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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 28 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°40516
De: Waldyr Senna Data: Sexta 07/11/2008
Cidade: Montes Claros

Seca sem antropofagia

Waldyr Senna Batista

O problema da seca, neste ano, foi obscurecido pela campanha eleitoral, mas suas conseqüências não foram diferentes. Aconteceu apenas que a classe rural envolveu-se mais do que devia na eleição, dando origem a composições inesperadas e a adesões surpreendentes no processo. É possível que tudo tenha disfarçado a extensão do problema da seca, que é recorrente e que em outras épocas foi até muito pior.
Pelo menos quanto ao drama humano, em que legiões de famintos eram tangidas para as áreas urbanas em busca de comida e trabalho, já houve evolução expressiva. Nos últimos tempos, com bolsas de tudo concedidas permanentemente pelos governos, os flagelados da seca ganharam perfil diferente. Em outros tempos, Montes Claros, devido à sua posição geográfica, funcionava como atrativo para grande parte dos retirantes, que desfilavam sua tragédia pelas ruas.
Nos primórdios do século passado, o drama era predominantemente regional. Com a interligação ferroviária com o Nordeste, que a partir de 1947 se dava na cidade de Monte Azul, ele alcançou dimensões nacionais, em muitos casos caracterizando-se até pelo tráfico de pessoas e exploração explícita de escravidão.
Os flagelados, chegados em paus-de-arara e em vagões de trem, amontoavam-se na estação ferroviária de Montes Claros à espera de “passes” distribuídos por órgãos oficiais. O destino dessas pobres criaturas, em geral, era São Paulo, que vivia o ciclo cafeeiro. Mas, enquanto permaneciam na cidade, havia conseqüências preocupantes, especialmente no tocante à segurança pública. A cidade não dispunha de estrutura suficiente para acolher essa população flutuante, desprovida de tudo, sendo fácil imaginar como era grave a situação.
Era a fase pré-industrial, em que a oferta de empregos era circunscrita ao setor rural. O analfabetismo predominava e as condições de vida no país eram precárias. Só mais tarde, e muito lentamente, os governos conseguiram implantar instrumentos que amenizaram a gravidade do problema, a começar pela construção de açudes e obras de saneamento na região nordestina, graças ao que foram contidas essas levas de retirantes. O Dnocs (departamento nacional de obras contra a seca) teve desempenho importante nessa mudança estrutural, vindo depois a Sudene, que passou a atuar como meio de promoção do desenvolvimento industrial no Nordeste, incluindo o Norte de Minas.
Foi a partir de então que o problema da seca começou a ser amenizado, mas jamais solucionado. Apesar do novo enfoque, o drama se repete a cada ano, de maneira que já não despertam maior interesse as tradicionais propostas de reunir autoridades e lideranças locais e regionais para a discussão do assunto. Não há mais o que discutir e nem o que expor nos indefectíveis memoriais dirigidos às autoridades do setor, narrando a tragédia e reivindicando medidas salvadoras.
Poucas foram as vezes em que esse tipo de iniciativa produziu efeito. Entre elas, pode ser citada a construção do açude do Bico da pedra, em Janaúba, projetado pelo Dnocs e construído pela Codevasf. A construção foi autorizada durante reunião realizada no Automóvel clube de Montes Claros, ao final de um dos famosos conclaves. A barragem foi implantada em poucos meses, viabilizando o sistema de irrigação da Jaíba, que transformou por completo a estrutura econômica e social daquela região.
Além desse resultado, pouco há o que citar, a não ser prorrogação de dívidas bancárias, que beneficiam o setor produtivo, mas nunca em condições suficientes para a solução do problema. Os novos prazos vencem e novas secas acontecem, renovando a necessidade de novos financiamentos. Um ciclo vicioso.
Mas é preciso reconhecer que, nas últimas décadas, a região Norte de Minas foi aparelhada para conviver com as secas. Há uma infinidade de poços tubulares, imensa rede de cisternas para captação de água pluvial, inúmeras barragens de todos os portes, e, mais importante, mudou a mentalidade dos donos de fazendas, que passaram a abrir tanques e a priorizar o uso de forrageira para preservação dos rebanhos.
Uma situação muito diferente da existente na primeira metade do século passado, marcado pela tragédia ocorrida em Salinas, onde, por volta de 1910, se praticou “os horrores da antropofagia”, assim denominada por Rui Barbosa da tribuna do Senado federal.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°40514
De: Norberto F. Prates Data: Sexta 7/11/2008 16:07:54
Cidade: Montes Claros - MG  País: BRASIL

Quando tanto se fala em meio ambiente, penso que cada vez mais devemos preservar a natureza. Isso não quer dizer somente não cortar árvores. Envolve muitas coisas mais. Interessante é que a população, ao que parece, está cada vez mais consciente de seu papel de protetora do meio ambiente, uma vez que todos usifluimos dele. Como praticante de esporte off road, ando por inúmeros locais no nosso município e em municípios vizinhos. A última aberração que ví praticarem contra a natureza se encontra bem próximo de nossa cidade. Pouco mais de 15 quilometros, próximo das localidades de Pradinho e Mato Seco. Próximo às duas comunidades, existe um local famoso para os praticantes de off road. Chama-se 2 Morrinhos. Realmente são dois morros pequenos. O que aconteceu é que máquinas do Governo estadual, não sei se com autorização do órgão competente ou não, devastaram a encosta do morro maior, tirando toda a vegetação, com a finalidade de extrair cascalho para estradas vicinais. É um absurdo o que fizeram. A encosta, com mais de 30 gráus de inclinação, se encontra, hoje, com a terra revolvida e solta, sem nem mesmo curva de nível. Algumas motos nem conseguem passar mais pelo local, tamanha a quantidade de poeira e de terra fofa. Agora, com previsão de que teremos chuva forte no final de semana, vai ocorrer um desastre anunciado. A enxurrada irá fazer grandes erosões, cuja terra irá parar dentro do rio Pacuí, que passa próximo e desagua no São Francisco. Fato semelhante ocorreu em um morro próximo do clube Pentáurea. O resultado está lá até hoje. E já se passaram mais de 20 anos. A lagoa que o Dr. Hermes de Paula tanto admiriva, quase que foi totalmente aterrada pelos detritos que desciam do citado morro, quando da época das chuvas. Incrível que nos dias atuais, o próprio governo faça degradação como a que foi feita. Espero, e acredito que toda a sociedade, que sejam tomadas providências urgentes visando a correção do local, bem como a punição dos responsáveis. Para chegar até lá, por estrada razoável, segue-se pela BR 365 até e posto Barral e, imediatamente após este, dobra-se à esquerda. Anda-se pouco mais de três quilometros até a base do morro. A natureza pede socorro. Agora está sendo agredida pelo próprio Estado, que a deveria proteger.

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Mensagem N°40507
De: Hebert Data: Sexta 7/11/2008 14:37:57
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Três anos e meio atrás a capacidade de produção de mudas/ano do viveiro municipal era de 10.000 mudas, hoje a capacidade de produção de mudas do viveiro passa de 100.000 graças ao trabalho eficiente e às parcerias que a SEMMA estabeleceu com outros órgãos ambientais. Uma pena que algumas pessoas só apareçam para participar da construção de um projeto de cidade, criticando, cobrando, etc, apenas nos momentos de alarde e euforia provocado, nesse caso, pelo calor que impera. É preciso esclarecer que não basta produzir mudas e plantá-las sem critério, especialmente fora dos períodos de chuva. Agir dessa maneira também significa esperdício de dinheiro público. Para se ter uma idéia, a média de mudas, que vingam, quando plantados no período correto é de 70%, desconsiderando a ação de vândalos. Quando plantadas fora do período chuvoso, esse número não chega a 30%. Nesse caso a Secretaria de Meio Ambiente desencadeou um processo de adoção de árvores a partir do trabalho de educação ambiental com pessoas que demostraram dispostas a participar do projeto. Outro projeto interessante foi o denominado "Crescendo Juntos" que diz-se da entrega de mudas às novas mães da cidade; para cada criança que nasce, uma muda é doada à mãe da criança que cuidará das duas vidas, o projeto já funciona em alguns pólos da cidade com tendências à expansão. Infelizmente o que se via até pouco tempo na cidade era uma cultura de supressão demasiada de árvores, quando não plantadas sem quaisquer critérios. Plantar árvores é um gesto simples de valorização da vida e ao mesmo tempo de cidadania. Fazê-lo independe de políticas públicas, que de qualquer modo, são muito bem-vindas, especialmente numa cidade que não contava com uma Política Municipal de Meio Ambiente, não contava com uma Política Municipal de Educação Ambiental e sequer uma Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Façam mudas em suas casas, adotem árvores, não as façam de placas, cabides, ou inimigas, mas as reconheçam como fonte de vida, de sombra, de alimento. Sou testemunha ocular de que nunca se plantou tantas árvores nesta cidade. Porém nunca será o suficiente, especialmente por nosso histórico frente as questões ambientais. Tenho participado de vários plantios e feito várias mudas na minha casa. No meu bairro, eu e mais dois vizinhos já plantamos aproximadas 70 árvores que brotaram em nossos quintais, clamo para que façam o mesmo. As sementes plantadas, germinaram. Que venha a tão sonhada sombra da paz e a chuva da calma. Participemos mais da cidade. Um abraço verde ao MontesClaros.com e fica aqui minha proposta para a realização de mais um plantio nos dias chuvosos que se aproximam, a ser coordenado por este site em parceria com órgãos ambientais. Se cada um que visita este importante espaço de debates, plantar uma árvore, teremos uma parte importante da solução encontrada. Abraços.

