvez para afastar visitantes maus intencionados, que de longe avistam uma comunidade crist. Reis tambm costumavam construir seus castelos em cima dos montes. Tibetanos do aos seus montes, nomes de deuses.
Para ns os montes so claros. Vivemos cercado deles e a este conjunto damos o nome de serra. Blocos de pedras que se erguem no meio das plancies. Quanta exuberncia! E quanta coisa ainda por descobrir. Tambm tenho fascnio pelas montanhas e em partes devo isso Eduardo Gomes, que me ensinou ver a beleza completa de nossas serras, a beleza exterior (no montanhismo, escalando os paredes de rocha) e tambm a beleza interior (na espeleologia, descobrindo estalactites e estalagmites). E no final de cada passeio, gritvamos sempre: MONTANHA! Depois fui aventurando-me pelo Vale do Perua prximo a Januria, Chapada de Diamantina na Bahia, Monte Fuji no Japo ou Machu Picchu no Peru.
Somado-se a isso que j foi dito, resta ainda dizer que so as montanhas as gestoras dos mais importantes rios do mundo. As guas, dos mais importantes rios do mundo escolheram as montanhas para ali nascerem. E so seus cursos de guas, geradores de beleza e riqueza, capazes de abrigar as mais diversas espcies. J pensou o que seria do maior rio do mundo, que o amazonas, sem as Cordilheiras dos Andes? Ou o rio So Francisco sem a Serra da Canastra? O que seria a vida de milhes de pessoas e de outras especies de animais e vegetais?
Esperem l, depois de tudo o que foi dito sobre a Serra, se fosse eu corrompido por interesses pessoais, diria que tive um surto de memria, e que iria voltar atrs. Daria um discurso mais ou menos assim: claro que nossa Serra do Mel uma doura. E quantos nela no querem se "lambu$ar"? Montes Claros, uma terra castigada pelo sol e com pouca rea verde em sua zona urbana, parece que o jeito mesmo vai ser "urbani$ar" a serra. E isso ter que ser feito da melhor forma possvel, que desapropriando um parque pblico e criando reas particulares. Assim atrairemos investidores de fora, porque l fora que esta o dinheiro. E se vierem os ambientalistas dizendo que na Serra h vrias espcies de pssaros que precisam ser protegidos, diremos que aquilo l so insetos, que so mosquitos da dengue. E se afirmarem que l h nascentes de rios, diremos que aquilo no passa de um charco. E se esses ambientalistas vierem com frases de que devemos proteger a Serra, perguntaremos, que Serra? Pois aquilo no passa de um acidente geogrfico.
Aposto que a populao de Montes Claros conhece pessoas com discursos melhores, no mesmo?

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparao, e como barman)


67975
Por Marden Carvalho - 16/6/2011 18:03:23
Serra do Mel: a nova Ordos da China?!

Se estivesse que escolher a palavra da semana do jornal montesclaros.com, com certeza seria: sustentabilidade. Palavra da moda hoje em dia, mas que infelizmente poucos sabem o que ser sustentvel. Ento recorrendo-me grande enciclopdia online (Wikipdia) encontramos o seguinte: O princpio da sustentabilidade aplica-se a um nico empreendimento, a uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), at o planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentvel, preciso que seja: ecologicamente correto, economicamente vivel, socialmente justo e culturalmente diverso.
Portanto, falhando em um ou mais aspectos citados acima, qualquer empreendimento deixaria de ser sustentvel. E o que parece ser o caso da Serra do Mel. Na verdade, pessoalmente falando, tenho dvidas se preencheria algum dos quatro itens acima, no que se trata desta especfica localizao. Caber a populao decidir, como decidiu anteriormente contra a construo de um gigantesco templo evanglico. Mas felizmente para a populao e infelizmente para alguns interesses prprios e polticos, temos pessoas de grande envergadura moral como o caso de Waldyr Senna, Luiz Ortiga, Ruth Tupinamb e o recente comentarista Paulo Ribeiro, da Fundao Darcy Ribeiro. Isso s para citar alguns.
Mas e se aqueles interesses, contrrios aos interesses da populao, sarem vencedores? Uma derrota para a populao! Um descaso com as geraes futuras! Deixaremos s prximas geraes uma conta alta a ser paga. O problema que nem todos os empresrios ainda no se deram conta da transformao que vem ocorrendo com estas novas geraes, que graas internet so bem informadas e se mobilizam com maior facilidade. E justamente esta nova gerao, talvez os possveis consumidores destes novos projetos. Possveis consumidores ou no, como vm ocorrendo na cidade fantasma de Ordos, China.
Ordos foi uma cidade projetada para ser ocupada por um milho de pessoas. Est praticamente toda construda, tem vrias infraestruturas. Mas falta o principal, pessoas para viverem l. Ningum quer morar nesta cidade. O que faz de Ordos a maior cidade fantasma do futuro. Ser que queremos o mesmo para a nossa Serra do Mel e Serra da Sapucaia? J pensou se o fenmeno se repete aqui? Se China tem uma cidade fantasma, porque o Brasil no poderia ter tambm o seu bairro ou cidade fantasma? No fazemos parte do Bric? E porque no em Montes Claros? Assim j iramos ganhando mais projeo para o cenrio da copa do mundo.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparao, e como barman)


67848
Por Marden Carvalho - 6/6/2011 14:56:51
Assassinatos: uma epidemia em Montes Claros.

Nos ltimos tempos temos observado um nmero crescente da violncia em Montes Claros. Parece que a situao perdeu o controle por parte de nossas autoridades. Basta olharmos os nmeros para termos uma noo exata do problema. Montes Claros deveria fechar o ano de 2011 com um total de no mximo 37 homicdios. Esta conta se baseia nas informaes que a Organizao Mundial de Sade (OMS) estipula como um ndice tolervel, ou seja, um nmero de no mximo 10 homicdios para cada 100.000 habitantes. Para o nosso orgulho e dos que nos representam, este nmero deveria ser bem inferior ao estipulado pela OMS.
Sabemos que no ltimo senso do IBGE de 2010, Montes Claros contava com quase 362.000 habitantes. Da resultando o nmero acima de que at 37 homicdios seria um nmero preocupante, porm sem ser considerado ainda como uma epidemia. Montes Claros na metade deste ano, j conta com aproximadamente 50 assassinatos (levando-se em conta as vitimas baleadas que vieram a falecer posteriormente). Ou seja, estamos no meio de uma epidemia sem controle.
Alm de toda dor e sofrimento causado aos familiares das vtimas, elas ainda tero que conviver continuamente com a sensao de impunidade, sabendo que quem vitimou um parente seu, est livre e que com certeza far outras novas vtimas, ou no mesmo dia ou em semanas seguintes. Como aconteceu recentemente no bairro Esplanada, onde tivemos 03 assassinatos em menos de 24h. E as respostas que tivemos foram mais ou menos assim, ainda que implicitamente: Concordamos com estes assassinatos, porque a maioria das vtimas tinham passagens pela policia. No seria esta uma forma estpida de pensar e de dar conforto aos familiares das vitimas? No seria melhor dizer: No iremos tranquilizarmos enquanto no vermos os assassinos por detrs das grades!
Aqui em Londres, com uma populao aproximada de 8 milhes de habitantes, teve 125 assassinatos no ano de 2010, a maioria com armas brancas. Deste nmero de assassinatos, apenas 2 (DOIS) casos no foram ainda resolvidos pela policia daqui. As investigaes continuam e esperamos que estes casos fiquem logo resolvidos, dando um maior conforto para os parentes das vitimas, j que no se podendo trazer a vida de volta, ao menos podem contar com a certeza de que aqui a justia feita.
Se Montes Claros fosse do tamanho de Londres, ou seja, tivesse aproximadamente 8 milhes de habitantes, j teramos ento 1.105 pessoas assassinadas s na metade deste ano e fecharamos o ano com mais de 2.200 assassinatos, contra os 125 ocorridos aqui em Londres. Por outro lado, se fossemos capaz de executar as mesmas aes no combate e na preveno de crimes, como as que ocorrem aqui, teramos ento at o momento menos de 6 assassinatos. Poderamos ento chegar ao fim do ano com um nmero mximo de 12 assassinatos e com a certeza de ver todos os criminosos presos. Na verdade esse numero de 12 assassinatos por ano ainda seria bem menor, haja visto que muitos destes homicidas cometem mais de um crime.
Ser que a vida de um londrino vale mais que a de um montes-clarense? Autoridades, acho que j passou da hora de acordar. O povo clama por auxlio e justia. Mostrem competncia e demostrem que vocs tambm sabem fazer um bom trabalho. Vamos sair do conforto de nossas cadeiras e escritrios e vamos nos mexer! Reparem nos nmeros, eles falam por si.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparao, e como barman)


67624
Por Marden Carvalho - 18/5/2011 14:37:13
Distrbio Mental

Nesta semana, dois ttulos similares foram estampadas em vrios jornais impressos e eletrnicos e vou transcrever aqui: Aluno que teria matado professor em BH inimputvel, diz promotor e Assassino confesso de Glauco considerado inimputvel. E inimputvel todo ser ou coisa que no pode ser responsabilizado. Em ambos os casos, tanto o assassino do professor, quanto o assassino confesso de Glauco, demostraram ter algum distrbio ou doena mental.
Curiosamente, enquanto me preparava para escrever este artigo, li aqui no montesclaros.com um texto, um desabafo e ao mesmo tempo um pedido de auxilio de uma pessoa que se diz preocupada com o irmo que tem transtorno psiquitrico. Pelo nome assinado, Stela Gleide Martins Leite , parece se tratar da primeira-dama de Montes Claros, esposa de Luiz Tadeu Leite (mensagem 67619). No sei se esse fato realmente verdico e se foi escrito por ela mesmo. Caso seja, gostaria aqui de parabeniz-la pela atitude honrada e corajosa.
Mas o que fazer nestes casos? Como agir quando temos um parente ou somos ns mesmo que nos vemos nesta situao? De um lado temos a cincia materialista, que esmia a matria em busca da psique (da alma, do espirito, da origem da vida) e de outro lado temos uma infinidade de charlates, a se autopromoverem, a buscar seus sustentos mediante o sofrimento alheio. O que poucos conhecem a cincia espiritualista.
E neste caso quem so as vtimas? O familiar que teve um parente morto pela pessoa com transtornos mentais? Ou a me ou o pai que v seu filho indo parar numa cadeia ou at mesmo num manicmio psiquitrico? E quem o culpado? O que tem o transtorno e no soube se cuidar? A sua famlia? O profissional que no soube dar um tratamento adequado? Ou o governo? So dvidas que j se arrastam por longas datas.
Que bom seria se os nossos profissionais da sade, principalmente os que tratam dos transtornos nervosos, pudessem enxergar alm da matria organizada. Como bem intentou Luiz de Mattos (codificador do Racionalismo Cristo) em esclarecer no incio do seculo XX o Dr. Austregsilo, psiquiatra e neurologista, autor da obra A Cura dos Nervosos e do qual suas elucidaes propostas por este mestre da espiritualidade cientfica resultou no livro Pela Verdade A Ao do Espirito Sobre a Matria, livro este que se encontra disponvel online, gratuitamente.
Muitas famlias em todo o mundo, sofrem por ter no meio deles algum com algum transtorno psquico. E no h distines entre estas famlias. Porm a forma como encaram o problema pode fazer muita diferena no tratamento e tambm na obteno da cura. Repetirei mais uma vez esta ltima parte de minha frase, para no parecer um equivoco: tambm na obteno da cura.
E para finalizar gostaria de deixar uma frase, no s para os que sofrem ou tem algum que sofre de distrbio mental, mas tambm para nossos psiclogos, psiquiatras e profissionais da sade que lidam com estes pacientes, esta frase atribuda a Jesus e diz: busque e encontraras.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparao, e como barman)


67532
Por Marden Carvalho - 7/5/2011 12:58:32
Nossa Me.

Temos a informao de que no plano espiritual o ser escolhe a famlia na qual ir nascer. Sendo esta famlia portanto a responsvel pelos primeiros cuidados, pelas primeiras lies de vida e educao. No plano material e mais especificamente no campo poltico, ns escolhemos quem ir nos governar. Portanto escolhemos quem nos governar diante dos percalos da vida, escolhemos quem cuidar dos nossos interesses, quem nos dar lies atravs de bons exemplos e quem cuidar da nossa boa educao e formao. Sim, em ambas situaes as escolhas so nossas e so democrticas.
A me verdadeira quer o melhor para seus filhos e luta para dar o melhor alimento, a melhor educao, o conforto e o carinho de um lar a todos os seus filhos indistintamente. E quando um filho se transvia do caminho por ela estipulado? Muitas vezes sofre calada, por um sentimento de culpa e remorso e anda cabisbaixa de vergonha. Algum conhece alguma me que diria palavras como bem feito, mataram meu filho porque ele estava metido no trafico de drogas e j tinha vrias passagens pela polcia? Caso encontrem alguma, ser um caso raro e que merecer a ateno de psiclogos e psiquiatras.
No entanto a nossa me poltica ou nosso pai poltico, faz justamente o contrrio daquilo que esperamos deles. No d ateno, no d amparo, no d exemplos e quando morre um de seus filhos vtima do trfico, sai gritando aos quatro cantos que seu filho era traficante e que tinha vrias passagens pela policia. A nossa me est doente e precisa de tratamento. No consegue ver que tem que lutar pelo direito vida e no propagar a morte. A nossa me est surda e no consegue ou no capaz de ouvir o choro eloquente de seus filhos.
Na atual situao a que chegamos, meus queridos irmos montesclarenses, posso dizer sem a menor sombra de dvida que somos filhos rfos, devido a incapacidade de nossa me de agir, de ouvir, de tomar conta de ns e de tomar decises acertadamente. Mas podemos escolher uma nova me para tomar conta de ns e neste caso a adoo parece ser o melhor caminho. E quanto s mes verdadeiras, que elas continuem exercendo maravilhosamente bem o papel grandioso que a elas cabem. E que no percam as esperanas, porque dias melhores viro. Parabns pelo seu dia queridas mes!


