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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°44421
De: Missael Data: Terça 17/3/2009 14:16:31
Cidade: MONTES CLAROS

Querem ver o nível de alguns motoristas de M. Claros? Examinem as fraturas e cicatrizes no meio-fio do novo trevo da Cowan. Lá, o abuso, a desqualificação e a arrogância ao volante estão deixando marcas no concreto. Agora, imaginem aquelas pancadas em cima de pessoas.

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Mensagem N°44416
De: Davidson Rocha - arquiteto Data: Terça 17/3/2009 11:44:22
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

(....)Muito se fala na necessidade da vinda de novas industrias, novas universidades, novos hipermercados para nossa cidade, mas se esquecem que atras desses empreedimentos vem uma migraçao de gente de toda a regiao para cá, o que acarretaria enormes transtornos urbanos pois nao temos estrutura viaria, de transportes, hospitais e escola publica apra atender esse enorme crescimento da população. Nao seria melhor que esses empreendimentos viessem para Capitao Eneas, Francisco Sá, Bocaiuva, Coraçao de Jesus e demais cidades vizinhas, que assim se desenvolveriam e deixariam de depender da nossa infraestrutura urbana.

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Mensagem N°44415
De: Luiz de Paula Data: Terça 17/3/2009 11:34:22
Cidade: M.Claros

O SOL DAS CIGARRAS

Luiz de Paula (*)

“No sertão onde nasci,
canta o juriti,
canta o lenhador.”

O sertão é muito bonito. Aqui a natureza não agride o ambiente com mudanças bruscas. Cada nova estação é anunciada com antecedência pelos muitos sinais da natureza.
As chuvas ocorrem até março, com alguma normalidade, embora escassas, como sabemos. Em abril poderá chover ou não. A partir daí o calor vai diminuindo e um friozinho começa a chegar, aos poucos, ao compasso dos dias.
Quando voltam as chuvas, o sertão inteiro põe-se em festa. O campo reverdece, as águas cantam nos riachos, os bichos do mato se movimentam espertos e alegres. E os pássaros multiplicam-se e cantam em toda parte.
As chuvas, que trazem toda essa renovação, começam a chegar no final de outubro ou início de novembro. Mas antes disso, de agosto para setembro, a natureza dá o ar de sua graça. Oferece um agrado ao sertão. É a chuva de brôtos. Não é ainda a estação chuvosa. É uma amostra. Um afago dos céus.
A chuva de brôtos dura pouco. Molha o chão e vai-se embora. E uma cortina de bruma seca, própria do tempo, vai-se formando e se antepondo ao sol, cujos raios se abrandam e levam a tudo que alcançam – as serras, os montes, as matas, os vales, as campinas, os centros urbanos – uma claridade doirada de leveza tal só vista nessas gloriosas tardes estivais.
É o sol das cigarras.
As tardes, nessa ocasião, revestem-se de uma beleza tranqüila que nos descansa a alma. No ar, voam os pássaros, festejando a vida. E as cigarras, rainhas sonoras da paisagem, cantam a sinfonia do final do estio.

(*) Industrial da área têxtil
Escritor – Montes Claros/MG

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Mensagem N°44409
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 17/3/2009 10:10:16
Cidade: Montes Claros/MG