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Mensagem N°40505
De: Antonio Lourenço Data: Sexta 7/11/2008 12:40:08
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Boas as palavras do muralista Arruda. Um dos gargalos da atual administração foi sem dúvida a ausência de política ambiental e a completa apatia e desinteresse dos responsáveis. Esperamos que com a cobrança inistente da mídia possam os ecologistas de palavras ceder lugar para os ecologistas por ideal. Falar não ameniza nossos problemas. É preciso agir. Vamos aproveitar a boa vontade e alcance do montesclaros.com e fazer da questão ambiental de Montes Claros uma meta para 2009.

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Mensagem N°40504
De: JULIANO Data: Sexta 7/11/2008 11:58:11
Cidade: MOC

realmente é um descaso puro, pois os transtornos q a chuva podera causar sao enormes perante a obra q esta sendo executada como se fosse um favor, e nossos impostos, outra realidade tambem é o transtorno que esta sendo o comercio na regiao esta praticamente parado, nossos impostos nao podem atrasar, mas a obra pode distanciar nossos clientes e atrasando a economia da regiao, realmente é um descaso total.

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Mensagem N°40503
De: Karla Data: Sexta 7/11/2008 11:45:46
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Espero que o nosso prefeito eleito tenha olhos para segurança em nossa cidade, os bandidos estão tomando conta, e não podemos deixar as nossas crianças ir ate a esquina na mercearia comprar balas, porque elas podem não voltar! Espero que não cometa os mesmos erros do passado, pois a população está lhe dando um voto de confiança!

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Mensagem N°40502
De: MARCOS Data: Sexta 7/11/2008 11:42:00
Cidade: Moc

realmente é um descaso com a cidade de montes claros, a obra na av santos dumont, uma arteria principal de fluxo de veiculos de emergencias e transporte coletivo, construtora trabalha em ritimo desacelerado, despreocupada, a chuva esta chegando, imagina a praça de esportes e o bairro sao jose o transtorno que o barro ira causar, tudo por causa de uma obra desnecessaria e justo em fim de mandado!!!!! quem deveriamos recorrer por causa do transtorno??

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Mensagem N°40501
De: Reginaldo Data: Sexta 7/11/2008 11:35:48
Cidade: SP

A internet chegou para ficar, e este montesclaros.com é um marco. Pensando nisto, envio texto de Fernando Gabeira, que li hoje na imprensa paulista. Uma análise lúcida, envolvendo a internet, que precisa ser partilhada com todos. Publiquem, eu peço:

FERNANDO GABEIRA

Trajetória da esperança

RIO DE JANEIRO - A vitória de Obama é um manancial de interpretações. Muitos podem mergulhar nele e sair com sua verdade. Nos EUA, tudo é possível, dirão alguns maravilhados com a democracia norte-americana. Pela primeira vez um negro chega à Casa Branca, dirão os interessados em acompanhar a trajetória da luta racial.
Os mais modernos vão atribuir um grande peso à internet. Obama e sua equipe usaram o instrumento de forma competente. Mas é interessante observar alguns pontos: o simples fato de ser negro não define em si a vitória de Obama. Outros negros tentaram. A internet entregue a si mesma não faz nada; o domínio do instrumento não substitui a força do conteúdo.
Estou convencido de que a análise política de Obama foi um fator decisivo. Ele concluiu que um tempo estava se acabando, que as querelas dos anos 60 chegavam ao esgotamento. Viu o país dividido entre republicanos e democratas, assim como outros pequenos impasses que o debate nacional estimulava. Resolveu construir pontes.
Esta decisão, para mim, foi sábia. De que adiantam debates estéreis, em que se volta para casa com uma sensação de superioridade moral, mas nenhum avanço prático?
Uma realidade importante até para o Brasil: embora existam dois fortes partidos disputando o poder, grande parte da população não se identifica integralmente com eles. Nos EUA, são os independentes. O candidato fala para os independentes. É capaz de mobilizá-los? Entre eles estão 40 milhões de jovens, ávidos por proposta de esperança.
Ao longo de dois anos de campanha, foi possível colocar o país de pé, esperando, com orgulho, horas numa fila de votação.
No Brasil, com nossos métodos modernos, podemos suprimir as filas. Mas estamos em condições de injetar esperança menos de uma década depois da eleição de Lula?

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Mensagem N°40498
De: Luiz Ribeiro Data: Sexta 7/11/2008 10:49:00
Cidade: BH

Sem direito a respirar
A degradação do Rio São Francisco se intensifica ao longo dos anos por conta do assoreamento, retirada de matas ciliares e lançamento de lixo e esgoto em suas águas. A situação é acompanhada por antigos pescadores, que já viram o Velho Chico correr limpo e caudaloso e hoje, com tristeza, convivem com os problemas ambientais, a diminuição da vazão e – o mais cruel para eles – a redução da quantidade de peixes. Agostinho Leite dos Santos, de 70 anos, pescador em Januária (Norte de Minas), é testemunha dos danos que, há décadas, atingem o Rio da Integração Nacional.
“Acompanho a situação do São Francisco desde que comecei a pescar. Isso faz 60 anos. Antigamente, o rio era largo e tinha muita água e peixe. Hoje, tudo isso acabou”, diz Agostinho, apontando para um local no antigo cais de Januária. Com o estreitamento do leito, o lugar, por onde já correu água, hoje é ocupado pelo pasto, situação que se repete em muitos outros trechos do rio, que tem 2,7 mil quilômetros de extensão desde a nascente, na Serra da Canastra, em Minas, até a foz, no Oceano Atlântico, no Nordeste do país. (...) Ele ressalta que o volume de água do Velho Chico somente vai aumentar quando forem desenvolvidas ações para a recuperação das nascentes e dos pequenos rios e córregos que formam a bacia. “Nós, barranqueiros, conhecemos de perto os problemas do Rio São Francisco. Nada adianta se as condições dos afluentes não melhorarem. Mas, as autoridades não estão fazendo praticamente nada neste sentido”. O pescador também critica o projeto de transposição das águas do São Francisco. “Não entendo como se fala neste tema sem cuidar de preservação do rio. A bacia não tem volume de água para isso”. (...)

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Mensagem N°40496
De: Patricia Data: Sexta 7/11/2008 10:13:53
Cidade: Betim

Todos já sabem do problema que Montes Claros enfrenta com relação à carência de árvores, pois as poucas que ainda restam são arrancadas a cada dia, piorando ainda mais o clima quente da cidade. Em minha opinião, a população deveria fazer o que a prefeitura não faz que é plantar mudas de árvores nos locais permitidos e cuidar para que elas cresçam. Dessa forma Montes Claros se tornará uma cidade mais arborizada em poucos anos. Queria aproveitar e pedir ao futuro prefeito de Montes Claros, pois sei que ele é leitor desse site, pra ele olhar com carinho a situação do Parque Sapucaia.

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Mensagem N°40494
De: Fernando Data: Sexta 7/11/2008 09:50:33
Cidade: M.Claros

Faltam detalhes (fornecidos pelas polícias) das duas últimas execuções, provavelmente ligadas ao mercado de drogas, ocorridas nesta semana em M. Claros. No Distrito Industrial, o instalador de alarmes Rafael Geraldo Trovão Santos, de 28 anos, foi vítima de tiros. Depois dele, foi avez de Robson Gonçalves Barbosa, de 37 anos, num posto de combustível, às 3h da madrugada. O posto fica na avenida coronel Luiz Maia, no bairro do Cintra. Os executores chegaram numa moto e atiraram no homem, que tinha 5 antecedentes policiais. Agora, são 78 homicídios este ano em M. Claros, a maior parte por causa da briga pelo mercado de drogas. A população continua trancada em casa, com medo, enquanto nas ruas o quadro prossegue o mesmo. (...)