(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


67124
Por Marden Carvalho - 4/4/2011 12:51:42
Mais uma vez quero falar aqui dos descasos que sofremos em Montes Claros. Como j disse em ocasies anteriores, pagamos muito caro por um pssimo servio de internet. Penso que o termo Banda Larga deveria sofrer alteraes periodicamente (a cada 6 meses por exemplo) para uma verificao da velocidade mnima necessria para um provedor poder utilizar este termo. Ou seja, a dias de hoje, um provedor que no fosse capaz de entregar um mnimo de 5Mbps, no poderia cobrar uma internet como sendo Banda Larga. E daqui uns dois anos por exemplo esse valor mnimo deveria ser ajustado para uns 20Mbps ou valores superiores a este.
No meu modo de ver, no existe banda larga em Montes Claros. Pelo menos com quem eu conversei, pude constatar isso. Tambm fiz alguns testes em lan-houses e todas elas variaram entre 250Kbps a 600Kbps, muito aqum do mnimo defendido por mim. Para os testes utilizei o site www.speedtest.net.
A nica empresa que tenho conhecimento que entrega uma internet com um mnimo de 5Mbps a um preo de R$60,00 a GVT, mas que infelizmente ainda no est instalada em nossa cidade. Penso que todos ns montesclarenses deveriamos solicitar a implantao desta empresa em Montes Claros. E como fazer isso? bem fcil, basta preencher um formulrio indicando a sua cidade e bairro. Uma forte procura, far com que esta empresa olhe para a nossa cidade com melhores olhos, a tal lei da oferta e da procura e quem sabe assim acelere o processo de uma possvel implatao. Temos que tentar e agir e no somente reclamarmos. Para isso deixo o link do formulrio desta empresa. Repassem aos seus amigos e peam que faam o mesmo.
http://sites.gvt.com.br/tambemquerogvt/index.php

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


65188
Por Marden Carvalho - 3/1/2011 12:13:21
Uma lio que vem do cu.

Ns, seres humanos, fizemos vrios progressos desde o aparecimento de nossa espcie neste planeta. Mas tambm fomos responsveis por varias catstrofes que a histria j pode registrar. Porm h certos tipos de impacto que causamos que as vezes se tornam muito difceis de detectar.
Recentemente ocorreu a morte de milhares de pssaros, mais de 2.000 registrados e alguns dizem que foram mais de 5.000 aves mortas, no municpio de Beebe, Arkansas, EUA. Ainda no se sabe a causa para tal fenmeno, que tem uma caracterstica bem particular. As mortes foram registradas apenas dentro do municpio.
Fenmenos de mortes massivas de pssaros, vem se tornando comum e j foram registradas outras vezes, em vrias partes do globo. Este fenmeno j foi registrado em outras partes dos Estados Unidos e tambm bem prximo do Brasil, na Argentina e no Chile. Muitas destas mortes ainda sem uma explicao racional.
O que faz deste caso, que ocorreu na virada do ano, um caso particular e intrigante, foi o fato de no ter sido registrado mortes de aves fora do municpio, dai descartando as possveis causas por contaminao, quer pela agricultura ou pelos rios. E fez com que fosse levantada outras hipteses que merecem a pena serem estudadas. Uma delas foi relacionar o fato a dois tipos de poluio, causada pelo ser humano: a poluio luminosa e a poluio sonora em simultneo.
Estas aves, tem uma audio mais sensvel que nos mamferos. Caso se possa confirmar as mortes destas aves e seu provvel relacionamento aos fogos de artificio, por causa da poluio luminosa e sonora na virada do ano, muitos outros estudos devero surgir a partir deste caso. Por exemplo, outras perguntas surgiro como: Que impactos causariam os fogos de artifcios (poluio sonora) em gestantes com poucas semanas de gravidez, onde se inicia a formao auditiva de seus bebs?
Esperemos que casos como este encontre logo uma causa provvel e uma soluo racional. E que as pessoas no se deixem distrair com estrias apocalpticas e outras de finais dos tempos, como o to baforejado 2012.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 9/11/2010 21:35:22
H um ditado popular que diz: No h bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. Gostaria de repetir a ltima parte novamente: nem mal que nunca se acabe. Como so sbios tais provrbios, que representa nada mais que a voz do povo. J outro ditado diz: A voz do povo a voz de Deus (Inteligncia Universal, para mim que sou Racionalista Cristo).
Fico imensamente feliz de Montes Claros poder contar com o montesclaros.com. Tambm imensamente feliz fico quando leio as manifestaes antirrudo de nossos montesclarenses, quer estejam morando na cidade ou no. E tambm no podemos deixar de agradecer aqueles que s conhece a nossa cidade de passagem ou de ouvir falar. Cada manifestao aqui conta. Primeiro soma e depois multiplica.
E esse multiplicar de vozes ecoa, ainda mais agora com a ajuda da internet. Achei bem cmica a soluo proposta por Augusto Vieira na mensagem 63492. E acredito que muitos dos que esto sofrendo, podero ate querer demonstrar esse tipo de comportamento. Porm acredito que no se combate barulho fazendo mais barulho. Ser omisso tambm no o caminho. Algo tem que ser feito e tem que ser feito j.
Portanto quero tambm participar mais intensamente deste movimento em prol da Sade Pblica de Montes Claros. Tomei a liberdade de comprar um medidor de decibis (decibelmetro), que estar sendo enviado esta semana para Montes Claros. Quero deixar a disposio dos leitores do montesclaros.com. Poderemos criar um banco de dados e de ideias. Com os dados obtidos, seja os deste jornal ou de outras fontes, ou quer seja das medies colhidas, estes devero ser enviadas ao Ministrio Publico. Com as ideias, iremos criar mecanismos para fazer valer a nossa voz. Como algumas ideias que irei sugerir a seguir.
Devemos utilizar de todos os meios pacficos para estabelecer a ordem nesta cidade. Que todos faam denuncias no Disque Denuncias atravs do nmero 181. Que seja redigida um carta por alguma pessoa idnea e com conhecimentos jurdicos. Que esta carta seja enviada para todos os rgos competentes possveis, inclusive ao Ministrio Pblico. Que tambm seja enviada uma cpia para os leitores deste jornal e que cada um possa assim reenviar uma cpia para os seus amigos.
Vamos sim, juntar nossas foras e fazer um "barulho silencioso". Nem que seja preciso caminhar at a capital para levar o nosso protesto e indignao. Repetindo o ato que fez Gandhi e que ficou conhecido como a Marcha do Sal.
Avante montesclarenses!

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


63189
Por Marden Carvalho - 28/10/2010 08:26:11
A sociedade esclarecida.

Haver um dia o que poderemos chamar de sociedade esclarecida. Nesta sociedade prevalecer os interesses de todos e no simplesmente os interesses de alguns. Esclarecidos todos, cada um saber e cumprir o seu papel na sociedade. Dando o melhor de si e contribuindo para a melhora do seu semelhante. Nesta sociedade, formada de pessoas conscientes, dignas, humanas e trabalhadoras, no haver a necessidade do voto esmola. Porque sendo formada por pessoas trabalhadoras, nas quais cada um ganha para as suas necessidades, ningum precisar trocar seu voto por um pedao de po ou litro de leite. No havendo famintos, politiqueiros tero que tomar novos rumos. Todos sero polticos, querero e exercero para si e para o seu prximo o cumprimento das leis. Sendo esclarecidos, no haver trficos de qualquer natureza. Mas viro sim os traficantes, atrados pela opulncia desta sociedade. Tentaro vender seus produtos ou servios. Mas como tudo obedece s leis, estes cidados esclarecidos sabero que no havendo procura, acaba-se a oferta. E como no exemplo dos politiqueiros, os traficantes tambm tero que tomar novos rumos. Sendo esclarecidos, no haver poluio de qualquer espcie. Mas aparecer de quando em vez alguns transgressores. Se uma empresa contamina algum solo ou rio, ter que pedir desculpas em pblico, dar explicaes do ocorrido, reparar o erro prontamente e criar mecanismos para que este tipo de erro jamais ocorra novamente. Caso contrrio esta empresa ver os cidados exercendo alm das leis pblicas federais, estaduais e municipais, outra lei que poderemos chamar aqui de gLei do poder de comprah. Perdendo seus compradores, a empresa deixaria de existir. O mesmo ir valer para os showmcios, para as casas de eventos, para os barzinhos, instituies religiosas e outros transgressores do silncio. Aqui tambm a gLei do poder de comprah funciona perfeitamente. Sem pblico, estas empresas e/ou instituies tero que tomar novos rumos.
Mas como se formam cidados assim? H escolas? Se aprende ou so qualidades natas dos indivduos? Estas poderiam ser algumas dvidas surgidas ao ler o que aqui tentamos explanar. As verdadeiras escolas de formao destes indivduos so os lares. O lar uma sociedade em miniatura. Porm hoje vemos muitos lares fragmentados. Mas felizmente existem escolas que auxiliam na formao destes lares. E o que melhor, estas escolas so totalmente gratuitas ou na melhor das palavras, so filantrpicas. Auxiliam com o nico e exclusivo fim de bem querer e bem fazer em prol do seu semelhante. Montes Claros (minha cidade natal), assim como vrias cidades no Brasil e no exterior, conta com uma destas escolas. Porm nela h escassez de alunos. Demonstrando infelizmente o desconhecimento de seus cidados. Felizmente conheci esta escola na minha infncia e venho embebendo-me desde ento de seus ensinamentos. Aprendendo a por em prtica salutares formas de pensar e agir, s poderamos colher os resultados, os frutos, destas prticas: a conscincia do cumprimento do dever, o gozo de uma paz interior, o recebimento do bem e o desejo de bem fazer, a companhia de bons amigos e de bons livros, o reconhecimento do trabalho digno e honesto, alem de outras tantas qualidades. E para aqueles que queiram conhecer esta escola e estudar os princpios por ela exarados, ficar aqui o meu e-mail. Esperamos que esta sociedade esclarecida se forme o quanto antes possvel. Espero que possa ter ao menos aguado, despertado o interesse para o esclarecimento.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


62494
Por Marden Carvalho - 7/10/2010 14:03:39
Internet de 1Gbps. Ser que a Lei de Moore se aplica Montes Claros?

A lei de Moore, foi criada em 1965 pelo americano Gordon E. Moore, na poca presidente da Intel. Ele previa que os processadores dobrariam sua capacidade de processamento e que teria seu custo reduzido pela metade num prazo de 18 meses. E foi o que vimos ocorrer de l para c. Alguns preveem o fim desta lei, devido ao tamanho muito reduzido a que chegaram os micros processadores ou devido a substituio por uma outra nova tecnologia.
Mas o que quero frisar aqui sem perder a linha de raciocnio, que em 18/10/2008 (h dois anos atrs) escrevi para o montesclaros.com um texto com o ttulo ESTAREMOS TODOS CONECTADOS!?, onde citava internet de 20Mbps o que parecia uma utopia para a realidade da poca (ou ao menos para ns montes-clarenses). Justamente um ano depois em 15/10/2009, escrevi outro texto Veloz Cidade... Velocidade... Ser? onde fazia criticas quanto a baixa Veloz Cidade da internet e dos altos preos praticados na cidade de Montes Claros. Citei, na poca titulo de comparao, preos de R$20,00 ao ms por uma internet de 8Mbps, que eram praticados em Londres.
E o que mudou depois? Pois bem, hoje temos uma super banda-larga de 1Gbps (um Giga bits por segundo ou 1000 Mbps) a um custo de US$26,00 ao ms, o que daria algo em torno de R$43,42 apenas. Estou falando da cidade de Hong Kong e do provedor City Telecom (H.K). Acredito que talvez seja mais barato do que 1Mbps fornecido pelos provedores de Montes Claros. Estou certo?
Ser que da para ver o abismo no qual estamos caindo? Ser que nossos governantes no percebem que estamos nadando contra a mare, ou seja, contra a lei de Moore? E que isso traz grandes impactos sociais e econmicos para a nossa gente? O que faremos quando necessitarmos de engenheiros especializados em fibra ptica? Engenheiros de multimdia? Como faremos quando nossos executivos necessitarem comparecer a uma reunio online? Ou quando forem atualizar seu conhecimentos atravs de webnarios?
Se continuar assim, estaremos (des)conectados do mundo. Seremos um bando de analfabetos a nos vangloriar de termos a eleio mais rpida do mundo. Neste quesito, conseguir os votos dos eleitores, nossos polticos conseguem agir velocidade de 1Tbps e quase que gratuitamente, quase.(1Tbps = 1.000.000.000 Kbps onde Kbps ainda a unidade de medida da velocidade de internet, conhecida pela nfima populao de Montes Claros que consegue ter acesso internet).

