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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 28 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°40026
De: Ana Paula Corrêa Data: Sexta 24/10/2008 11:40:07
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

"Que saudade da minha infância..." Quando li a mensagem de Raquel nº39.997, voltei ao tempo.Uma doçura.

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Mensagem N°40024
De: Eugênia Data: Sexta 24/10/2008 10:37:55
Cidade: Montes Claros/MG

Ontem, uma das redes nacionais de tv deu uma notícia triste para o Norte de Minas: segundo estudo meteorológicos responsáveis, as chuvas deste ano só chegarão à nossa região no mês de dezembro. Os especialistas dizem que, como este ano não ocorre o fenômeno do El Niño, muito menos o seu contrário, o El Niña, esta "neutralidade" atrasará as chuvas, já tão atrasadas, no nosso abandonado Norte de Minas. Enquanto isto os políticos se divertem, agravando um quadro de barulho, calor, desesperanças, crise, criminalidade, violência, medo geral, com o barulho que parecem trazer do inferno onde vivem. Eles agravam as nossas já difíceis condições de qualidade de vida, se divertem mesmo como nosso suor e preocupações de toda ordem. Até quando abusarão da paciência nossa??? (...)

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Mensagem N°40022
De: Ana Clara Data: Sexta 24/10/2008 10:10:41
Cidade: Montes Claros

(...) A falta de respeito com as pessoas que passam ou trabalham no centro da cidade é caso de policia. Ninguem aguenta mais tanto barulho e bagunça na praça mais central da cidade.Os jingles horriveis que propagam por quarteirões inteiros vindos dos carros de som nos faz sentir como se estivessemos no inferno.

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Mensagem N°40019
De: Cláudio Macêdo Data: Sexta 24/10/2008 07:57:59
Cidade: M. Claros

J.Alves/ms 40012 - Nós mostra toda a beleza poética e modo de viver do nosso querido Reivaldo Canela (Menino Pescador), pois eu também adorava ver vários tipos de passarinhos na praça "da Santa Casa". Que não esqueçamos Rei... Nem seus passarinhos...

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Mensagem N°40018
De: Raphael Reys Data: Sexta 24/10/2008 06:43:59
Cidade: Moc - Mg  País: Br

SEM NOS CONSULTAR

Ontem, 22/10/2008, o Criador de todos nós, sem nos consultar pedindo a permissão levou para o seu lado direito o nosso poeta e escritor Reivaldo Canela. Houvéssemos sido ouvidos, certamente não teríamos concordado com a transferência do nosso bardo por razões emocionais.
Aguardávamos a publicação do seu segundo livro de crônicas, causos e poemas esperando que não fosse o último. O Menino Pescador foi o seu canto do cisne.
Reivaldo viveu como um pássaro da campina. Livre e apegado somente às coisas simples, como a família, os amigos, os colegas de infância, os compadres para dois dedos de prosa, os colegas de pescaria, seu universo e seu contato com a natureza. Imbatível como profissional da advocacia, uma águia forense. Um discípulo de Sólon.
Fez assim como o canto de Roberto Carlos, uma multidão de amigos. No velório, o criminalista Antonio Adenilson mostrou-me com visível contentamento um bilhete que recebeu de Reivaldo no início de sua carreira. O papel amarelo falava de incentivo e transcrevia a amizade. Adenilson o carrega dentro do seu porta notas.
Disse uma vez para Reivaldo que ele era um simplista com a veia Whitmiana. Buscava nas pequenas coisas e nos pequenos nadas da vida a sustentabilidade da alma. Aprendeu instintivamente a ser amigo de todos a se doar e dar uma palavra de apoio a quem dele necessitasse. Mesmo um afeto!
Talvez esse vate catrumano tenha descoberto os segredos da vida! Deus-Pai quando manda uma alma a este mundo, o faz em missão! A do nosso Reivaldo era a de ser sempre um afeto ambulante.
Era um iniciado nos mistérios da Cabala? Não, uma simples alma de um poeta que aprendeu cedo a viver e a lidar com a eternidade dentro de si.
Muito embora não tivesse a oportunidade de uma longa vivência com ele, em uma tarde ele se desnudou aos meus olhos, Parou-me na rua e me falou da saudade que tinha das prosas com meu saudoso pai, na nossa fazenda em Lagoinha.
Relatou-me as manhãs de domingo nos anos 60 que por lá passava nos visitando, proseando com meu pai, contando causos e comendo sonhos recheados que a minha mãe fazia com café bem quente Os seus olhos marejaram lágrimas! A emoção de um momento vivido. Um pequeno nada que representa o todo da vida!
Que Deu-Pai o tenha ao seu lado nobre atirador de poemas!

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Mensagem N°40015
De: Erico Freire Data: Quinta 23/10/2008 23:54:16
Cidade: Palmas-TO  País: Brasil

Com uma dor profunda, agulhada pela distancia não tive como abraçar meu amigo Fred e seus familiares, pela perda do poeta Reivaldo Canela. Como sábio falava com os passarinhos, como poeta aprendeu a voar. Sendo assim; hoje o ceu é seu lugar.

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Mensagem N°40012
De: J. Alves Data: Quinta 23/10/2008 22:09:44
Cidade: Moc

Esperei mesmo que os mais chegados à família revelassem, mas como ninguém revelou, revelo eu: parece que o nosso amigo Reivaldo Canela, filho do trovador Cândido Canela, morreu dentro de um quadro de evocação poética, que é preciso dar conhecimento.
Soube, de mais de uma fonte, que a chamada causa mortis seria a contaminação por um fungo próprio do universo dos passarinhos.
Aí, uma nuvem detalhou, fui eu compreendendo:
Reivaldo tinha um quintal.
No quintal, tinha um viveiro.
No viveiro, passarinhos.
De todo tipo.
No levante e ao anoitecer, por anos, uma eternidade, jogou alpiste para a passarada, a própria e a do mundo, que também vinha em canora revoada muito saudar o homem que anos e anos passou a ler e a escrever entre eles, ali num encantado universo próprio. Assim, no alado quadro de pastoração da vida, é que partiu, subiu, ascendeu.
Que os passarinhos o conduzam nas suas asas, amém.
Ganhou a Vida.

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Mensagem N°40010
De: Carmen Netto Data: Quinta 23/10/2008 19:24:50
Cidade: Bhte

O Rio Verde perdeu um dos seusmaiores amigos e defensores e nósuma pessoa ímpar, digna,honrada e humilde. A nossa Montes Claros, um de seusfilhos mais ilustres. Tenho certeza que Victor Augusto, seu neto adorado, hoje menino pescador e que dá os primeiros passos na arte de poetar, saberá honrar os ensinamentos do seu inesquecivel avô.Toda força, coragem e fé para a bondosa Shirley e família.

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Mensagem N°40009
De: Ricardo Data: Quinta 23/10/2008 18:21:00
Cidade: Francisco Sá/MG

A indústria de saques contra carros e caminhões acidentados nas proximidades de Francisco Sá, especialmente na serra, pode estar com os dias contados.A polícia Civil deste município e de Grão Mogol autuou dezenas de pessoas que saquearam carga no valor de 50 mil reais, dia 21. Todos estão sujeitos a condenação de até 4 anos. Há muitos anos, pessoas se especializaram nos saques, aguardando a notícia de acidentes na serra para iniciar a vergonhosa pilhagem. Enfim, a polícia dá um basta.