HERMES DE PAULA, DOUTOR HONORIS CAUSA Wanderlino Arruda

Foi com morosidade que as quase trezentas vozes, que pareciam mais de mil, pausadamente, atenderam o pedido de silêncio do diretor José Nildo e Silva para o início dos trabalhos da segunda Sefam", o seminário dos professores e alunos da Faculdade de Medicina. Era uma quarta-feira, meio de semana, com suspensão de aulas para a maior avaliação até hoje feita pela nossa Faculdade, um cuidado necessário para enfrentar o presente de dificuldades e o futuro de incertezas. O diretor chama para dirigir os trabalhos, o patrono do D. A. e primeiro dirigente e organizador da escola, Mário Ribeiro. Caberá a ele, Mário, a formação da mesa, o anúncio maior da finalidade do encontro. Poucos nomes são declinados e, quando se levantam, caminham sob aplausos de alunos que sabem admirar seus professores. Apenas dois professores de fora são nomeados, fora da mesa, com permanência no auditório: o professor Álvaro de Azevedo Ávila, diretor da Fadir e representante da FUMN, e eu, representante da Fafil. Olho, ao lado, e vejo, triste uma grande omissão; Hermes de Paula fica esquecido, não é lembrado, muito embora doutor Cláudio Pereira, também ex-diretor, esteja mais atrás, também sem menção. Iniciados os trabalhos, com apresentações objetivas, curtas como devem ser, o diretor fala da Fundação da escola, de sua finalidade, anuncia uma palestra sobre a história de todas as lutas e sofrimentos nestes anos iniciais. Volta a palavra ao mestre Mário Ribeiro (nessa noite, de cerimônias) e, este faz o anúncio maior: "No auditório está o idealizador da Faculdade de Medicina do Norte de Minas, o homem que tomou os primeiros passos para a sua criação, o homem que me convidou para primeiro diretor. Convido-o para tomar o lugar que lhe compete, que é seu por direito; que é seu pelo desejo maior de todos nós. Recebamos Hermes de Paula, o nosso maior nome nesta Escola. A sua cadeira o espera, Hermes. Venha nos dar a honra". E com dificuldade que o doutor Hermes de Paula se levanta e encaminha-se para o estrado da mesa diretora. Para subir, é necessário o amparo de uma mão amiga. Nunca se presenciou tantos e tão demorados aplausos. A turma, de pé, bateu palmas como se estivesse batendo pela última vez, numa gratidão que só se tributa a um grande herói, herói e amigo. É nessa hora que vem a verdadeira declaração do primeiro dia de trabalho da Sefam. O diretor José Nildo lê a resolução; Hermes de Paula é declarado o primeiro Doutor Honoris Causa da Faculdade de Medicina, uma honra que lhe é deferida pela capacidade e por um milhão de méritos como o maior de todos os montes-clarenses. Nova ovação. Alegria e sentimentalismo. Existe algo no ar que ninguém sabe o que é. Aquele não é o momento qualquer nas estórias da vida. Existem minutos que valem por um século. Ou mais... Hermes de Paula toma a palavra. Não vai falar muito, que não é de discursos. "Senhores, formei-me em Medicina em 1937, em Niterói. Vital Brasil, um dos homens mais famosos na Medicina brasileira, convidou-me para trabalhar com ele, no seu Instituto ganhando um dos melhores salários que um profissional poderia desejar ou sonhar, Cr$ 1.800. Além de ganhar tanto dinheiro, muito para a época, eu teria a oportunidade de ser também muito famoso. Mas, a saudade de Montes Claros e a lembrança dos meus amigos não deixaram que eu ficasse lá. vim para cá. Em todos estes anos, questionei-me se eu não havia cometido um grande erro, escolhendo a minha terra, numa vida humilde e trabalhosa. Às vezes, eu achava que tinha feito o certo.. Hoje, porém, sei que não poderia ter tomado uma resolução melhor. Eu fiz bem em vir para Montes Claros. Senhores, muita coisa me tem acontecido, todas gratas e muito tenho agradecido a Deus, por elas. Mas, se nada tivesse ocorrido, só esta noite, só esta cerimônia, só fato de estar recebendo este diploma das mãos e dos corações de vocês, eu posso dizer com toda a minha convicção: valeu a pena. Valeu. Muito obrigado a todos". Dois dias depois, Hermes de Paula se despediu de Montes Claros, para a viagem eterna. Para nos também, valeu a pena a vinda dele. Valeu! Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°44406
De: tereza Data: Terça 17/3/2009 09:33:22
Cidade: Moc

Reparem mais, nesta página do Mural: dois textos abaixo deste, o relato da cidade que tínhamos, de sonhos; no texto logo acima dos outros dois, no relato da PM, a cidade que temos.
É preciso mudar. Urgente.