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


60169
Por Marden Carvalho - 15/7/2010 07:13:13
Queremos ou no a violncia?

Toda a forma de conter a violncia, ser bem vinda e acatada por todos os cidados de bem. Seja esta violncia manifestada na forma de violncia domestica, violncia cultural, violncia psicolgica, violncia contra a criana ou qualquer outro tipo de violncia. Meus pais contam-me que quando eram estudantes primrios, conheceram a palmatria, que um pequeno artefato em forma de circulo ou haste, que podia conter furos ou no, na qual se batia na palma da mo. E diziam-me eles, as que continham furos doam muito mais, alem de criar bolhas ou pintas de sangue. poca de educao rgida. Felizmente, eu pertenci a uma gerao depois do fim do uso das palmatrias. No apanhei de meus professores, com excees de uma reguada de madeira na cabea, alguns puxes de orelha, outros belisces e uma gizada no meio da testa. Alias, era e ainda muito fcil acertar minha testa, mesmo que de longe, devido a generosidade de seu tamanho. Mas tambm eu era a personificao do diabo em pessoa, palavras estas de um ex-diretor de uma das mais conceituadas escolas publicas de Montes Claros. E de certa forma, ele tinha razo. Eu pintei todos os nmeros, no somente o 7. Tanto nas escolas, quanto fora delas. Se fosse na poca de meus pais, minhas duas mos teriam que ir direto para a guilhotina, sem precisar passar pela palmatria. Porque a escola no punia fisicamente, isso no queria dizer que iria ficar barato para mim. E no ficava mesmo! Quando meus pais se inteiravam das minhas estripulias, o castigo era certo. J apanhei com cipo de fedegoso, j fiquei de joelho por horas a fio em cima de gros de milho, j levei cascudos do meu pai, que pareciam ter arrancado um punhado de cabelo e afundado o crnio. Ah, e as lembranas do currio, que me contava coisas que meus pais no sabiam dizer. Talvez alguns mais antigos entendero melhor esta historia, se eu lhes contar que minha me filha de Afonso Capivara. Ento imagino o que minha me e meus tios passaram. Tambm, no quero dizer que eu no merecia passar por estes castigos fsicos. Tudo tem a sua poca certa de ser. Meus castigos foram merecidos. No guardo mgoas de meus pais e muito pelo contrario, amo-os e sinto que no consigo retribuir todo o amor e carinho que eles me deram. Mas com o avano da cincia e com a chegada das novas tecnologias, formas de punio como a de antes, j no se faz tao necessria. Toda criana um ser indefeso, que necessita de apoio e educao. Educao comea em casa. A famlia a clula da sociedade. Pais hoje em dia passam o maior tempo fora de casa e delegam a educao de seus filhos para as babs, que normalmente so pessoas sem instruo ou com poucas qualificaes. Hoje em dia todo mundo chia, quando se v babs dando maus tratos em crianas. E fatos como estes so descobertos, como disse, graas as novas tecnologias. E no seria o mesmo tipo mau trato se fossem dados pelos pais?
Portanto, como disse tambm, tudo tem a sua poca. A tendencia evoluirmos, fazermos cincia, fazermos do pouco o muito. Ainda existem no meio de ns, sociedades onde se permitem pais e tios apedrejarem at a morte, em local publico, aqueles filhos que faltaram-lhe o respeito. Ainda h sociedades, onde comum a mutilao genital feminina, feita nas crianas pelos prprios pais, que consiste em extirpar o clitris afim de evitar sentir prazer no ato sexual. A medida que avanamos, que estudamos, que compartilhamos ideias, muitas praticas, hbitos e costumes dos dias atuais, vo caindo por terra.
Esperamos que possamos ter uma sociedade mais humana, mais justa, mais digna, onde os nossos atos de violncia, possam se transformar, em atos de amor e respeito ao prximo, onde o dialogo prevalea, onde o nosso ganhe sempre do meu. Onde o altrusmo sucumba o egosmo. Onde crianas demonstrem educao e respeito, pois foram tudo o quanto elas receberam no lar, na creche, na escola, na igreja, no templo, na padaria, no bairro, nos livros, na sociedade. E sendo assim, elas s podero dar aquilo que elas tem: Educao e Respeito.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


56912
Por Marden Carvalho - 6/4/2010 19:29:32
Londres, So Paulo e Montes Claros.

Um ponto de vista diferente da mensagem 56833 de Isabel Maria.

Antes de vir a Londres j sabia de antemo que esta seria a cidade mais cosmopolita do mundo, ou seja, uma cidade que sabe acolher as diferentes culturas e pessoas de todas as partes do mundo. E para a minha agradvel surpresa quase tudo aqui funciona relativamente bem. claro que aqui tambm h problemas como qualquer outra capital do mundo.
Porem acredito que a Senhora Isabel Maria tenha passado por algum mal entendido, uma situao fortuita, algo no muito comum por aqui. Mas isso no quer dizer que seu pensamento expresse uma verdade abrangente. Londres sendo uma capital, que poderamos dizer tambm capital da cultura, das relaes comerciais, etc, com certeza recebe e ir receber pessoas de todas as partes do mundo. Muitos aqui vem passeio e outros fixarem residencia. , talvez em Londres j no se fale aquele ingls puro sem sotaque.
No ocorre o mesmo com So Paulo? Esta cidade no recebe gente de todas as partes do Brasil? Tambm no foi l que chegaram e que continuam a chegar, Japoneses, Judeus, Italianos, Espanhis, Portugueses, Libaneses, Coreanos, Chineses, Bolivianos, Colombianos, etc? , talvez em So Paulo j no se fale portugus com aquele sotaque paulistano.
E quanto a nossa querida Montes Claros? No uma referencia para o Norte de Minas? E tambm para o Sul da Bahia? E agora se tornando uma Cidade Universitria, no estar vindo gente de outras cidades e qui de outros estados? , talvez em Montes Claros j no se fale portugus com aquele sotaque norte-mineiro.
Mas linguagem isso, um processo vivo, mutvel. Talvez ocorrendo o mesmo com a msica. J notou que o Fado Portugus tambm j no mais o mesmo? Podemos ate ter um saudosismo de Amlia Rodrigues, que bem natural que isso ocorra, mas quem canta fado em Portugal hoje em dia Marisa dos Reis Nunes ou simplesmente Mariza, que Moambicana diga-se de passagem.
E por ultimo a senhora pergunta: Onde estaro os verdadeiros Ingleses? Voltem, por favor! Londres, sem vs, j no o que era. No estariam eles nas cidades do interior do pas? Ou quem sabe no Algarve, Estoril e Cascais (Portugal)? Poderiam estar nas Ilhas Canrias, Mallorca ou Marbella (Espanha). Sempre fugindo do frio, da chua e da falta de sol que h por aqui.


56379
Por Marden Carvalho - 20/3/2010 14:36:26
Apagar os Apages

Energia essencial para todo o tipo de vida, sem ela no existiramos. Basta-nos algum apago para termos uma noo da dimenso do problema, apenas faltando a energia eltrica. O problema que cada vez mais sera comum essa escassez de energia eltrica. Assim a cada dia somos mais dependentes do uso desta energia que infelizmente no vem de fontes limpas na maioria das vezes e que deixam muitos resduos no meio-ambiente. Tambm podemos contar o quanto caro o transporte e a conservao desta.
Em escalas mundiais no estamos preparados para suprir toda a demanda de energia que o mundo necessita. E o problema s agrava com o crescimento da China e da ndia. Estima-se que 2/3 da humanidade (4,4 bilhes de pessoas) no h realizado uma chamada telefnica e que 1/3 (2,2 bilhes de pessoas) no tem acesso a eletricidade. E a menos que nos ocorra uma nova revoluo, no poderemos ver uma luz no fim do tnel. E revolues sempre nos causam um certo descredito ao comeo, como foi o caso da maquina que funcionava a carvo, ningum suporia que esta mesma maquina poderia funcionar a vapor. Mas parece que esta nova revoluo j comea a dar os primeiros sinais.
A prxima revoluo, ou a chamada terceira revoluo, sera a revoluo energtica e pelo que tudo indica, se caracterizara pelo hidrognio. Sera aproximadamente como ocorreu com a WWW ( world wide web ), portanto num futuro prximo estaremos acostumados com termos como: HEW ( Hydrogen Energy Web ), ou uma rede de energia de hidrognio. Imagine um carro funcionando a hidrognio, ele alem de funcionar a agua estaria liberando vapor de agua ao invs de dixido de carbono como acontece atualmente. A energia excedente serviria para armazenar umas pilhas de combustveis que por sua vez poderia alimentar todos os aparelhos de uma casa. Ou seja, seriamos os produtores de nossas prprias energias e poderamos vender o excedente.
Parece uma viso utpica ou futurista, mas se analisarmos os preos elevados dos combustveis que mais cedo ou mais tarde ter a sua vida til extinta e com tendencia dos preos serem exorbitantes num futuro prximo, no seria tao utpico pensar assim. Apenas para se ter uma referencia, nos anos 90 o barril de petrleo chegou a US$ 10 o barril, em 2002 rondava os US$ 24 e teve sua maior alta em julho de 2008 atingindo os US$ 147. Portanto, a economia do hidrognio seria a forma mais justa e democrtica de distribuio de energia para todos os habitantes deste planeta. Assim ficaremos livres e independentes de grandes fornecedores de energia e consequentemente evitaremos muitos apages.

Fonte: A economia do hidrognio Jeremy Rifkin.


55302
Por Marden Carvalho - 22/2/2010 06:03:16
(181) DDU Disque Denuncia Unificado O homem que sabe servir-se da pena, que pode publicar o que escreve e no diz a seus compatriotas o que entende ser a verdade, deixa de cumprir um dever, comete o crime de covardia, mau cidado - Jlio Ribeiro
Baseando nas palavras deste que foi um dos grandes escritores e filsofos brasileiro e mineiro como ns, gostaria de pedir populao de Montes Claros que continuem a acreditar que suas denuncias iro ser ouvidas. Que nossos representantes, em seus momentos de calma, sabero ouvir a voz que clama por auxilio.Sei que no temos muito o hbito de reclamar, muitas vezes acreditando que no dar em nada e outras vezes por pura e simplesmente no sabermos que poderamos ter reclamado. E mesmo para aqueles que no querem ou no sabem fazer uma denuncia escrita, existem outras alternativas e uma delas que gostaria de comentar o disque denuncia. O Disque Denuncia uma forma gratuita e anonima de se denunciar. E pelo que tenho observado, seus resultados esto sendo bastantes positivos. Nas cidades onde ela vem sendo empregada, h uma reduo significativa dos crimes cometidos, evitando tambm outros danos maiores.Para aqueles que quiserem obter uma maior informao ao respeito, recomendo o acesso ao link ou assista ao vdeo abaixo:http://minasempauta1.wordpress.com/2009/05/15/governo-de-minas-lanca-disque-denuncia-unificado-em-montes-claros-e-reforca-a-seguranca-no-norte-estado/


55235
Por Marden Carvalho - 20/2/2010 10:25:07
"A caixa de Pandora"

Diz a lenda grega, e os gregos eram muito bons em criar lendas para explicar os fatos que ocorriam em pocas remotas, que uma mulher (Pandora) foi enviada terra juntamente com uma caixa contendo vrios males fsicos e espirituais, mas que continha tambm o nico antidoto para aniquilar todos estes males: a esperana. Pandora no deveria abrir a caixa, mas num impeto de curiosidade ela a abre por alguns instantes, libertando a maldade contida na caixa. Arrependida por ver o erro que cometeu, fecha a caixa apressadamente, aprisionando ali o nico dom positivo que havia: a esperana.
A mulher era algo incompreensvel para as sociedades machistas de outrora. E ainda o hoje para muitas mentes retrogradas. E muitos cometiam e ainda cometem erros absurdos de quererem ligar tais mazelas humanas com a mulher. Quando justamente o contrario, por ser ela a nica capaz de gerar a vida. E sendo bem educada e orientada, somente bons frutos sairo de seus ventres e de seus lares.
Ns (homens) criamos uma sociedade onde a mulher tem que abandonar o lar, para lutar juntamente com o marido, visando garantir a sustentao deste mesmo lar. Porm deixamos nossos filhos entregues aos cuidados de terceiros, privando-os da nica fonte de todo o carinho existente, o colo de me. No quero com isso dizer que as mulheres deveriam ser escravas do lar, longe disso, elas devem e podem trabalhar de igual para igual com os homens, porem no com as mesmas jornadas de horas.
Felizmente, com o progresso da internet, cada vez mais as mulheres esto podendo trabalhar em seus prprios lares, o chamado ghome workh. Estes tipos de tele-trabalhos foram criados e pensados para as mulheres principalmente. Hoje nas grandes sociedades, muitas delas podem passar ate um ano com seus filhos em sua licena-maternidade. E caso os filhos nasam com algum problema, podem ficar ainda outro ano mais com seus filhos, recebendo seu salario integral ou como no minimo 80% de seu salario, como so os casos de muitos pases nrdicos.
Deveramos completar o servio de Pandora, voltar a abrir a caixa e devolver a esperana todos. No a esperana utpica de que as coisas cairo do cu. Mas a esperana que se pode restabelecer uma sociedade, com amor, educao e justia. Um filho amparado por seus pais, pelo seu bairro, por sua sociedade como um todo no pensa em cometer crimes, pois sabe ele que o que no bom para si no ser bom para o seu semelhante. Ser preciso sim muita vontade politica, mas cada um de ns dever fazer a sua parte.


53565
Por Marden Carvalho - 5/1/2010 18:09:44
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho...
Carlos Drummond de Andrade

Confesso que no sei que pedra era essa e nem o seu tamanho, to pouco saberei dizer de qual caminho se tratava, mas o nosso conterrneo mineiro, Carlos Drummond de Andrade, nos deixou um poema que de muita serventia at nos dias de hoje.
Na minha opinio pessoal esta pedra poderia no ser uma pedra e o caminho tambm poderia no ser um caminho. Ento o que poderia ser? Podem perguntar alguns. Ao meu ver esta pedra poderia ser uma simples palavra ou uma verdade. E este caminho seria o dever a ser cumprido, que o da retido, portanto um caminho norteado. E qualquer desvio deste caminho, estaria l ela, a pedra.
sabido que os tempos so outros e os que tinham o costume de enganar no passado, j no o podem fazer usando as mesmas tticas antigas. Este jornal montesclaros.com vem demonstrando que ja faz parte destes novos tempos e est sendo considerado o nico porta-voz de uma sociedade antes to sofrida e combalida. Um jornal do povo, feito para o povo e tambm pelo povo.
Esperamos que os dirigentes e todos os colaboradores deste jornal, possam continuar nesta bela mas rdua tarefa, que a de representar o povo que no tem voz. E quanto queles que no sabem ou no querem cumprir o seu dever de cidado digno e honrado, que intenta passar por cima das leis para beneficio prprio, fiquem sabendo que agora mais do que nunca, h uma pedra no meio do caminho!
Feliz 2010!