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Mensagem N°40491
De: lorena Data: Sexta 7/11/2008 08:47:55
Cidade: Montes Claros

Penso que as criticas neste espaço quanto a omissão da secretaria de meio ambiente com relação a falta de projetos e plantios não é uma critica destrutiva é fato não houve uma politica voltada para isso, e a minha critica não se refere a apenas a ultima administração, eu diria todas as administrações em que tenho lembranças de 1982 até hoje e outra, deve haver uma politica de plantio de árvores mas também uma campanha de cuidados, regar e vigiar para que os amigos do alheio não as destruas. E penso ainda que, os maiores aliados seriam nossas crianças e os nossos adolescentes, lógico com o acompanhamento de um especialista.

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Mensagem N°40488
De: Rose Soares Data: Sexta 7/11/2008 08:19:25
Cidade: moc

espero que seja divulgado o feriado de 20/11( consciencia negra ), para que o comercio, as industrias e demais segmentos ficam ciente, e possam programar melhor seu mês.

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Mensagem N°40487
De: Melo Data: Sexta 7/11/2008 07:39:17
Cidade: Montes Claros  País: BR

muito boa a explicação do ambientalista eduardo gomes, sobre a política ambiental da cidade. pena que sejam só palavras bonitas e bem articuladas por uma pessoa culta. na realidade, o que a cidade precisa mesmo é de menos palavras e mais mudinhas de árvores plantadas. é muito barato plantar árvores. precisamos é sair da retórica bonita e articulada para por as mãos na massa e efetivamente plantar árvores.

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Mensagem N°40484
De: Eduardo Gomes Data: Sexta 7/11/2008 02:02:57
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Nada como um calor abrasador e a falta de uma sombrinha sob uma bela copa para despertar nas pessoas a importância das árvores e do verde. Entretanto, a quantidade de mensagens nos últimos dias imputando à Secretaria de Meio Ambiente, a culpa da falta de árvores ou do excesso de cortes é injusta e desmedida. Escreve esse depoimento de forma independente, mais como um desabafo, e não como uma defesa política da atual administração. Minha mensagem também é pelo fato de ter tido a oportunidade de, durante os últimos três anos e meio, ter sido testemunha dos desafios e dificuldades, mas acima de tudo, do empenho e dedicação dos profissionais que ali trabalham, e dos quais me orgulho de ter compartilhado os ideais de uma cidade mais humana e menos árida.
Primeiro é preciso deixar claro a Semma existe há menos de quatro anos e que a cidade nunca teve uma política de arborização urbana, sendo a situação encontrada verdadeiramente caótica sob vários aspectos. Tudo era feito de forma improvisada, com o plantio de espécies inadequadas, sem nenhuma orientação para a população e sem nenhuma forma de fiscalização. Não havia um horto produzindo nem para atender a demanda das poucas praças existentes e os cortes e podas eram feitos sem nenhum critério. O que a Semma fez nesse tempo, foi correr atrás de um prejuízo de décadas, pela falta leis, de estrutura e treinamento de funcionários, da falta de apoio e consciência de parte população e daqueles que acham mais prático cortar as árvores ou pior, cimentar as poucas áreas permeáveis que ainda temos, criando ou ampliando as ilhas de calor por toda a área urbana. Fiscalizar toda a cidade e impedir os cortes irregulares e quase que humanamente impossível. Faltam educação e consciência ambiental além de sentido de coletividade. Os poucos processos de pedidos de licença para corte e poda que chegam à Secretaria passam por avaliação criteriosa de profissionais, sendo somente são autorizados os cortes quando realmente necessários. Em casos de construção reforma com projeto aprovado, danos à estrutura dos imóveis ou risco de queda sobre residências ou vias públicas, quando as árvores apresentam problemas estruturais irreversíveis, seja por doenças ou pela idade.
Em 2007 foi realizado um seminário de arborização urbana com a participação de profissionais – engenheiros, arquitetos e paisagistas, além de acadêmicos de engenharia ambiental e arquitetura. Na ocasião se discutiu os problemas relativos ao tema e quais as medidas a serem adotadas pela sociedade, pelos profissionais e pelas autoridades.
Ouro fato positivo implantado no sistema é a doação de mudas como medida compensatória, usados no plantio prioritariamente nas praças novas ou reformadas, nos canteiros centrais, nas escolas municipais, centros de convívios e outros locais públicos. Ou seja, quem recebe a autorização para corte e não possui espaço no imóvel para o replantio, conforme é previsto na Lei Ambiental, deve doar certa quantidade de mudas de acordo com o total suprimido. Um bom exemplo ocorreu no licenciamento da obra do Atacado Makro. No local, por necessidade do projeto foi autorizada a supressão de dezenas de árvores, o que obrigou a empresa a assinar um Termo de Compromisso para a doação de 650 mudas, o que ocorreu logo após a inauguração da loja. Da mesma forma, essa medida foi adotada desde o corte em residências, até em grandes projetos licenciados. Logicamente, a médio e curto prazo não há nada que compense o corte de uma árvore adulta. Porém esse sistema de compensação não existia e há alguns anos a prefeitura simplesmente dava a autorização, sem qualquer critério.
Quando reclamam das praças “nuas” sem árvores, há um equívoco, pois infelizmente é preciso que as mudas plantadas cresçam. Sobre as avenidas que estão sendo construídas, há previsão do plantio de árvores em todas, principalmente na duplicação da Deputado Plínio Ribeiro. Na última semana da árvore em setembro foi feito um grande movimento, envolvendo a população, escolas, empresas e universidades, tendo sido plantadas em diversos espaços públicos, milhares de mudas, oriundas do viveiro municipal, de instituições parceiras como o IEF e o 55º BI, e outras tantas adquiridas com recursos próprios.
Outro fato a esclarecer é sobre a mensagem onde o muralista cita a imagem de satélite do programa Google Earth, quando compara nossa cidade ao oriente médio. É preciso lembrar que a imagem é do segundo semestre de 2004.
Concordo que ainda há muito a ser feito e aperfeiçoado, principalmente no que se refere à educação ambiental de toda a sociedade, principalmente de nossas crianças e adolescentes nas escolas, mas muito mais na “reeducação” de nossos adultos. Portanto é preciso que haja continuidade e ampliação do trabalho iniciado, muitas vezes incompreendido e na maioria dos casos injustamente criticado, até mesmo com uma dose de hipocrisia. Antes da crítica é preciso que cada um faça sua parte, mesmo que seja regando um único vasinho no apartamento.

Espero que o montesclaros.com continue a ser esse espaço democrático, de crítica e principalmente de reflexão, estimulando a participação do cidadão comum nas discussões que busquem a melhoria qualidade de vida para todos nós.
Eduardo Gomes - ambientalista

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Mensagem N°40479
De: Rubens Data: Quinta 6/11/2008 23:44:47
Cidade: Montes Claros

Tragedia anunciada.Estão trocando os bloquetes da AV: Santos Dumont, por asfalto, só que esqueceram de avisar ou consultar a cominidade, visto que por ser uma artéria onde se faz a ligação da parte baixa da cidade com a BR, por onde é via de asseso prioritário de ambulâncias, corpo de bombeiros, e várias linhas de onibus, e que o volume de água nas chuvas sendo bloquetes já eram enorme, pois não tem boca de bolo, imagine depois que asfaltarem, como ira ficar o início da Rua Belo Horizonte com Germano Gonçalves? Uma lagoa!

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Mensagem N°40477
De: Flávio do Cândida Câmara Data: Quinta 6/11/2008 21:38:34
Cidade: Montes Claros-MG

Aos ecologicamente corretos, plantar arvóres é igual a rede de esgoto para  certos  políticos: não dá votos! O negocio é asfaltar, contruir edifícios sem funcionalidade que só servem de ponto de referência como o Ginásio Tancredo Neves (o Elefante Branco), alguem ja viu  uma árvore envolta do ginásio?  Diferentimente da Rodoviária de Montes Claros , construída por Toninho Rebelo em 1982, além de espaço para ampliação da rodoviária, ele criou um belo jardim com grama e diversas arvores.  So não teve tempo de construir o lago no fundo da rodoviária, mas o projeto ficou para seus sucessores...

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Mensagem N°40476
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quinta 6/11/2008 20:38:50
Cidade: Montes Claros (MG)

Em tempos de calor insuportável e baixíssima umidade do ar, nada mais natural que discutamos e critiquemos a atual política de meio ambiente da prefeitura de Montes Claros. Em uma cidade de pouca chuva e muito asfalto, torna-se imperiosa a plantação de milhares de árvores por toda a cidade, para minimizar os efeitos nocivos do calor sufocante aos seres humanos. Tomemos o exemplo da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba:"Terceira cidade mais antiga do Brasil, João Pessoa possui uma história de 423 anos (fundada em 1585), bem guardada nos seus monumentos e preservada no verde, que é uma de suas características mais fortes e que lhe rendeu o título de segunda cidade mais arborizada do mundo, atrás, apenas, de Paris." Extraído do site www.abrade.com.br.