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Mensagem N°44405
De: PM Data: Terça 17/3/2009 09:04:20
Cidade: Montes Claros

BO 14.637/09: Desde as 13h47 de ontem, a Polícia Militar realiza buscas no sentido de localizar indivíduos que praticaram um assalto na Rua Irmão Jaime Damião, Edgar Pereira. Segundo a vítima Edvaldo Pereira Leite Junior, 22 anos, auxiliar de escritório, residente na Avenida Coração de Jesus, São Geraldo, funcionário da Center Norte, distribuidora de bebidas e alimentos, quando deslocava em uma Honda Biz, cor verde, pertencente à empresa Center Norte, sentido ao centro para efetuar pagamentos bancários, foi fechado por duas motocicletas sendo uma Yamaha Fazer 250, com dois ocupantes e uma Honda Titan 150, cor vermelha. Os autores com armas em punho anunciaram o assalto, roubando o malote da empresa contendo R$36.500,00 (trinta e seis mil e quinhentos reais) em dinheiro e R$117.254,00 (cento e dezessete mil, duzentos e cinqüenta e quatro reais) em cheques, que a vítima conduzia para pagamentos de duplicatas. Foi roubado da vítima ainda, um aparelho celular. Foi realizado intenso rastreamento, porém, até o momento sem êxito.
BO 14.634/2009: Nesta segunda feira, às 13h10, a Polícia Militar compareceu na Av Geraldo Ataíde, Bairro Alto São João, onde recebeu informações da vítima José Valdeir Rodrigues Pereira, 49 anos, comerciante. Segundo ele, quando se encontrava em seu estabelecimento comercial, foi abordado por três autores, um deles armado com um revólver, provavelmente calibre .38, que anunciaram o assalto, roubando do caixa a quantia de R$ 622,94 ( seiscentos e vinte e dois reais e noventa e quatro centavos) em dinheiro, uma corrente de ouro e um aparelho telefone celular. Após o fato, os autores evadiram numa bicicleta Monarck de cor preta, em direção ao bairro Conferência Cristo Rei.

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Mensagem N°44404
De: Saulo Data: Terça 17/3/2009 09:02:58
Cidade: M. Claros

17/03/09 - 8h38 - "Seu burgo sertanejo era fagueiro, sonoro, de belas luas cheias, de namoros contidos, de paixões calorosas e talvez letais, fez revolução, gerou um presidente que foi de Minas Gerais e de Santa Catarina, mas Cyro era dos Anjos não se deixou crepitar nas chamas dos excessos"

Reparem: todos falam da M. Claros do passado ("que não passou") com grande enlevo, lirismo, poesia extrema, saudades.
Aqui, neste espaço, é um desfilar de recordações, de pungente nostalgia, de que esta página de Manoel Hygino hoje é mais uma prova.
Todos choram a M. Claros submersa, atingida por falsa capa que alguns - por desconhecer, é claro - ousam chamar de "progresso", mas cujo real nome é inchamento, inchaço.
A cidade fisicamente inchada, pisoteada, despojada dos seus valores, desventrada de si, de sua natureza terna e eterna; tomaram-lhe o sonho e ela devolve lágrimas, que se vão empoçando nas ruas, nas calçadas, em forma de repetidos lamentos. Chora a saudade, intensa - profunda até na geração que mal alcança os 30 anos.
É preciso analisar melhor este fenômeno.
Povos que em demasia de recordações debruçam o olhar sobre o que se foi ainda há tão pouco é porque, por justificado motivo, estacam diante do caminho que se abre.
A cidade de hoje, material e falsamente agigantada e em espírito brutalmente atingida, nem de longe é a cidade dos nossos sonhos, nem dos patriarcas.
Como o País atual (e não me refiro a política) não é o país que nossas retinas cansadas anteviram, sonhos longamente anelados.
Perdemo-nos no caminho, e é preciso retornar ao caminho - onde havia mais flores, entre elas jasmineiros por certo.
Há belíssima frase que reconforta, que lava nossas lágrimas, e nos sugere o roteiro:
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".
É sempre tempo.