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 19/11/2009 18:42:30
Transporte do futuro

Marden Carvalho

(Uma resposta para Thas Dias, uma garotinha de apenas 10 anos que se preocupa com o futuro de sua cidade. Mensagem: 52194)


Hoje em dia o trnsito um vilo nas cidades de mdio e grande porte, salvo raras excees. Tudo isso porque as cidades foram e devem ser planejadas para as pessoas, no para os carros. As ruas do centro de Montes Claros, por exemplo, tm as mesmas larguras de 100 anos atrs quando nelas ainda circulavam, pessoas cavalo ou em carros de boi. Com o progresso, aumentam-se o nmero de carros mas no se vo enlarguecendo as ruas. Concluso, ficamos estressados ao volante.
O carro neste caso, deixa de ser um veculo de transporte e passa a virar uma arma. Pessoas dentro de um carro so capazes de mostrar um comportamento completamente agressivo, ficam mais valentes ou mais covardes. Assim como queles com arma em punho. Dentro de um carro, somos capazes de matar ou morrer.
Solues encontradas nas metrpoles evoludas foram: fechar ruas para os pedestres, favorecendo assim mais ao comrcio local; criar ciclovias, que em muitos casos so restringir ou at mesmo proibir a circulao de outros veculos motorizados; aumentar e melhorar o transporte pblico e investir na reeducao dos motoristas. Precisamente nesta ordem.
Portanto, aquele ou aquela que compra uma bicicleta, est comprando um veculo do futuro. Economizando assim muito dinheiro, com gasolina, estacionamento, IPVA, peas de manuteno, mecnico, etc. Alm de estar contribuindo para o futuro do nosso planeta, no poluindo, acaba contribuindo tambm para a sua prpria sade fsica e porque no dizer tambm para a sua sade mental, por que no haver mais o estresse de dirigir ou pilotar.
E para finalizar gostaria de comentar duas coisas: a primeira que no Japo educao viria comea aos 4 anos de idade. E lembro-me de um fato que repetia constantemente e que sempre me marcou, foi ao ver as crianas japoneses querendo atravessar uma avenida movimentada, ela estende o brao com a mo para o alto, ai de repente todos os carros de ambos sentidos param, ela atravessa a rua e ao chegar ao outro lado, abaixa a mo e se curva, fazendo a reverncia japonesa de agradecimento. E a segunda que o autor desta crnica, hoje trabalha como pushbiker courier ou seja, faz entregas pedalando uma bicicleta e percorre todos os dias da semana aproximadamente 70km pelas ruas de Londres e a minha sade agradece. Pense nisso Thas.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 9/11/2009 14:29:43
Somos talibs?

Nota: Ao usar o termo talib no me refiro exclusivamente aos termos do movimento islamista extremista e sim a todo e qualquer tipo de fundamentalismo.
Dois fatos tristes marcaram minhas ltimas semanas. Uma delas foi um link que recebi de um video onde mostra uma menina supostamente israelita sendo filmada e espancada at a morte por um bando de covardes. O motivo no se sabe ao certo, acredita-se que foi por no estar vestida adequadamente como manda as leis locais, mas poderia ser o namorado de outra religio? Traio? Namoro escondido? ou qualquer outro motivo de diferena.
Prefiro no repassar aqui o link, que de causar nojo e vergonha a qualquer ser humano que preza pela vida e que luta por direitos de liberdade. Mas tambm no podemos fechar os olhos para estes tipos de barbries em pleno sculo XXI. E muitos poderiam dizer: mas o oriente mdio est to longe. E outros ainda poderiam perguntar: onde fica israel mesmo? Aquele que nunca teve um cisco no olho, no se preocupa tanto em soprar o cisco do olho do vizinho.
A outra notcia que tambm me deixou muito entristecido foi o caso da aluna Geisy Arruda. Ela felizmente no teve o fim trgico da morte. Mas esteve perto! E o que seria pior, antes de ser morta seria estuprada. Mais uma vez demonstrando os atos de covardia e selvageria. Mas o problema no para por aqui, este quase assassinato estaria sendo cometidos por estudantes universitrios e pasmem com o consentimento de professores e diretores da instituio.
Geisy no foi a primeira e tambm pelo que vemos no ser a ltima. Assim como a menina acima que ousou a cumprir leis autoritrias, Geisy tambm ousou em ser diferente. E ficamos revoltados quando vemos algum falando ou agindo diferentes de ns. Tememos o diferente, o desconhecido. E na primeira oportunidade: atacamos. E geralmente atacamos em tres vias: ou chamamos a pessoa de V..., P... ou Filho(a) da P...
Somos assim, ainda conservamos os nossos instintos animalizados. a nossa luta constante contra ns mesmos. Somos demnios aspirando a ser deuses. E aqueles que esto mais prximos desta conquista, no v outra forma de maior renncia e sacrifcio do que a prpria morte. E acabam por ser transformarem em mrtires pelos seus prprios inquisidores.
Parabns Geisy por nos mostrar que nossas instituies de ensino fundamental, mdio e superior precisam ser revisadas. Afinal de contas voc saiu vitoriosa, quem vai querer um canudo UNIBAN? Espero que outros alunos tomem tambm outras atitudes o mais depressa possivel, afim de, assim como voc, receber a carta de salvao.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 15/10/2009 20:58:46
Veloz Cidade... Velocidade... Ser?

H exato 1 ano atrs, escrevia sobre a banda larga de Montes Claros e do Brasil (vide artigos anteriores). Tambm comparei preos de alguns aparelhos e suas capacidades. Lembro-me de haver comentado que celulares poderiam guardar mais de 250GB de informacoes na proxima dcada e que naquela altura os celulares com maior capacidade de armazenamento eram de 4GB. Passado 1 ano, hoje celulares ja rondam a casa dos 64GB.
Tambm comentei da reduo de preos da internet e do aumento da banda larga. E foi atravs deste mural que tive a noticia de que cidades paulistas ja oferecem internet a preos populares. Porm em Montes Claros no vemos essa Veloz Cidade com seus preos populares. Hoje a velocidade minima contratada aqui na Inglaterra so de 8Mbs por um preo de R$20,00/ms. E ainda assim da para melhorar ainda mais, como ser o caso da Finlndia que dar acesso gratuito de internet banda larga de 1 Mbs a todos do pas.
Sabem eles que na era da informao o que mais vale a informao relevante. E pases assim se tornam grandes naes, mesmo no dispondo de recursos agrcolas ou hdricos como o caso do nosso Brasil. A internet grtis para todos ainda vir, s mais uma questo de anos. Mas at l devemos ainda continuar lutando contra o obscurantismo de nossos governantes.


50301
Por Marden Carvalho - 19/9/2009 21:08:58
Andando pela contramo.
A placa sinalizava perfeitamente: Sentido proibido! No entento ele, que aqui chamaremos apenas de condutor, resolveu seguir adiante. Foi alertado por alguns que diziam: moo o senhor est na contramo, mas ele nem tchum. Outros buzinavam e o nosso condutor parecia surdo.
No obstante as vozes que tentavam alerta-lo, ele seguia desviando de um carro aqui e de um pedestre acol. Seu fito parecia nico, cortar caminho. E antes que uma tragdia maior pudesse suceder, topou ele com um camburo da polcia. Logo se descobriu que o condutor no era habilitado a conduzir. Resultado: multa e apreenso. Talvez seja at compreensivo agora entender que ele no entendia nada de sinalizao.
Mudando agora de P pra C, isso mesmo o que muitos pensaram, cacete o que ir levar a populao de Montes Claros, mais uma vez no lombo calejado. Parece que o nosso condutor ou nossos condutores, aqueles que conduzem a nossa cidade, resolveram pegar um atalho, andando tambm na contramo. Quero dizer, na contramo das cidades que prezam a qualidade de vida dos seus moradores. Aqui, parece que a contramo que a mo certa.
Ser que mais uma vez o nosso condutor, ir se fazer de surdo apesar do clamor da populao, que pode ser simples, pobre e sofrida, mas que no perdeu a dignidade e a lucidez? Ser que ele no v, no sabe ou simplesmente ignora? O que vir depois: a tragdia ou ir topar com as autoridades competentes?
Destruir reas verdes, ser esse o atalho para o melhor caminho? Sabemos que no. Caso a cegueira prosital seja maior que o descortinar de uma viso clara e ampla, sugiro que os dirigentes deste respeitvel jornal eletrnico, comecem logo reservando o dominio www.montescinzas.com um olhar sobre o concreto, o que ir acontecer com a nossa cidade e sem sombras de dvidas, tenho isso por concreto.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


46185
Por Marden Carvalho - 18/5/2009 12:05:08
Acabo de criar um video, com fotos de Montes Claros e com a musica, Montes Claros Centenaria, letra de Luiz de Paula Ferreira cantado por Carlos Galhardo. Este jornal eletronico, montesclaros.com, foi a minha fonte de inspiracao e tambem fonte de coleta. Outras demais fotos foi de uma "garimpagem" que fiz na propria internet. Neste video aparece o citado "Casarao da Fafil" que foi comentado por nossa digna escritora Ruth Tupinamba. Recomendo ler primeiramente a cronica de Dona Ruth Tupinamba, antes de ver este video para um melhor aproveitamento. Espero com isso, que os que estao longe da nossa querida cidade, possam se sentir um pouco mais proximos assistindo este video, como eh o meu caso. O video esta disponivel no youtube. Abaixo repassarei os link para aqueles que querem ver o video e outro link para os que querem colocar em seus blogs, orkut, facebook, etc...
Uma boa semana a todos.



(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 2/5/2009 04:02:56
O tempo no apaga as lembranas.
O tempo se encarrega de apagar quase tudo ao nosso entorno. No nosso mundo fsico, nada dura para sempre. Assim ocorreram com os dinossauros, com cidades e civilizaes, com o primeiro carro produzido no Brasil, o Romi-Isetta. O mesmo ocorrem com as pessoas.
E quero dedicar esta coluna ao nosso querido, inigualvel e saudoso: Ayrton de Senna ou como alguns preferem cham-lo, Ayrton Senna do Brasil. No dia 1 de mayo de 1994, h 15 anos, nos deixa esse ilustre filho do Brasil.
Sou muito grato por ter pertencido esta gerao, que aos domingos, muitas vezes de madrugada se posicionavam em frente da TV para ver o nosso heri levar a nossa bandeira ao lugar mais alto do podium. Ele foi um exemplo de auto-superao, de determinao, simplicidade e altrusmo.
Senna, o tempo pode ter apagado voc, assim como ir fazer comigo. Mas jamais apagar as doces lembranas que eu e a grande maioria dos brasileiros nutrimos por voc. Onde quer que voc se encontre agora, saiba que sempre ser o nosso: AYRTON SENNA DO BRASIL.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


45360
Por Marden Carvalho - 13/4/2009 13:00:16
GUA MOLE, PEDRA DURA, TANTO BATE AT QUE FURA.

Quando era pequeno adorava escutar provrbios como este e de ver como estes dizeres populares criavam e criam um impacto em nossas vidas. A gua mole aqui nos nosso exemplo, poder ser o povo "sem voz", os desprovidos de recursos, os menos letrados, os injustiados. J a pedra dura, poder ser os politicos e empresrios inescrupulosos, os donos do poder, os de colarinho, os manipuladores da mdia, os injustos.
A gua mole, com toda a sua sutileza, vem clamando auxilio, pedindo ajuda, suplicando socorro. Mas a pedra dura, esttica, imvel, crendo na sua fora colossal, nada faz a no ser ignorar a gua, acreditando ser a sua dureza e robustez superior da maleabilidade da gua. Ledo engano. Esta verdade universal de muito longe j foi constatada por grandes pensadores da poca. E em tempos mais contemporneos, tambem podemos constatar, seja na arte da guerra com Sun Tzu, seja na defesa pessoal com Jigoro Kano ou Bruce Lee, quer seja na paz com Mahatma Gandhi ou na caridade com Madre Teresa de Calcut. Nestes exemplos supracitados, os fracos (gua) venceram os fortes (pedra).
A unio de vrias particulas de gua, vo formando regos, crregos e quando se juntam aqui no montesclaros.com formam um rio caudaloso, que pouco a pouco vai contornando uns obstculos e perfurando outros. Assim sendo, a carrocinha de som, que grita para vender CDs ver suas vendas diminuirem. As empresas que anunciam em bicicletas gritantes, vero que o povo j no adentram mais seus estabelecimentos pela falta de respeito destes para com os demais cidados. Os bares, casas de shows e organizadores de eventos perdero sua clientela para aqueles que cumprem a lei ambiental: no poluindo. Assim como empresas poluidoras irao ser suplantadas pelas empresas ecologicamente corretas.
Mais uma vez ser o povo, que cansado de esperar, que vai sair luta e fazer exercer os seus direitos. E no ir adiantar querer vir os demagogos, dizendo que esto fazendo isto ou aquilo. A oportunidade eles tiveram de fazer algo em prol da populao e a desperdiaram. No adianta mais querer vir colher os louros. E finalizo aqui com uma frase de Bruce Lee muito bem aproveitada no comercial da BMW: "BE WATER MY FRIEND".