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Mensagem N°40474
De: Ernesto Arruda Data: Quinta 6/11/2008 19:06:32
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Montes Claros vive hoje clima de porta do inferno. É claro que não se pode conter uma situação que advém da natureza. Mas é possível aplacar seus efeitos. Dois anos e meio atrás, fiz contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e propus que fizéssemos uma campanha envolvendo escolas, ONGS, empresas, cidadãos e cidadãs em geral, no seentido de arborizarmos a cidade. Seria um trabalho voluntário, cidadão e patriótico. Um dos técnicos da Secretaria de Meio Ambiente me disse de maneira fria e desinteressada que a Secretaria dispunha de um programa ambiental moderno, que fora ofertado por uma ONG do Sul do Brasil e que este seria o executado. Não vi nenhum projeto ambiental sendo desenvolvido e hoje questiono se alguém que está no sul do Brasil sabe da nossa realidade para nos proporcionar um "projeto ambiental enlatado". Espero que os gestores do meio ambiente da cidade mudem a visão, sejam, se não mais inteligentes, mais pragmáticos e trabalhem de acordo com a realidade da cidade e não de uma idéia de alguém do sul do país. Seria muito bom se a mídia (talvez o montesclaros.com) incentivasse o início de uma campanha de completa arborização da cidade. Creio que o efeito do calor ficaria um pouco (ainda que minimamente) aplacado. E que as pessoas não dependam dos agentes da Secretaria de Meio Ambiente para implantar medidas inteligentes e saudáveis para a cidade.

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Mensagem N°40469
De: Junior Data: Quinta 6/11/2008 16:22:41
Cidade: Montes Claros

Pra quem não sabe assim como eu não sabia, dia 20 de novembro será comemorado o dia da Consciência Negra, sendo considerado em Montes Claros a partir deste ano feriado municipal aprovado pela Lei 3897 de 27/12/2007.

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Mensagem N°40467
De: Pescador e Humanista Data: Quinta 6/11/2008 15:37:01
Cidade: M. Claros

Estive na Pousada Jatobá nas margens do Velho Chico em Matias Cardoso (MG) nestes dois dias vi pescadores com rede que vão de uma margem a outra pescando no cair da noite...A fiscalização da piracema que deveria tambem ser feita pelos pescadores na verdade eles são os maiores omissos, ou melhor burladores da leí...Durante o período da Piracema recebem o seguro desemprego `` auxilio ´´ pelo periodo que o mesmo fica parado; Mas não é bem isso que acontece, deste que foi implandado o seguro desemprego aos pescadores ribeirinhos o numero de pessoas assistida por esse seguro em alguns municipios multiplicaram-se por 1.000%, há mais pescador do que peixe...Sugiro que na epoca da piracema para que os pescadores possam receber o seguro ``auxilo´´ os mesmos deveriam trabalhar as margens do rio recolhendo lixo,entulhos e sacos plasticos e garrafas pet que hora vemos esparramados e sufocando o rio...Fica o meu PROTESTO e sugestaão aos orgãos competente. Pescador que recebe seguro na epoca da piracema deve trabalhar na limpeza e conservação do nosso velho chico para fazer ´´jus`` ao salario desemprego se assim podemos chamar esse auxilio dado pelo governo federal.

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Mensagem N°40466
De: Fátima Data: Quinta 6/11/2008 14:30:50
Cidade: Montes claros

Não sei bem a quem endereçar a minha mensagem mas, vamos lá...Quem quizer ganhar as próximas eleições para prefeito ou vereador, a partir de agora, plantem muitas árvores na cidade mas, plantem mesmo, nem que seja para aparecer, garanto o meu voto.

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Mensagem N°40465
De: Zilma Neves Data: Quinta 6/11/2008 12:11:59
Cidade: Montes Claros

Para Arnaldo da mensagem 40438.
Caro Arnaldo, os quatro ocupantes do carro forte, citado em sua mensgem, na verdade são VIGILANTES, devidamente cursados, reciclados e preparados para o exercicio da função e não VIGIAS, como foram qualificados. Estariam melhores preparados se nossa legislação os permitissem a usar armas mais potentes no exercicio da profissão. Mas enquanto não alcançamos nossos objetivos, que são melhores salários e condições dignas de trabalho, colocamos nossas vidas nas mãos de Deus e pedimos que Ele nós dê direção e proteção no nosso dia a dia.

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Mensagem N°40462
De: Monteiro Neto Data: Quinta 6/11/2008 09:33:11
Cidade: moc-mg  País: Brasil

Neste exato momento em Moc:
Temperatura: 33ºC
Condição: Névoa seca
Pressão 1015hPa Umidade: 47%
Direção do Vento: E Visibilidade: 4500
Intensidade do Vento: 04nós
MAX:35°
MIN 24ºC
Previsão de 2mm de chuva
Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

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Mensagem N°40458
De: Adriano Data: Quinta 6/11/2008 09:11:24
Cidade: Montes Claros/MG

A dois dias estamos sem água. Moradores da Parte alta do Independência estão sofrendo com a falta de água, nessa madrugada, deu apenas para encher alguns "carotes" em torneiras. A dois dias não está tendo pressão suficiente para encher as caixas.

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Mensagem N°40456
De: PM Data: Quinta 6/11/2008 08:47:33
Cidade: M. Claros

BO 58.795/08: Às 03h09min de hoje, 06/11, a polícia militar foi acionada a comparecer na Av Cel Luiz Maia, B. Cintra, onde as testemunhas informaram que a vítima Robson Gonçalves Barbosa, 37 anos, desocupado, (05 passagens pelo sistema COPOM), estava no pátio do estabelecimento, momento em que ali chegaram dois indivíduos numa motocicleta Honda Titan/FAN de cor preta. O passageiro desceu da motocicleta, sacou um revólver cal.38 e efetuou seis disparos contra a vítima, a qual faleceu no local. Após o delito os indivíduos evadiram. A polícia técnica compareceu ao local e fez levantamentos de praxe e encaminhou o corpo ao IML. Qualquer informação que possa levar aos autores desse homicídio pode ser passada para a Polícia Militar através do 190 ou do site www.pmonline.com.br

BO 58.622/08: Às 09h48min desta quarta-feira, 05/11, a moto patrulhamento do Cb Gonçalves, prendeu em flagrante delito os autores: Carlos Eduardo Pereira, 42 anos, desocupado e Gracilene Casé da Silva, 20 anos, após prática de assalto à mão armada. A polícia militar foi acionada a comparecer na rua Santa Lúcia, bairro Todos os Santos, onde a vítima Ivone Ferreira Martins, 24 anos, estudante, foi abordada pelos autores Carlos Eduardo e Gracilene, a qual estava armada com uma faca, puxou a vítima pelo cabelo e com auxílio do outro autor passou a ameaçá-la, tomando uma mochila e um celular que a vítima trazia consigo. A vítima imediatamente ligou 190. Os fatos e as características dos autores foram rapidamente lançados na rede de rádio. O Cabo Fábio Gonçalves, de serviço pilotando uma moto policial deparou com o casal delinqüente e com apoio de outras viaturas policiais conseguiram localizar e prender os dois agentes. Os presos foram conduzidos juntamente com os produtos roubados para a AISP 98 onde foram autuados em flagrante delito. A vítima foi encaminhada para o Núcleo de Assistência às Vítimas de Crimes Violentos – NAVI, para atendimento. (...)

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Mensagem N°40455
De: Eufrásio Data: Quinta 6/11/2008 08:41:30
Cidade: Moc

O tempo adormeceu e amanheceu em M. Claros turvado por uma espécie de fuligem clara. Não se parece exatamente com fumaça. Também não é poeira. Esta nuvem atípica, difusa, claro que não é de chuva. Será de poluição? Talvez seja das queimadas em regiões próximas da cidade. Muito antigamente era comum, nos meses de agosto e setembro, a queimada dos campos para o período das sementeiras. Será isto, ocorrendo no mês de novembro? Não sei. O tempo está diferente. A vida está diferente, simulacro da primeira. Menos natural, mais artificial. Já não compreendo o que turva o minha cidade, submetendo-a um regime anti-natural que não reconheço. Sei que há vida sofrendo, debaixo de tudo, E sei que é possível melhorar a vida, desde que todos, ou muitos, queiram melhorar a vida. Não maltratem a natureza.Um índio, um selvagem com o chamamos, há muitos anos predisse: "O que acontecer à Terra acontecerá aos filhos da Terra". Nós não o ouvimos. Nós continuamos surdos, mas sua profecia se aproxima muito de nosso futuro. Futuro? Por favor, o mínimo gesto de agressão à vida, à Terra, deve ser precedido de uma pergunta - e os nossos filhos?, como ficarão os nossos filhos?. Bons dias, a todos.