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Mensagem N°44401
De: Web Outros Data: Terça 17/3/2009 08:14:45
Cidade: M. Claros

O sobrado de Cyro

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Há quinze anos, faleceu Cyro dos Anjos. Ou melhor, não faleceu, apenas deixou de conviver conosco. Sua obra, não muito opulenta numericamente, é das melhores que os mineiros produziram no século passado e das mais belas que o Brasil recebeu daquele mineiro de Montes Claros, nascido em 1906.
Sua prosa é poesia. O que imaginou e via nas cidades mineiras que descreveu em é iminentemente universal.
Ler Cyro satisfaz e sacia, brandamente. Seu estilo é machadiano, castiço, límpido, transparente; ele não camufla, não desvia, não esconde.
Soube contar a história de Santana do Rio Verde, e o horizonte e o pôr-do-sol da cidade que os mineiros inventaram para ser a primeira capital constituída na República. Seu burgo sertanejo era fagueiro, sonoro, de belas luas cheias, de namoros contidos, de paixões calorosas e talvez letais, fez revolução, gerou um presidente que foi de Minas Gerais e de Santa Catarina, mas Cyro era dos Anjos não se deixou crepitar nas chamas dos excessos.
Esse moço fundou uma espécie de romance regional, sem nada a ver com o dos escritores do Nordeste - Zé Américo, Graciliano, José Lins, Rachel e outros. Abriu seu próprio caminho, delimitou sendeiros, com trilhas, mas jamais se perdeu. Traçou itinerário, limpo, sem mato em derredor. Dizem que sofreu influência de Machado. Não sei. E, se o fez, nada a deplorar. Estava com bom guia, falecido dois anos depois do nascimento da cria.
Cantou seu lugar natal, da infância e parte da adolescência, em “Menina do Sobrado”, de que Paulo Narciso tomou a bondosa iniciativa de enviar-me um exemplar.
Belo presente. Só lera até então “O amanuense Belmiro”, um tipo de habitante de Belo Horizonte, cidade de funcionários, embora a mineirada não gostasse do epíteto.
Cândido Canela, poeta, era da mesma geração de Cyro e evocava casos daquela época.
Nozinho não era muito simpático de Benedito Valadares, governador de quem o autor de “A montanha” fora assessor, e tecia finas ironias sobre o conterrâneo. Águas passadas.
Quanto a mim, de outra geração, não apreciava quem tivera alguma relação com Vargas e os que coadjuvaram durante a ditadura.
A literatura de Cyro me fez aproximar. Eu engatinhava na “Gazeta do Norte”, com os primeiros escritos juvenis. Cyro me surpreendeu com uma carta em que lastimava não existir a conversa de fim de tarde à porta da farmácia do Mário Veloso.
Foi a primeira vez que li a palavra “boutade”, que - desde então - me associava ao autor consagrado.
Há quarenta anos, a Academia Brasileira de Letras o recebeu. Foi tempo bom para a cidade natal que, logo, teve dois filhos na Casa de Machado. Poucas cidades do país gozavam desse privilégio. O segundo era Darcy Ribeiro, outra glória do sertão mineiro. Gente boa, a que a cidade deve em obras e prestígio.
Importante período da vida mineira passa pelos livros de Cyro.
Neles se confundem a ficção, o verdadeiro e o veraz, e ele soube trabalhar com singular maestria esse material.
O leitor encontrará Belo Horizonte em fase de crescimento, os escritores que mais se destacaram, e Cyro tudo relata como profundo conhecedor da língua e dos homens, os famosos e os simples, com os quais compartiu o cotidiano, que como todas as épocas não se repete.
A organização do livro “100 anos de Cyro dos Anjos - Vida e obra”, a ser lançado neste 2009, constitui homenagem justíssima de professores da Universidade de Montes Claros. Graças ao interesse e reconhecimento da professor Ilca Vieira de Oliveira, do Departamento de Comunicação e Letras da Unimontes, preenche-se uma lacuna.
Como observou-se o também escritor Haroldo Lívio de Oliveira, ao frustrar-se o escritório de advocacia de Cyro em sua cidade natal, ela perdeu um bom advogado, mas o Brasil ganhou um notável escritor.