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


44646
Por Marden Carvalho - 22/3/2009 23:45:26
Depois de alguns meses sem escrever para o montesclaros.com, retomo esta atividade prazeirosa podendo dizer de vento em polpa. Sim, porque depois de muitos anos sem ir ao Brasil, desta vez tirei 2 meses de frias, que foram bem gastos com a famlia, parentes e amigos. Alm da visita aos pases vizinhos, onde pude conhecer os lugares antes almejados, que foram: salar de Uyuni na Bolvia e Machu Picchu no Per. Penso que num futuro prximo irei fazer comentrios sobre esta belssima viagem realizada.
J em Montes Claros, pouca coisa mudou. As ruas continuam emburacadas, muita sujeira espalhada pela cidade. O descaso para com a populao est a nveis altssimos. A falta de educao e respeito no trnsito ainda assustador. As excees aqui vo para o grande nmeros de universidades, o aumento do comrcio de grande porte e a implantao da usina de biodisel.
Mas o que mais me chocou e que ser o motivo pelo qual escrevo aqui hoje, foi a poluio sonora. Mal chego casa dos meus pais, alm de ouvir o som das bicicletas com caixas de som publicitrias, dos carros publicitarios, dos carros super equipados com aparelhagens de som que em alguns casos valem mais que o prprio carro, tive que aturar um barulho infernal da fbrica de pr-moldados LS situada na AVENIDA LEONEL BEIRAO DE JESUS 859 MORRINHOS. No fundo, um total descaso das autoridades competentes que tem por dever preservar o meio ambiente. Agora fico aqui imaginando a vida no s dos meus pais como os demais vizinhos, que tem que convivir com aquele barulho ensurdecedor. E como pode uma fbrica de pr-moldados ainda funcionar em pleno centro da cidade?
Ento vamos ver o que diz a constituio?
No que tange Competncia Material, tem-se que o artigo 23, inciso VI, da Constituio Federal atribuiu Competncia Comum para a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios promoverem, conjuntamente, a execuo de atividades relacionadas proteo do meio ambiente e ao combate poluio em qualquer de suas formas:"Artigo 23. competncia comum da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios:(...)
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas;
E, em seu pargrafo nico, referido artigo determina:
"Pargrafo nico. Lei Complementar fixar normas para a cooperao entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional".
Os Municpios podem legislar sobre os temas ambientais de interesse predominantemente local, desde que respeitando as normas gerais que tiverem sido editadas pela Unio ou pelo Estado:
Art. 30. Compete aos Municpios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislao federal e a estadual no que couber;
(...)
preciso destacar que dificilmente a poluio sonora no poderia ser um assunto de interesse predominantemente local, j que em regra o impacto gerado pelas suas fontes de pequeno porte e se restringe ao mbito do Municpio.
Portanto, temos que cobrar mesmo dos nossos governantes locais e autoridades do municpio para que alguma providncia urgente seja tomada. Temos que passar a exigir mais do nosso secretrio do meio ambiente, Aramis Mameluque Mota. Caso contrrio, ao invs de conversarmos estaremos gritando uns com os outros devido aos excessos de rudos.
(Fonte pesquizada)
http://br.geocities.com/poluicaosonora/index.htm
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9390
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8556
http://www.pinheiropedro.com.br/biblioteca/artigos_publicacoes/temas_ambientais/11_poluicao_sonora.php
http://www.abdir.com.br/doutrina/ver.asp?art_id=196

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


42083
Por Marden Carvalho - 30/12/2008 17:54:58
Sobram vagas de "Empregos" em Minas.

Se fossemos escolher entre um emprego que nos pagasse R$149,05 por mes e outro de R$1.700,00 por mes, claro que a segunda opcao seria muito mais tentadora. E estes "empregos" existem e estao sendo oferecidos pelo Governo Estadual de Minas Gerais. No primeiro "emprego" estao abertas as vagas para quem quiser estudar em qualquer rede do ensino basico - infantil, fundamental ou medio. Ja as outras vagas estao abertas para quem quiser ocupar um posto nas cadeias publicas, conforme fonte da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) de Minas Gerais.
Vendo desta forma, alguns poderiam pensar: "Oba vou ter um emprego vitalicio! Vou estudar precariamente, nao aprendendo nada, passarei de ano colando ou empurrando com a barriga e garanto meus R$149,05 por mes. Depois, por falta de conhecimentos, valores e discernimentos, so restara tornar-me um marginal e passar a garantir meus R$1.700,00 por mes". E o bom de tudo isso que eh com o consentimento do governo e com a autorizacao nossa. Afinal de contas somos nos quem financiamos tudo isso.
Mas o grande problema para nos, eh que estas vagas de "empregos" estao sempre abertas e nao podem ser fechadas. Temos que aceitar os canditados que queiram se matricular em qualquer um dos "empregos". Como o "emprego" educacao paga pouco, eh pouco reconhecido e valorizado, cada vez mais estamos tendo pessoas insatisfeitas com este e indo procurar o outro, presidiario.
Agora entendo um fato curioso que ocorreu no Japao quando vivia por la: Certa vez a policia japonesa foi na fabrica onde trabalhava uma amiga minha e queria saber porque o irmaozinho dela nao estava na escola e sim brincando numa especie de quintal dos apartamentos onde eles moravam. Com certeza foi a denuncia de um dos vizinhos, que sabia que lugar de crianca eh na escola. Caso o incidente ocorresse novamente, ela poderia responder por um processo judicial, pagar uma multa ao estado e ter que contratar um professor particular para repor o dia de aula perdido. E um professor do ensino infantil ou fundamental no Japao, ganha na maioria das vezes, mais do que medicos ou engenheiros. Moral da historia: nunca mais faltou uma aula.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


41437
Por Marden Carvalho - 8/12/2008 23:02:33
Enquanto escrevia o artigo anterior sobre "corujas eletronicas", lia sobre a morte de Sebastiao Alves Pereira, o Tiao Alterosa, como era conhecido. Trata-se do assassinato de numero 84. Acredito que todos temos direito a vida. Todos, sem excessao. E muitos pensam de igual maneira, por isso somos um pais onde nao existe pena de morte. Prezamos a vida. Acredito que nossos representantes estao fazendo o maximo que podem. E os nossos representantes, representam o que o povo gostaria que eles representassem.
Nao poderiamos ter calado quando outros assassinatos faziam referencia ao trafico de drogas. Mas calamos. Ficamos imparciais, quando dizem que foi um acerto de contas. Que contas? Nao podemos aceitar, permitir e muito menos fingir que nao esta acontecendo nada. Mesmo que as vezes nao dizemos, muitas vezes pensamos "ah este ai ja tinha nao sei quantas passagens pela policia". Claro que nao falo de maneira generalizada, sei que existem excessoes e espero que as excessoes aqui, se tornem a regra.
Oh meus irmaos montes-clarenses, nao eh porque temos o segundo maior anel rodoviario do pais, que deveriamos ter tambem a segunda cidade mais violenta. Uma coisa nao justifica a outra. Sabemos o quanto eh bom o progresso, mas tambem sabemos o quanto eh bom ser do interior. Ainda temos os nossos montes e eles continuam claros. Nao pintemos os nossos montes, sujando a pagina da nossa historia com sangue.
Se chegamos a um numero tao elevado de assassinatos, foi porque assim o permitimos. Somos todos culpados. A comecar por mim, que mesmo estando longe, poderia ter escrito algo mais ou algo melhor sobre o assunto. Poderia ter enviado um email para os nossos representantes (politicos, autoridades policiais, agentes de saude, chefes religiosos, organizacoes nao-governamentais, etc). Deveria ter perguntado: onde estao os culpados? Se se conhecem o modus operandi, porque entao continuamos permissivos para que ocorram outros da mesma forma?
Nada fiz anteriormente. Nao exigi uma relacao dos nomes dos autores dos outros 83 assassinatos. E ainda nao fiz com a vitima mais rescente. Sou sim tambem culpado. Talvez eu deveria ser julgado por "assassinato por participacao passiva". Sinto como se meu dedo tambem estivesse naquele gatilho ou empunhando aquela faca. Agora parece que minha mente ficou mais clara e gostaria de pedir desculpas aos familiares e amigos de todos os assassinados em Montes Claros. Por aqui vou ficando, com as minhas 84 alfinetados no coracao. Peco e espero: " MONTES CLAROS, MENTES CLARAS "

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


41435
Por Marden Carvalho - 8/12/2008 21:38:50
CORUJAS ELETRONICAS

As corujas sao timidas, solitarias e tem seu voo silencioso devido a forma peculiar de sua plumagem. Sao tidas como agourentas e que sao capazes de trazer a morte. Devido a tais superticoes, muitas estao sendo dizimadas. Por ter os olhos parecidos ao dos humanos (binoculares), sendo assim diferentes das demais aves, acaba causando certo espanto para alguns. Melhor mesmo seria se pensassemos como os gregos e te-las como aves da sabedoria. E aqueles que vao a caca das corujas, pensando que estao acabando com um mal, com uma ave de ma sorte, se enganam muitissimo, porque ai sim eh que terao que enfrentar uma praga de gafanhotos ou uma grande populacao de ratos, so para nao ter que citar outros exemplos que esta bela ave eh capaz de aniquilar, contribuindo para um equilibrio ecologico.
Tudo o que foi dito anteriormente, foi para fazer uma comparacao as cameras de vigilancia ou CCTV (Circuito fechado de televisao). Com sua visao agucada, passam quase desapercebidas. Tudo ve e tudo registra, sendo capaz de fazer giros de ate 180 graus, como faz as corujas verdadeiras. Sao bem discretas. Os gregos de antes, com certeza iriam dizer que estas tambem sao "aves da sabedoria" e ao contrario de outros pensamentos, estas nao trazem a morte, mas sim as previne. Em paises onde foram instaladas, cairam drasticamente o indice de criminalidade. E se nao eh capaz de evitar um assassinato ao menos eh capaz de ajudar a identificar o autor do crime.
Com as "corujas eletronicas", nao existem balas perdidas, existem sim, balas achadas e tambem sao achados os autores dos disparos. E existem cameras de todos os tipos para todos os gostos. As que enxergam de perto e as que enxergam de longe. As de visao noturna. As coloridas e as em preto e branco. Mas todas tem uma coisa em comum, o preco em queda. Hoje uma simples webcam ja pode ser usada como camera de video vigilancia.
Esperamos que estas corujas, assim como as outras, possam desvencilhar-se de todos os seus mitos e superticoes e que encontre em nossa sociedade um solo fertil para a sua proliferacao. Precisamos acabar com algumas pragas que nos incomodam a vida, tirando o nosso sossego.

P.S. para ver algumas fotos dos CCTV de Londres, acesse o link abaixo ou visite marden.tk
http://picasaweb.google.co.uk/mardenpc/CCTV#5277563204640877618


(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


41375
Por Marden Carvalho - 6/12/2008 13:18:45
4 MINUTOS

Quando Paulo Coelho escreveu o livro "11 minutos" muitos se escandalizaram e outros desconfiaram que uma relacao sexual duraria tao pouco tempo. Outros passaram a cronometrar as suas proprias relacoes para se ter uma ideia. Claro que isso ira depender de cada pessoa, mas acredito que esta cifra esta de bom tamanho. Como tudo na vida, uns sao mais lentos e ja outros mais apressados.
Agora admirado fiquei ao saber que a policia de Londres, assim como ambulancia e bombeiros, levam em media 4 minutos para chegar ao local do sinistro. E estamos falando de uma cidade com quase 8 milhoes de habitantes. Mas o mais curioso de tudo isso eh que quem ja andou pelas ruas principais de Londres, sabe que quase nao se ve policiamento. Como costumo dizer: " a gente nao os ve, mas sabemos que eles estao por perto ".
Muitos policiais estao andando nas ruas e com escutas, radio transmissores, que mais parecem estarem ouvindo musicas num aparelho MP3. Outros estao nas lojas, "fazendo compras". Enfim agem como agiria um cidadao normal. Mas trabalham com uma metodologia incrivel e com a ajuda da informacao, que neste caso a mais significativa ajuda vem dos CCTV Closed Circuit Television ou Circuito fechado de televisao.
Aqui ja existem cerca de 1 camera para cada 14 habitantes. Comparando com a cidade de Montes Claros, com aproximadamente 350.000 habitantes isso equivaleria ter instalado e funcionando cerca de 25.000 cameras ( CCTV ) pela cidade. E falar um pouco mais destas cameras sera o meu proximo assunto, onde se podera tamber ver algumas fotos no blog que escrevo.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


41246
Por Marden Carvalho - 2/12/2008 21:55:22
O fio da meada. Descobrindo a outra ponta do macarrao num prato de macarronada.