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Mensagem N°40452
De: Gonçalves Data: Quinta 6/11/2008 08:28:40
Cidade: M. Claros

Acabo de tomar conhecimento que um homem morreu atingido por 6 tiros, na área mais central de M. Claros. A PM disse que o homem chama-se Robson Gonçalves Barbosa, de 37 anos. A execução teria sido num posto de gasolina na vila guilhermina, por volta das 3 da madrugada, quando duas pessoas chegaram numa moto. O passageiro desceu e atirou em Robson Barbosa, que morreu na hora. Vocês receberam aí alguma comunicação da PM?

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Mensagem N°40451
De: Flávio Maurício Data: Quinta 6/11/2008 08:28:13
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Para Melo, reportagem calor, Montes Claros pertence ao semi-árido brasileiro, que é isso que aí está. O calor intenso é fruto das construções, da pavimentação, do aglomeramento irracional, da falta de áreas livres e descontinuidade do espaço construído... da falta de carinho do homem para com o meio. Há atualmente um período de calor natural. Contra esse nada podemos fazer a não ser esperar o seu fim. Não demora.

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Mensagem N°40450
De: Lorena Data: Quinta 6/11/2008 08:26:59
Cidade: Montes Claros

Para Gaspar,Realmente é complicado morar em uma cidade onde não se planta apenas cortam as arvores que já existem, estava eu pensando com os meus botões, as escolas da cidade deveriam fazer uma campanha para o plantio de árvores, deveriam adotar uma praça próxima ao colégio, levarem as nossas crianças e os nossos adolescentes para cuidar cada dia uma turma seria responsável, e a nossa prefeitura deveria ser rigorosa quanto ao corte, punir mesmo (mas bem que é de rir né!). Se a prefeitura é a que mais corta, Se não começarmos a nos preocupar com a natureza ela será muito, mas muito ingrata do que já esta sendo conosco.

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Mensagem N°40449
De: Web Outros Data: Quinta 6/11/2008 07:36:24
Cidade: BH

E agora, Rio?

Manoel Hygino ( Jornal "Hoje em Dia")

Fernando Gabeira, jornalista, revolucionário armado contra a ditadura militar, como conta em “O que é isso, companheiro”, livro que virou filme, candidatou-se a prefeito do Rio de Janeiro, cidade em que passou a maior parte de sua existência. Com pálido início, a preferência por seu nome e foi aquecendo, fazendo que alcançasse o segundo turno, na renhida disputa.
Gabeira é figura polêmica. Em determinado momento, quando havia repúdio quase generalizado ao uso da maconha, ele próprio usuário que fora -defendeu a descriminalização. Aliás, há uma onda nesse sentido: descriminalizar.
No início dos anos 80, ele viajou de ônibus a Montes Claros para pesquisar a vida de mulheres importantes dali: D. Tiburtina Alves, que ganhou realce nacional graças ao episódio de 6 de fevereiro de 1930, e a esposa do ex-prefeito Alpheu Quadros.
Um jornalista lembra que, no principiozinho, Gabeira espantara o Rio envergando minúscula sunga de crochê, ou assemelhado, mas conversou na quente cidade mineira com muita gente e circulou em mais de uma moto. Foi uma celeuma: não parecia o ex-guerrilheiro urbano, que ajudara no seqüestro do embaixador Elbrick, dos Estados Unidos.
Em “O que é isso, companheiro?”, de 1981, Codecri, Gabeira detalha sua participação num dos mais ousados episódios da luta contra a ditadura militar. Depois, ele seria banido com destino à Argélia. Eram quarenta a serem libertados, que se encontraram no aeroporto militar do Galeão no Rio. Conheciam-se apenas por nome ou referências.
“Fomos colocados num avião da Varig, algemados dois a dois. Cada dupla era protegida por um policial no avião. Visto de fora aquele avião parecia um avião normal”. Gabeira elogia a ótima comida oferecida pela Varig: filé com batatas. “Boa demais para quem passara tanto tempo na cadeia.”
Ao lado do jornalista de Juiz de Fora, um policial que tivera um primo comunista em Goiás. Gabeira comentou que também tivera um tio tuberculoso em Minas. Orientava seu interlocutor, que desejava saber mais sobre a Argélia.
A palavra-chave era souvenir, o abre-te sésamo para compras na Argélia. Onde houvesse afixado o vocábulo, estava um convite. Parar e comprar. No próprio aeroporto, já se podia adquirir lembranças inesquecíveis.
Mas, o carioca-do-brejo, como os mineiros apelidam o juiz-forano, voava para longe, já sentindo saudade do Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa. Embora o governo assinasse uma pena de banimento, paradoxalmente Gabeira sentia que só então começava a viver.
“Lembro-me como se fosse hoje da Baía de Guanabara, das praias, da cidade do Rio de Janeiro desaparecendo de nossa visão”. E meditava:
“Se soubesse que era por muito tempo ou talvez para sempre, se soubesse que não era eu que estava partindo, mas que o carrossel empurrava aquele avião para um caminho, num certo sentido, sem volta, até que diria: Tchau Vera Cruz, tchau Santa Cruz, tchau Brasil”.
Ao renunciar à carreira de jornalista, Fernando Gabeira abria clareiras para outros flancos: a literatura e a política, embora aquela tenha estreitos liames com a reportagem e a biografia. O homem vive os episódios que descreve.
Na política, houve o suspense até o último voto: seria ele o prefeito da cidade do mundo que mais amou? E o eleitorado perguntava: será que dá certo? Agora é aguardar o correr da história.

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Mensagem N°40448
De: Melo Data: Quinta 6/11/2008 07:32:45
Cidade: Montes Claros  País: BR

Solicito aos responsáveis pela Sec. do Meio Ambiente que vejam Moc de cima pelo Google Earth. É de arrepiar. Parece uma cidade do Oriente Médio. Não se vê árvores. Não se vê nenhuma ilha de verde.Se os responsáveis não tomarem uma providência imediata, daqui a alguns anos será impraticável viver aqui. É alarmante! E entra prefeito, sai prefeito e ninguém ataca o problema de frente. Precisamos de árvores. Sem árvores teremos períodos de calor cada vez mais rigorosos.Alguém tem que fazer o que tem que ser feito. Já !

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Mensagem N°40447
De: paulo sergio da silva Data: Quinta 6/11/2008 07:20:45
Cidade: governador valadares /mg

gostaria que vcs me enviasse as fotos do acidente na serra frncisco sa dia 03 11 2008 ,mas eu preciso das fotos dos bombeiro tirando o corpo das ferragens preciso tirar uma duvida se for possivel me envie o mais rapido possivel pois acho que nao era meu subrinho quem estava dirigindo na hora do acidente,
Telefone: (33) 84153063

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Mensagem N°40446
De: ricardo freitas - jornalista Data: Quinta 6/11/2008 00:00:18
Cidade: Montes Claros MG

Gostaria de saber o email do jornalista Waldyr Senna. Tenho lido os artigos dele e fico feliz em constatar que ainda há, em Montes Claros, jornalistas politicamente independentes; e ainda com inteligência e texto de qualidade; busca de dados; ótima organizada do conteúdo e gande capacidade analítica. Ao pessoal do site uma sugestão: divulgar email dos colunistas na barra título.Abraços

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Mensagem N°40445
De: Web Outros Data: Quarta 5/11/2008 23:30:23
Cidade: BH

A cidade que temos

Manoel Hygino ( Jornal "Hoje em Dia")


