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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°42810
De: Wagner Data: Quarta 21/1/2009 23:08:40
Cidade: Belo Horizonte

(...) Lembro-me como se fosse hoje. Sujeito magro, esguio, sempre penteando os cabelos. Era vice-diretor, no tempo de Francolino. Tudo isso na Escola Normal. Era vice. Com Francolino pouca coisa, mas com Lafayete quase tudo. Homem bom. Uma pena, apesar de que não sabia que aínda estava entre nós. Ajudou muita gente, principalmente os mais necessitados. Acho que toda uma geração de alunos da Escola Normal, hoje todos cinquentões, lembram dele com muito carinho. Que sua alma descanse em paz.

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Mensagem N°42806
De: Paulo Narciso Data: Quarta 21/1/2009 21:53:39
Cidade: M. Claros

Os muito novos, de vinte anos para cá, certamente não se lembrarão. Mas Lafaiete Spinola de Castro – que hoje ao entardecer faleceu em Guanambi, Bahia, aos 79 anos – é um personagem de Montes Claros. Foi vereador, no tempo em que vereadores exibiam forte acervo de conhecimentos e de serviços prestados; foi poeta, orador, educador – principalmente educador. Atuou durante anos como secretário da Escola Normal Oficial Professor Plínio Ribeiro, logo depois que o velho educandário deixou o casarão antigo atrás da matriz por seu prédio, então novinho em folha, onde está até hoje. Lá ficou durante anos, com atuação impecável, benévola, até ser alcançado – já naquele tempo - por políticos que se aprazem em remover educadores. Não se abateu, nem resistiu, nem devolveu, mesmo podendo. De regresso à sua terra, foi prefeito de Sebastião Laranjeiras, logo depois da divisa de Minas, na terra da Bahia. Havia superado um Acidente Vascular Cerebral. No chão dos antepassados, fixou-se novamente; casou-se, criou família, dedicou-se à atividade rural. Deixa a imagem de homem altivo, sereno, patriota – especialmente patriota, coisa de que não se ouve mais falar. Há poucos dias, foi acometido de pneumonia e de um quadro de deficiência renal. Levado para Guanambi, cidade mais próxima com algum recurso médico, preparava-se para ser transferido hoje para M. Claros, quando, no final da tarde, inesperadamente partiu, adiantou-se. Será lembrado por sua atuação sempre benéfica, pela elegância de conduta, pelo espírito alto, pelo devotamento às boas lutas, pela escorreita discrição; e por outras qualidades humanas e cívicas que se fixaram na sua própria imagem de homem, sempre alta, sempre limpa, sempre digna. O sepultamento está marcado para esta quinta-feira em Candiba, cidade vizinha de Sebastião Laranjeiras. Deixa dois irmãos: o mais velho, Sálvio Spinola Castro, residente em M. Claros, e Carlos Lindemberg Spínola, jornalista em BH. Lafaiete é desses homens de vida incomum, por vários motivos, e cuja luminosidade o tempo expandirá, ainda mais entre aqueles que tiveram o privilégio de com ele conviver, e aprender.

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Mensagem N°42792
De: Benedito Said Data: Quarta 21/1/2009 17:40:45
Cidade: Montes Claros -MG

TERNA E ETERNA

Benedito SAID

Yvonne Silveira é eterna. Terno foi o agradecimento que ela fez àqueles que lembraram do transcurso de seus 94 anos de amor, no final do ano passado. Mas deixou incrustado no texto uma ponta de medo diante da festa: “inesperada e grande alegria, que me deixou até medrosa, com o mau pensamento de que seria o último. Passou”. Montes Claros é que deveria tremer. Yvonne é flor que não se pode deixar de cheirar, pura sinestesia para se tocar. Yvonne é amor que não se deve deixar de amar. Yvonne é corpo de saber que se evoca para exemplificar aos jovens chegantes que o mundo tem um jeito nobre para seguir adiante. Ela é nobreza sem armas ou pó, antídoto contra as dilacerações das almas de escuridão impenetrável, local onde simulacros de seres cultivam o agouro da intemperança. Yvonne é modelo do seguir, da travessia, arquétipo de como absorver o que a vida não quer dar sem cultivar o rancor ou resignação dos que vão pelo caminho da dor. Ela transforma o ardor em dádivas prazerosas, espargindo do turíbulo ritualístico preso ao coração os ares melífluos de existência plena.
A primeira vez que Yvonne Silveira foi declamar um poema, por insistência do pai farmacêutico, ela era bem pequenininha. Ela havia queimado a mão ou perna com um ferro de brasa, quando a empregada da casa rodava o antigo utensílio ao vento para que ele ficasse pronto para passar roupa. Na hora da solenidade, alguém tocou na queimadura e as lágrimas vieram em público. Foi aplaudida do mesmo jeito. Nasceu professora, cresceu mestra. Fez história na educação primária em Brejo das Almas, para onde se mudou depois da falência do pai, que caiu jogando cartas. Saiu de Montes Claros que tinha até energia elétrica e foi mocinha para um templo movido a velas. Sem as vaidades comuns ao tempo atual, se embrenhou pelas lucarnas das casas sedentas de luz e se tornou o brilho próprio, tendo a Educação como estandarte, à frente e ao lado dos séquitos que lutam por um mundo sempre melhor. É gostoso tê-la como referência, alma nascente a ofuscar o pôr-do-sol porque nunca será poente.
Willian Young descreve Jesus como o membro da Trindade que é mais próximo dos homens. Alguém diz compreender que todas as estradas levam a Jesus, mas o Cristo responde, através de Young: “a maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês”. É a Jesus que recorremos para proteger nossa Yvonne e seja qual for a estrada por onde ela seguir, Ele vai encontrá-la para dois dedos de prosa, procurar detalhes sobre a Academia, saber como anda a literatura pós-moderna, se Olintho continua renovando votos de casamento e amor eternos, se tem saudade de Francisco Sá, o Brejo das Almas, ou da antiga Escola Normal e da Fafil, cujo casarão agora é reformado. Ao final, lerá, antes de dormir, um provérbio (10,22): “A bênção do Senhor é que enriquece; e não acrescenta dores”. Abençoada seja Yvonne. Eterna terna luz.

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Mensagem N°42791
De: José Prates Data: Quarta 21/1/2009 17:26:28
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

ESTADIO JOAO REBELO, PASTO DE ANIMAIS
José Prates
“Em tempo: o burrinho/mulinha está sendo criado na minha manga verdinha, ou seja, campo do Ateneu,” diz Vicente, no linguajar regional, tratando pasto por manga, em sua mensagem publicada aqui (42699), O caso não é se é pasto ou se é manga. O caso é que em 1953, naquele domingo festivo, primeiro do mês de maio, com o estádio lotado para assistir Ateneu e Fluminense, alguém iria imaginar que cinqüenta e cinco anos depois, aquele belo e imponente estádio, com capacidade para três mil pessoas, moderno para a época, que recebeu o nome de Estádio João Rebelo, fosse transformar-se pura e simplesmente no pasto de um burrinho de estimação,
Aquele dia deve ainda estar na memória de muita gente que resistiu ao tempo e vive a saudade do que se foi para não voltar mais. Naquela ocasião, Montes Claros não tinha um estádio de futebol condigno para realização de jogos importantes do seu campeonato. Os dois times principais eram Casemiro de Abreu e João Rebelo que depois mudou para Associação Desportiva Ateneu e os jogos realizavam-se num velho campo, sem arquibancadas. Gramado? Praticamente não existia. A Rádio ZYD-7 que fazia a transmissão dos jogos importantes, na voz de Assis Veloso, levava para campo, colocando à margem do gramado, cadeiras para o locutor e comentarista; o resto do pessoal sentava-se em toscos bancos à margem do campo ou ficava mesmo de pé. O titulo de campeão da cidade era revezado entre Ateneu e Casemiro porque os outros times eram quase figurativos. Apenas o ferroviário tinha alguma expressão. A elite montesclarense dividia entre os dois clubes, não podendo dizer que este ou aquele fosse o de maior prestigio na alta sociedade. Quanto à torcida, o Ateneu levava vantagem, desde o tempo do João Rebelo era o time dos graúdos e do povão e o.Casemiro que muitos chamavam de “pó de arroz,” tinha uma torcida mais seleta. A rivalidade entre as torcidas existia como ainda existe hoje em todos os lugares onde se pratica o futebol. A fim de evitar atrito entre elas, no Estádio João Rebelo foram separadas por um alambrado que, no começo causou certo constrangimento, mas, depois se foi acostumando.
O que causa admiração e tristeza a nós que vivemos à época do apogeu do esporte em Montes Claros, é o descaso da sociedade com as coisas que foram belas e objetos de orgulho no passado. Assim foi a velha Praça de Esportes, o velho Clube Montes Claros e agora o Estádio João Rebelo que chega ao cúmulo de se transformar em pasto de animais. Ninguém se lembrou de conservá-lo, sem nada modificar, mostrando às novas gerações o que foi o futebol montesclarense. Ficou velho, imprestável, joga fora, é lixo! A Associação Desportiva morreu, pelo que eu soube. Nada mais natural, numa cidade onde é pequena a vocação desportiva. Aliás, se formos pesquisar e analisar a vida de Montes Claros, desde a sua fundação até os nossos dias, pode chegar à conclusão de que sua vocação sempre foi economia, puramente economia. E a essa vocação deve o seu extraordinário desenvolvimento, inclusive na área educacional que contribui e muito no desenvolvimento econômico, ao contrário do esporte, como pensam alguns altos dignitários da economia. Eu não sei o que está acontecendo, agora, em Montes Claros com relação ao futebol. Mas, pelo que sei através da imprensa, nem existe mais. Então chegou a hora de pessoas interessadas arregaçarem as mangas e restabelecer a vida desportiva da cidade para gaudo dessa juventude que, com toda certeza, tem sede de esporte; vamos aproveitar o velho estádio para o treinamento de jovens e quem sabe, daqui a pouco estaremos nos orgulhando de um grande desportista montesclarense no pódio da glória. É uma cidade industrializada e essa insdustria como em outros lugares, têm a possibilidade de um alto desempenho nessa operação, usando o esporte como marketing. Basta que ele exista de verdade, tratado com seriedade.