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Mensagem N°44399
De: G1 Data: Segunda 16/3/2009 22:24:29
Cidade: São Paulo/SP

Pesquisadores registram tremor de terra em MG - Abalo sísmico atingiu 2.9 graus na escala Richter, segundo observatório.Desde o começo do ano, foram registrados seis tremores no estado. Do G1, em São Paulo, com informações da Globominas.com -Um tremor de terra assustou os moradores de Itaúna (MG), na noite de domingo (15). Segundo o Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília (UnB), o abalo sísmico atingiu 2.9 graus na escala Richter e é considerado um microtremor, que não provoca danos às casas. Ainda de acordo com a UnB, as regiões centro-oeste e norte de Minas vêm chamando a atenção do observatório devido ao aumento de eventos do tipo. Desde o início de 2009, já foram registrados seis tremores em Minas Gerais.

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Mensagem N°44396
De: Jacqueline Data: Segunda 16/3/2009 18:54:54
Cidade: Montes Claros

Fico feliz por este mural nos oferecer um passeio pela nossa querida Montes Claros através de um verdadeiro túnel do tempo, escrito por pessoas tão saudosistas. Também como a Virgínia e Raquel passei a minha infância e parte da minha adolescência morando naquela região. Morei em frente ao cruzeiro da Igrejinha do Rosário e vivenciei momentos que jamais se apagarão da minha memória. Os costumes daquela época parecem distantes séculos do que vivemos nos dias de hoje na nossa cidade. Quem se lembra da “vaquinha de leite”? Todos os dias, logo de manhã, chegava a “vaquinha” na Praça Portugal (da Igrejinha) buzinando e anunciando o leite fresquinho. Não sei de onde vinha aquela carrocinha com um tambor acoplado, onde servia através de uma torneirinha as muitas vasilhas levadas por pessoas que formavam filas para se abastecerem. Gostaria que vocês continuassem a escrever contando estes detalhes que não vamos encontrar em nenhuma histografia da cidade. Falem um pouco da criação de jacaré no espelho d’agua da fonte da Praça da Matriz, e do coreto que virou viveiro de pássaros por anos e anos; quem seriam os donos destes criatórios? Era o maior atrativo da criançada, comprávamos pipoca só para jogar para ver se aparecia algum jacaré no meio daquelas águas turvas. Queria também descobrir, pois guardo na minha memória, onde tinha um presépio ao estilo “pipiripau”. Se não estou enganada era próxima da casa de Dr. Hermes, eu ficava fascinada pelo tamanho do presépio e pelo movimento dos seus personagens. Talvez a minha visão de criança potencialize um pouco este cenário, mas acho que não estou enganada, era mesmo o nosso “pipiripau montesclarense”.

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Mensagem N°44392
De: montesclaros.com Data: Segunda 16/3/2009 16:47:00
Cidade: M.Claros

O vice-presidente do Indi (Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas), Eduardo Bernis, esteve hoje em visita à redação conjunta da Rádio Montes Claros 98 FM, da Rádio S. Francisco de Assis 93 FM e do jornal eletrônico montesclaros.com. (Eduardo é bisneto do deputado Camilo Prates, o da rua famosa, que foi por décadas uma das principais lideranças de Montes Claros. É filho do saudoso jornalista Ney Octaviani Bernis, diretor e editor do jornal Estado de Minas, em BH.)