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Mensagem N°40008
De: Mirtes Data: Quinta 23/10/2008 18:16:54
Cidade: M. Claros

Com uma penitenciária situada bem dentro de M. Claros, e ainda mais classificada como "de trânsito", aumentaram os tormentos da população. Pessoas narram que estão recebendo telefonemas com intimidação, um golpe já bem conhecido em todo o Brasil. (...)

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Mensagem N°40005
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 23/10/2008 17:55:34
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Em data de 23 de outubro de 2008, quinta-feira, bombeiros do 7º BBM em Montes Claros, foram acionados via 193 para atenderem ocorrência de acidente automobilístico na BR 251, saída para a cidade de Francisco Sá, onde o caminhão Mercedes Benz, placa BVW 2036, de Mogi/SP, após desviar-se de uma roda que soltou de um caminhão que vinha em sentido contrário, se chocou contra o barranco às margens da rodovia, vindo a capotar. O condutor, o Sr. Elinaldo da Silva Pereira ficou preso ás ferragens, sofrendo traumatismo de tórax e fraturas múltiplas no membro superior esquerdo, vindo a falecer no local. Os trabalhos de retirada da vítima foram coordenados pelo Major Felipe Aidar do COB, que se encontrava na cidade para supervisão na Unidade.Foi um trabalho árduo executado pelos bombeiros devido à carga muito pesada transportada no caminhão, o qual dificultou a retirada da vítima do mesmo.

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Mensagem N°40004
De: Wanderlino Arruda Data: Quinta 23/10/2008 17:40:11
Cidade: Montes Claros/MG

A ALEGRIA DE MONSENHOR

Wanderlino Arruda

Não me canso de ter saudades do tempo bom e gostoso das aulas do Colégio Diocesano, de quando podíamos, todos os dias, sentir e ouvir a alegria do Monsenhor Osmar, a braveza do Padre Agostinho e a terna amizade do Monsenhor Gustavo. É de fato um momento inesquecível, de quando cada gesto era uma lição, cada atitude uma experiência de seres em luta e em paz com a vida. Os três juntos, ou cada um em particular, eram para nós, meninos-rapazes, o grau mais alto da sabedoria, a fonte inesgotável de conhecimento, os degraus por onde alcançar a segurança do futuro. É claro que, particularmente, um por um tinha o seu séqüito de seguidores, dependendo da esperteza ou do grau de inteligência de cada aluno, ou mesmo da maturidade ou falta de juízo, encontradas nos mais sérios como Geraldo Miranda e Nivaldo Neves, ou nos mais afoitos como Pai da Mata e João Doido. Em órbita havia gente de todo jeito, tipo Tereziano Dupin, Renato Pobre, Renato Almeida, Dezinho Dias, Ivan Guedes, Lazinho Pimenta, Raimundo Santana, José Maravilha, personalidades marcantes que iam do folclore à poesia, do trabalho sério à justa compenetração.
Cada dia era um novo esquema de novidades, de surpresas, uma sensação de estarmos construindo o mundo, preparando-o para a nossa geração e para todas as outras que poderiam vir depois de nós. Ninguém fugia da luta, tirar o corpo de banda, em qualquer tarefa, era um sacrilégio. Matar aulas era pecado capital. Durante a semana não valia nem cinema nem namoro. A ordem era estudar! Uma única transgressão era permitida e só ao Miranda, porque ele havia inovado o sistema, inventado uma saída, ao namorar com a professora Lourdes, inteligentão que era. O Dezinho Dias, já mais velho um pouco, falava de fazendas, de vez em quando. O Raimundo Santana era um importante, pois tinha bicicleta e tomava uísque Cavalo Branco antes das provas de matemática. Ivan Guedes impunha grande respeito: de vem em quando jantava em restaurante, sábado à noite depois do grêmio. A maioria, como eu, não tinha dinheiro nem para picolé ou quebra-queixo, e quando muito, bebíamos caldo de cana. Cafezinho era luxo!
Professor bom mesmo era o Pedro Santana, vibrante, grã-fino, dominante nas cadeiras de História, Ciências e Inglês, um terror para quem não tivesse as matérias na ponta da língua, a capacidade de responder, falando ou escrevendo, sem gírias. Pedro era tão imponente, que não repetia ternos e gravatas durante um mês, cada dia uma nova cor, hoje um três-botões, amanhã um jaquetão, tudo dentro do melhor figurino de Vavá ou Wilson Drumond. O cabelo, ah! O cabelo era que merecia o maior cuidado! A barba, de um barbear diário na barbearia de Antônio Guedes, com massagem facial, na mesma hora em que também estavam sentados os praticamente nobres Júlio de Melo Franco e Nelson Vianna, fregueses de todas as manhãs, bem cedinho. Errar com Pedro ou com o Padre Agostinho – outro elegante – era imperdoável. A nota menor que um bom aluno podia tirar era nove e meio. O oito era um (de)feito vergonhoso!
Havia muitos outros professores famosos, entre eles o Tabajara, a Terezinha Pimenta, Doutor Carlyle, A Maria Inês, D. Rosita Aquino e o Belizário, que falava latim e tinha o cabelo parecido com o de Castro Alves. Em certas ocasiões, o Bispo D. Antônio Almeida chegava a assistir a algumas aulas, sentado conosco, perguntando e participando, como se não soubesse de tudo! D. Antônio foi a maior inteligência que conheci, uma cultura universal, um poder oratório que Montes Claros nunca teve igual. Era um admirável mundo novo, principalmente para mim, que sem ternos e sem paletós – o primeiro foi o Vadiolando Moreira que me deu - achava tudo aquilo um sonho em realização.
Maravilhosamente encantado, sedento de aprender, nunca cedendo o primeiro lugar a ninguém, uma coisa marcou-me profundamente a diretiva na vida e me tem servido constantemente de bom exemplo: a alegria de viver de Monsenhor Osmar Novais de Lima, nosso diretor!

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°39998
De: Geraldo Data: Quinta 23/10/2008 15:30:07
Cidade: Montes Claros/MG

Ao Vinícius (msg 39.980): Vc poderia ajuizar uma ação cível chamada de "dano infecto", quando o mal uso do direito de vizinhança está prejudicando a saúde de outros. Também poderia denunciar o fato à polícia de meio ambiente, já que o barulho é uma forma de poluição. Porém, fora a alternativa do processo judicial, acho um pouco difícil vc conseguir algo. Isso porque as nossas autoridades parecem estar morando em outra cidade, já que ninguém toma providências quanto aos inúmeros reclamos sobre o barulho, como os que são postados aqui nesse mural.. Então, boa sorte em sua quixotesca aventura em busca da paz terrena...