(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°42782
De: Luiz de Paula Data: Quarta 21/1/2009 12:49:50
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 70)

ARREDORES DE VÁRZEA - 2
PALAVRAS A ISABEL

Em nossa próxima visita à minha terra, se quiseres caminhar comigo pelas velhas trilhas em que andei na infância, me darás muita alegria. Na caminhada, se a qualquer altura me sentires desatento, como se esquecido estivesse da tua companhia, por favor, se tal acontecer, ainda que por breves momentos, não tomes isso como desapreço à tua pessoa. És minha esposa. A terna e querida companheira que escolhi para toda minha vida. Muito do que rabisco nestes pobres cadernos é para ti.
Poderá acontecer que minha atenção seja momentaneamente desviada É que as velhas trilhas costumam às vezes falar-me de um menino que por elas andou, de bodoque e anzol, a pescar ariscas matrinxãs e a caçar passarinhos - pés descalços e braços nus, como disse o poeta. A compartilhar manhãs de ouro e crepúsculos inesquecíveis com a velha Serra do Cabral, com os arroios, matas e campinas. A trilhar caminhos de graciosas curvas, cujas margens estavam quase sempre enfeitadas de cipós e flores. Em um tempo em que o mundo era todo dele. E em que o futuro era uma promessa mágica e colorida de sucesso e venturas que jamais teriam fim. Num tempo em que havia em volta dele um universo humano do qual compartilhavam todas as pessoas do seu amor. Muitas das quais só existem hoje no altar de suas saudades.
Mas esse desvio de atenção, se vier a ocorrer, não durará mais que um breve instante. E digo mais. Se andares comigo mais vezes, pelas velhas trilhas, estou certo de que elas serão capazes de um dia conversar também contigo.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°42780
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 21/1/2009 12:38:45
Cidade: Montes Claros/MG

Cap. Enéas e a fundação de Burarama
Wanderlino Arruda

A decisão definitiva de mudar-se para a beira do Rio Verde, no Sapé, meio de mundo cercado, de matas compradas do Dr. Marcianinho, foi tomada em Belo Horizonte. Era uma decisão bem desenhada de sonhos, cheia de cuidados com um cheiro romântico e premeditado de aventuras na densa floresta e nos macios carinhos da mulher mais linda do mundo, que o capitão Enéas Mineiro de Souza acabara de conquistar depois de seis meses de investidas. Maria Aparecida, Neném, maravilha de vinte anos, morena clara, olhos castanhos da cor de uma noite de Caruaru, pele nova e aveludada de doce mangaba, falava com uma musicalidade que só uma fada poderia ter, tudo e muito mais do que o pernambucano pedia a Deus. Era o que Enéas sempre sonhara em todas as horas fáceis e difíceis da vida. Estava decidido, e esta decisão jurada no apartamento novinho do Brasil Palace, de frente para a avenida, não podia vir em hora melhor. Neném não aceitava de modo nenhum morar com ele em Montes Claros, e em Belo Horizonte ele não podia ficar por causa dos negócios aqui na região Norte. O Sapé era uma vilazinha velha, sem conforto, feinha até, mas nada importava, porque ao lado de Neném ele haveria de criar uma cidade nova, novinha, onde ela fosse até mais do que uma rainha. Quem vivesse ou sobrevivesse, veria!
Neném ficou em Belo Horizonte duas semanas para dar tempo ao tempo, indo depois para mais uns quinze dias na casa de D. Altina, no Alto São João, em Montes Claros. Foi o prazo para Enéas comprar pneus novos para os caminhões, ajeitar alguma coisa nos motores, aprontar as ferramentas e ensacar o que comer e pegar a gasolina tão difícil na época. Antônio Miguel, Mestre Severino, Epifânio e José Porfírio, além dos motoristas a postos, só esperavam a ordem de viajar. Foi uma dura travessia de muito esforço e suor, principalmente depois de Brejo das Almas, em estradas feitas para animais e quando muito para carroções e carros de bois. As enxadas e os enxadões, as picaretas e alavancas não pararam tempo nenhum pela tarefa de derrubar barrancos e tapar buracos, acertando aqui e ali, empurrando pedras nos carreiros das rodas dentro dos rios e córregos. Dos lados da mataria densa, com cheiro de terra molhada, a natureza espocava em flores e sons, numa alegria depois de chuva rara. Chegaram ao Sapé, afinal, na madrugada do dia 20 de janeiro, ano de guerra de 1942, depois de quase meia semana de pelejas. Foi um sono só para todos nos catres sem conforto da casa já alugada, por carta, a D. Antônia, mãe de Elpídio da Rocha.
Instalada com a consciência de quem veio para ficar, Neném era, a seu ver, a mais jovem e mais bonita dona de pensão de todo o sertão brasileiro, competente, decidida, a gerir uma casa grande, bem assoalhada e de paredes brancas, logo mais uma hospedaria para doutores da estrada-de-ferro em construção, entre eles os engenheiros Demóstenes Rockert, Novais, Laviola, e os médicos Eduardo Morgado e Darce, todos gente de maior simpatia. Para cumprir as exigências dela e salvar as aparências, Enéas Mineiro de Souza, capitão da Polícia de Pernambuco, era apenas um hóspede a mais, empreiteiro de muitos serviços, desmatador chefe. Nada além disso, pelo menos durante o dia e até a hora em que todos iam dormir... Com as duas empregadas que Neném trouxera de Montes Claros, tudo espelhava limpeza e arrumação, já com luz elétrica e água encanada, providenciadas para o maior conforto de todos.
No mesmo dia 20 de janeiro de 1942, voltando pela velha estrada, Antônio Miguel e o capitão, no meio da esplanada de nunca acabar, capaz de abrigar dois milhões de habitantes se tanto fosse preciso, escolheram um pé de tingui bem copado para localização da primeira barraca do acampamento inicial. A idéia era colocar aquela mataria toda no chão e sobre as bancadas das serras, começando logo uma frente de serviço, tão comum em suas vidas... Era como se ali estivesse começando a história do mundo. E ainda bem, porque, um quilômetro abaixo, em casa, Enéas tinha uma mulher que valia por todas as minas de ouro da terra. Na coragem dos seus companheiros e na sua vontade e determinação de vencer, apareciam os primeiros toques para a existência da fazenda Burarama, de cujas avenidas e praças ele daria mais tarde a formação da futura cidade que, depois de sua morte, receberia o seu nome: Capitão Enéas.
Poderia haver momento mais feliz? Impossível!

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°42777
De: Ramos Data: Quarta 21/1/2009 10:53:21
Cidade: M. Claros

Está mais triste a música brasileira. Quem não conhece o samba "Lata D`Agua na Cabeça? Quem não conhece a marchinha de carnaval "Sassaricando, todo mundo leva a vida no arame"? Ontem, no Rio, morreu Joaquim Antônio Candeias Júnior, aos 85 anos. Passou mal quando dirigia, foi atendido, mas não resistiu a um edema pulmonar.

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Mensagem N°42776
De: José Ambrósio Prates(repórter) Data: Quarta 21/1/2009 10:25:02
Cidade: Janaúba-MG

Motociclista bate em rotatória e morre em Janaúba - Na noite de ontem um motociclista morreu depois de se chocar com uma rotatória construída no final da avenida Gentil Dias, município de Janaúba. Carlos Wesley Anunciação de 27 anos de idade trafegava com uma moto no sentido bairro/centro no final da noite de ontem, quando não conseguiu contornar a rotatória que fica em frente a um frigorífico, batendo com o veículo no meio fio. Com o impacto, o rapaz foi lançado ao solo com violência. Ele foi conduzido ao Hospital Regional de Janaúba com fraturas múltiplas nos braços e na cabeça. Minutos depois entrou em óbito em função da gravidade dos ferimentos. No ano passado, outros acidentes graves e com vítimas fatais foram registrados na mesma rotatória.
Criança de dois anos morre afogada no rio Serra Branca em Porteirinha. Ontem por volta de duas e meia da tarde uma criança de dois anos de idade morreu afogada no rio Serra Branca, município de Porteirinha. O menino brincava com outras crianças e adolescentes quando acabou caindo em uma parte mais profunda do rio, se afogando. O garoto foi retirado das águas e levado por uma viatura da Polícia Militar até o hopsital de Porteirinha, mas não resistiu e acabou falecendo. O afogamento aconteceu próximo à ponte que fica na BR 122. o rio Serra Branca bem como outros rios da região estão com grande volume de água o que requer cuidados, especialmemnte com as crianças

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Mensagem N°42774
De: Hoje em Dia Data: Quarta 21/1/2009 09:17:18
Cidade: Belo Horizonte