Cinco de outubro de 2008 é agora somente um registro no calendário pretérito. O segundo turno das eleições foi cumprido e escolhido um cidadão para reger os destinos de uma das maiores cidades do próprio hemisfério.
Venceu a renhida disputa o que mais votos conquistou, e isso é da essência do sistema democrático. Os problemas são numerosos, alguns de difícil solução. No fundo, todos dependem de recursos, e estes já deixam exauridos os cidadãos que podem quitar os tributos. E há os que sequer podem fazê-lo, mas tampouco devem ser esquecidos.
No dia do pleito, Murilo Badaró, hoje presidente da Academia Mineira de Letras, mas que já foi deputado estadual, deputado federal e ministro, evocou pela imprensa Drummond, em seu ½Triste Horizonte". Murilo conhece desafios.
Trazendo à leitura a poesia do poeta de Itabira, Badaró confessa preocupações sobre o futuro da capital, que completou 110 anos em 2007. É uma urbe nova para tantos problemas enfrentados, pelos que ora a avassalam e para os que tem à frente.
Verdade que a capital planejada por Aarão Reis não é a mesma que saiu de suas pranchetas. Desvaneceram-se sonhos e mutilaram-se esperanças. Sangue corre em suas artérias, o lixo se acumula nas esquinas, onde a população não está preparada para viver saudavelmente e prevenir-se.
Drummond perguntava: ½Por que não vais a Belo Horizonte? a saudade cicia/e continua, branda: Volta lá!/Tudo é belo e cantante na coleção de perfumes/das avenidas que levam ao amor./nos espelhos de luz e penumbra onde se projetam/ os puros jogos de viver/Anda! Volta lá, volta já".
A capital dos mineiros não corresponde mais à imagem descrita pelo poeta. Daí o poema intitular-se: ½Triste Horizonte". Daí, a decepção: ½E eu respondo, carrancudo: Não! Não voltarei para ver o que não merece ser visto,/ o que merece ser esquecido, se revogado não pode ser/.
Não o passado cor-de-cores fantásticas/ Belo Horizonte sorrindo púbere núbil sensual sem malícia,/ lugar de ler os clássicos e amar as artes novas,/ lugar muito especial pela graça do clima/ e pelo gosto, que não tem preço,/ de falar mal do Governo no lendário Bar do Ponto/Cidade aberta aos estudantes do mundo inteiro,/ inclusive Alagoas/Maravilha de milhares de brilhos vidrilhos".
Aquela Belo Horizonte não há mais, e o passado jamais é irrecuperável. São imagens e lembranças de um tempo falecido, embora jamais esquecido. O prefeito que assumir terá de enfrentar os fantasmas dos construtores e dos idealistas que a embelezaram, tentando minorar os tempos vindouros.
Até 2030, cerca de 60 por cento da população mundial viverá nas cidades, agregando problemas aos que já existem, que são muitíssimos. Relatório da ONU - ½Estado das Cidades Mundiais 2008/2009" -prenuncia consequências caóticas do êxodo rural desordenado, a favelização, a falta de acesso a serviços básicos.
Presentemente, Belo Horizonte sabe que 150 mil de seus habitantes não têm rede de esgoto sanitário. E faltam urbanização, habitação humana, saúde, segurança e educação. O itabirano que amou a capital mineira e a trocou pelo Rio de Janeiro, diz mais, recordando a Serra do Curral.
½Cassetetes e revólveres me barram/ a subida que era alegria dominical de minha gente,/ Proibido escalar, proibido sentir/ o ar de liberdade destes cimos./ proibido viver a selvagem intimidade destas pedras/ que se vão desfazendo em forma de dinheiro".

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Mensagem N°40438
De: Arnaldo Data: Quarta 5/11/2008 17:41:42
Cidade: BH

Notícia que acabo de ver:
Cinco pessoas suspeitas de envolvimento no assalto a um carro-forte foram presas na madrugada desta quarta-feira (5) e levadas para a delegacia de Varginha. Elas foram capturadas em Elói Mendes, Varginha e Três Corações. Com eles foi apreendido um veículo Vectra e um caminhão com placa de Montes Claros.O carro-forte seguia de Varginha para Lavras e foi interceptado na Rodovia Fernão Dias, em Carmo da Cachoeira, na terça-feira (4).Um dos suspeitos é funcionário da empresa de segurança que transportava o dinheiro e outro é um ex-funcionário. Eles teriam passado informações confidenciais, como o horário do transporte e o montante de dinheiro transportado.(...) Cinco assaltantes participaram diretamente da abordagem do carro forte e outros quatro criminosos dirigiam o caminhão e um carro para fuga. Depois de dominar os vigias eles usaram um explosivo plástico para abrir o cofre, além de fuzis 762 e uma metralhadora de uso exclusivo das Forças Armadas durante a ação. Quatro suspeitos continuam foragidos.Os cinco presos serão transferidos para Belo Horizonte. A polícia investiga a suspeita de que alguns bandidos façam parte da mesma quadrilha que assaltou dois bancos e uma loja de São Gotardo, no Alto Paranaíba, no início do ano passado. O ataque resultou na morte de um policial militar e na tomada de 20 reféns, entre eles um juiz e dois delegados.(...)

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Mensagem N°40433
De: Petrônio Braz Data: Quarta 5/11/2008 16:22:33
Cidade: Montes Claros

A melancolia em Cyro dos Anjos

No último final de semana, depois que a Fátima, minha esposa, pingou duas gotas de colírio em meus olhas já cansados, reiniciei a leitura de “O Amanuense Belmiro”, de Cyro dos Anjos, leitura esta destinada a identificar a melancolia buscada por Karla Celene Campos.
Em conversa com Karla Celene Campos disse-me ela que o seu projeto de mestrado versaria sobre “A melancolia em Cyro dos Anjos”. Posteriormente, por e-mail, declarou-em ela que seu trabalho não mais seria tese de mestrado, transmudado em realização pessoal.
De uma forma ou de outra, o assunto é palpitante. Cyro dos Anjos, com sua capacidade apaixonada e poética de sentir e transmitir, é, antes de tudo, sentimento. Observa Antônio Carlos Vilaça: que “Cyro dos Anjos está impregnado de lirismo, mas de um lirismo comedido, de ironia. O estilo é muito depurado, sóbrio, de uma discrição machadiana”.
Os autores do livro “Doutor Machado” procurando as expressões jurídicas na obra machadiana, além dos romances, tiveram que rebuscar os contos, as crônicas e a dramaturgia. Para encontra a melancolia ou o lirismo em Cyro dos Anjos não há necessidade de ir além d’O Amanuense Belmiro. Não que ele seja autor de um livro só – até que se poderá considerar – mas porque é o seu livro de referência. Quando se fala em Euclides da Cunha vem à mente “Os Sertões”, e não precisa mais.
Se existe uma semelhança acentuada entre Cyro dos Anjos e Machado de Assis, no sentido dissertativo, eles se distanciam porque, como observa Antônio Cândido, Cyro dos Anjos possui “um maravilhoso sentido poético das coisas e dos homens”.
Podemos dizer que Euclides da Cunha e Machado de Assis são clássicos e que Cyro dos Anjos é célebre. Murilo Badaró, presidente da Academia Mineira de Letras, em entrevista à nossa Márcia (Yellow) Vieira, reconheceu ser Cyro dos Anjos o maior de nosso Estado. Declarou ele: “O Antônio Cândido acha que é o Cyro dos Anjos, seu conterrâneo. Eu também acho que ele é o maior de todos, mais até do que os mais famosos. Mas de qualquer maneira, você pode dar a Guimarães Rosa uma posição de realce, pela literatura nova que ele criou. Mas de toda essa classe, eu acho que o Cyro dos Anjos é o maior”.
O lirismo, mais próprio da poesia, ou melhor, da poesia trovadoresca, desponta na obra de Cyro dos Anjos, presente na vida de Belmiro, cuja existência medeia entre a realidade e o sonho. Não seria esse lirismo uma melancolia?
A melancolia, presente na poesia de Manoel Bandeira, e na obra de Cyro dos Anjos, e em outros escritores e poetas, é um estado psíquico de depressão sem causa específica.
A melancolia é um doença, assim reconhecida desde os tempos de Hipócrates. Na Renascença e no Romantismo a melancolia, presente em alguns escritores dos dois períodos, era considerada como uma doença bem-vinda, uma experiência que enriquecia a alma. A melancolia, explicada por Freud, seria um estado de luto de si mesmo, em presença do narcisismo; um estado de desânimo, de desinteresse pelas coisas do mundo.
Vamos aguarda, com expectativa, o trabalho cultural que está sendo desenvolvido por Karla Celene Campos. Ela, embora não seja especificamente uma psicóloga, é professora e todo professor traz, no conjunto de seus conhecimentos profissionais, uma parcela considerável de psicologia.

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Mensagem N°40427
De: Gaspar de Souza Data: Quarta 5/11/2008 14:40:59
Cidade: Montes Claros/MG

Fui transferido para MOC há três meses e já estou pensando em retornar para BH.Realmente é muito difícil viver aqui com todo esse calor, a falta de árvores, sim porquê o que vejo são árvores sendo cortadas diunturnamente. Em tempo: além de todo esse calor ainda existe a dificuldade no trânsito por falta de um aprendizado eficaz e/ou cobrança do órgão competente para tal: Transmontes.
Só sei que tá difícil de viver aqui.