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Mensagem N°39997
De: Raquel Chaves Data: Quinta 23/10/2008 15:12:33
Cidade: Montes Claros/MG

Brincadeira de criança

Raquel Souto Chaves

Ordem! Seu lugar, sem rir, sem falar!...
“Olha que bela laranja madura, veja que cores são elas...”.
Tempo mágico; encantado!
As brincadeiras de infância da minha época eram geniais, deliciosas e com uma grande pitada de ingenuidade e doçura. Pula corda, pique no lugar, roda, casinha, futebol, boneca e tantas outras! Dentre elas, uma que eu considerava especial era o guisado. Quatro tijolos, alguns pedaços de pau e o fogão estava pronto! Meninas ainda, preparávamos as nossas comidinhas. Certa vez, fui presenteada por meu pai, com uma trempe para o fogão e um joguinho de panelas de ferro batido. Sentia-me a própria cozinheira!
Nos dias de hoje, ou de pelo menos desde vinte anos atrás, não conseguimos mais enxergar as crianças como éramos naquele tempo. Éramos considerados criança até os 15 anos de idade. Hoje chamam de pré-adolescência, adolescência e puberdade. As meninas de hoje se tornam mulheres com 10 anos de idade. Os meninos engrossam a voz e criam pêlos, com pouco mais de 11 anos. O que mudou? Hormônios em alimentos? Crianças com 13 anos hoje, namoram ou ‘ficam’, sem se quer saber de quem são filhos ou de onde vêm. Os carrinhos de papelão, latas, cordão e carretel de linha deram lugar aos carros de controle remoto; as bonecas de pano confeccionadas por nossas babás, com as quais brincávamos de dar papinhas de mentirinha, foram substituídas por bonecas que cantam, falam, batem palmas, andam, fazem xixi e comem! Realizávamos aniversário das “nossas filhinhas” e servíamos batidas de ovo com farinha e açúcar.
Era comum brincarmos de pés no chão, nas ruas e calçadas, sob os olhares atentos de nossos pais, tios e vizinhos; o que, nos dias de hoje se tornou impossível, devido ao crescimento da cidade, a chegada do progresso e a total falta de segurança. As peladas (jogo de futebol) deram lugar às partidas de futebol em ginásios, com espírito de competitividade, sem um mínimo de esportiva, resultando em brigas entre torcedores chegando ao extremo de causar até mesmo mortes!
Quando maiorzinhos, um pouco mais fornidos, realizávamos horas dançantes em nossas casas, sempre com inicio às 18 horas; bebíamos ponches de maçãs com groselha, sem qualquer gota de álcool! (onde já se viu crianças ou adolescentes fazerem uso de bebidas alcoólicas?).
Estas foram radicalmente substituídas por boates com ritmos dançantes e alucinantes, e no lugar do ponche de maçãs, entrou o consumo excessivo de álcool e outras drogas. Freqüentávamos as matinês aos domingos no Cine Montes Claros, para assistirmos desenho animado ou alguma comédia. As crianças de hoje tem computadores, mp3, Ipod...; e contato direto com qualquer espécie de filme ou música, e ficam até altas horas navegando, isolados...
Nos tempos idos, menino ia para a cama às oito horas da noite. Hoje, as festinhas começam às dez! Criança naquele tempo honrava pai e mãe.
12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, da nossa mãezinha do céu, dia das crianças... Mãezinha do céu traga de volta as brincadeiras de criança da minha infância, encha de doçura, ingenuidade e pureza os corações das nossas crianças!
Ensina aos seus filhos honrarem pais e mães...
Depende de nós,se este mundo ainda tem jeito!

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Mensagem N°39990
De: Alexandre Data: Quinta 23/10/2008 12:16:32
Cidade: Montes claros - mg

Rendeu dez pontos na cabeça a agressão de um aluno de Nova Esperança, antigo distrito de Veados, contra sua professora. Com 16 anos de magistério, a professora se recusou a aplicar prova para aluno que havia perdido o exame. Inconformado, ele amassou as provas dos demais alunos e discutiu com a professora. Para arrematar seu inconformismo, arremessou a telha que a feriu na cabeça. A professora teme voltar às aulas. O assunto é o tema do distrito de Nova Esperança.

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Mensagem N°39987
De: Edson Soares de Oliveira Data: Quinta 23/10/2008 12:04:27
Cidade: Embu/SP

Nome: Edson Soares de Oliveira
E-mail: [email protected]
Telefone: (11) 21454567
Cidade/UF: Embu/SP
Mensagem: Srs. Sou Paulista, morei em MOC durante 7 anos, sou casado com Montesclarense. Fiquei muito curioso com a com a coluna do Sr. Luiz de Paulo. Gostaria saber como posso adquirir este livro que ele escreu e que esta citada neste mensagem. Aguardo um resposta Edson

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Mensagem N°39984
De: Erica Data: Quinta 23/10/2008 10:04:46
Cidade: Montes Claros

Ontem senti muita vergonha de morar em Montes Claros... passava com um amigo (de São Paulo) pela praça Dr. Carlos as 18:30... ele ficou horrorizado com tanta bagunça, falta de respeito pelos pedestres, motoristas e quem trabalhou o dia todo e fica alí no ponto esperando o Ônibus... disse que ta parecendo uma cidade sem lei, onde bandeira e carros de som de políticos tomam contam do centro, nem parece ser uma cidade civilizada. Políticos: esse não é o caminho !!!!!

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Mensagem N°39983
De: Dário Cotrim Data: Quinta 23/10/2008 09:51:46
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

O POETA REIVALDO CANELA

Dário Teixeira Cotrim

Montes Claros chora copiosamente a morte do poeta e acadêmico Reivaldo Simões de Souza Canela. Aliás, todos nós choramos a morte do amigo e companheiro Reivaldo Canela. Jurista de renome, acadêmico bem conceituado, orador de largos recursos, sabia manejar as palavras com facilidade, era um dos mais eminentes filhos de Montes Claros, tanto pelo seu talento como pela sua cultura de que sobejamente deu provas na efervescência dos prélios culturais em que tomou parte e que empolgava os confrades, amigos e companheiros. A Academia Montesclarense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros ficaram muito mais pobres, mas muito mais pobres mesmo, de crenças e sabenças, com a partida inesperada do nosso ilustre poeta Reivaldo Canela que nasceu para a pugna literária, e bravamente a ela se atirou.
A quem morrer sabe que a morte nem é morte senão uma passagem para o lado misterioso da vida eterna. O outro lado onde hoje estão os nossos saudosos confrades João Vale Maurício, Adherbal Murta de Almeida, Simeão Ribeiro Pires, Arthur Jardim de Castro Gomes, José Prudêncio de Macedo, Patrício Guerra, Godofredo Guedes, José Gonçalves de Ulhôa, Ângelo Soares Neto, Cyro dos Anjos, Darcy Ribeiro, Cândido Canela – o pai do nosso Reivaldo – e tantos outros que, sem nenhum aviso sequer, passaram a morar na eternidade do tempo. É necessário, porém, superar o plano das aporias mergulhado nas palavras do poeta Alphonsus de Guimaraens, onde ele dizia que “a morte vem de manso, em dia incerto, e fecha os olhos dos que têm mais sono...”. E é por isso mesmo que não há, inegavelmente, fenômeno mais sagrado do que o mistério da morte. E o poeta Reivaldo Canela sabia muito bem disso.
Na Academia Montesclarense de Letras o nosso confrade Reivaldo Canela ascendeu o posto de presidente, o mais elevado desta agremiação, tendo ocasião de revelar o seu espírito literário, a sua incansável vontade de colaborar nas letras montes-clarense e o seu alto senso em bem dirigir os trabalhos acadêmicos de uma plêiade de escritores em benefício de uma coletividade. A sua poesia – em destaque o soneto – é uma das melhores, pois tem um estilo fiel à tradição, mostrando a sua intimidade com os clássicos. Além do mais o poeta era um estudioso inveterado. Eram apreciáveis os seus conhecimentos não só jurídicos como os das letras clássicas. Porque, na verdade, construir sonetos não é privilégio de muitos, senão de pouquíssimos mesmo. Entretanto, ele escrevia sonetos e publicava as suas crônicas semanalmente no Suplemento Mulher do Jornal de Notícias. Todavia, muitas de suas produções têm um sentido encômio e são cheias de um lirismo admirável. Reivaldo publicou somente um livro. Um belíssimo livro de reminiscências intitulado de “O Menino Pescador”, mas o bastante para eternizar-se nos meios acadêmicos, uma vez que as críticas em crônicas lhe conferem todos os atributos necessários para o seu ingresso nos pórticos das letras.
A Cadeira 21 do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, que tem como patrono o ilustre poeta-cordelista Cândido Canela e a Cadeira 40 da Academia Montesclarense de Letras, que tem como patrono o ex-ministro da viação, doutor Francisco Sá, estarão vagas com a morte do confrade Reivaldo Canela. Não obstante os propósitos de uma reflexão mais aprofundada sobre os mistérios da vida/morte, é que nós temos a certeza que o confrade Reivaldo Canela cumpriu a sua tarefa aqui na terra, com talento, com dignidade e com honestidade. Certamente que outras atribuições ele terá que desempenhar no espaço celestial, até porque não foi por acaso que o Criador o chamou, ainda tão cedo, para junto de si. Assim como o seu pai, o poeta Cândido Canela, o nosso confrade Reivaldo Canela vai, também, deixar para a posteridade um nome honrado que agora rebrilha a tradição de seus ancestrais.