Comissão vai definir centro de convenções de Moc - Pedro Ricardo - A prefeitura e dirigentes de entidades de classe ligadas ao setor empresarial chegaram ontem a um acordo e formaram uma comissão para definir a nova área para a construção do centro de convenções regional de Montes Claros. A decisão foi tomada durante reunião da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Agropecuária Norte-Mineira (Fundetec), na sede da Associação das Empresas do Distrito Industrial (Assedi).
O prefeito Luiz Tadeu Leite, além de afirmar que está aberto ao debate para a solução do problema, assegurou que, para este ano, o município já tem garantidos o repasse de R$ 48 milhões dos governos estadual e federal para várias obras na cidade. Segundo ele, a prefeitura já está trabalhando também na identificação de uma área de 50 alqueires para a implantação do segundo distrito industrial no município. Quanto ao centro de convenções, o prefeito reafirmou que não concorda com sua construção na Região Norte da cidade, em área anteriormente definida por entidades empresariais e anexa ao local onde se pretende implantar o Parque Tecnológico Regional de Agronegócios. De acordo com Luiz Tadeu Leite, o terreno “fica muito escondido e um empreendimento do porte de um centro de convenções precisa ser localizado em área com maior visibilidade”.
Na reunião, o presidente da Fundetec, Alexandre Pires Ramos, confirmou a notícia divulgada no último domingo pelo HOJE EM DIA, de que recentemente Montes Claros teve que devolver R$ 2,392 milhões ao Ministério do Turismo, por não ter viabilizado, nos últimos dois anos, a construção do centro de convenções, em área de 50 mil metros quadrados, no Distrito Industrial. Se o impasse sobre a localização não for resolvido até março, a Fundetec terá que devolver mais R$ 2 milhões já liberados pelo Governo federal. Luiz Tadeu Leite afirmou que há outros terrenos melhor localizados para o centro. A comissão é composta por cinco representantes da classe empresarial e da prefeitura, com coordenação de Alexandre Ramos. A comissão terá até a segunda quinzena de fevereiro para concluir seu trabalho, já que, em março, a prefeitura terá que regularizar o terreno que for escolhido para a construção do centro de convenções e evitar a devolução dos recursos. Entre as áreas que serão avaliadas, estão terrenos localizados nos bairros Ibituruna e Morada do Parque. Segundo o prefeito, a diretoria do Grupo Bretas ofereceu ao município a doação de um terreno nas proximidades do Montes Claros Shopping Center, mas a prefeitura avalia também a possibilidade de viabilizar a implantação do empreendimento em área próxima ao aeroporto, de propriedade da Infraero.
Na reunião, Luiz Tadeu Leite afirmou que, para este ano, Montes Claros já tem garantida a liberação de R$ 38 milhões do Governo federal,para a conclusão de obras de avenidas, cujos projetos foram iniciados na administração passada. Segundo ele, outros R$ 10 milhões serão destinados à construção de um centro cultural e à reforma do Mercado Municipal, que terá um segundo pavimento, com área de 10.500 metros quadrados.
Além de apoiar a iniciativa da classe empresarial de criar uma agência de desenvolvimento regional, o prefeito garantiu que “dará o suporte necessário para que a Fundetec consiga viabilizar a implantação do Parque Tecnológico Regional de Agronegócios”.

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Mensagem N°42773
De: Estado de Minas - Uai Data: Quarta 21/1/2009 09:13:17
Cidade: Belo Horizonte

Montes Claros convoca população contra a dengue - Luiz Ribeiro - Estado de Minas - A população está sendo convocada a entrar na luta contra o avanço Aedes aegypti em Montes Claros. No domingo, será realizado um mutirão, com uma série de atividades para eliminar focos da doença. A medida será coordenada pela prefeitura e envolverá secretarias municipais e órgãos como o Exército, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. O secretário municipal de Saúde, José Geraldo Drumond, anuncia que a ação vai contar com a participação da sociedade, por meio de voluntários, organizações não-governamentais (ONGs) e empresas, que deverão ceder caminhões e caçambas para a retirada de lixo e entulho dos lotes vagos, locais dos focos do mosquito transmissor. Os focos aumentaram com as últimas chuvas. De acordo com o Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti (Liraa), da primeira quinzena de janeiro, Montes Claros tem uma infestação domiciliar média de 5,8%. Mas há bairros em que o índice passou de 11%, sendo aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apenas 1%. A prevenção está sendo reforçada para evitar uma epidemia nos próximos dois meses. No ano passado, foram registrados 1.827 casos. Segundo José Geraldo Drumond, a meta da Secretaria Municipal de Saúde é fazer uma convocação nos bairros, convidando pessoas de todas as categorias sociais e idades para que se envolvam na luta contra o avanço da doença dengue. “Queremos que cada um venha dar sua contribuição para vencermos o mosquito da dengue”, salientou. Os participantes do mutirão vão sair da Praça dos Jatobás, às 7h30, com a previsão do término das atividades às 17h. Juntamente com a limpeza de lotes vagos, estão previstas ações como o recolhimento de sacolas plásticas, vasilhames e outros objets que possam servir para o acúmulo de água. Também serão feitas visitas domiciliares, com orientação aos moradores. "Chamamos a população de Montes Claros a ajudar no combate à dengue, que será intenso no domingo. Mas, no resto do ano, os moradores podem contribuir muito, limpando os quintais, retirando o lixo e identificando os focos do mosquito", afirma o secretário José Geraldo Drumond. Ele lembra que qualquer pessoa, ao identificar um possível foco do mosquito perto de sua casa, pode acionar a prefeitura para eliminá-lo, por intermédio do Disque-Dengue (0800 283 3330).

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Mensagem N°42772
De: Machado Data: Quarta 21/1/2009 09:13:13
Cidade: Moc

O rio Vieira novamente amanheceu "cheio". Choveu bastante de madrugada.

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Mensagem N°42771
De: Junior Data: Quarta 21/1/2009 09:12:34
Cidade: Montes Claros

Sábado percebi a realidades dos jovens brasileiros como estão perdidos, sábado no pentaurea alguns adolecentes de 15 e 16 anos brigaram, quebraram barraca, quebraram garrafa para transformar em armas e até vidro de carro foram quebrados. Ê juventude que está perdida, os pais tem que ter pulso mais fortes.

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Mensagem N°42767
De: ROSI Data: Quarta 21/1/2009 00:30:37
Cidade: MOC

O falecido hoje na BR 365 é João dos Reis Fonseca, Dãozim. Irmão da professora Silvina. Dãozim era gente da melhor qualidade. Que Deus o receba e lhe dê um lugar dos justos.

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Mensagem N°42765
De: Murta Data: Terça 20/1/2009 23:01:58
Cidade: Moc

Acabo de ler aqui o discurso de posse do presidente Obama. Quanta diferença de conceitos em relação aos nossos políticos - indigentes de idéias, paupérrimos de procedimentos, despossuídos de virtudes. Quando os homens públicos, os nossos, voltarão a ser homens públicos de verdade, mais por suas qualidades do que por seus defeitos, pelos quais se elegem? Quando, meu Deus? Da política entre nós de há muito desapareceu a busca pelo Bem Comum. Leiam, meditem; há nessas palavras - simples - um estímulo, uma indicação, um roteiro singelo para que voltemos a procurar o Bem. As virtudes não estão mortas. Virtudes não morrem

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Mensagem N°42764
De: Fritz T. Data: Terça 20/1/2009 22:29:12
Cidade: BH

Merece ser lido, na íntegra, e meditado o discurso de Barak Obama, nesta tarde. Ei-lo:


Meus caros cidadãos:

Eu me coloco aqui hoje humildemente diante da tarefa à nossa frente, grato pela confiança com que vocês me honraram, ciente dos sacrifícios realizados pelos nossos ancestrais. Eu agradeço ao presidente Bush pelo seu serviço à nossa nação, bem como pela generosidade e cooperação que ele mostrou ao longo da transição.

Quarenta e quatro americanos agora já fizeram o juramento presidencial. As palavras foram ditas durante crescentes marés de prosperidade e as águas calmas da paz. Mas, de tempos em tempos, o juramento é realizado entre nuvens que se formam e tempestades violentas. Nesses momentos, a América seguiu à frente não somente pela habilidade ou visão dos que estavam no alto escalão, mas porque Nós o Povo permanecemos confiantes nos ideais dos nossos ancestrais e fiéis aos nossos documentos fundadores.

Assim tem sido. Assim deve ser com essa geração de americanos.

Que nós estamos em meio a uma crise é agora bem sabido. Nossa nação está em guerra, contra uma rede de longo alcance de violência e ódio. Nossa economia está bastante enfraquecida, em consequência da ganância e irresponsabilidade por parte de alguns, mas também por nosso fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar a nação para uma nova era. Casas foram perdidas; empregos cortados; negócios fechados. Nosso sistema de saúde está muito dispendioso; nossas escolas fracassam com muitos; e cada dia traz novas evidências de que as formas como usamos a energia fortalecem nossos adversários e ameaçam nosso planeta.

Esses são os indicadores da crise, assunto de dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o enfraquecimento da confiança ao longo de nossa terra - um medo repetido de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve diminuir suas perspectivas.

Hoje eu digo a vocês que os desafios que nós enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão vencidos facilmente ou em um período curto de tempo. Mas saiba disso,

América: eles serão vencidos.

Nesse dia, nos reunimos porque nós escolhemos a esperança em vez do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia.

Nesse dia, nós viemos para proclamar o fim às queixas mesquinhas e falsas promessas, às recriminações e aos dogmas desgastados, que por muito tempo já têm enfraquecido nossa política.

Nós continuamos uma nação jovem, mas de acordo com as palavras da Escritura, chegou a hora de se deixar de lado as infantilidades. Chegou a hora para reafirmar nosso espírito tolerante; para escolher nossa melhor história; para prosseguir com esse precioso dom, essa nobre ideia, passada de geração a geração: a promessa dada por Deus de que todos somos iguais, todos somos livres e todos merecem uma chance de buscar sua completa medida de felicidade.