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Mensagem N°44391
De: Unimontes Data: Segunda 16/3/2009 15:38:11
Cidade: Montes Claros/MG

No período de 23 de março a 12 de abril, serão recebidas as inscrições para o 2º Processo Seletivo 2009 da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), com o preenchimento de 611 vagas em 27 cursos ministrados no campus-sede e nos campi de Almenara, Janaúba, Januária, Pirapora, Paracatu e Unaí. A novidade é o curso de Tecnologia em Agronegócios (35 vagas), que será oferecido em Paracatu.
De acordo com o edital, os candidatos deverão se inscrever somente pela internet, através do portal eletrônico: www.cotec.unimontes.br. Durante o período de inscrições, a Unimontes vai disponibilizar um computador na sede da Cotec (prédio 4), no Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro, visando facilitar o atendimento dos interessados, no horário das 9 às 18 horas.
A exemplo dos processos seletivos anteriores, os candidatos serão divididos em dois grupos. As provas serão aplicadas em um único dia: 7 de junho (pela manhã e à tarde), em Montes Claros, Belo Horizonte e nos campi da Unimontes em Almenara, Janaúba, Januária, Paracatu, Pirapora e Unaí.
CURSOS E VAGAS - Pela manhã (8 às 13 horas), serão aplicadas as provas do Grupo I com a oferta de 312 vagas em 14 cursos de graduação: Ciências Contábeis (25), Ciências Econômicas (25), Direito diurno (20), Educação Física – bacharelado (15), Enfermagem (20), Geografia diurno (25), Letras/Espanhol (24), Matemática (25) e Odontologia (17), em Montes Claros; Pedagogia/Almenara (25), Pedagogia/Januária (25), Pedagogia/Pirapora (25), Agronomia/Janaúba (20) e Ciências Biológicas/Unaí (25).
Já na parte da tarde (15 às 20 horas), serão submetidos aos testes os candidatos a 299 vagas em 13 cursos do Grupo II: Administração (25), Ciências Sociais diurno (25), Direito noturno (20), Educação Física – licenciatura (15), História diurno (25), Letras/Português diurno (19), Medicina (20), Pedagogia (25) e Sistemas de Informação (20), em Montes Claros; Pedagogia (25) e Zootecnia (20), em Janaúba; Geografia (25 vagas), em Pirapora; e Tecnologia em Agronegócios (35), em Paracatu.
RESERVA DE VAGAS – Em atendimento à Lei Estadual 15.529/2004, a Unimontes adota o sistema de reserva de vagas: 20% para egressos de escolas públicas e 20% para afrodescendentes, estes comprovadamente carentes, e 5% para portadores de deficiências e indígenas. Os candidatos a esse sistema deverão fazer a pré-inscrição no período de 23 de março a 4 de abril, nas agências credenciadas dos Correios ou também pelo portal eletrônico www.cotec.unimontes.br.

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Mensagem N°44387
De: Virginia Abreu de Paula Data: Segunda 16/3/2009 14:21:08
Cidade: Montes Claros MG