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Mensagem N°39980
De: Vinícius Data: Quinta 23/10/2008 09:36:01
Cidade: Bairro São José

Caríssimos, Neste mural onde o silênio é tão prezado, gostaria de ajuda sobre como proceder. Moro no bairro São José e um supermercado montou uma espécia de base no lote ao lado da minha casa para auxílio nas obras de sua reconstrução. Ocorre que tal "base" serra madeira ou monta armações de ferro durante todo o dia, fazendo uma barulheira infernal. Hoje, o estardalhaço começou as 06:20. Isso é de matar o dia de qualquer um! Onde posso recorrer ajuda?

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Mensagem N°39977
De: Augusto Vieira Data: Quinta 23/10/2008 08:47:33
Cidade: Belo Horizonte

ADEUS, REIVALDO!

E lá se foi, para a outra, nosso grande pescador, de peixes e de amores, nosso grande poeta e escritor, nosso grande advogado e, mais do que tudo isso, nosso grande amigo, numa manhã ensolarada do dia 22 de outubro. Doeu, e muito, em meu coração, receber a notícia, pelo Mural, através da mensagem do jornalista Luiz Ribeiro. Depois, Leonardo Campos me passou um e-mail, com um texto de Waldir de Pinho Veloso, descrevendo como a morte surpreendeu esse nosso grande amigo. Hoje recebi uma belíssima crônica de Leonardo falando sobre sua vida e filosofando sobre sua morte. Recentemente escrevi sobre ele, que foi o apresentador de meu primeiro livro, coincidentemente, comentando seu primeiro livro. Tive a honra de ter sido seu professor em nossa FADIR. Nossa aldeia perdeu um de seus mais proeminentes cidadãos. Perdeu um de seus homens mais puros de coração. Perdeu um exemplar chefe de família. Mas sua vida, tenho certeza, continuará em Shirley, em seus filhos, netos, demais parentes e em todos os que aprendemos a amá-lo. Adeus, meu querido amigo Reivaldo! Até breve!

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Mensagem N°39972
De: Augusto Vieira Data: Quarta 22/10/2008 18:50:08
Cidade: Belo Horizonte

BITOLA ZACALEX!!!

O grego Panayottis Jean Skiadas chegou a Montes Claros e se estabeleceu, como comerciante, na Praça Dr. Carlos, ao lado da Drogaria Americana, num pequena loja, repleta de artigos populares da melhor qualidade. Inteligente, alegre, sagaz, organizado e bom administrador de seu capital, progrediu na vida. A loja logo tornou-se um das mais famosas e procuradas. O nome era Casa Zacalex. E o próprio dono passou a ser conhecido por um dos nomes dela: Zacalex. Muito trabalhador, abria as portas bem cedinho e só as cerrava à noitinha. Quase só saía para o almoço que, normalmente, se dava no Restaurante Espeto de Ouro, cujo proprietário, de então, era o impagável Zé Amorim. Como o imóvel ocupado pela loja ainda não era dotado de instalação sanitária, Zacalex costumava satisfazer suas necessidades fisiológicas na acanhada instalação do restaurante, antes das refeições. Era muito sadio e soltava aqueles “barros” de caminhoneiro da Rio-Bahia: marrons, grossos, consistentes, difíceis de serem absorvidos pelo tímido esgoto do único vaso, após aquelas descargas de pouca água, das antigas. Zé Amorim, querendo descobrir o autor daquelas proezas, resolveu trancar o cômodo e os fregueses que desejassem usá-lo, deveriam pedir a chave no balcão. Estava cansado de ter de ir sempre ao local, munido de um cabo de vassoura para desintegrar aqueles grossos resíduos humanos e dar várias descargas para que o vaso pudesse ser novamente usado pelos freqüentadores do restaurante.
Um belo dia, antes do almoço, Zacalex chegou todo sorridente e, como de costume, pediu a chave. Zé Amorim pegou-a num prego que dependurara na parede, amarrada a um pedaço de madeira, fina e lisa, colocou os cotovelos no balcão, entregou-a com uma das mãos, encarou o grego e bradou:
—Use à vontade mas, pelo amor de Deus, bitola Zacalex, bitola Zacalex!!!

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Mensagem N°39970
De: Ucho Ribeiro Data: Quarta 22/10/2008 17:16:29
Cidade: Montes Claros

O Rio Preto, santuário das águas - onde reside a beleza - ameaçado de assoreamento!
Uma truculenta estrada pavimentada, nos moldes de uma BR, está programada para ser construída nas margens do Rio Preto, em direção ao parque estadual.
Segundo os engenheiros entendidos em auto-pistas, a rodovia foi planejada para dar fluxo aos veículos dos turistas. Por conseguinte, o projeto prevê uma estrada ampla, com reduzidas curvas e sem os acentuados aclives e declives, hoje existentes, para que os automóveis dos visitantes desloquem rápidos, em velocidade razoável e constante.
Há muito o povo riopretano reivindica um caminho decente até o parque, um corredor adequado para escoar seus excedentes da lavoura, uma passagem segura para trafegar a pé, a cavalo e de carroça, pois estes são os seus usuais meios de transportes. O desejo é antigo, até histórico, pois trata-se de uma estrada centenária, caminho de tropas, que integra o circuito da Estrada Real.
A comunidade local aspira uma estrada calçada e segura, mas singela e discreta, com o revestimento implantado no estável piso atual e com uma pista acessória para os caminhantes e cavaleiros trafegarem seguros, sem apreensões. Pleiteiam que o projeto preveja baias, mirantes e preocupe mais com as contenções das encostas, os assoreamentos, as erosões e o reflorestamento das margens do rio Preto.
Todos querem a estrada calçada, é verdade, se possível com calçamento poliédrico, mas desde que mantenha o seu trajeto atual, com suas sinuosas e belas curvas que margeiam o despoluído e majestoso Rio Preto. Reivindicam também retentores de velocidades, para que os motorizados trafeguem devagar e contemplem a beleza das matas e das alvas praias.
Provável é que a implantação do Projeto do DER, já com Edital de Licitação da Obra, venha causar o assoreamento do Rio Preto, pois extensos cortes de terra e aterros serão realizados em quase toda a extensão das margens do rio. Serão atingidos os córregos afluentes, várzeas, brejos, matas ciliares e outras reservas florestais, o que, inevitavelmente, provocará a obstrução e o comprometimento do curso perene do Rio.
Contamos com a ajuda e empenho de todos na defesa do Rio Preto.