Ao reafirmar a grandiosidade de nossa nação, nós entendemos que a grandeza nunca é dada. Ela deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi de atalhos ou de aceitar menos. Não foi a trilha dos inseguros - daqueles que preferem o descanso ao trabalho, buscam apenas os prazeres das riquezas e da fama. Em vez disso, (nossa jornada) tem sido uma de tomadores de risco, atuantes, fazedores das coisas - alguns celebrados, mas muitos outros homens e mulheres obscuros em seu trabalho - que nos levaram pela longa e espinhosa rota rumo à prosperidade e à liberdade.

Para nós, eles empacotaram suas poucas posses e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida.

Para nós, eles trabalharam duro em fábricas exploradoras e seguiram rumo a Oeste; suportaram o açoite do chicote e lavraram a terra dura.

Para nós, eles lutaram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg; Normandy e Khe Sahn.

Ao longo do tempo, esses homens e mulheres lutaram e se sacrificaram e trabalharam até suas mãos ficarem em carne viva, para que pudéssemos ter uma vida melhor. Eles viram a América maior do que a soma de suas ambições individuais; maior que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção.

Essa é a jornada que nós continuamos hoje. Nós permanecemos a mais próspera e poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando essa crise começou. Nossas mentes não têm menos imaginação, nossas mercadorias e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece a mesma. Mas nossa hora de proteger interesses estreitos e adiar decisões desagradáveis - esse tempo certamente passou. Começando hoje, nós precisamos nos levantar e começar de novo o trabalho de reconstruir a América.

Para todos os lugares que olhemos, existe trabalho a ser feito. A situação da nossa economia pede ação, ágil e rápida, e nós agiremos - não apenas para criar novos empregos, mas para lançar a fundação para o crescimento. Nós construiremos as estradas e pontes, as instalações elétricas e linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos mantém juntos. Nós levaremos a ciência a seu lugar de merecimento e controlaremos as maravilhas da tecnologia para aumentar a qualidade do sistema de saúde e reduzir seu custo.

Nós usaremos o Sol e os ventos e o solo para abastecer nossos carros e movimentar nossas fábricas. Nós transformaremos nossas escolas, faculdades e universidades para suprir as demandas de uma nova era. Tudo isso nós podemos fazer. E tudo isso nós faremos.

Agora, existem alguns que questionam a escala das nossas ambições - que sugerem que nosso sistema não pode aguentar planos tão grandiosos. Eles têm memória curta. Porque eles se esqueceram de tudo o que nosso país fez; o que homens e mulheres livres podem conseguir quando a imaginação se junta para objetivos comuns e a necessidade para a coragem.

O que os cínicos não entendem é que o chão que eles pisam não é mais o mesmo - que as disputas políticas que nos envolveram por muito tempo não existem mais. A questão que perguntamos hoje não é se nosso governo é muito grande ou muito pequeno, mas se ele funciona - se ele ajuda as famílias a encontrarem empregos que pagam um salário decente, que tipo de seguridade eles dão, uma aposentadoria que seja digna. Onde a resposta é sim, nós queremos ir em frente. Onde a resposta é não, os programas acabarão. E aqueles de nós que manejam os dólares públicos terão que prestar contas - para gastar de maneira sábia, reformar maus hábitos, e fazer nossos negócios à luz do dia - porque apenas assim nós podemos restaurar a confiança vital entre o povo e o governo.

Também não á a questão que se apresenta a nós se o mercado é uma força para o bem ou para o mal. Seu poder de gerar riquezas e expandir a liberdade é ilimitado, mas esta crise nos fez lembrar que sem vigilância, o mercado pode sair do controle - e uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os mais ricos. O sucesso da nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho do nosso Produto Interno Bruto (PIB), mas do poder da nossa prosperidade; na nossa habilidade de estendê-la a cada um, não por caridade, mas porque esse é o caminho mais seguro para o bem comum.

Quanto à nossa defesa comum, rejeitamos a falsa escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Os fundadores do país, que enfrentaram perigos que sequer imaginamos, redigiram uma carta para assegurar o primado da lei e dos direitos do homem, uma carta expandida pelo sangue de gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e nós não vamos abandoná-los por conveniência. E, então, para todos os povos e governos que estão assistindo hoje, das grandes capitais ao pequeno vilarejo onde meu pai nasceu: Saibam que a América é amiga de cada nação e de cada homem, mulher ou criança que procure um futuro de paz e dignidade, e que nós estamos prontos para liderar uma vez mais.

Lembrem-se que gerações anteriores enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques, mas com alianças robustas e convicções duradouras. Eles entenderam que nosso poder sozinho não pode nos proteger, nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Em vez disso, eles entenderam que nosso poder cresce com seu uso prudente; nossa segurança emana da Justiça de nossa causa, da força de nosso exemplo, da têmpera das qualidades de humildade e moderação.

Nós somos os guardiães desse legado. Guiados por esses princípios uma vez mais, podemos enfrentar novas ameaças que exigem um esforço maior - maior cooperação e compreensão entre as nações. Começaremos por sair do Iraque com responsabilidade e por criar um esforço de paz no Afeganistão. Com velhos amigos e antigos adversários vamos trabalhar incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear, e reduzir o espectro do aquecimento global. Não vamos pedir desculpas por nosso modo de vida, nem vamos vacilar em sua defesa, e, para aqueles que procurarem avançar em seus objetivos produzindo terror e matando inocentes, diremos a eles que nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado; eles não poderão prevalecer e nós os derrotaremos.

Sabemos que nossa herança multicultural é uma força, não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus - e ateus. Somos moldados por cada língua e cultura, de cada parte desta Terra; e por causa disso provamos o sabor mais amargo da guerra civil e da segregação e emergimos desse capítulo mais fortes e mais unidos; não podemos senão acreditar que os velhos ódios passarão um dia; que as linhas das tribos vão se dissolver rapidamente; que o mundo ficará menor, nossa humanidade comum deve revelar-se; e que a América vai desempenhar o seu papel em uma nova era de paz.

Para o mundo muçulmano, buscamos um novo caminho a seguir, baseado em interesse e respeito mútuo. Para aqueles líderes pelo mundo que buscam semear o conflito, ou culpam o Ocidente pelos

males de suas sociedades: Saibam que seus povos irão julgá-los a partir do que vocês podem construir, e não destruir. Para aqueles que se agarram ao poder por meio da fraude e da corrupção, saibam que estão no lado errado da História; mas nós estenderemos a mão se vocês estiverem dispostos a cooperar.

Às pessoas das nações pobres, nós queremos trabalhar a seu lado para fazer suas fazendas florescerem e deixar os cursos de água limpa fluírem; para nutrir corpos famintos e alimentar mentes ávidas. E para aquelas nações como a nossa, que vivem em relativa riqueza, queremos dizer que não podemos mais suportar a indiferença quanto ao sofrimento daqueles que sofrem fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem nos importar com as consequências. Nós devemos acompanhar as mudanças do mundo.

À medida que entendemos o caminho que se desdobra diante de nós, recordamos com humilde gratidão aqueles bravos americanos que, a esta mesma hora, patrulham longínquos desertos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, como aqueles heróis caídos que jazem em Arlington murmuram através dos tempos. Nós os honramos não apenas porque eles não os guardiães de nossa liberdade, mas porque eles representam o espírito de servir ao país; a disposição de encontrar um significado maior que si mesmos. E ainda, neste momento - um momento que vai definir uma geração - é precisamente esse espírito que todos nós devemos viver.

Porque, por mais que o governo possa fazer e precise fazer, em última instância é da fé e da determinação do povo americano que esta nação depende. É a bondade de receber um estranho quando os diques se rompem, é o desprendimento de trabalhadores que preferem reduzir suas horas a ver um companheiro perder o emprego o que nos auxilia em nossas horas mais sombrias. É a coragem do bombeiro de subir uma escada cheia de fumaça, mas também a disposição de pais de criar uma criança o que, no fim das contas, decide o nosso destino.

Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com os quais nós os enfrentamos podem ser novos. Mas aqueles valores dos quais nosso sucesso depende - trabalho duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo - essas coisas são antigas. Essas coisas são verdadeiras. Elas têm sido a força quieta do progresso ao longo de nossa história. O que se exige, então, é uma volta a essas verdades. O que se exige de nós agora é uma nova era de responsabilidade - um reconhecimento, por parte de todo americano, de que nós temos deveres para conosco, nossa nação e o mundo; deveres que nós não aceitamos a contragosto, mas com alegria, firmes no conhecimento de que não há nada tão satisfatório para o espírito, tão definidor de nosso caráter, do que dar tudo o que podemos numa tarefa difícil.

Este é o preço e a promessa da cidadania.

Esta é a fonte de nossa confiança - o conhecimento de que Deus nos convoca a dar forma a um destino incerto.

Este é o significado de nossa liberdade e de nosso credo - por que homens e mulheres e crianças de toda raça e de toda fé podem se unir numa celebração neste magnífico Mall, e por que um homem cujo pai, menos de 60 anos atrás, poderia não ser servido num restaurante local, agora pode estar diante de vocês para fazer um juramento sagrado.

Por isso, vamos marcar esse dia com a lembrança de quem somos e quão longe viajamos. No ano do nascimento da América, no mais frio dos meses, um pequeno grupo de patriotas se encolhia em torno de fogueiras que se apagavam, às margens de um rio gelado. A capital estava abandonada. O inimigo estava avançando. A neve estava manchada de sangue. Num momento em que nossa revolução estava em dúvida, o pai de nossa nação ordenou que essas palavras fossem lidas para o povo:

"Que seja dito ao mundo futuro que, na profundidade do inverno, quando nada além da esperança e da virtude poderia sobreviver, a cidade e o país, alarmados diante de um perigo comum, saiu para enfrentá-lo."