Fiquei um bom tempo sem aparecer aqui e quantas novidades achei. Senti grande emoção ao ver a foto da igreja antiga, sendo destruída pelo descaso das autoridades. Espero que acordem à tempo. Mais emoção ao ler a história do radinho de pilha, narrada por Raphael Reys. E então, me deparo com o passeio pelas nossas ruas centrais, num tempo antigo, pelas mãos de Raquel Souto. Haja coração. Se tantos se emocionaram, imaginem eu, vizinha da autora na época descrita, e portanto, lembrando bem de todos os lugares e pessoas encontradas durante o passeio. Aquele era o meu itinerário constante. Quantas vezes subi a rua Presidente Vargas, vendo tudo aquilo narrado na crônica. Ainda subo a mesma rua, sempre, mas a paisagem é outra. Quantas vezes subi na balança da Farmácia Santa Terezinha. E, quantas vezes, fiz compras na Casa Ledo, no mesmo quarteirão. A propósito, todo aquele quarteirão da Praça Dr. Carlos, está completamente mudado, permanecendo apenas a Casa Alves. Sou do tempo em que seu José Alves, morava ali mesmo, ao lado da loja, numa casa belíssima. E na outra esquina com a Governador Valadares, ficava um chalé, um encanto, onde morou o nosso ilustre Cyro dos Anjos. O Chalé, histórico, deu lugar a um edifício sem graça, sem a menor referência, nem mesmo uma pequena placa, em homenagem ao nosso escritor maior. Pensando bem, toda a praça, e não apenas aquele quarteirão, foi alterada para pior. Principalmente, o jardim. Esse, foi praticamente, destruído, não fosse algumas belas árvores que permanecem.
Ah, se não fossem as Raquéis para nos lembrar de nossas ruas, tudo cairia em total esquecimento. Obrigada. Raquel. Vamos passear mais?
Um recado ao José Prates, que tocou meu coração, ao comentar sobre meu pai, o Dr. Hermes de Paula, também lembrado por Raquel. Ele não teve consultório na Rua Presidente Vargas. Ali, era realmente o Dr. José Rametta que clinicava. Ele, e sua esposa, Dra. Maria de Jesus. A casa,antes, era a moradia do Bala Doce, salvo engano. O primeiro consultório de meu pai, que foi também o primeiro laboratório de análises clínicas da cidade, ficava bem onde hoje está o Café Galo. Em 1954, ele desceu algumas portas, e passou a atender onde hoje está a lanchonete Lanche Bem, na Governador Valadares. Já na década de 60, adquiriu uma sala no edifício Clemente Faria. Um lugar solitário, frio, com elevador sempre com problemas e uma escada difícil de subir. Não agüentou por lá muito tempo. Vendeu a sala e alugou uma casa muito bonita, na Simeão Ribeiro, no último quarteirão antes da Praça dr. Chaves. Tinha até um jardim na frente. Quando ele se mudou novamente, fizeram o “favor” de acabar com as plantas e transformaram a casa num desses caixotes sem beleza que dominam nosso centro atualmente. O último consultório dele, que na verdade era uma clínica inclusive com fisioterapia, ficava na esquina da Dr. Veloso com Lafetá. Uma bela casa antiqüíssima, com aquele ar aconchegante que só as casas antigas possuem. Lá, papai ficou até se aposentar. E assim, foram fechadas para sempre, as portas da Clinica Santa Mônica, onde eu trabalhei por uns tempos como atendente. Que saudade. Hoje, no local, existe um estacionamento de carros. Felizmente, deixaram o pé de sapoti.

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Mensagem N°44384
De: Augusto Vieira Data: Segunda 16/3/2009 13:07:41
Cidade: Belo Horizonte

Quero, através de nosso Mural, mandar dois afetuosos abraços de condolências a duas famílias amigas: à o grande Neco Martins, um jequitibá plantado no sertão mineiro, e à de Edson Bororó, velho amigo da turma da Sapataria Nossa Senhora de Fátima. Que Deus as conforte em tão grandes perdas.

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Mensagem N°44383
De: Flor de Liz Data: Segunda 16/3/2009 11:57:32
Cidade: Montes Claros

Alguém saberia nos dizer qual o motivo de tantos foguetes nesta manhã na região central de Montes Claros? Deveria haver alguns critérios para se soltar tantos foguetes, desse jeito não dá, ora, já não basta o barulho das carroçinhas de som, propagandas, buzinas, .. e agora foguetes?

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Mensagem N°44381
De: Márcia Data: Segunda 16/3/2009 10:16:29
Cidade: Montes Claros - MG

Faleceu hoje pela manhã em Montes Claros, o Sr. Mariano Alves Ribeiro, tradicional comerciante da cidade. Por muitos anos esteve à frente da loja "O Camiseiro", no Quarteirão do Povo, hoje dirigida pelos seus filhos. Mariano estava internado em hospital da cidade, depois de passar por problemas no fígado. Já havia feito um tratamento e a previsão era de que retornasse ao lar em poucos dias, mas não resistiu. Será velado a partir das 11h, no velório 3 da Santa Casa e sepultado ainda hoje. Deixa viúvo dona Delfina Tibo, com quem teve os filhos Luís Carlos, Delfimar, Sandra, Rosinha, Zilda e Murilo (in memorian).