Muitos devem conhecer o ditado popular: agua mole pedra dura, tanto bate ate que fura. Portanto, sempre eh bom dizer e vale a pena relembrar, o direito a informacao eh um direito para todos. Ai muitos poderiam pensar: tenho uma informacao/ideia e vou ficar com ela apenas para mim. Experiencias ja provaram que pessoas em diferentes partes do mundo e com realidades diferentes, podem ter ideias iguais ou parecidas. Querer ter uma ideia/informacao apenas para voce, seria o mesmo que orgulhar de ser o unico morador de uma ilha que detem toda informacao. Ilhado, voce nao eh ninguem, ao menos eu nao seria.
Se te dou uma manga e voce me dar uma laranja, acabei ficando com uma laranja e voce com uma manga. Ou seja, ficamos com a mesma quantidade inicial. No mundo da informacao, se te dou uma informacao ou ideia e voce de igual modo me da outra informacao/ideia, alem de conservarmos as nossas informacoes/ideias originais ganhamos novas informacoes que podera gerar outras novas ideias. Eh o poder da multiplicacao. Onde 1+1 pode ser muito mais que 2.
Todo mundo ja ta cansado de saber e os politicos nao cansam de repetir: o ensino e a educacao sao fundamentais, vamos investir em educacao, bla-bla-bla e mais bla-bla-bla. Desde que me conheco por gente, minha educacao comecou com minha mae e logo depois seria com minhas professoras do jardim e pre-primario. E o que elas faziam? Passavam para mim novas informacoes. Ai pergunto novamente: elas (minha mae e ex-professoras) ficaram mais pobres por isso? A resposta eh bem contundente: NAO. Mas eu fiquei mais rico por isso. Foi agregado mais conhecimento ao meu saber.
Espera ai entao, se retiro uma informacao, agrego mais conhecimento mas no entanto nao diminuo a fonte geradora deste conhecimento, isso nao seria um bom negocio? Claro que sim, mas tem gente que nao enxerga isso da mesma maneira. Ou podem estar precisando de oculos ou estao com os oculos embassados. Vamos analizar um exemplo: Hoje com muita, muita nao, muitissima boa vontade e com pouco investimento (publico ou privado) de R$150.000,00 aproximadamente, poderia se colocar internet gratis para uma populacao aproximada de 300.000 habitantes. Suponhamos que 10% da populacao acesse a internet, o que daria cerca de 30.000 pessoas, uma media de 10.000 lares, fazendo uma estimativa de 3 pessoas por cada lar acessando a internet. Essa internet que poderia ser gratis ou nao, teria um custo de R$15,00 por familia. Isso mesmo, um custo unico de quinze reais.
Agora imagina o que algumas prefeituras descobriram para ter todos os anos o seu IPTU em dia? Isso mesmo, acertaram aqueles que disseram que estao dando de graca internet para quem paga as contas do IPTU. Simples nao? E quem ganha com isso? Todos. A prefeitura ganha. A populacao tambem ganha. Eh o chamado ganha-ganha. E muitos ja estao ganhando. Mas e se o meu prefeito for de ideias retrogradas ou contra o progresso? Ai eu pergunto, sera que tambem o sao todos os comerciantes da cidade? Que tambem necessitam de uma internet para efetuar suas compras/vendas. Sera que tambem sao retrogradas todas as escolas e universidades da minha cidade? E onde esta a associacao de lan-houses? Viva a uniao! Viva a fortaleza do conjunto! Viva a associacao de moradores! Viva a liberdade de informacao!

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 25/11/2008 18:26:37
UMA MA E OUTRA BOA NOTICIA
Ainda nos entristece muitissimo as noticias sobre a falta de incentivos e o monopolio da internet banda-larga no Brasil. Nos querem manter no analfabetismo digital. Mas se orgulham em dizer que temos urnas eletronicas e a mais rapida apuracao de votos. E ai eu me pergunto: e dai? Para votarmos somos rapidos. Muito bem, mas para quem? E se quero cursar uma universidade no exterior usando o meu computador? E se quero assistir a canais de televisao de todas as partes do mundo? E se quero participar de palestras virtuais? Ou aprender um segundo, ou terceiro idioma com professores nativos?
Mas o mais engracado, que na verdade no tem graca nenhuma, eh que tudo isso eh possivel e de GRACA. Sim, isso mesmo, de graca. Ou seja, pagando apenas ao provedor de internet precos inferiores a R$ 7,00 por mes para uma internet de 1Mbps. Mas claro, nao estou me referindo ao pais da votacao eletronica. Mas como carrego comigo um pensamento que diz, "nao ha mal que nunca se acabe" ai vem a boa parte. Tudo isso podera mudar nos proximos 2 anos. E deixo aqui duas noticias que retratei acima, uma ma e outra boa, nesta mesma ordem.

Brasil tem banda larga mais cara, diz estudo
04/09/2007
Anlise mostra que o custo da banda larga no Brasil muitas vezes superior ao de pases da Europa e sia.
Na medicao da TelComp (Associao Brasileira de Prestadoras de Servios de Telecomunicaes Competitivas) a falta de concorrncia e de regulamentao no setor fazem os preos serem exagerados.
Na cidade de Manaus, por exemplo, uma conexo de 1Mbps custa 395 vezes mais que a mesma velocidade numa cidade japonesa, por exemplo.
Na Itlia, por exemplo, a Tiscali cobra o equivalente a R$ 4,32 por ms por 1Mbps. Na Frana, a Orange oferece esta velocidade por R$ 5,02. Nos Estados Unidos, o link de 1 Mbps custa R$12,75 (fornecido pela Time Warner) e, no Japo, o Yahoo! comercializa a conexo por R$ 1,81.
Em So Paulo, a NET cobra R$ 39,95 por um Mbps e, pela Telefnica, a oferta da mesma velocidade custa R$ 159,80. Em Braslia, a Brasil Telecom oferece um Mbps por R$ 239,90. Manaus registrou o valor mais alto pelo Mbps, R$ 716,50.
Fonte: Info Online
Google quer oferecer web via satlite a 3 bilhes de pessoas.
09/09/2008
O Google vai fazer parte de um consrcio que pretende oferecer internet via satlite a 3 bilhes de pessoas em pases da frica e de outros mercados emergentes, como a Amrica Latina, segundo o "Financial Times", que no diz se o projeto inclui o Brasil.
O pblico-alvo do projeto, chamado de O3B Networks (os outros 3 bilhes), so pessoas para quem a internet de banda larga muito cara. A idia diminuir o preo do acesso rede em at 95%. "Isso realmente se encaixa na misso do Google no mundo em desenvolvimento", afirmou Larry Alder, gerente de produtos no grupo de acesso alternativo da empresa de tecnologia. "Em alguns lugares da frica, o custo da internet rpida 20 vezes maior do que nos Estados Unidos."
De acordo com o "Financial Times", o consrcio, formado, entre outros, pelo HSBC e pelo bilionrio americano John Malone, do grupo Liberty Media (que tem participao na operadora de TV via satlite Sky), vai anunciar hoje a aquisio de 16 satlites de baixa rbita --com um sinal mais forte que o dos similares comerciais-- da empresa francesa Thales Alenia Space.
O negcio considerado o pontap inicial no projeto de US$ 750 milhes que pretende ligar antenas de telefonia celular a redes de internet de alta velocidade em uma srie de pases prximos da linha do Equador.
A inteno que o projeto j esteja em funcionamento no fim de 2010. Ainda segundo o jornal, o HSBC, o Google e o bilionrio americano j investiram, cada um, US$ 20 milhes e devem injetar mais de US$ 150 milhes a US$ 180 milhes.
Nos prximos meses, o consrcio, que ter sede na ilha de Jersey (no canal da Mancha), vai negociar acordos com companhias de internet e de telefonia de pases emergentes da frica, da Amrica Latina, da sia e do Oriente Mdio.
Fonte: Folha Online

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 8/11/2008 08:55:04
A arte de DAR.
Se observarmos bem ao nosso redor, o nosso entorno, tudo nos foi dado pela natureza. O doce mel feito pelas abelhas, a queda dagua de uma cachoeira que bate nas costas tirando o nosso estresse dos dias atuais, o canto lindo e suave dos passaros ou simplesmente o botao de uma rosa que ao nascer num terreno arido, ao desabrochar nos deleita com uma gostosa fragancia perfumada, coisa que a terra por si so, nao poderia dar.
Ai veio o homem, o ser mais esperto do planeta e passou a cobrar por tudo aquilo que de graca se encontrava na natureza. Inventou o dinheiro e descobriu o lucro. Sabia que poderia ganhar mais e mais. Criou o sistema do Ganha-Perde, onde eu ganho e voce perde. Desreispeitando a natureza, passou a desreipeitar o seu semelhante.
Passamos a admirar homens de valor, que sao pessoas que vieram cumprir a sua missao e que de uma forma ou de outra foram verdadeiros imitadores da natureza. E a nossa historia esta cheia de varios belos exemplos. Seja um Beethoven que mesmo depois de surdo continuou compondo, desta vez com a alma. Seja uma madre Teresa de Calcuta, que com amor e desprendimento levou a sua caridade aos quatros cantos do mundo. Seja um Jesus que com sua voz, pregou o Reino dos Ceus extendendo sua voz muito alem do monte das oliveiras. Seja um Gandhi que foi o advogado da paz, morrendo por pregar a nao-violencia. Ou ate mesmo Bruce Lee, que pregou a sua filosofia, o encontro de si mesmo atravez da arte marcial. Todos eles foram doadores.
Todos temos um proposito nesta vida e temos que descobrir qual e. E uma vez descoberto entregamo-nos de corpo e alma. Sem querer merecermos uma recompensa ou sequer um reconhecimento por isso. Como fez o Padre Antonio Vieira, um grande defensor dos judeus e dos indios do Brasil. Ou como tambem fez Albert Einstein, que nas tentativas de desvendar os misterios do universo, muitas vezes se trancava no seu local de estudos e experimentos, esquecendo durante dias ate mesmo de se alimentar ou tomar banho, para desespero de sua esposa.
A natureza nos da tudo sem querer nada em troca. Assim como a mae abnegada que tudo faz em beneficio de seus filhos. Ambas porem, quando os filhos se comportam mal, sabem dar o castigo que eles merecem. Aprendamos entao a tirar exemplos de estas duas fontes mais sublimes que encontramos. E facamos a nossa parte, seja dando uma palavra amiga, um sorriso ou um exemplo digno. Nao eh preciso ter muitos bens para podermos dar-se-los a outros. Mas so se justifica ganhar mais para poder dar mais. Assim trabalha o verdadeiro sistema ganha-ganha.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


40330
Por Marden Carvalho - 2/11/2008 23:18:59
Ano 2380.
Estamos no ano 2380, com grandes avanos tecnolgicos que nos permitiu a cura de vrias doenas como a Aids e todos os tipos de cncer. As operaes j no so agressvas ou incisvas. Sem cortes, dores ou traumas. Dominamos vrias formas de utilizao dos raios lasers e de energas renovveis e no poluentes.
Colonizamos a lua, marte e jpter. Utilizamos para nossa subsistncia as guas de pluto. J fazemos viagens para outros sistemas solares. E graas aos nossos sper telescpios e radares, mantemos contato com outras formas de vida mais inteligentes, mas que infelizmente por estarem em outra galxia, a de andrmeda, a uns 2.135.000 anos-luz de distncia, fica-nos impossvel de fazer um contato fsico com eles. Devido a nossa restrita falta de condio, mal alcanamos viagens de 1 milhao de anos-luz.
Mas por outro lado, descobrimos na nossa prpria galxia, a via lctea, outros 3 planetas com vidas muitos semelhantes a do planeta terra. E num deles, a vida muito parecida com o que foi a terra nos inicio dos anos seguintes ao ano 2000. Um mundo com guerras, fome, poluio, desigualdades, uso indevido dos recursos naturais e sobretudo com muito fanatismo.
A nossa primeira inteno seria fazer um contato j de imediato, mas sabemos, graas aos nossos erros do passado, que um contato com outras culturas ou formas de vida menos evoluda poderia ser a sua total extino, como foi com os incas, maias, os ndios da amrica do norte e os ndios do Brasil. Portanto no poderamos fazer um contato de forma agressiva e que chocassem com os valores culturais de povos e raas.
E o valor cultural de um povo algo seu, forte e enraizado. E o mesmo ocorreram conosco, quando vivamos num mundo de guerras, corrupes, egosmos e fanatismos. O processo de aprendizado se deu lenta e paulatinamente e somente depois do ano de 2.150 que estvamos aptos a aceitar e a entender a vida em outros planetas. Porque se no, como se explicaria as milhares de dvidas que se surgiram? E muitas dvidas do nosso segundo milnio eram tipo: Se existe vida em outro planeta, ser que l tambm existiu um Jess? E se no, como se dar a salvao? Ou porque ele no necessitam de salvao e ns sim? Porque eles tem apenas uma religio que se denomina evoluo e ns temos que ter milhares e a cada dia criar outras tantas mais?
Realmente, em 2008 ainda no estvamos preparados para entender e aceitar a vida de seres aliengenas e o melhor a fazermos agora no interferirmos na vida destes planetas que acabamos de descobrir. Esperaremos mais uns 150 anos, para ver como estar sendo o progresso deles. E enquanto isso iremos enviando alguns sinais para que suas conscincias possam ir despertando.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


40218
Por Marden Carvalho - 28/10/2008 18:59:09
Anjos e Demnios

A evoluo faz parte de nossas vidas. Evoluo no uma meta ou um caminho a seguir. Ela abrange todas as metas e todos os caminhos. Tentamos ser como os anjos e descobrimos que somos como os demnios. E na verdade isso mesmo que somos: um pouco de anjo e um pouco de demnio.
E um dos msteres da vida intentar entender isso e ter uma vida mais prazeirosa, usufruindo de uma felicidade relativamente melhor. Um mundo de novas tecnoligias ir surgir assustadoramente nos prximos anos, trazendo enormes benefcios para a raa humana. Mas como disse no incio, no podemos focar num nico caminho ou uma nica direo. Agir contra nossa evoluo, chamarmos para ns as dores do mundo.
Todo aquele profissional que executa trabalhos mentais, como os profissionais de informtica, advogados, engenheiros, etc, deveriam matricular-se numa academia de ginstica, aprender jud ou capoeira e nos fins-de-semana, praticar montanhismo, rappel e outros esportes do gnero. Assim como aquele trabalhor rural ou braal, lhe ser muito til ter lies de xadrez, frequentar bibliotecas, aprender a compor poesias.
As maiores lies que podemos tirar, so mesmo da prpria natureza. E na natureza no h saltos, tudo tem um rumo ou percurso a ser seguido. Sinto como se a natureza fosse feminina e uns dizem: a me natureza. E talvez ela seja mesmo uma grande me, que nos amamenta e nos orienta. E quando nos comportamos mal, ela sabe dar o castigo que nos convm. E o bom filho aquele que sabe ouvir e seguir os conselhos da me!
(Nota: para que ningum se sinta ofendido com os termos que usei, anjos e demnios, basta substitu-los por outros que mais lhe convier, tais como: Fora e Matria, Corpo e Alma, Cosncincia intra-corprea e Cosncincia extra-corprea, e outros tantos termos)