América. Em face de nossos perigos comuns, neste inverno de nossas dificuldades, vamos lembrar essas palavras eternas. Com esperança e virtude, vamos enfrentar uma vez mais as correntes geladas e resistir quaisquer tempestades que possam vir. Que seja dito pelos filhos de nossos filhos que, quando fomos testados, nós nos recusamos a deixar esta jornada terminar, que nós não viramos as costas, que nós não vacilamos; e, com os olhos fixos no horizonte e a graça de Deus sobre nós, levamos adiante o grande dom da liberdade e o entregamos com segurança paras as gerações futuras."

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Mensagem N°42763
De: Drrcília Data: Terça 20/1/2009 22:25:38
Cidade: Vila Velha/ES

Os Estados Unidos mostrou para todo o mundo que se encontra a milhões de anos luz em democrácia em relação aos demais países inclusive ao Brasil.Que bonito ver os exs.presidentes todos juntos na posse do Obama.Que show de democrácia.Não se tem notícias de badernas por parte da população.Não se via no local das autoridades pessoas fumando.Que Deus abençoe Obana.

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Mensagem N°42758
De: Giovanne Data: Terça 20/1/2009 21:04:45
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Em resposta ao Gilberto e demais candidatos que reclamaram da Funorte sobre não poder entrar e fazer as provas do corpo de Bombeiros, a verdade é que ele ou eles deveriam ter lido o edital que informava que deveriam imprimir o comprovante de inscrição no site da Fumarc e não na funorte alguém que presta um concurso deste nível deveria ler o edital em vez de criticar um instituição que apenas liberou seu espaço físico para a aplicação das provas.

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Mensagem N°42752
De: Santos Data: Terça 20/1/2009 15:33:28
Cidade: BH

Acabou o discurso de posse de Obama. Ele foi muito aplaudido, foi mais aplaudido, quando disse que todos os povos podem ver os Estados Unidos como amigo.
Obama mandou um duro recado ao terrorismo:
"Nós não vamos pedir desculpas por nosso estilo de vida nem vamos hesitar em defendê-lo. E, para aqueles que buscam aumentar seus alvos induzindo terror e assassinando inocentes, dizemos a vocês, agora, que nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado. Vocês não irão nos ultrapassar, e nós os derrotaremos."
"A esperança de mudar superou o medo. Sabemos da gravidade da crise, pois vemos a situação que vivemos, com milhares de empregos perdidos. Mas juntos conseguiremos sair dessa crise", afirmou Obama que disse ainda que a crise que o país enfrenta é consequência da irresponsabilidade de alguns.
"As mudanças agora são reais e nós sabemos, América, que nós iremos conhecer. Nós viemos para proclamar o fim das falsas promessas, os falsos dogmas que duraram por tanto tempo na política", disse Obama.

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Mensagem N°42751
De: abel Data: Terça 20/1/2009 15:29:26
Cidade: santa barbara dist. montes claros

chuva de 122 milimetros na noite de ontem , na regiao de santa barbara

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Mensagem N°42750
De: Estado de Minas - Uaui Data: Terça 20/1/2009 15:20:42
Cidade: BH

Câmera vigiava casa com armas e drogas em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Uma operação das polícias Civil e Militar resultou na apreensão, no fim de semana, de uma granada e várias armas, no Conjunto Cidade Cristo Rei, antigo Feijão Semeado, região de alto índice de criminalidade e de tráfico em Montes Claros, no Norte de Minas. Foram presas seis pessoas, suspeitas de envolvimento com a venda de drogas. O que chamou atenção dos policiais foi que um deles controlava a movimentação na frente de sua casa com um sistema de câmera de vídeo. O equipamento também foi apreendido. A operação foi comandada pelo Grupo Especializado em Policiamento em Áreas de Risco (Gepar) e pelo Grupo Integrado de Prevenção à Vida (GIPV). Além da granada e da câmera de vídeo, foram apreendidos um fuzil, uma carabina Rossi, uma pistola Imbel 380, uma espingarda e dois revólveres, crack e munição. Foram detidos Vanderson Francisco da Silva, o Vandim, de 20 anos; Ronaldo Alves da Silva, o Ronaldim, de 30; Denilson Oliveira Alves, o Júnior, de 19; Sheila Oliveira Fonseca, de 21; Marlon Rodrigues de Souza, de 19;. e Ericarlo Ferreira de Souza, de 19. Na casa deste último foi encontrado o sistema de vigilância eletrônica. Vandim teria assumido, segundo a polícia, ser o dono da granada, que estava escondida numa casa perto da sua, juntamente com o fuzil e outras armas. O comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar de Montes Claros, tenente-coronel Franklin de Paula Silveira, ressaltou a importância da integração das policiais Militar e Civil na prevenção de homicídios. "As operações para a apreensão de armas em regiões como o Cidade Cristo Rei vão prosseguir. Vamos continuar com o trabalho integrado, com a troca de informações entre as duas polícias", afirmou o comandante do 10º BPM. Em 2008, foram registrados 94 assassinatos em Montes Claros e nos primeiros 19 dias deste ano não ocorreu nenhum assassinato na cidade.

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Mensagem N°42745
De: Hélio Data: Terça 20/1/2009 11:32:30
Cidade: BH

Tudo parado, esperando Obama. Não é bom sinal quando todos esperam de um só.

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Mensagem N°42743
De: Gersier Data: Terça 20/1/2009 10:27:24
Cidade: Montes Claros

Do Jornal Hoje em Dia."O Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Montes Claros, receberá, a partir de março, investimentos de R$ 10 milhões. Os recursos, provenientes do Programa de Reestruturação das Universidades Federais (Reune), já foram liberados pelo Ministério da Educação e serão destinados à ampliação do campus, com a construção de outro pavilhão de salas de aula e do Laboratório Integrado de Pesquisas em Ciências Agrárias."

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Mensagem N°42739
De: Hudson R. Data: Terça 20/1/2009 09:12:38
Cidade: M. Claros

Houve um tempo em que os piques de energia atormentavam a população de M. Claros, numa repetição insuportável. Chegavam a 14 piques, em alguns dias. Muitos se lembram dos prejuízos desta época. O lendário "O Jornal de Montes Claros", nas suas décadas iniciais, ficou conhecido por tomar a defesa da população também nesta área. A cidade repetia o refrão: "Combate a deficiência da Cemig, com energia! Lentamente, numa velocidade menor do que todos esperavam, os piques foram diminuindo. Depois, veio a energia de Irapé. Todos os altos técnicos diziam que os consumidores de M. Claros sofriam muito porque estavam "numa ponta de linha". Com a chegada de Irapé, a usina mais alta do Brasil, o sistema se equilibraria. Equilibrou-se. Contudo, nos últimos tempos os temidos piques e a instabilidade da rede da Cemig voltaram, sem que a população saiba a que atribuir. Os prejuízos estão retornando em toda parte. A quem reclamar?
Basta verificar os índices de interrupção nossos com a média nacional. A nota não é brilhante, de nenhuma forma.

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Mensagem N°42738
De: Lucilene Porto - Jornalista Data: Terça 20/1/2009 08:52:14
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

GRAVE ACIDENTE - O Corpo de Bombeiros atende neste momento vítimas envolvidas num trágico acidente na BR-251. Um microônibus com pacientes de Urandi/BA com destino a Montes Claros acabou colidindo contra um trator e um outro veículo que trafegava sentido contrário, possivelmente um ônibus. Até o momento foi confirmado um óbito, e pelo menos doze pessoas estão feridas.

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Mensagem N°42737
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 20/1/2009 08:46:39
Cidade: Montes Claros (MG)

É hoje! Toma o comando da nação mais poderosa do mundo o Sr. Barack Hussein Obama, filho de Barack Obama, Sr. e Ann Dunham, nascido em Honolulu, Hawaii, aos 4 de agosto de 1961. Casado com Michelle Robinson, tem duas filhas: Malia Ann e Natasha.
Sucede ao desastrado e criticado George Walker Bush, que deixa um legado de crise e guerra aos americanos.
Será árdua e complicada a tarefa de Barack Obama de colocar novamente nos trilhos a locomotiva econômica dos USA, que passa por momentos de alta turbulência, além de resolver a intrincada situação da guerra no Iraque. Ele é, indiscutivelmente, a maior esperança de dias melhores para todo o mundo, não só para os americanos. Só nos resta confiar, apoiar e manter a esperança de que realmente as coisas vão mudar, como dizia o slogan de campanha.