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Mensagem N°39966
De: José Prates Data: Quarta 22/10/2008 15:57:04
Cidade: Rio de Janeiro RJ

DEPUTADO PLÍNIO RIBEIRO
José Prates

A cadeira de balanço no alpendre, perto da porta de acesso à biblioteca, era o lugar preferido do Dr. Plínio Ribeiro que ali ficava nas manhãs quentes, metido no seu pijama listrado, de livro na mão, recebendo a brisa fresca que vinha do quintal ajardinado. Ieda, sua filha, moça bonita, normalista formada, sentava-se na outra extremidade, numa cadeira de palhinha com alto espaldar, lendo José de Alencar, seu autor preferido. Nesse tempo estava noiva do Dr. Konstantin Kristoff, médico e amante das letras, leitor de Somerset Mougham. Quase todos os dias, eu ia até lá para “um dedo de prosa” que, geralmente, girava em torno da política, no que o Dr. Plínio não era, apenas, afeito, mas bem entendido no assunto, desde a política local, de que era um dos lideres junto com Deba e Neco de Santa Maria que exerciam forte liderança no interior do município, até a política nacional onde não tinha mando, mas, podia influenciar com seu prestígio no norte do Estado. A maneira de fazer política, adotada pelo Dr. Plínio, diferenciava em muito a dos seus antepassados que lhe transmitiram a liderança. Não tinha o radicalismo nem a guerra contra adversários. Estes, como é natural em qualquer lugar onde existem partidos atuantes, havia, mas, as diferenças eram, apenas, no campo partidário, sem influir na amizade e no respeito mutuo que mantinham. Como candidato a Deputado Federal pelo PSD, as suas preocupações não residiam, apenas, no projeto de sua eleição, mas em todos os problemas da região que procuraria resolver, se eleito fosse. Problemas, na maioria, eram resultado da seca que assolava aquela região, não incluída no polígono das secas, impedida, assim, de receber os benefícios concedidos pela União. Certo dia, quando falávamos a esse respeito, eu lhe sugeri que se eleito deputado federal, apresentasse projeto incluído a região nesse polígono. E a justificativa? Perguntou ele. Sem pensar muito, respondi que a justificativa eloqüente é o gado morrendo de fome nas pastagens ressequidas pela falta de chuva. A natureza por si comprova a seca.
O que me impressionava no Dr. Plínio Ribeiro não era, apenas, a sua cultura, o seu conhecimento literário, nem o seu espírito de médico, mas, a sua maneira de ver e sentir as coisas. Quando falava em política, nunca dizia meu mandato. Certa vez lhe perguntei sobre isso e ele respondeu que o mandato é do povo e em seu nome deve ser cumprido. Essa era a maneira de ver e sentir a política que estava em seu sangue. Como amigo era extraordinário. Sincero, que não fugia à critica ao que considerava errado, nem o elogio ao que lhe parecia correto. Quanto à religião, apresentava-se como católico. Esse, porém, era um assunto que nunca estava presente em nossas discussões.
Além de amigo, o Dr. Plinio era, também, meu crítico e conselheiro. Quando fazia uma matéria e tinha dúvidas quanto ao conteúdo ou aspecto literário, era ele a quem eu recorria. Não se furtava a ajudar-me. Lia a matéria e fazia as correções que julgava necessárias. Foi meu mestre e muito me ajudou. Outro dia mesmo, aqui em casa, revirando uma mala onde estavam alguns livros velhos, encontrei um, “Os Sertões,” com sua dedicatória quase inelegível, desbotada pela ação do tempo: “Ao jovem jornalista J. Prates, do amigo Plinio Ribeiro. 8/7/53”. Meio século já se foi. O jovem amadureceu na luta pela vida. Luta difícil que para suportá-la foram necessários os ensinamentos e exemplos de mestres como o Dr. Plínio. Ao lembrar-me dele, das nossas palestras no cotidiano de uma cidade poética, calma, sem preconceitos, vejo que os exemplos que nos é mostrado na juventude, formam os caminhos que percorreremos na condução da vida que nos preparamos. Não sou político. O exemplo que me deixou o dr. Plínio foi a honestidade nos atos e a lisura nas críticas; a persistência na luta pelo almejado, sem recuar no primeiro obstáculo.
Ficou como primeiro suplente de Deputado Federal nas eleições de 1954, quando era governador de Minas, o Dr. Juscelino Kubitschek. Com a convocação de um deputado federal eleito, para compor o secretariado do governo Juscelino, o Dr. Plinio foi chamado a assumir essa vaga, transferindo-se para o Rio de Janeiro, capital Federal na época. Quando voltou a Montes Claros, fui logo procurá-lo. Ele contou-me da ansiedade e emoção que lhe dominaram quando foi à tribuna para fazer o seu primeiro discurso. E esse discurso foi a defesa do seu projeto que colocou o norte de Minas no Poligono das Secas.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°39965
De: Saul Almeida Data: Quarta 22/10/2008 15:55:56
Cidade: Moc

Deplorável essa fase final de campanha, um estímulo ao Voto Nulo ou Branco e Vergonha.Poluição visual e sonora ao extremo...
Um dos dois assumem o paço municipal e como poderão cobrar a Lei do Silêncio se fizeram da campanha uma desesperada caça ao voto.Cada vez mais distante o sonho de uma campanha com idéias e propostas,Desanimador...

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Mensagem N°39963
De: Familiar de Denise Vilela Data: Quarta 22/10/2008 15:22:51
Cidade: MONTES CLAROS/MG

Em resposta ao RODRIGO OLIVEIRA Mensagem N° 39924, DENISE VILELE faleceu no inicio da noite de domingo 19/10/08, de aneorisma no coração, o socorro foi rápido mas infelismente não teve mais jeito. A familia está toda muito trite com essa inrreparavél perda.

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Mensagem N°39960
De: MARCELIA FREITAS Data: Quarta 22/10/2008 13:59:00
Cidade: MONTE AZUL/MG

titulo da notícia: (aqui, havia um rio): "retrato da dura seca por que passa a cidade norte-mineira de espinosa"
comentário: agradecemos ao coroneldo exercito por nos fornecer esta agua em caminhoes pipa, caso contrario naosei o que seria de nós.

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Mensagem N°39952
De: Elisângela Data: Quarta 22/10/2008 12:06:33
Cidade: Montes claros - mg

É desanimador o espetáculo público dado pelos políticos. Não há democracia que aguente tanto despudor. (...)