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Mensagem N°40425
De: Jason Pereira Amaral Data: Quarta 5/11/2008 14:26:12
Cidade: São Paulo/SP

Titulo da notícia: Minas seleciona 16 trechos de estradas para cobrar pedágio; dois deles estão no Norte de Minas – Curvelo e M. Claros
Nome: Jason Pereira Amaral
E-mail: [email protected]
Cidade: São Paulo/sp
Comentário: Posso dizer que moro na terra do pedágio -São Paulo.Talvez por isso não sou exatamente contra essa cobrança,mas destaco que para cobrar é preciso antes deixar as estradas pedagiadas em condições de trafego. A Br 135 citada, no momento está sem essas condições. Além da malha viária própriamente dita estar em péssimas condições, o acostamento é lamentável dizer está péssimo. Cobrar é muito fácil, difícil é ser justo na cobrança. Todos "de olho neles"

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Mensagem N°40421
De: Murilo de Oliveira Data: Quarta 5/11/2008 13:32:32
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Parabéns Izaias da Mensagem 40411, tenho raizes em GRÃO MOGOL e conheço a história da TONHA com toda a sua vida dedicada a Santa Casa. Uma verdadeira mãe pra todos que passaram pelas suas mãos. Que um dia o povo de Montes Claros reconheça essa humanitária trajetória.

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Mensagem N°40417
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 5/11/2008 12:08:20
Cidade: Montes Claros (MG)

Acabo de ler o discurso do 44º presidente eleito dos Estados Unidos da América, o senador democrata Barack Hussein Obama, de 47 anos. De acordo com suas brilhantes palavras, um novo tempo irá surgir na nação mais poderosa do mundo, que hoje passa por grandes turbulências econômicas e políticas. Há que se ter grandes esperanças de melhoria, não só nos EUA, mas em todo o mundo, já que quase todas as decisões tomadas no país têm enorme influência sobre o resto do mundo. Resta-nos comemorar a eleição de um negro pela primeira vez à presidência americana e esperar por dias melhores para todos nós, viajantes do planeta Terra.

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Mensagem N°40416
De: Heberth Data: Quarta 5/11/2008 11:52:32
Cidade: M.Claros

Até agora a PM não liberou os dados do assasinato de ontem no bairro Distrito Industrial. O que se sabe é que um rapaz, que se chamaria Rafael, foi morto por dois tiros disparados por dois homens que ocupavam uma moto e fugiram.

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Mensagem N°40414
De: George Fernando Data: Quarta 5/11/2008 11:15:09
Cidade: Moc

Aqui na região do Bairro Morada do Sol, as inocentes cigarras imploram chuva com sua sinfonia. A natureza se manifesta!!!! Espero que elas não estourem em vão.

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Mensagem N°40411
De: Isaías Data: Quarta 5/11/2008 10:59:10
Cidade: M.Claros

Ontem de tardinha, quando nos Estados Unidos as urnas já se abriam para a escolha do primeiro negro a ocupar o cargo mais importante do mundo, o materialmente número 1, uma mulher negra e supostamente anônima cruzava o centro de M. Claros. Carregava na tarde sufocante uma garrafinha de água, cumprimentava a todos; mas não disfarçava com os passos débeis certo cansaço e desconforto com a noite que já se prenunciava novamente muito quente, áspera mesmo. Seu nome - pouco sabido - é Antônia Colares. A vida inteira ela entregou à Santa Casa, servidora indistinta de ricos e de pobres. Benemérita incomum. Filha de Maria da Paixão, cujo nome tudo adianta e sugere, pois carregou sobre si uma profecia de dor - a par de ser a bondade no nível mais alto. Sobre Tonha: um dia, esta cidade se levantará, cedo ou tarde, para publicamente pedir desculpas e lembrar o butim que sofreu, ao ser despojada de parte do seu humílimo quintal, que não reclamou de volta. Ao contrário. Quintal sacrificadamente aterrado e conquistado de um leito seco de rio, com o suor e as lágrimas de sua mãe, uma viúva de Grão Mogol de méritos tão intensamente fulgurantes quanto os da filha. Maria da Paixão - mãe de incontáveis filhos, e de todos os que dela se aproximaram, e que nela tiveram a chance rara de tocar a luz possível deste mundo.

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Mensagem N°40410
De: Barack Obama - Discurso da Vitória Data: Quarta 5/11/2008 10:39:08
Cidade: Chicago, EUA