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Mensagem N°42736
De: Raphael Reys Data: Terça 20/1/2009 08:33:34
Cidade: Moc - Mg  País: Br

UMA HOMENAGEM PARA SINVAL AMORIM

Todo povo tem os seus anjos e demônios. A saga de uma urbe é construída no ombro de seus criadores que, com coragem, iniciativa e desprendimento ensejam o seu progresso fazendo funcionar o circo da vida.
A história de Montes Claros, no tocante ao seu desenvolvimento comercial, escolas, comércio, rede hospitalar, urbanização muito deve à presença sempre constante dos forasteiros, que aqui aportam visando construir as suas vidas e das suas famílias.
Ao longo dos anos 30 até os anos 60 do último século, estabeleceu-se um enorme fluxo de migrantes em busca de trabalho, estudo para seus filhos e netos, tratamento médico para suas famílias, compra de produtos industrializados e diversão noturna, este o motor principal do nosso desenvolvimento.
Referido boom durou até o início dos anos 80. Havia o Bar Bandeira II, as casas de jogo e as boates de Edna, Anália, Leobina e Walmira, garantindo os prazeres da carne. Uma urbe da luxúria. O grande empresário incentivador e inovador desse mercado foi, sem dúvida, o nosso saudoso conterrâneo Sinval Amorim.
No princípio, nos anos 40, com o seu cabaré na rua Presidente Vargas, no centro, que funcionava onde hoje se encontra o prédio da família Jabbur. Diz o cronista Rubem Braga, que por aqui andou e prevaricou que, o cabaré de Sinval fervilhava como um “night club da Broadway”. Encorajado pelo sucesso, daí Sinval partiu para empreendimento maior, administrando e promovendo o Cassino Minas Gerais com seus shows.
Naquela época, para aqui vieram apostadores, aficionados do jogo de cartas e dos encantos da noite de todo o Brasil, patrocinados pelas vedetes do teatro rebolado oriundas dos grandes cassinos das metrópoles, dançarinas, algumas procedentes da Espanha e estrelas diversos matizes. Com a presença da Segunda Grande Guerra no cenário mundial, o Pentágono investiu na construção de uma estrada de ferro que ligasse a garganta estreita e estratégica do Norte de Minas à Bahia.
Temiam que as tropas do eixo (Alemanha, Itália e Japão), conquistada a Europa, viessem a atacar as Américas, tendo que, obrigatoriamente, passar por essa garganta. Assim, chegaram a Montes Claros quinze mil operários e técnicos para a execução da obra e, na sua esteira, atraídas pelo grande movimento e muito dinheiro rolando, a presença de três mil prostitutas do país e do exterior, cadastradas pela delegacia de polícia local, além das dezenas de outras “avulsas”. Nossa cidade, que contava com vinte mil habitantes, devido a esse inchaço teve sua população praticamente dobrada.
Em conseqüência disso, houve um extraordinário incremento da jogatina, da rede hoteleira, bares e restaurantes e lupanares. Sinval Amorim, atento aos novos tempos, adquiriu e passou a explorar uma pedreira visando fornecer matéria prima para o inusitado boom imobiliário, surgido. Logo após, construiu o edifício Pedro Montes Claros, que batizou com o nome de seu pai, hoje um remanescente da “art decó”, para abrigar no seu andar térreo a primeira agência do Banco do Brasil.
Com a presença da instituição financeira, então considerada o maior banco rural do mundo, aconteceu à oferta de financiamento, mola mestra do enorme desenvolvimento da nossa lavoura e da criação de gado de corte. Sinval é, portanto, um autêntico Mídas, pois em tudo que pôs a mão virou ouro, trazendo progresso para nossa querida urbe.
Portanto, como montes-clarenses, todos nós devemos a esse saudoso empresário-inovador uma justa homenagem à sua coragem e visão do futuro.
O mérito desta crônica pertence ao notável agrimensor Paulo Moreno, que teve a feliz idéia desta lembrança, incentivando-nos a escrevê-la.

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Mensagem N°42735
De: Ângela Data: Terça 20/1/2009 00:39:36
Cidade: montes claros

Foi de apenas 9 milímetros a chuva que novamente fez desfilar pelas ruas, na enxurrada, garbosos sacos de lixo, de várias cores.

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Mensagem N°42723
De: Mendes Data: Segunda 19/1/2009 18:12:16
Cidade: M. Claros

Conforme recente costume, chove agora em Montes Claros.
Conforme recente costume, sacos de lixo desfilam pelas ruas centrais de Montes Claros, na enxurrada.

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Mensagem N°42721
De: Agostinho Data: Segunda 19/1/2009 16:33:50
Cidade: Brasília DF

Diante da má repercussão do caso na Europa e, em especial, na Itália, Lula mandou uma carta de volta ao presidente italiano. Agastado com a carta que recebeu, e que leu nos jornais antes de recebe-la, a presidência da República preferiu não divulgar o teor da carta de resposta, de Lula. Acha que dá o troco, agindo desta forma. O fato é que o Brasil está muito mal na recusa de entregar ao Poder Judiciário da Itália um homem acusado de 4 homicídios, que virou refugiado político no Brasil.

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Mensagem N°42720
De: Fausto Data: Segunda 19/1/2009 16:18:16
Cidade: Brasília DF

Lula teria deixado escapar ao arquiteto Oscar Niemayer, comunista histórico e centenário, que Fidel Castro vive seus últimos dias, talvez horas. Estava já muito mal, quando esteve em Cuba pela última vez, em dezembro. Um caquinho - resumiu. Fidel sequer abriu o olho para recebe-lo - consta.

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Mensagem N°42712
De: Ruth Data: Segunda 19/1/2009 09:49:20
Cidade: Moc

O começo do ano está sendo atípico, até para nós. Tudo espera pela posse de Barak Obama. Lula, principalmente. A vida parou.

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Mensagem N°42709
De: Eugênio Data: Segunda 19/1/2009 09:14:12
Cidade: Brasília DF

Aqui está um assunto para análise dos estudiosos, que eles existem: entre as notícias mais lidas deste noticiário, a dos 4 abalos de terra em M. Claros em apenas um mês ocupa o último lugar. Significa que, para a população, os repetidos assaltos e outros crimes, as demais tragédias do cotidiano, são mais importantes do que 4 terremotos (sim, pois detectados por aparelhos) no curtíssimo tempo de um mês. A população está curtida.

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Mensagem N°42704
De: gilberto Data: Domingo 18/1/2009 19:46:49
Cidade: montes claros mg

Figuei muito triste,por uma decisao tomada por uma fundaçao que aplicou a prova do concurso destinado ao bombeiros de minas gerais,hoje em montes claros.Muitas pessoas,mais de 200 foram ate o campus da funorte e nao poderam fazer as provas porque a fundaçao nao lhes enviou o comprovante de inscriçao.Mesmo com ocomprovante de pagamento em maos foram impedidos de fazerem as provas.E agora sera que serao ressacidos dos seus dificeis R$65,00? Fica aqui meu protesto.

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Mensagem N°42702
De: Eliane Assis Data: Domingo 18/1/2009 18:44:08
Cidade: BH

Nome: Eliane Assis
E-mail: [email protected]
Telefone: (31) 32229471
Cidade/UF: Belo Horizonte/MG
Mensagem: Gostaria de agradecer a todos que estão unidos em oração pelo restabelecimento da saúde de Aliomar e peço que continuem rezando para que ele possa logo sair do coma e volte para o nosso convívio com toda a sua alegria e vontade de viver que lhe é peculiar. DEUS lhes pague.Aliomar continua em coma ,e necessitando de muitas orações,contamos com todos os amigos.Deus lhes pague.

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Mensagem N°42700
De: José Lucas Data: Domingo 18/1/2009 14:15:41
Cidade: M. Claros

Depois do meio-dia, o tempo "fechou" na manhã ensolarada de M. Claros. Ventos, muito ventos. Da serra dos montes claros desceu uma cachoeira; na altura da rua Nice com avenida Corrêa Machado, perto do antigo colégio Promove (e da cobiçada Amans dos prefeitos...)a esquina virou um mar, fazendo da avenida um delta, a água atônita e veloz procurando uma boca-de-lobo. Alguns carros, mais baixos, retrocederam, com receio de serem arrastados.Ao final, a chuva nem foi tanta, mas o vento foi. E desigual - mais na parte oeste, menos na sudoeste.

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Mensagem N°42699
De: vicente Data: Domingo 18/1/2009 13:28:25
Cidade: montes claros

Como é bonito ver daqui do meu prédio (são josé), rua do campo do ateneu, a chuva chegando neste momento vindo da direçao de mirabela. Mais bonito ainda ver o meu ou minha (burrinho/mulinha)de adoção, recebendo a chuva no lombo. Saudades da roça.
Em tempo: o burrinho/mulinha está sendo criado na minha manga verdinha, ou seja campo do ateneu.

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Mensagem N°42696
De: Aluísio Data: Domingo 18/1/2009 09:35:53
Cidade: M. Claros

A meteorologia hoje empurrou para a última semana de janeiro o retorno consistente de chuvas em Montes Claros. (Aliás, a previsão em dezembro adiantava que haveria duas semanas de chuvas no Norte de Minas em janeiro – na primeira e na última semana). A semana que começa amanhã será basicamente de sol alternando com pancadas de chuvas e posssíveis trovoadas, temperaturas entre 19 e 30 graus, ventos abaixo de 10km. A partir do sábado 24, a chuva poderá retornar, tipo inverno.