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Mensagem N°39945
De: Luiz de Paula Data: Quarta 22/10/2008 10:27:36
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 50)

Em 1964 fui eleito Governador do Distrito 458, de Rotary International, que na ocasião abrangia quase todo o Estado de Minas Gerais. E tomei posse em 1965, para um mandato de um ano.
Fazia parte de meus compromissos, como Governador de Rotary, visitar e manter contato, durante um ano inteiro, com 41 das principais cidades do Estado, inclusive Belo Horizonte, Juiz de Fora, Governador Valadares, Barbacena, Patos de Minas, Cataguazes, Leopoldina, Itaúna e muitas outras cidades prósperas de Minas Gerais, em muitas das quais havia importantes empresários da indústria têxtil.
Àquela altura a Sudene era pouco conhecida em Minas Gerais. A maioria dos mineiros não sabia que uma quinta parte do território do Estado encontrava-se inserida na área de atuação da Sudene. Fazia-se necessário um amplo trabalho de esclarecimento, mas todos aguardavam que o próprio governo se encarregasse disso.
Ao ser escolhido para assumir a governadoria de Rotary compreendi que se abria para mim a oportunidade de tornar a Sudene conhecida dos mineiros. Para isso elaborei um plano de trabalho inédito e corajoso. Ouvi as áreas técnicas da Sudene e resumi e mandei imprimir, por conta própria, folhetos com a legislação incentivadora da Sudene e um levantamento do potencial econômico da Área Mineira da Sudene. Enchi com esse material uma mala e organizei um grupo folclórico, de artistas amadores, amigos meus – tocadores de viola, cantores, sapateadores, improvisadores e contadores de casos e me pus a caminho, em veículos próprios, a divulgar de cidade em cidade, a começar por Belo Horizonte, o que era a Sudene e o quanto a Sudene era importante para Minas Gerais, como agência propulsora do desenvolvimento econômico e social.
E criei uma frase que a partir daí passou a ser divulgada nos meios de comunicação e tornou-se comum : A SUDENE COMEÇA EM MINAS.
De fato, para nós mineiros, que a víamos do Sul, a Sudene começava em Minas.
Pela primeira e única vez viu-se um Governador de Rotary percorrer seu estado na dupla condição de administrador de Rotary International e caixeiro viajante do desenvolvimento econômico e social de uma região.
Eu estava vendendo um sonho. Um grande sonho.
A primeira visita foi aos Rotary Clubes de Belo Horizonte.
Tanto na reunião administrativa, com as diretorias e os componentes das Grandes Avenidas dos clubes visitados, como também na reunião social, que se fazia em jantar festivo, de conclusão das visitas, na qual compareciam altas autoridades locais, eu reservava espaço, em meio à mensagem rotária que me cabia transmitir, para vender o meu sonho. E informava que havia no Norte de Minas uma área maior do que o estado de Pernambuco e maior também do que a soma das áreas dos estados de Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte, na qual uma legislação federal, especialmente criada para fomentar o desenvolvimento, oferecia a quem quisesse empreender na referida área, além de outros incentivos, a participação acionária da Sudene, na proporção de 3 vezes o valor do capital do empreendedor, e isenção de imposto de renda para o empreendimento durante 15 anos. E acrescentava que o principal produto agrícola da região era o algodão e que a região estava aberta para a implantação de uma ou mais fábricas de tecidos.
E me oferecia, no final, para maiores detalhes a quem se interessasse.
O interesse despertado por essa divulgação foi compensador. Muitos empresários vieram a empreender, mais tarde, na região, ou passaram a aplicar seus recursos do FINOR em projetos norte-mineiros.
É de praxe o Governador de Rotary ser levado a visitar autoridades locais – o Prefeito, o Bispo, o Fórum – e pelo menos a uma empresa representativa do progresso da cidade visitada.
Ubá foi uma das últimas cidades que visitei.
Em Ubá levaram-me a visitar a WEMBLEY, uma fábrica de confecções recém inaugurada, cujo proprietário, José Alencar, interessou-se muito pela exposição que lhe fiz sobre os incentivos da SUDENE e o potencial econômico do Norte do Estado. E sobre a possibilidade de aprovação de projetos de fábricas de tecidos e confecções, aceitando, de pronto, meu convite para visitar Montes Claros.
Isso foi em fevereiro de 1966. A visita foi feita e o assunto prosperou. E em dezembro de 1967 nos associamos para o empreendimento que seria a grande meta profissional de nossas vidas de empresários. Sem ele e sem o apoio dos acionistas que confiaram em nós, o empreendimento não teria sido possível nas proporções em que foi realizado. O encontro em Ubá, entre os dois empresários que seriam os fundadores da empresa, constituiu-se, portanto, um marco fundamental para a existência da Coteminas.
Optamos por uma fábrica integrada (fiação, tecelagem e acabamento), de concepção ultra-moderna, para produzir tecidos de alta qualidade ao mais baixo custo de produção possível no País.
A Coteminas não nasceu por acaso. Sua consecução requereu planejamento, organização, muito trabalho, muitos sacrifícios, muita confiança no projeto e muita obstinação.
Mas houve um momento em que o acaso teve presença marcante.
Se não encontrasse um sócio, não iria deixar morrer meu sonho. Partiria para realizá-lo. Mas meu encontro com o Alencar, em Ubá, sendo eu usineiro de algodão e ele fundador de uma fábrica de confecções, foi decisivo.
O acaso começou a manifestar-se na escolha da empresa a ser visitada. A Wembley era uma das empresas relacionadas pela secretaria do clube. A escolha poderia ter sido outra. E continua o acaso. Se o Alencar não estivesse em Ubá no dia em que visitei a fábrica de roupas da Wembley, ou estivesse com um simples resfriado que o impedisse de estar presente, nós não nos teríamos conhecido. Bastava isso ou qualquer outro motivo que impedisse naquele dia o nosso encontro para que não acontecesse entre nós o diálogo do qual resultou meu convite e sua vinda a Montes Claros.
Eu nunca, antes, ouvira falar do Alencar nem ele de mim. Éramos dois desconhecidos. Ubá estava tão distante de meu giro de negócios como Montes Claros estava do dele. O acaso foi peça importante para acontecer aquele encontro, na recem-inaugurada fábrica de roupas da Wembley.
E o acaso costuma ser o pseudônimo de Deus, quando Deus não quer assinar seu próprio nome...

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°39944
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Quarta 22/10/2008 09:54:11
Cidade: Montes Claros/MG

Com imenso pesar, registro neste espaço o falecimento do advogado e escritor Reivaldo Canela, 74 anos, ocorrido hoje de manhã. O velório está sendo realizado na Santa Casa. Com o talento para a literatura herdado do seu pai, Cândido Canela, Reivaldo Canela marcou a minha formação na arte de escrever. Devo muito a ele do pouco que sei.Comecei a aprender com Reivaldo desde a minha infância, como curioso de suas crônicas no Caderno de Domingo, do antigo Jornal de Montes Claros

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Mensagem N°39940
De: Cibele Data: Quarta 22/10/2008 08:57:17
Cidade: Montes Claros - MG

Esperamos que aqui venham os detalhes do caso do aluno que, ontem, em Nova Esperança, antigo Veados, agrediu a professora na sala de aula. A professora precisou de atendimento médico em M. Claros.Aonde iremos parar?

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Mensagem N°39939
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 22/10/2008 08:51:02
Cidade: Espinosa (MG)

Retrato da dura seca por que passa a cidade norte-mineira de Espinosa (MG). A fotografia mostra moradores do distrito do Mingu retirando a pouca água que ainda resta no Rio São Domingos, que há muito não corre mais pelo seu leito.

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Mensagem N°39938
De: Gilmar Data: Quarta 22/10/2008 08:50:55
Cidade: Moc

Vão se frustrando as esperanças de que o Norte de MInas entre "nas águas" nesta segunda quinzena de outubro. Pela previsão disponível, talvez as chuvas não venham mais neste mês. Ficam para novembro - depois de finados. Hoje, a grande ventania que ontem presenteou M. Claros com temperaturas, digamos, ventiladas, o vento deverá diminuir. A umidade do ar também melhorará um pouco nesta semana. O calor continua em alta.E sol, para variar. É o que vêem os meteorologistas.