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


39816
Por Marden Carvalho - 18/10/2008 07:38:19
ESTAREMOS TODOS CONECTADOS!?
Uma nova revoluo tecnolgica ir ocorrer na prxima dcada. E dentre todas as novidades ou aperfeioamentos que ir surgir, ser a conectiviade! Haver antenas de internet banda-larga assim como existem hoje antenas de telefonia mvel. Antenas com capacidade de levar internet a mais de 200km com uma velocidade superior de 20Mbps, conhecidas como WiMAX (nos dias atuais temos velocidades de 1Mbps com distancias de 200metros, WiFi). Nossos celulares tero cameras digitais com mais de 50MegaPixel e micros cartoes que podero amarzenar mais de 250GB de informao (atualmente os celulares modernos tem cameras de 8Mpixel e memrias de 4GB).
E tudo isso custar quase nada, ou pelo menos 10 vezes menos que os preos atuais. Celulares se conectaro com a tecnologia VoIP, de forma totalmente gratuita como se faz hoje com o programa Skype. Nossas ligaes de telefone celular, mensagens ou video-mensagens custaro ZERO, bastando para isso aceitar alguns vdeos publicitrios de empresas que pagaro os custos de nossos telefones. Desaparecer o computador de mesa (desktop), todos teremos um computador mvel (laptop, notebook). Tambm ir desaparecer muitas das profisses que temos hoje e outras novas iro surgir. Iremos viver mais e trabalhar menos. Nosso ganho ser maior, com uma melhor produtividade.
Tendo mais tempo disponvel, dedicaremos mais tempo familia, aos amigos, ao nosso bairro, nossa comunidade como um todo. Todos com celulares mo, seremos como uma espcie de reprteres do futuro. Registraremos tudo em qualquer parte e com isso ajudaremos na resoluo de muitos crimes que hoje ficam impunes. Seremos uma espcie de cidado-policial. Estaremos melhor informados. Faremos partes de comunidades virtuais e juntos exerceremos uma fora maior para discutirmos e resolvermos os nossos problemas. Estudaremos de forma diferente, estaremos mais acostumados com palavras do tipo e-learnig. Estudaremos em casa, na praia ou na fazenda. Estudaremos aquilo que mais gostamos. Escolheremos o melhor professor para atender aos nossos anseios. Ficar mais fcil e mais barato aprender um segundo ou terceiro idioma. E nossa universidade poder ser no Brasil, Estados Unidos ou em qualquer pais da Europa.
Ganharo as empresas que estiverem melhor informadas. As que apostarem mais na qualidade de vida de seus funcionrios. Com a era da industrializao o mundo rural deixou de ser o que era e o mesmo est ocorrendo com o mundo industrializado de hoje, est sendo suplantado pela era da informatizao. Podemos chamar isso de: menos = mais. Menos trabalho fsico e uma maior produtividade. Espero que estejamos todos preparados para essa nova era, a era da informatizao. E deixo aqui uma pergunta aos nossos dirigentes e orgos competentes: ESTAREMOS TODOS CONECTADOS?

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


39327
Por Marden Carvalho - 4/10/2008 16:11:29
IDEIAS PARA "PREFEITURAR"

Na verdade queria ter escrito, ideias para perdurar. A parte desta minha equivocacao proposital, queria deixar aqui bem claro que nao tenho a pretensao de me candidatar a nenhum cargo politico.
Mas se fosse prefeito, plantaria mais arvores, criando mais pracas e jardins. E nos bancos destas pracas, colocaria uma pequena placa honrando e homenageando nomes daqueles que lutaram e lutam pela cidade. Se fosse prefeito, aprenderia a gerir melhor o dinheiro PUBLICO arrecadado. Faria parte da minha equipe bons gestores e contadores. Reinvestindo os beneficios arrecadados em prol da populacao.
Se fosse prefeito, aprenderia a tirar proveito da energia solar. Incentivaria empresas no uso e comercializacao de paineis solares. Orientaria empresas a usarem certas maquinarias no turno na noite onde a tarifa eletrica eh mais barata. O mesmo valendo para a dona de casa com sua maquina de lavar ou forno eletrico. Nao so incentivaria como premiaria.
Se fosse prefeito procuraria ESCUTAR os apelos da populacao ao inves de simplesmente ouvir. Prestaria tambem, contas do dinheiro PUBLICO. Criaria uma pagina na internet onde mostraria o dinheiro arrecadado e qual o seu destino.
Se fosse prefeito faria cumprir o direito ao acesso a educacao. E educacao hoje eh ministrada em salas virtuais, onde o aluno do interior tira duvidas com qualquer professor, onde quer que ele esteja, atraves de uma conexao banda-larga. Saberia que a era AGRARIA foi sucedida pela era da INDUSTRIALIZACAO e que esta foi sucedida pela nossa atual era, a da INFORMACAO. Ja se foi o tempo do mais forte e mais produtivo. Agora eh a vez do mais agil e melhor e bem informado.
Se fosse prefeito, intentaria trazer mais tranquilidade e seguranca para a populacao. Entendendo como tranquilidade e seguranca, o fato de poder sair de casa a noite e ir num supermercado 24h, caminhando e voltar com sacolas nas maos, sem medo de ser assaltado. Poder chegar em casa depois de um dia exausto de trabalho, ter uma noite de sono reparador. Respeitando os limites da lei do silencio e da lei do repouso. Sao alguns de outros tantos exemplos.
Espero que algumas ideias aqui expostas possam perdurar ou como disse ao principio, que elas possam "prefeiturar".


(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


38392
Por Marden Carvalho - 7/9/2008 21:15:54
Preservar para lucrar.

Eu ate que seria favoravel que passasse a vigorar uma lei, onde pudesse taxar os paises poluentes arrecando assim recursos para os paises que possuissem maiores reservas ambientais, como querem alguns ecologistas/ambientalistas. Mesmo sendo um brasileiro residindo no exterior, teria imenso prazer em pagar essa tal taxa em prol de meu proprio pais, assim como os da america do sul e central, de paises do continente africano e de outros paises asiaticos, etc... Sou favoravel do protolo de Kyoto.

Aprendi desde cedo a gostar e a respeitar a natureza. Fiz escaladas, rappel, espeleologia. Tomei banho no rio vieira. Caminhei no vale do peruacu, na margem serpenteante de seu rio. Subi montanhas da chapada de diamantina. Atravessei o velho chico de canoa. Sei o que eh sentir tudo isso. E tambem sei o que eh sentir a ausencia de tudo isso.

Aqui no velho continente, onde ja nao mais existe os recursos naturais, onde ja foram destruidas todas as suas reservas de florestas, as pessoas se sentem preocupadas com o futuro do planeta. Como ja relatei num artigo anteriormente, os britanicos tem uma grande preocupacao com o verde. Que na verdade eh o minimo que se pode fazer para minimizar os erros passados.

Sinceramente acredito que nao so aprendemos com os nossos erros, mas que possamos tambem aprender e tirar alguma licao com os erros de outros, quer seja nosso vizinho ou nao. Nao gostaria de ver conterraneos meus, aprendendo a licao por seus proprios erros, olhando para tras e choramingando o leito derramado, porque ai ja nao tera mais volta atras. E sim que pudessem olhar para os lados e verem os erros cometidos no passados por outros povos e que com isso tirassem uma licao.

Voces ja plantaram uma arvore hoje? Nao? E o que estamos esperando? Vamos esperar que algum politico venha ate as nossas casas, nos entregue algumas mudas de arvores em epoca de campanha eleitoral? Que promovam uma festa do pequi de um lado, trazendo shows artisticos e que do outro lado permitam que transforme o nosso cerrado em carvao para alimentar industrias? Que sepultem os nossos rios, dizendo: " aqui passara a rodovia do progresso!". Se ficarmos calados e passivos, seremos culpados iguais por conivencia.

E assim volto ao inicio desta cronica, onde escrevi: "eu ate que seria favoravel... onde pudesse taxar os paises poluentes..." E assim igualmente pensam os governantes europeus. Mas como entao os paises mais ricos ( que sao ricos nao em recursos naturais, que constituira a verdadeira riqueza ), poderiam enviar verbas para os paises mais pobres, se veem que eles nao sabem fazer o dever de casa? E digo mais ( talvez aqui esta noticia interessara mais aos politicos ), que para cada arvore nativa derrubada e tranformada em carvao, pasto para bois, plantio de eucalipto, plantio de cana-de-acucar, plantio de soja, etc, existe uma verba dez vezes maior para a preservacao desta mesma arvore, a cada ano.

Pensem nisso senhores politicos. Pensem nisso cidadaos que amam a sua terra.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


37934
Por Marden Carvalho - 23/8/2008 14:12:08
Dizimo.

Confesso que nao tive uma formacao religiosa e devido a isso, me custava entender o significado da palavra dizimo. Normalmente associamos o dizimo a alguma instituicao religiosa, mas na realidade o dizimo tambem era cobrado por alguns reis da antiguidade, normalmente em forma de producao ou colheita.
Mas olhando mais remotamente ainda, constatamos que entre os babilonicos (entre 3.800ac a 500ac) era comum esta pratica, so que porem de uma forma mais cientifica, o que os levaram a ser a maior nacao daqueles tempos. Um verdadeiro e cobicado centro comercial. Seus metodos utilizados, hoje estudado pelos mais modernos administradores, economistas e investidores, sao sem sombra de duvida de grande ajuda para quem quer usufruir de um maior poder de compra e nao viver mais no vermelho.
Dizimo significa a decima parte. E o metodo a ser utizado eh este: "pague a voce primeiro". Separe a decima parte do que voce ganha ( 10% ), nao importando o quanto voce ganha, e pague a voce primeiro. Reserve esse dinheiro. O importante eh nao tocar neste dinheiro durante um periodo de tempo. Temos que aprender a pensar no longo prazo. Trace um objetivo e seja fiel a ele. Faca isso ate de forma religiosa se for o caso e nao interrompa antes que o seu objetivo tracado seja alcancado.
E muitos perguntariam: Como poderia tirar 10% do que ganho, se com o que ganho mal chego ao fim do mes? Nao existe uma formula unica, cada um tera que descobrir a sua formula de economizar. Mas se separar primeiramente essa decima parte e pagar a voce mesmo, veras que chegara ao final do mes igualmente que antes. Mas com uma excecao, a semente de sua arvore futura foi plantada, o que te ira proporcionar bons frutos futuramente.
Um pais prospero, depende e muito da prosperidade individual de cada um de seu povo. Vejo que o Brasil ira passar por uma boa fase nos anos que se seguem (e Montes Claros nao pode ficar de fora deste cenario otimista). Entao o momento de se comecar eh hoje, agora mesmo. Nao deixe para amanha. Plante hoje o que se ira colher amanha. Pague a voce mesmo o seu dizimo, antes mesmo de pagar as suas outras despesas.
Normalmente nos paises frios de clima, a chegada da primavera e do verao eh um momento de muito regozijo e muitas festas, muita alegria. Mas o que aconteceria com um campones que diante tanta alegria vivida nesses dias ensolarados se esquecesse de guardar suas provisoes para os dias frios, quando o inverno trazendo a neve adentrasse em suas vilas e casas?
Sejamos economicos! Aprendamos a investir! E assim seremos prosperos!

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)



37589
Por Marden Carvalho - 12/8/2008 15:40:57
Nao podemos acreditar que o montes-clarense morto em Portugal foi vitima so por ser brasileiro e meus 6 anos vividos ali me da um certo respaldo para dizer isso com acertividade. Por isso transcrevo o texto abaixo, enviado por um amigo que vive em Portugal. Texto extraido do jornal eletronico portugalnoticias.com.