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Mensagem N°42683
De: Estado de Minas - Uai Data: Sábado 17/1/2009 13:38:12
Cidade: Belo Horizonte

Pesquisadores da UnB vão analisar tremores de terra no Norte de MG - Luiz Ribeiro - Os pesquisadores do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) trabalham na elaboração de um relatório que deve apontar as principais causas da série de tremores de terra que vem ocorrendo em Montes Claros, no Norte de Minas). O estudo deverá ser divulgado na próxima segunda-feira. Em menos de um mês, foram registrados quatro abalos sísmicos na cidade. O último deles, de 2.2 graus na escala Ricther, ocorrido na tarde de quinta-feira, assustou os moradores, mas não causou danos. Nessa sexta-feira, o técnicoDaniel Caixeta, do Observatório da UnB, disse que o epicentro do tremor foi identificado a cinco quilômetros da cidade, às margens da BR 251. O chefe do Observatório Sismológico da UnB, George Sand França, explicou que , neste fim de semana, os técnicos vão analisar todos as informações relacionados com a sismicidade de Montes Claros. Eles vão comparar os dados do tremor da última quinta com outros outros três abalos registrados na cidade recentemente: o primeiro, em 15 de dezembro (2.3 graus na escala Richter), o segundo em 17 de dezembro (2.1) e outro em 8 de janeiro (1.8 graus na Escala
Richter). Os tremores recententes não foram os primeiros da região. Em 1995, foi registrado um abalo de 3.7 graus. Em 1999, ocorreu outro, de 3.5 na escala Richter, mas também sem deixar prejuízos. "Pretendemos saber qual é a real causa dos tremores, se existe alguma falha geológica ou se alguma queda de gruta, porque a região também é calcária. Mas, também não descartamos a hipótese dos tremores serem provocados pela atividade em alguma pedreira", afirma Caixeta.
Medo
Uma das preocupações dos moradores é quanto a possibilidade de ocorrer novos tremores e dos eventuais danos. Quanto a isso, Caixeta disse que não vê motivos para pânico, salientando que os prejuízos somente podemser causados por abalos sísmicos acima de 4.0 na Escala Richter. Foi o que ocorreu com a comunidade de Caraíbas, no município de Itacarambi, também no Norte de Minas, em 9 de dezembro de 2009. O abalo de Caraíbas, de 4.9 graus, provocou a morte da menina Jessiqule Oliveira Silva, de 5 anos, a primeira morte causada por um fenômeno desse tipo no país. O professor George Sand França afirmou em casos de tremores de magnitudade pequena, além da vibração de janelas e móveis , as pessoas que estiverem até 10 quilômetros do epicentro podem sentir, no máximo, uma "tontura" . Ele destacou a importância das pessoas se informem mais sobre os fenômenos sísmicos e procurar sempre manter a calma.

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Mensagem N°42682
De: Lourival Data: Sábado 17/1/2009 12:22:29
Cidade: M. Claros

Jornais do Brasil inteiro, redes de tv, internet, enfim, todos os meios de comunicação registraram os 4 tremores de terra em M. Claros no curtíssimo espaço de 4 semanas - de 15 de dezembro a 15 de janeiro. Indiferente, fria mesmo, foi a reação da população. O assunto não foi comentado aqui com a mesma ênfase que ocupou as páginas de jornais, as telas da internet e da tv. A população parece cansada de tanta notícia ruim, seguidas. (...)

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Mensagem N°42676
De: Luiz de Paula Data: Sábado 17/1/2009 08:42:22
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 69)

Perenes Momentos

Jornalista Manoel Hygino dos Santos
Jornal “Hoje em Dia” 9/1/2007

Luiz de Paula Ferreira é singular no que faz. E bem. Na bela idade que ostenta, moureja projetos, com cuidado, prazer e conhecimento, que o tornam digno de admiração. Nele se poderá encontrar aquele sertanejo, que Euclides identificou, de fato, um forte.
Pelo Armazém de Idéias, lançou, no último quadrimestre de 2006, um volume raro, pelo conteúdo e iconografia. Naquele se achará o texto escorreito, conciso, simples, contando casos, evocando episódios históricos, tecendo considerações e filosofando, porque, afinal, seus 89 anos o permitem.
Há poesia, que o autor a extrai das cousas singelas que vêm da infância e perpassam a vida de realizações. Menino acostumado à venda do pai em Várzea da Palma, convivendo com personagens simples, começou ali a construir-se como ser humano, alicerçado na boa formação herdada dos pais e rebocada com exemplos dignos. Assim se fez empresário, advogado, escritor, jornalista, líder no setor econômico, sem se desligar das raízes. Estas se alimentavam na boa água da região revitalizante e fortalecedora, bacia do São Francisco.
Mauro Santayana, uma das expressões da imprensa brasileira, redator fulgurante, faz apresentação, e sua opinião coincide com a minha: Luiz de Paula é um singular ser humano. Ivana Ferrante Rabello comenta o sentido de “Momentos”, ao confirmar a forte inclinação do autor para as letras, com “fiat” próximo à estação ferroviária de Várzea da Palma. Reafirma-se o conceito que de Luiz de Paula tenho e, com alegria, porque o ano findo foi próprio a lembrar e admirar Rosa, como os pastores adoraram o menino nascido em Belém de Judá, há mais de 2 mil anos.
Não há muito a falar de “Momentos”, além do já dito. É algo para se ler, mas do que sobre ele opinar. O projeto gráfico é de excelente qualidade, por sinal do próprio escritor, que também deixa a marca de sua produção fotográfica em páginas inesquecíveis.
Os escritores Giselle Fagundes e Nahilson Martins, com textos e fotos engalanam a primorosa edição, que também deve a Edgar Antunes Pereira, Paulo Narciso, Anderson de Vasconcelos Chaves, Joelmar Santa Rosa, Antônio de Ló, Ulisses Mendes, Dimas Fulgêncio, que possibilitaram, pela disponibilização de material, que o livro atingisse seu alto nível.
Se a iconografia é riquíssima, não menos precioso é o texto, que o autor redigiu ou selecionou, e fez constar, com cuidado para oferecer um retrato verdadeiro do norte-mineiro. Sobre o homem, tendo ao lado uma fantástica visão do antigo distrito de São João das Missões, no município de Januária, o autor afirma: “O homem é a melhor prova da existência de Deus. Porque o homem é o seu maior milagre”.
Depois, o texto “a Casa de Deus”:
“Meu filho, de 5 anos, perguntou-me se a igreja era a casa de Deus. Eu respondi:
- É, sim, filho. A igreja é casa de Deus.
E acrescentei:
- A igreja é uma casa de oração. Na igreja as pessoas se reúnem para orar. Não só nas igrejas de nossa religião mas também nas de outras crenças, em todo o mundo.
Olhando para meu filho e vendo a atenção com que me ouvia, conclui:
- A casa de Deus, meu filho, é o mundo”.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°42667
De: Soares Data: Sexta 16/1/2009 22:36:52
Cidade: M. Claros

Sobre os tremores de terra em M. Claros. Waldyr Sena, ícone da imprensa montesclarense, lembra que no final dos anos 60, 70, recebia telefonemas na redação d`O Jornal de Montes Claros de técnicos da Universidade de Brasília perguntando sobre tremores de terra na cidade. Os sismógrafos já detectavam o fenômeno, mas a população quase sempre nada percebia. Então, no lugar de 6 tremores conhecidos nos últimos anos é preciso acrescentar aqueles de cujo conhecimento só se sabia através de solitários telefonemas.

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Mensagem N°42661
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 16/1/2009 17:05:16
Cidade: Montes Claros

Atendendo solicitação telefônica, deslocamos até o trevo da cowan, onde deparamos com duas vítimas caídas ao solo na posição decúbito dorsal, o Sr. Antônio Marques Pereira rocha, 31 anos, condutor da motocicleta, consciente, contuso, com fratura na perna esquerda (fêmur), suspeita de Traumatistmo Crânio Encefálico, trauma facial, corte contuso na cabeça e escoriações nos braços e pernas. Após os Bombeiros realizarem as análises imobilizaram a vítima e conduziram para o Hospital Santa Casa, onde ficou sob os cuidados do médico de plantão; A outra vítima Sr. Janilson Alves Peres, 39 anos, foi conduzido pelo SAMU, para o HPS Santa Casa, com Trauma de tórax, TCE, fratura na perna esquerda, trauma facial e escoriações nas pernas e braços, o mesmo foi acompanhado pelo médico do Samu Dr. Elnison Freire Versiane. Segundo o condutor do veículo marca/modelo D-20, placa NBC-8693, cor preta, o Sr. Paulo Henrique Costa Luz, 27 anos, residente a rua 5, nr. 14 – Bairro: Joaquim Costa, o mesmo perdeu o controle do veículo atravessando o canteiro central e invadindo a contra-mão da pista de rolamento vindo a colidir com a moto titan placa HBC-3913, cor vermelha conduzida pelo Sr. Antônio Marques Pereira Rocha, 31 anos. Compareceu no local: O ACA Sgt BM Souza Lima Auxiliar de CBU, Sd BM Veloso; HMG 1831 Cb BM Carlos Roberto e Sd BM Sõnia, Auxiliar de Relações Públicas; UR 0452 Sgt BM Prates e Sd BM Eduardo. A VTR PMMG 14814, Sgt PM Cleonildo, Érico, VTR PMMG Patran 14795, Cb PM Mesquita, que registrou ocorrência de trânsito. Vtr SAMU (USA) Dr. Elnison Freire Versiane;

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Mensagem N°42660
De: Waldyr Senna Data: Sexta 16/1/2009 16:12:09
Cidade: Montes Claros