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Mensagem N°39937
De: Luciana Data: Quarta 22/10/2008 08:48:13
Cidade: montes claros

Concordo com a Luiza.Realmente o espetáculo que estamos vendo na praça Dr.Carlos é deplorável.Pessoas fanáticas por seu candidato,as vezes chegam a ser agressivas,nós que trabalhos próximos a praça não aguentamos mais.Cadê o Sr.Juiz Eleitoral?

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Mensagem N°39936
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 22/10/2008 08:46:00
Cidade: Espinosa (MG)

Gostaria de registrar o falecimento, no dia 18 de outubro, em Espinosa (MG), do Sr. Joaquim Cerqueira. Aos 97 anos, deixa numerosa família entristecida e ao mesmo tempo feliz, pela trajetória honrada e digna de aplausos em sua longa vida como comerciante.
Aos seus parentes e amigos espinosenses o nosso imenso pesar.

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Mensagem N°39934
De: Raphael Reys Data: Quarta 22/10/2008 07:16:54
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O ANEL DO TURCO

Montes Claros, 1967, rua Presidente Vargas, centro comercial, Sinucão do Augustão, prédio da antiga loja Ramos e Cia.
Desde as 10 da matina no ambiente pululavam jogadores de baralho, de sinuca, de vida, sapos, palpiteiros, apostadores, coletores de aposta, ponteiros do jogo do bicho, informantes de polícia, agiotas, comerciantes, notívagos e outros componentes do baixo universo interiorano.
Turquinho, conhecido e falado bookmaker, apostava até em corrida de mosquito! Cobra mais do que criada nesse mundo de meu Deus, mestre de agá e contra-agá.
Certa tarde, dois ciganos passam pela rua Simeão Ribeiro no Quarteirão do Povo. Eram oriundos do acampamento que ficava instalado na rua Ray Kristoff e eventualmente promoviam festas típicas. Vendiam tachos de cobre.
Da janela do salão de sinuca o atacadista Jabur notou os ciganos e desafiou o Turquinho a provar a sua esperteza, enganando os gitanos.Era um desafio considerável e Turquinho topou na hora. Foram casadas as apostas na mão de Geraldo Monte Azul, o gerente da casa.
Turquinho abordou a dupla e contou uma história de mãe doente em São Paulo. Mostrou um grosso anel de ouro e propôs a venda por preço reduzido. Os ciganos cresceram o olho em cima e compraram o anel, já antecipadamente trocado por um similar falso, pelo esperto, enquanto conversavam.
Turquinho sempre trazia vários anéis na algibeira da calça, e os usava para enganar os otários!
Dia seguinte, da janela do salão a galera observava os dois ciganos enganados a procurar um turco do bigode, como diziam. Vieram para lavar a honra maculada por aquele malandro tupiniquim!
Jabur apostou cinco contra um desafiando o Turquinho a tapear pela segunda vez os mesmos ciganos, já anteriormente enganados.
Choveram apostas de todos os lados! Turquinho topou todas. Ato contínuo instruiu ao Maçarico, uma cobra criada da casa e o enviou a conversar com os ciganos, aplicando o agá.
Maçarico, experto que nem coelho, disse às vítimas que o cidadão chamado Turquinho passaria por ali dentro de instantes, era só aguardar. Em complemento, informou que o mesmo carregava no porta cédulas um anel de brilhante surrupiado da mãe e que o equivalente hoje a 10 mil reais.
Ao verem passar o enganador, os ciganos o apertaram contra a parede, lhe tomaram o falso anel de brilhante e, para não deixar o Turquinho na pior, deram a ele 2 mil reais de lambuja, mandando-o gramar o beco. Estava dado o segundo golpe, nas mesmas vítimas!
No dia seguinte, toda a família do acampamento cigano surgiu na rua Simeão Ribeiro caçando o Turquinho para lavar a honra da tribo ofendida! Da janela do Sinucão, a galera deitava e rolava de rir da situação vexatória, e aplaudiam o Turquinho, que embolsou farta quantia em dinheiro vivo.
Emmanuel Pinto que a tudo assistiu, confidenciou: esse turco não é cria desse mundo!

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Mensagem N°39930
De: Luisa Data: Terça 21/10/2008 21:56:56
Cidade: Moc

Voltou a ficar insuportável o barulho dos políticos em vários pontos da cidade. Em muitos lugares, as equipes contratadas de uma campanha e outra, pessoas reumuneradas para um triste espetáculo, estão quase se atracando. E nós temos que suportar esta incivilidade, em nome de uma democracia capenga? Onde estão os direitos do cidadão, de ter paz na cidade? A lei é para favorecer os políticos e (...)

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Mensagem N°39924
De: Rodrigo Oliveira Data: Terça 21/10/2008 17:11:16
Cidade: Belo Horizonte  País: Brasil

Com relação à msg. 39899 do Sr. Antonio Eustaquio sobre a morte de Denise Vilela, gostaria se alguem pudesse fornecer maiores informações. Trabalhei com a Denise no BB em 2003 e era uma pessoa maravilhosa. Por favor, se alguem pudesse dizer algo mais sobre o óbito. Obrigado!

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Mensagem N°39916
De: Maria Clarice Data: Terça 21/10/2008 14:46:49
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Gostaria de me utilizar desse espaço para fazer uma justa homenagem.Talvez não venha a público, o que compreendo perfeitamente.Mas não poderia me abster dessa tentativa. É com lágrimas nos olhos que leio a mensagem do Sr. Eduardo Prudêncio datada de 27-09-2008, sobre o falecimento do querido PIMENTEL como ficou conhecido por todos em Montes Claros. Exemplo de dignidade, humanidade e respeito, foi ele a figura mais próxima que tive de um pai, uma vez que o meu faleceu quando eu tinha apenas 2 anos de idade. Trabalhei com PIMENTEL durante quase 6 anos, comecei servindo cafezinho, com então quinze anos de idade na PIMENTEL Escapamentos, ele prontamente colobarou para que eu tirasse meus documentos incluindo, dentre esses, a carteira de trabalho, com a qual tive o prazer de tê-lo como primeiro assinante.Me incentivou a estudar, tendo inclusive pagado minha matrícula no vestibular após o término do Ensino Médio, me ensinou que ajudar as pessoas era a melhor maneira de estar próxima de Deus e que não importava ser pobre, o mais importante era ter caráter, força de vontade, garra para trabalhar e dignidade, respeitando às pessoas, às leis e contribuindo de uma maneira ou outra para o bem estar social. O vínculo profissional e o convívio diário de seis anos se passaram, mas seus ensinamentos jamais passarão, atualmente, e em grande parte ao PIMENTEL, faço mestrado em História Social na Universidade Federal de Uberlândia,sou pesquisadora da violência contra as mulheres em Montes Claros, busco através da minha pesquisa, que nossa sociedade montesclarensce tenha dias melhores, não só para as mulheres, mas para todos, com mais amor e respeito ao próximo e menos violência, ensinamentos repassados a mim pelo meu querido e saudoso João Aparecido dos Santos Pimentel que com certeza absoluta estará em um lugar repleto de coisas boas, afinal, bondade foi a palavra chave de sua vida aqui na terra.

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Mensagem N°39904
De: Jameia Andrade Data: Terça 21/10/2008 10:28:47
Cidade: Divinopolis / MG

Para a Familia de Claudia Maldonado, o meu grande abraço e minhas orações para que Deus lhes dê força para superar esta trágica perda. Conheço esta dor e sei que ela é muito grande.Mas Claudinha era muito especial e Deus quer pessoas especiais ao lado Dele.Apesar de estar distante, meu coração está aí, e o meu amor por esta família é imenso. Fiquem com Deus!!