Exm Senhor
Nilton Souza
Distinto Sequestrador

No tive o prazer de o conhecer antes de o Sr. ter levado um tiro certeiro da polcia, quando atentava contra a liberdade da minha vizinha Cristina, gerente do pequeno escritrio do BES na Rua Marqus de Fronteira.
Se o tivesse conhecido - sobretudo no mais profundo do seu ntimo - t-lo-ia felicitado, previamente ao ocorrido, pelo arrojo e pelo destemor que demonstrou e que todo o Portugal viu em directo e a cores.
O Sr. era um bandido; mas todos vimos que era um bandido com coragem e com tica, disposto a levar o seu projecto at s ltimas consequncias. Todos esperamos, durante horas, que o Sr. pudesse ser um fraco e que vacilasse perante as propostas que lhe foram apresentadas pelos mediadores; mas cedo comeamos a concluir que, conforme tudo indicava, voc estaria disposto a combater at ao fim, at ltima gota de sangue.
Todos sabemos que um bandido a srio no negoceia nem se rende. Ou vence ou morre...
pena que o Sr. no tenha tido a conscincia de que o poderiam levar a srio, como tem que ser levado a srio qualquer cidado que, com uma miservel pistola de calibre 6,35, tem a coragem de enfrentar uma fora policia de mais de 150 homens, equipada com o mais sofisticado equipamento.
Claro que o seu direito vida um direito fundamental e que todos ns respeitamos esse direito.
Fomos milhes a torcer por si naqueles minutos em que nos provocou a todos, desejando que, ao ver o que esperava, tivesse a coragem de ser humilde e de se render.
Todos torcemos para que fosse possvel sair daquele impasse sem perda de vidas, para o que era exigvel que voc mandasse a sua tica urtigas e se rendesse.
Bastaria que jogasse fora a sua pistola e levantasse os braos, para que nada lhe acontecesse e para que o bandido que voc se pudesse transformar numa espcie de heri.
Voc, meu caro Nilson, no conseguiu gerir essa situao.
Provavelmente acreditou que um desses deuses, que se vendem em todas as esquinas do Brasil, iluminaria os mortais para que no o atingissem ou, se atingissem como atingiram, lhe garantiria a si, como compensao, pelo arrependimento ntimo, a vida eterna.
No penso que v para o inferno nem que um arrependimento ntimo de ltima hora o conduza ao imaginrio dos cus.
O que sei que, apesar de toda essa coragem, voc morreu sem honra nem glria, aqui mesmo ao lado, prisioneiro de uma tica estpida. Que eu saiba s est solidrio consigo um palerma que, depois da sua morte, lhe explora a memria.
Esse palerma colocou hoje no local do seu hara-kiri uma coroa de flores em que se l: Nilton Souza - Morto nesta Agncia por ser Brasileiro. , obviamente, uma provocao, a no ser que se pretenda que interpretemos a mensagem como uma anedota.
Voc, que conhece bem as anedotas que se contam dos portugueses no Brasil, sabe perfeitamente que nunca um portugus passaria pelo que voc passou, pela simples razo de que se renderia.
Provavelmente isso tambm no aconteceria com um espanhol, um francs, um alemo... ou mesmo qualquer outro brasileiro, minimamente bem informado.
Na Europa todos respeitamos o direito a vida; mas respeitamos ainda mais a liberdade, sem a qual no vale a pena viver.
Essa indstria dos sequestros - que se afirma no quadro de uma explorao grotesta da conflitualidade de direitos fundamentais - no resultou deste lado do Atlntico. Voc devia saber que, perante o risco de perda de uma vida (a sua ou a da sua refm) haveria muito mais probabilidades de voc perder a sua do que a de ela perder a dela. E deveria. tambm, ter a noo de que o problema nada tinha a ver com a sua nacionalidade mas com o tempo.
Voc no morreu por ser brasileiro, mas por insistir em encostar uma pistola cabea de uma pessoa que transformou em refm. Esse o risco natural que qualquer pessoa, de qualquer nacionalidade, corre se cometer facto idntico.
O pateta que deixou na porta do banco uma coroa em sua memria deveria ter escrito: Nilton Souza - Morto nesta Agncia por ser um Bandido corajoso e parvo.
Felizmente, os brasileiros no tm nada a ver com isso.
Bem pelo contrrio: muitos deles vm para a Europa porque sabem que, aqui, quem ousar um sequestro, tem, provavelmente, o seu destino.
A coroa de flores que lhe ofereceram uma homenagem xenfoba, que nos ofende a todos ns e que o ofende a si prprio.
Ofendem-nos a ns porque ningum o quis matar por ser brasileiro. Teria ocorrido o mesmo se tivesse qualquer outra nacionalidade.
Ofendem-no a si porque nem sequer o deixam gozar, depois de morto, de uma experincia de internacionalizao. Xenofobia pura, meu Caro Nilton.
Como voc , seguramente, crente e foi vtima de morte violenta, ercarne neles e vingue-se. Esto a dar cabo da sua imagem...
Sem rancor
Miguel Reis

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


37382
Por Marden Carvalho - 3/8/2008 09:16:30
Verde que te quero verde.

Nao sei ate que ponto eh verdade, mas ouvi dizer (ou melhor, li) que em Montes Claros querem acabar com mais uma praca da cidade, com suas lindas e verdes arvores e nela implantar as inertes e funebres arvores de concreto. Espero que nao seja verdade. Espero que a populacao nao deixe que isso ocorra.

Na cidade atual onde vivo, Londres, tem uma das maiores areas verdes mais bem cuidadas que eu ja tenho visto. Aqui aproximadamente 30% de sua area eh coberta por lugares abertos e publicos, que incluiu uns 145 parques e jardins. Sendo 8 deles, parques reais, ou seja que antigamente pertenciam aos monarcas ingleses e que com o desenvolvimento da populacao e crescimento urbano, foram abertos ao publico.

Aqui, como em Montes Claros, nao eh banhado pelo mar e a solucao encontrada foi preservar areas verdes, coisa que em Montes Claros querem fazer justamente o contrario. E essas areas verdes daqui sao muito bem cuidadas e preservadas. Podemos passear pelos parques na companhia de cervos, passaros silvestres, patos, gansos, cisnes, esquilos e inumeras arvores seculares, tudo isso na mais perfeita harmonia entre homem e natureza.

So para se ter uma ideia, no Richmond Park com seus 1000 hectares e no Bushy Park com seus 445 hectares, vivem cerca de 650 e 320 cervos respectivamente. Seria como se a populacao de Montes Claros tivesse outros 30 parques espalhados pela cidade, do porte dos parques municipal e sapucaia, so que bem mais cuidados e preservados. E que neles pudessemos passear livres e sem medo, na convivencia de passaros-pretos, sabias, canarios, sariemas, marrecos, tartarugas, saguis ("micos ou soim"), rapozas, lobos-guara e bicho preguica, dentre outros. Se deleitando das frondosas e frescas sombras dos ipes (roxos e amarelos), tucaneira, mangueiras, jacarandas. E de quando em vez, alimentando-se de frutos como a goiaba, jenipapo, jatoba, cagaita, carambola, pequi, mangaba, buriti e varios outros frutos.

Que os nossos governantes sejam conscientes disso, que saibam que o mais importante nao eh o quanto possam embolsar com o dinheiro publico e nem tao pouco as auto-entituladas obras que contenham seus nomes com letras garrafais, num mero gesto politiqueiro. O que importa sao as reais necessisades do povo e da sua prole, que constituira a geracao futura. E melhor que ter o seu proprio nome nas placas das obras eleitoreiras, seria ter esse nome lapidado e cravado nas mentes e coracoes da gente da sua gente. Tendo assim, seu nome passado de geracao em geracao, de boca em boca, sendo respeitado e admirado pelos governates futuros. Assim agem os verdadeiros politicos. Assim agem os verdadeiros homens de valor.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 15/7/2008 02:27:16
A corrida da preguica, da tartaruga e da chita.
A preguica eh lenta numa carreira de corridas. Comparada, seria como uma internet de ate 56kbps. A tartaruga ja eh um pouco mais rapida, corre na velocidade aproximada de 600kbps. E eh as vezes chamada de Banda Larga ou Velox. E o que diriamos da chita?.
Particularmente, tenho uma chita em casa. Ela corre a uma velocidade de 4Mbps (http://www.speedtest.net/result/295679930.png). E vem acompanhada de mais de 150 canais de tv (claro que nem todos sao bons, mas eles existem) e no meu pacote chita que adquiri, ainda vem com telefone fixo, no qual posso realizar chamadas gratis todas as noites. Nos feriados e fins-de-semana durante todo o dia. E o que eh melhor, tudo gratis, ou seja, tudo incluido no mesmo pacote. E pago a modica quantia de 40, que convertendo em Reais seria algo em torno de R$120,00. E ja penso no final do ano quando vence o meu contrato de 12 meses, onde poderei fazer um "upgrade", substituindo minha net para 20 ou 24Mbps. E o que eh incrivel, pelo mesmo preco ou por uns R$20,00 a mais.
Quando os vendedores de chita daqui, souberem que ai no Brasil tem um solo fertil para uma boa corrida, os vendedores de tartaruga dai irao se sentir incomodados, que nem um caminhante que para tomar um descanso senta-se num cupinzeiro. Que os politicos do Brasil deixem as chitas entrarem e correrem livremente. Deixem elas mostrarem a sua velocidade. Todos so teremos a ganhar.
(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 4/7/2008 20:04:18
V.E.L.O.X.
Veja Esta Lentidao, Obrigando-me a Xingar.

Quem nunca xingou o computador? E muitas vezes, a maioria das vezes quero dizer, a culpa nem eh do computador e sim da empresa que fornece uma conexao de internet. E ha alguns que vao mais alem do xingar, como esmurrar o teclado, puxar violentamente o mouse ou joga-lo contra a parede. E para alguns casos mais extremos, tem gente que literalmente joga o computador no chao ou pela janela.

Mas a minha intencao aqui nao eh falar da violencia sobre utensilios informaticos. E sim de um abuso que fere os direitos do consumidor. Aqui na Europa, empresas provedoras de internet estao obrigadas a fornecer nos horarios de pico, onde o trafico de internet se torna mais congestionado, pelo menos 50% da velocidade contratada. Ou seja, para quem tem um contrato de 4Mbps, esta velocidade nunca podera ser inferior de 2Mbps. Eh o caso de paises como Portugal e Espanha. Ja em Londres, a coisa eh um pouco melhor. A velocidade contratada tem que ser a velocidade fornecida. Mas ha alguns casos que se aceita uma tolerancia de 20% nos horarios de pico.

Em casos de manutencao, sempre existe um aviso previo disponibilizado na pagina da empresa, citando o dia e a faixa-horaria dos servicos de manutencao. Geralmente leva algumas horas a manutencao, mas nunca dias ou semanas. E nao seria vantajoso para as empresas, porque descumprindo o servico, estaria quebrando o contrato do servico prestato, levando clientes a migrar para outra empresa e ainda a receber uma indenizacao, pelo descumprimento.

Mas como fazer em casos como o de Montes Claros, onde nao existe um leque de opcoes de provedores de internet, ficando a merce de um monopolio injusto? Quero fazer aqui uma comparacao ao fio de barbante, que sozinho eh facil de ser quebrado. Ja o mesmo nao podemos dizer quando juntamos varios fios barbantes. Eu estou meio por fora dos precos praticados ai na cidade, mas acredito que reunindo um numero de 100 a 200 internautas descontentes, seria o suficiente para, ao invez de pagar para um provedor que nao cumpre suas obrigacoes, esse dinheiro poderia ser aplicado para a contratacao dos honorarios de um ou uma equipe de bons advogados, que brigaria dentro da lei para defender seus direitos.

Ou uma outra forma seria uma carta ou abaixo-assinado, direcionada a empresa provedora de acesso de banda larga. Bastaria uma ameaca de inadiplencia de umas 200 pessoas, para que os responsaveis da empresa passassem a olhar para este problema com um maior carinho e cautela. No meu ponto de vista, seria muito melhor ficar 2 ou 3 meses sem internet, como uma forma de protesto, do que pagar para ter um servico e nao te-lo, ou ter em uma pessima qualidade. Pensem nisso: o poder de escolha estao com voces.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 1/7/2008 14:42:23
Os doidos de outrora.

(Devido ao uso de um teclado fora do padrao portugues, algumas palavras ficaram sem a sua devida acentuacao. Desculpem-me por isso e sintam-se livres para uma devida correcao)

Eh lamentavel ter que ler diariamente noticias tao tristes da minha querida e saudosa Montes Claros. Terra onde nasci e me criei. Relembro que quando era pequeno, ficavamos assustados com alguns "doidos" que tinhamos na cidade e de tao pouca quantidade que era, se podia contar nos dedos das maos. Mas eram "doidos" inofensivos, que so te faziam mal se voce mexesse com eles e poderei citar aqui os apelidos que eram conhecidos, pois acredito que ditos seres ja nao se encontram mais entre os viventes montes-clarenses, para o bem deles. Eram eles: Galinheiro, Requebra, Risadinha, dentre outros.

Parece que os doidos de hoje assustam muito mais e o que eh pior, eles sao desconhecidos ou passam desapercebidos. Os doidos de hoje usam armas e de bom calibre. Os doidos de outrora usavam pedaco de pau ou um bom calhau. Estes doidos de antes, por vezes nos assustavam sim e as vezes nos faziam rir, quando encaravamos as nossas peraltices como um jogo de policia e ladrao, onde buliamos com eles e logo de imediato tinhamos que fugir em disparada. Mas os doidos de hoje, nos assustam. Nos roubam o sono e nao somente o sono. Nos fazem entrar em desespero. Nos tiram a vida. E tao pouco nao podemos brincar como antes, porque neste jogo nao esta bem definido quem eh a policia e quem eh o ladrao. Quem deveria perseguir, corre e quem deveria correr, persegue.

Minha mae costuma dizer: Lugar de doido eh no hospicio. Mas sera que haveria hoje lugar para tantos? O sistema penitenciario, que deveria ser encarado como um meio de exclusao, lugar para redimir, faz justamente o contrario. E as estatisticas demonstram que quem tem uma passagem pela policia volta a reincidir nos atos criminosos.

Fazendo apenas uma analogia, Londres uma cidade com aproximadamente 8 milhoes de habittantes, teve 17 assassinatos, sendo a maioria deles perpetrados por armas brancas. E as autoridades estao preocupadissimas com o incremento da violencia. Montes Claros, com uma populacao de menos de 400.000 habitantes, 20 vezes menor, teve ate os dias de hoje quase o triplo de assassinatos. Aqui as pessoas cobram. E o governo tem que dar uma resposta. Caso contrario, teriam eles que aturar as manifestacoes, como minimo.

Talvez seja a hora de agirmos. Acordem meu povo! Exijam! Manifestem-se! Voces pagam seus impostos? Entao cobrem seus direitos. Nao adianta armarmo-nos ate aos dentes, porque violencia gera mais violencia. Se a populacao eh participativa e proativa, todos terao a ganhar. Invistam mais em educacao. Sejam voluntarios. Eduquem e reeduquem-se. E que os doidos de hoje em detrimento dos doidos de outrora, caiam em nosso olvido.


(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japo, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, est na Inglaterra onde trabalha em duas reas: computadores, reparacao, e como barman)




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