A joia da coroa
Waldyr Senna Batista

Consumada a adesão do PT, o prefeito Luiz Tadeu Leite pode agora concluir a montagem de sua equipe. E como, mesmo antes da posse, o PTB também havia aderido, abre-se ao prefeito a possibilidade de formar governo de coalizão, o que provavelmente não esteve em suas cogitações na fase da precampanha, quando usava largamente seu velho estilo demolidor. O quadro está assim praticamente definido, podendo-se identificar quem é governo e quem é oposição. Mas o consagrado aforismo, segundo o qual quem vence a eleição assume o governo e ao derrotado cabe o caminho pedregoso da oposição, aplica-se apenas parcialmente em Montes Claros, em face dos recentes acontecimentos. A rigor, na oposição estariam as correntes ligadas ao ex-prefeito Athos Avelino e ao deputado Humberto Souto, ambos do PPS, e ao deputado Rui Muniz, eleito pelo DEM, em trânsito para o PR (partido da república) quando a legislação permitir a troca sem a perda do mandato. Entretanto, a questão é saber se os três estariam propensos a assumir o encargo, já que em Montes Claros a oposição só costuma mostrar sua cara em vésperas de eleição ou, quando muito, por um ou outro vereador, na Câmara municipal, o que não é o caso atual, já que a nova administração conta, ali, com 14 dos 15 integrantes. O ex-prefeito, convidado a ocupar função secundária de perfil técnico-burocrático em órgão de terceiro escalão no governo estadual (fora de sua área, que é a saúde), se assumi-la, estará impedido de exercer a política, especialmente como oposicionista. O deputado Humberto Souto, que pertence a partido de oposição sistemática ao governo federal, tem se movimentado usando seu relacionamento em Brasília, equidistante do varejo municipal, pois seu foco é garantir a cadeira na Câmara dos deputados. E o deputado Rui Muniz, que não abdicou da ideia de ser prefeito, retirou-se do cenário, e certamente irá concentrar-se na eleição do próximo ano com vistas à Assembleia legislativa. Se isso de fato ocorrer, ele poderá perder a oportunidade de comandar a oposição no âmbito municipal, que diz mais respeito ao seu projeto futuro. Os demais deputados votados na região, paraquedistas ou não, estão apoiando a administração, ao que consta, sem maiores dispendios. Uns, desde a campanha; outros, logo que as coisas se definiram, o que é perfeitamente compreensível. O caso do PT exigiu maiores cuidados e envolveu custos mais expressivos. Com pouco mais de 10 mil votos e um único vereador, esse partido perdeu a disputa eleitoral e, contrariando o velho princípio, acaba de conquistar a “joia da coroa”, a secretaria de obras e a presidência da Esurb, onde as coisas acontecem. Com a vantagem adicional de ampliar espaços para os deputados Virgílio Guimarães e Paulo Guedes, estranhos á política local, mas que, a pedido do prefeito, costuraram as negociações no diretório dividido. Esse acordo era tido como uma espécie de senha capaz de abrir portas em Brasília, ao ponto de a formação do secretariado ter sido retardada à espera do desfecho das conversações. Embora o PMDB, partido do prefeito, ocupe cinco ministérios e centenas de cargos importantes na administração federal, o prefeito parece convencido de que a inscrição da sigla PT seria emblemática, podendo facilitar parcerias. A administração anterior tinha um vice-prefeito petista e firmou com o governo federal parcerias em quantidade que superou sua capacidade de execução. Houve casos até de dinheiro devolvido por esse motivo. Mas não consta que elas foram conseguidas graças à influência do vice-prefeito. Até porque o Presidente Lula tem repetido que não discrimina prefeitos levando em conta os partidos a que pertencem. Contudo, como seguro morreu de velho, não custa cercar-se de garantias, deve ser o entendimento do atual prefeito.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°42653
De: Eliana Assis Data: Sexta 16/1/2009 12:26:23
Cidade: BH

Nome: eliane assis
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: belo horizonte/mg
Mensagem: gostaria de pedir oração para Aliomar Veloso assis que esta no cti da santa casa de montes claros,para ele reagir da cirurgia que foi submetido.E uma pessoa que adora a vida e muito importante p nós.peça por favor a todos que puderem rezar.obrigada

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Mensagem N°42650
De: Jornal O Tempo Data: Sexta 16/1/2009 10:51:52
Cidade: BH

Montes Claros está infestada por larva do Aedes aegypti - Secretário de Saúde do município afirma que situação é de alto risco. Os moradores de Montes Claros, no Norte de Minas, devem enfrentar uma epidemia de Dengue nos próximos meses. Dados atuais do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa) mostram que a média de infestação domiciliar no município é de 4,7%, ou seja, para cada cem imóveis visitados, em quase cinco foram encontrados larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. De acordo com o secretário municipal de Saúde José Geraldo Drumond, esse índice é considerado de alto risco porque está bem acima do limite permitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 1%. Em outubro de 2008, o Liraa registrado na cidade foi de 0,4%, mas os focos do mosquito aumentaram muito com as chuvas dos últimos 40 dias. "Já era esperado encontrar alteração no Liraa porque o último levantamento deveria ter sido feito em dezembro, pela gestão anterior, o que não ocorreu. Mas não esperava que a infestação fosse aumentar tanto", revelou. Ainda segundo Drumond, o levantamento foi feito por agentes da vigilância epidemiológica em cerca de 250 bairros de Montes Claros (dividida em 16 regiões), entre os dias 6 e 10 de janeiro.
Regiões. Os bairros com maior incidência do mosquito são: Santos Reis, Edgar Pereira, Vila Brasília (8,7%); Vila Regina, Alice Maia, Renascença (8,1%); Lourdes, São José, Alto São João (7,6%); Jardim Eldorado e Vila Atlântida (6,3%).
Números: 1.827 casos de dengue notificados em Montes Claros, em 2008

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Mensagem N°42649
De: Jornal O Tempo Data: Sexta 16/1/2009 10:50:28
Cidade: BH

Terra treme em Montes Claros, no Norte de Minas - Em 30 dias, este foi o quarto tremor registrado na cidade. O Observatório Sismológico da Unb acompanha a atividade sísmica da cidade - Daniel Silveira - Moradores de alguns bairros de Montes Claros, no Norte de Minas, sentiram a terra tremer na tarde dessa quinta-feira. O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Unb) confirma que, às 17h17, houve um tremor de terra na cidade, que registrou 2.2 graus na escala Richter. Este foi o quarto tremor de terra registrado na cidade nos últimos 30 dias. "Alguns destes tremores a população nem sentiu, apenas nós registramos. Há uma atividade sísmica pequena na cidade, cuja origem estamos estudando", afirma o chefe do Observatório Sismológico da Unb, George Sand.
O primeiro destes quatro tremores em Montes Claros foi registrado em 15 de dezembro do ano passado, e atingiu 2.3 graus. O segundo ocorreu dois dias depois, medindo 2.1 graus. Já em 8 de janeiro foi registrado o terceiro tremor, que mediu 1.8. "Estes não são os primeiros tremores registrados na cidade. Em 1995 teve um com 3.7 graus, e em 1999 registramos outro de 3.5 graus", informa Sand.
Segundo George Sand, ainda não se é possível apontar a origem destes tremores, assim como não se pode prever novas ocorrências. Ele revela que está sendo elaborado um relatório, que deve ser divulgado na próxima segunda-feira, no qual vão constar mais detalhes sobre a atividade sísmica que ocorre em Montes Claros. "A idéia nossa é fazer uma relação do tremor que ocorreu ontem com os outros três registrados anteriormente e, assim, tentar explicar a origem dessa atividade sísmica, que ainda demanda muito estudo", afirma o analista sísmico, Daniel Caixeta, que se dedica na elaboração deste relatório.
Ainda segundo o Georg Sand, a população não deve ficar assustada com a ocorrência destes tremores. O sismólogo afirma que a atividade sísmica na cidade é pequena, e é pouco provável que ocorra um abalo de grandes proporções, como o registrado em 2007 na comunidade de Caraíbas, no município de Itacarambi, também no Norte de Minas. O tremor lá atingiu 4.9 graus, que causou a morte de uma menina de cinco anos, que foi a primeira morte provocada por tremor de terra no país.
"O importante é que a população procure entender o que é um tremor de terra e não se desespere. Montes Claros, pelo que sabemos, é uma cidade bem urbanizada e com bos construções. A possibilidade de transtornos é bem pequena", avalia Sand.

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Mensagem N°42648
De: Carlúcio Data: Sexta 16/1/2009 10:46:08
Cidade: BH

Dos três mais importantes jornais de BH, apenas um (Estado de Minas) registrou hoje os 4 tremores de terra em Montes Claros, no espaço de 30 dias. "O Tempo" preferiu destacar na primeira: "Montes Claros ameaçada pela dengue"

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Mensagem N°42647
De: fabio vitor Data: Sexta 16/1/2009 10:44:32
Cidade: moc  País: br

agora a pouco um acidente perto da lagoa da papulha uma d-20 atravessa o canteiro e pega uma moto do outro lado...

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Mensagem N°42646
De: Batista C. Data: Sexta 16/1/2009 10:32:06
Cidade: Brasília DF

As redes de tv mostram rapazes usando droga (crack)bem perto do Palácio do Planalto. Aqui, na Praça dos Três Poderes, que além dos 3 poderes tem Exército, Marinha e Aeronáutica, sem falar das muitas policias (do DF, Federal etc) a coisa está desse jeito, imagina no resto do Brasil.... Tá de fazer dó.

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Mensagem N°42645
De: montesclaros.com Data: Sexta 16/1/2009 10:30:46
Cidade: Montes Claros

A foto é do casarão da antiga “Escola Normal”. Será o da Escola Normal para os que estudaram lá, na mais tradicional sala de aula de M. Claros. Para os primeiros universitários, viverá ali eternamente o prédio da Fafil – faculdade de filosofia que por sua vez foi embrião da universidade. (Foi um pouco de tudo, de Grupo Gonçalves Chaves a escombros, ao longo de mais de um século; foi lazareto, prédio para quarentena de doenças infecciosas de todo tipo, como lepra e varíola.)
Depois da chuva de anteontem, quando o céu se abriu, a câmera fotográfica (por sugestão de Syomara Dias) sem aviso pela rua Dr. Veloso a apanhou de longe, iluminada pelo sol despedinte, a seis quarteirões de distância. Ressurgiu na tarde, solene, imponente, vetusta - numa lição a mais para a cidade que em silêncio reitora.

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