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Mensagem N°39902
De: Robson Data: Terça 21/10/2008 09:29:14
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...)Pode uma criança de 12 anos namorar um marmanjo de 19 anos? E por três anos?Onde nos estamos? Uma criança de 12 anos não tem que estar é na escola? Onde estavam os pais desta criança quando permitiram um namoro nesta condições?(...)

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Mensagem N°39899
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 21/10/2008 07:54:45
Cidade: Montes Claros (MG)

Foi sepultado ontem, por volta das 17:30 h, no Cemitério Parque Jardim da Saudade, em Montes Claros, o corpo da funcionária do Banco do Brasil Denise Vilela. Parte prematuramente aos 48 anos, deixando abalados e pesarosos os seus familiares, colegas e amigos. Ainda ontem, também foi sepultado outro funcionário, aposentado, do Banco do Brasil, o Sr. Carlúcio, falecido em acidente de motocicleta. Estes fatos deixam-nos deveras entristecidos e pedimos a DEUS que conforte as famílias e amigos dos falecidos, dando-lhes força e esperança neste momento difícil.

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Mensagem N°39895
De: Martyn Data: Terça 21/10/2008 04:12:07
Cidade: Moc

Homenagem feita para a pequena Eloa em seu velorio pelos colegas de escola:musica do cantor carioca d´black e a happer negra lee
Por onde quer que eu vá, vou te levar pra sempre.
A culpa não foi sua.
Os caminhos não são tão simples, mas eu vou seguir...
Viajo em pensamento, numa estrada de ilusões
que eu procuro dentro do meu coração.
[Refrão]
Toda vez que fecho os olhos é pra te encontrar.
A distância entre nós não pode separar
o que eu sinto por você, não vai passar.
1 minuto é muito pouco pra poder falar.
A distância entre nós não pode separar.
E no final... Eu sei que vai voltar!
Por onde quer que eu vá, vou te levar pra sempre.
A vida continua (a vida continua)
Os caminhos não são tão simples, temos que seguir...
Viajo em pensamentos, numa estrada de ilusões
que eu procuro dentro (procuro dentro)... Do meu coração.

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Mensagem N°39894
De: Kátia Rios Data: Segunda 20/10/2008 23:40:51
Cidade: Fortaleza-Ce  País: Brasil

Hoje, as 20:56hs recebi uma ligação de Montes Claros de uma grande amiga, LEK, falando sobre o falecimento de CAU, que tamanha tristeza, uma pessoa que jamais imaginei qdo LEK assim falou que tinha falecido uma grande amiga e era assim mesmo. Claúdia, doce de pessoa, amiga, carinhosa, atenciosa, prestativa, hospitaleira adjetivos para ela não faltavam e nunca faltará, pois se DEUS levou para a vida celeste é pq aqui na terra ela fez o seu papel, cumpriu com sua missão. O nosso DEUS é tão maravilhoso, que na hora de sua vida nova, lhe colocou ao lado do seu grande amigo, RODRIGO CASTILHO, ese é como se diz, O CARA, o caro amigo de todas as horas, prestativo, irmão mesmo, quem sabe um filho que DONA MEYRE, não teve, mas o pai celeste sabe de seus designos. Quero aqui deixar meus sentimentos e da minha família, que todos tinham amor, carinho, amizade por essa doce CAU, a saudade é grande, mas qdo pensarmos em suas boas obras, não será motivo de lágrimas e sim de muitos sorrisos e gargalhadas, daquele rosto meigo que nos transmitia paz, serenidade. (...)

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Mensagem N°39893
De: João Geraldo Data: Segunda 20/10/2008 22:43:43
Cidade: Januária-MG

Em relação a mensagem 39885 de Flávio Maurício, tive a oportunidade de descer o rio São Francisco de Pirapora a Januária entre 15/10 e 19/10/08 e pude perceber que os motivos pelos quais os peixes "apareceram" em alguns trechos do rio foram: uso de redes de emalhar com tamanhos inferiores aos permitidos, pesca predatória em lagoas marginais e, sobretudo, início da piracema que tecnicamente se inicia no próximo dia primeiro, já existem muitas espécies "ovadas", o que as tornam muito vuneráveis as armadilhas dos pescadores.

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Mensagem N°39892
De: Andréa Fróes Data: Segunda 20/10/2008 22:24:45
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

(...)O mirabelense de nascimento e montes-clarense de coração, Jose Laecio Rodrigues Ribeiro, receberá, nesta quinta-feira, dia 23, uma das mais importantes condecorações do Estado, a Medalha Santos Dumont. A solenidade de entrega será realizada, às 11h, na Fazenda Cabangu, em Santos Dumont (Zona da Mata).(...)

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Mensagem N°39885
De: Flávio Maurício Data: Segunda 20/10/2008 16:55:43
Cidade: Januária - MG  País: Brasil

São Francisco começa a dar muito peixes. Dos gramdes. Sinal de que a natureza começa a se encontrar nesse início de temporada de chuvas para multiplicar-se. Impiedosamente o homem se arma de todos os meios e parte ferozmente em busca deles. Assim nada resiste! Cuidar para um futuro ninguém se quer ousa pensar.

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Mensagem N°39883
De: Luiz Ortiga/DF Data: Segunda 20/10/2008 16:26:16
Cidade: Brasília/DF

Na mensagem 39800 falei que a meteorologia prometia chuva para o DF e norte de Minas p/o final de semana. Justiça seja feita, a chuva foi pouca, mas acertaram. Parabéns! Quando teremos as próximas?

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Mensagem N°39882
De: Amams Data: Segunda 20/10/2008 16:08:17
Cidade: Montes Claros/MG

(...) A seca que assola o Norte de Minas perder 197.725 cabeças de gado, conforme relatório agroclimatológico divulgado na manhã de segunda-feira pela Emater sobre os danos causados pela longa estiagem. Foram 49.283 cabeças de gado que morreram e 148.442 cabeças de gado que foram vendidas por falta de pastagens, conforme os dados liberados e que serão entregue quarta-feira, em Belo Horizonte, no Comitê Gestor de Convivência com a Seca de Minas Gerais. (...)

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Mensagem N°39869
De: Junior Data: Segunda 20/10/2008 11:14:11
Cidade: Montes Claros

Como sempre Montes Claros não pode chover que sempre a luz vai embora, ontem na hora da chuva uma parte perto da Delegácia de Ensino ficou sem luz, gostaria de explicação da Cemig.

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Mensagem N°39867
De: RAFAEL Data: Segunda 20/10/2008 10:56:44
Cidade: MONTES CLAROS

Acabo de passar pela BR365 e vi um acidente feio de um caminhão. Gostaria de saber se está tudo bem com os ocupantes. Pelo que vi as chances eram poucas. O Corpo de bombeiros trabalhavam para retirar as vítimas das ferragens. O trânsito estava em meia pista com engarrafamento enorme.

(N. da Redação: um caminhão Mercedes Benz (foto), de São José dos Campos, cheio de móveis, bateu no barranco e tombou, aprisionando o seu motorista - Reginaldo de Oliveira, de 34 anos, nas ferragens. Os bombeiros de M. Claros conseguiram retirá-lo dos destroços, usando técnica conhecida como "desencarceramento" de vítimas. O motorista foi hospitalizado. Falha do veículo é a possível causa do acidente)

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