"Oi, Chicago.
Se alguém ainda duvida que a América é um lugar onde tudo é possível, ainda pergunta se o sonho dos pioneiros ainda estão vivos em nossos tempos, ainda questiona o poder da nossa democracia, esta noite é sua resposta.
É a resposta das filas que cercaram escolas e igrejas em números que essa nação nunca havia visto. Das pessoas que esperaram três horas e quatro horas, muitas pela primeira vez em suas vidas, porque acreditavam que desta vez precisava ser diferente, que as suas vozes podiam fazer diferença.
É a resposta de jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, índios, gays, heterossexuais, deficientes e não-deficientes. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo de que nós nunca fomos somente uma coleção de indivíduos ou uma coleção de Estados vermelhos e azuis.
Nos somos, e sempre seremos, os Estados Unidos da América.
É a resposta que levou aqueles que ouviram --por tanto tempo e de tantos-- para serem cínicos, medrosos e hesitantes sobre o que poderiam realizar a colocar a mão no arco da história e torcê-lo uma vez mais, na esperança de dias melhores.
Faz muito tempo, porém, nesta noite, por causa do que fizemos nesse dia de eleição, nesse momento decisivo, a mudança chegou à América.
Um pouco mais cedo nesta noite, recebi um telefonema extraordinariamente gracioso do senador McCain. Ele lutou muito e por muito tempo nesta campanha. Ele lutou ainda mais e por ainda mais tempo por esse país que ele ama. Ele enfrentou sacrifícios pela América que a maioria de nós nem pode começar a imaginar. Nós estamos melhores graças ao serviços desse líder bravo e altruísta.
Eu o parabenizo e parabenizo a governadora Palin por tudo que eles conquistaram. Eu estou ansioso por trabalhar com eles e renovar a promessa dessa nação nos próximos meses.
Eu quero agradecer meu parceiro nessa jornada, um homem que fez campanha com o coração e que falou para os homens e mulheres com os quais cresceu, nas ruas de Scranton, e com os quais andou de trem a caminho de Delaware, o vice-presidente eleito dos EUA, Joe Biden.
E eu não estaria aqui nesta noite sem a compreensão e o incansável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a rocha da nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira-dama dessa nação, Michelle Obama. Sasha e Malia [filhas de Obama] eu as amo mais do que vocês podem imaginar. E vocês mereceram o cachorrinho que irá morar conosco na nova Casa Branca.
E, embora ela não esteja mais entre nós, eu sei que minha avó está assistindo, ao lado da família que construiu quem eu sou. Eu sinto falta deles nesta noite. Eu sei que minha dívida com eles está além de qualquer medida.
Para minha irmã Maya, minha irmã Alma, todos os meus irmãos e irmãs, muito obrigado por todo o apoio que me deram. Sou grato a eles.
E agradeço ao meu coordenador de campanha, David Plouffe, o herói anônimo da campanha, que construiu o que há de melhor --a melhor campanha política, penso, da história dos EUA.
Ao meu estrategista-chefe David Axelrod, que tem sido um companheiro em todos os passos do caminho. À melhor equipe de campanha reunida na história da política --você fizeram isso acontecer, e eu serei sempre grato pelo que vocês sacrificaram para conseguir.
Mas, acima de tudo, eu nunca esquecerei a quem essa vitória realmente pertence. Isso pertence a vocês. Isso pertence a vocês.
Eu nunca fui o candidato favorito na disputa por esse cargo. Nós não começamos com muito dinheiro ou muitos endossos. Nossa campanha não nasceu nos corredores de Washington. Nasceu nos jardins de Des Moines, nas salas de Concord e nos portões de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que cavaram as pequenas poupanças que tinham para dar US$ 5, US$ 10 e US$ 20 para essa causa.
Ela [a campanha] cresceu com a força dos jovens que rejeitaram o mito de apatia da sua geração e deixaram suas casas e suas famílias por empregos que ofereciam baixo salário e menos sono.
Ela tirou suas forças de pessoas não tão jovens assim que bravamente enfrentaram frio e calor para bater às portas de estranhos e dos milhões de americanos que se voluntariaram e se organizaram e provaram que, mais de dois séculos mais tarde, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desapareceu da Terra.
Essa é a nossa vitória.
E eu sei que vocês não fizeram isso só para ganhar uma eleição. E eu sei que vocês não fizeram tudo isso por mim.
Vocês fizeram isso porque entendem a grandiosidade da tarefa que temos pela frente. Podemos comemorar nesta noite, mas entendemos que os desafios que virão amanhã serão os maiores de nossos tempos --duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira do século.
Enquanto estamos aqui nesta noite, nós sabemos que há corajosos americanos acordando nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscar suas vidas por nós. Há mães e pais que ficam acordados depois de os filhos terem dormido se perguntando como irão pagar suas hipotecas ou o médico ou poupar o suficiente para pagar a universidade de seus filhos. Há novas energias para explorar, novos empregos para criar, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.
O caminho será longo. Nossa subida será íngreme. Nós talvez não cheguemos lá em um ano ou mesmo em um mandato. Mas, América, nunca estive mais esperançoso do que chegaremos lá. Eu prometo a vocês que nós, como pessoas, chegaremos lá.
Haverá atrasos e falsos inícios. Muitos não irão concordar com todas as decisões ou políticas que eu vou adotar como presidente. E nós sabemos que o governo não pode resolver todos os problemas. Mas eu sempre serei honesto com vocês sobre os desafios que enfrentar. Eu vou ouvir vocês, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, eu vou pedir que vocês participem do trabalho de refazer esta nação, do jeito que tem sido feito na América há 221 anos --bloco por bloco, tijolo por tijolo, mão calejada por mão calejada.
O que começamos 21 meses atrás no inverno não pode terminar nesta noite de outono. Esta vitória, isolada, não é a mudança que buscamos. Ela é a única chance para fazermos essa diferença. E isso não vai acontecer se voltarmos ao modo como as coisas eram. Isso não pode ocorrer com vocês, sem um novo espírito de serviço, um novo espírito de sacrifício.
Então exijamos um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, com o qual cada um de nós irá levantar e trabalhar ainda mais e cuidar não apenas de nós mesmos mas também uns dos outros. Lembremos que, se essa crise financeira nos ensinou uma coisa, foi que não podemos ter uma próspera Wall Street enquanto a Main Street sofre.
Nesse país, nós ascendemos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de voltar ao bipartidarismo, à mesquinhez e à imaturidade que envenenou nossa política por tanto tempo.
Lembremos que foi um homem deste Estado que primeiro carregou a bandeira do Partido Republicano à Casa Branca, um partido fundado sobre valores de autoconfiança, liberdade individual e unidade nacional.
Esses são valores que todos compartilhamos. E enquanto o Partido Democrata obteve uma grande vitória nesta noite, isso ocorre com uma medida de humildade e de determinação para curar as fissuras que têm impedido nosso progresso.
Como [o ex-presidente Abraham] Lincoln [1861-1865] afirmou para uma nação muito mais dividida que a nossa, nós não somos inimigos, e sim amigos. A paixão pode ter se acirrado, mas não pode quebrar nossos laços de afeição. E àqueles americanos cujo apoio eu ainda terei que merecer, eu talvez não tenha ganho seu voto hoje, mas eu ouço suas vozes. E eu preciso de sua ajuda. Eu serei seu presidente também.
E a todos aqueles que nos assistem nesta noite, além das nossas fronteiras, de Parlamentos e palácios, àqueles que se reúnem ao redor de rádios, nas esquinas esquecidas do mundo, as nossas histórias são únicas, mas o nosso destino é partilhado, e uma nova aurora na liderança americana irá surgir.
Àqueles que destruiriam o nosso mundo: nós os derrotaremos. Àqueles que buscam paz e segurança: nós os apoiamos. E a todos que questionaram se o farol da América ainda ilumina tanto quanto antes: nesta noite nós provamos uma vez mais que a verdadeira força da nossa nação vem não da bravura das nossas armas ou o tamanho da nossa riqueza mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e inabalável esperança.
Esse é o verdadeiro talento da América: a América pode mudar. Nossa união pode ser melhorada. O que já alcançamos nos dá esperança em relação ao que podemos e ao que devemos alcançar amanhã.
Essa eleição teve muitos "primeiros" e muitas histórias que serão contadas por gerações. Mas há uma que está em minha mente nesta noite, sobre uma mulher que votou em Atlanta. Ela seria como muitos dos outros milhões que ficaram em fila para ter a voz ouvida nessa eleição não fosse por uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.
Ela nasceu apenas uma geração após a escravidão; uma época na qual não havia carros nas vias nem aviões nos céus; quando uma pessoa como ela não podia votar por dois motivos --porque era mulher ou por causa da cor da sua pele. Nesta noite penso em tudo que ela viu neste seu século na América --as dores e as esperanças, o esforço e o progresso, a época em que diziam que não podíamos, e as pessoas que continuaram com o credo: Sim, nós podemos.
Em um tempo no qual vozes de mulheres eram silenciadas e suas esperanças descartadas, ela viveu para vê-las se levantar e ir às urnas. Sim, nós podemos.
Quando havia desespero nas tigelas empoeiradas e a depressão em toda parte, ela viu uma nação conquistar seu New Deal, novos empregos, um novo senso de comunidade. Sim, nós podemos.
Quando bombas caíam em nossos portos e a tirania ameaçava o mundo, ela estava lá para testemunhar uma geração chegar à grandeza, e a democracia foi salva. Sim, nós podemos.
Ela estava lá para ver os ônibus em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, a ponte em Selma e um pregador de Atlanta que disse "Nós Devemos Superar". Sim, nós podemos.
Um homem chegou à Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo foi conectado por nossa ciência e imaginação. Neste ano, nesta eleição, ela tocou o dedo em uma tela e registrou o seu voto porque, após 106 anos na América, através dos melhores e dos mais escuros dos tempos, ela sabe que a América pode mudar. Sim, nós podemos.
América, nós chegamos tão longe. Nós vimos tanto. Mas há tantas coisas mais para serem feitas. Então, nesta noite, devemos nos perguntar: se nossas crianças viverem até o próximo século, se minhas filhas tiverem sorte suficiente para viver tanto quanto Ann Nixon Cooper, quais mudanças elas irão ver? Quanto progresso teremos feito?
É nossa chance de responder a esse chamado. É o nosso momento.
Esse é nosso momento de devolver as pessoas ao trabalho e abrir portas de oportunidade para nossas crianças; de restaurar a prosperidade e promover a paz; de retomar o sonho americano e reafirmar a verdade fundamental de que, entre tantos, nós somos um; que, enquanto respirarmos, nós temos esperança. E onde estamos vai de encontro ao cinismo, às dúvidas e àqueles que dizem que não podemos. Nós responderemos com o brado atemporal que resume o espírito de um povo: Sim, nós podemos.
Obrigado. Deus os abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América.

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Mensagem N°40405
De: Jaderson B. de Oliveira Data: Quarta 5/11/2008 09:20:47
Cidade: Moc

A avenida que passa enfrente a nova cadeia de M. Claros foi pavimentada deixando um largo canteiro cheio de entulho, por que a Prefeitura junto com a secretaria do meio ambiente não planta arvores lá? São atitudes assim de estrema falta de visão ecologica, que faz agente ter certesa que essa secretaria do meio anbiente realmente é um cabide de empregos.

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Mensagem N°40404
De: Juliana Data: Quarta 5/11/2008 09:17:00
Cidade: M.Claros

9 horas em M.Claros, oito no horário solar: os termômetros já marcam 31 graus.

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Mensagem N°40403
De: Eunice tomaz Data: Quarta 5/11/2008 08:56:21
Cidade: Gov.valadares/MG

Titulo da notícia: Rapaz que morreu em acidente na serra de Francisco Sá era ex-jogador do Democrata, de Valadares
Comentário: Vi a dor de uma familia inteira,se despedindo de um ente querido,que muito cedo terminou sua missão aqui na terra,sou solidaria a minha amiga[mãe do rapaz]que formou uma familia com principio,dignidade,e acima de td com uma base espiritual forte.Um menino que acabou de crescer,um menino que começou a viver,tragetória curta,mas é Deus que determina nosso tempo, passamos por aqui, deixamos marcas,lembranças e saudades,que Deus ò tenha recebido em seus braços,tomado de volta oq é seu por direito.Que Deus dê conforto à essa família.

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Mensagem N°40402
De: Rudin Data: Quarta 5/11/2008 08:28:45
Cidade: Montes Claros

Sinceramente !!!! Montes Claros está se tornunando um caos !!!! Não quero esta cidade para meus filhos !!!!

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Mensagem N°40401
De: Graça Data: Quarta 5/11/2008 08:24:48
Cidade: Montes Claros

Concordo com a mensagem 40373, é uma vergonha o que estão fazendo com as áreas verdes em nossa cidade, por todo lugar onde anda se vê árvores sendo cortadas, arrancadas pela raiz, as avenidas que estão sendo reformadas não existe nenhum sinal de verde, e ainda reclamam do calor que faz em Montes Claros?, isso é uma barbaridade, cadê os políticos? cadê a Secretaria do Meio Ambiente?, vamos acordar gente, já passou da hora, ou vocês gostam mesmo é de deserto? desse calor insuportável?, vamos tornar essa cidade um pouco melhor para se viver, ao invês de destruir o pouco que tem, vamos construir, tornar o ar mais respirável, plante e não arranque.

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