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Mensagem N°44380
De: Juvenal Data: Segunda 16/3/2009 10:08:20
Cidade: M.Claros

16/03/09 - 10h - “Governo prepara pacote de ajuda aos frigoríficos”
Esta pode ser a boa notícia do dia, da semana. O frigoríficio de Janaúba, fechado pelo grupo Independência, que tem outros 10 frigoríficos espalhados pelo Brasil, tem dívida de cerca de 20 milhões com os pecuaristas da região. É um volume alto, para uma época de vacas magérrimas. A ajuda precisa vir rápido, para que a economia da região não sofra mais.

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Mensagem N°44377
De: Jornal Hoje em Dia Data: Segunda 16/3/2009 09:33:47
Cidade: Belo Horizonte

24 mil mineiros vão eleger novo prefeito - Girleno Alencar - Três municípios mineiros vão realizar novas eleições no próximo domingo: Francisco Sá e Ponto Chique, no Norte de Minas, e Fronteira dos Vales, no Vale do Mucuri, mobilizando um contingente de 24.269 eleitores. As novas eleições para prefeito nessas cidades, cujos candidatos tiveram os registros cassados no pleito anterior, foram determinadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG).
A eleição temporã em Francisco Sá (município com o maior número de eleitores, 16.825), que fica distante 45 quilômetros ao norte de Montes Claros, chama atenção por um aspecto: a ausência total do governador Aécio Neves (PSDB) na campanha. Nenhum dos dois candidatos - Denilson Rodrigues Silveira (PCdoB) e José Mário Pena (PV) - está utilizando a imagem do governador mineiro.
O candidato do PCdoB colocou, nos cartazes, a foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O seu coordenador de campanha, Eurípedes Lipa Xavier, ex-vereador em Montes Claros, afirma que não existe nenhuma restrição ao nome de Aécio Neves e que o apoio dele seria bem-vindo. Porém, em nenhum momento, isso está ocorrendo.
No comitê do candidato adversário, o ex-prefeito José Mário Pena, Lula também é “cabo eleitoral”. O coordenador José Geraldo Santos Neto desconheceu o motivo da ausência do nome de Aécio na disputa.
A eleição será disputada entre José Mário Pena, que foi prefeito de 1983 a 1988, e tem como vice a vereadora Maria Ildeny Figueiredo, do PTB. O vereador Denilson Rodrigues Silveira, que, em outubro do ano passado, foi eleito para o quarto mandato, é seu adversário. Denilson tem como vice o petista Baltazar Soares Azevedo.(...)
Clima quente na disputa em Ponto Chique
No pequeno município de Ponto Chique (3.775 eleitores), onde estão as reservas de gás natural que podem transformar a economia do Norte de Minas, a eleição temporã está em clima acirrado e levou a Polícia Militar a aumentar a tropa, saindo de quatro para dez policiais, além de agentes da Polícia Civil e até mesmo da Polícia Federal. O soldado Luciélio Mota dos Santos, do Destacamento Militar, disse que existe muito fanatismo político, e quando os dois grupos adversários se encontram, o conflito é inevitável, exigindo ação polici-al. Ele lembra que ocorreram brigas entre os dois candidatos a prefeito, que já assumiram a prefeitura anteriormente. A eleição será disputada entre Geraldo Magela Flávio Rebello (PP), que tem Tarcísio Botelho dos Santos (PSC) como vice. Geraldo foi prefeito de 2005 a 2008 e, na eleição do ano passado, disputou a reeleição contra Augusto Gonçalves Ramos, que foi prefeito de 1997 a 2000. Augusto foi o mais votado, mas teve os votos cancelados pela Justiça Eleitoral. Sua mulher, Iris Pereira Ramos (PMDB), assumiu sua vaga na eleição temporã, como candidata a prefeita. Ela tem José Geraldo Alves de Almeida (PDT) como vice. O vereador Jackson Aparecido Gonçalves de Almeida, eleito presidente da Câmara Municipal, assumiu a prefeitura. Os candidatos às eleições extempo-râneas para prefeito e vice-prefeito do próximo dia 22 de março deste ano, apresentaram seus respectivos pedidos de registros à Justiça Eleitoral. (...)

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Mensagem N°44375
De: Web Outros Data: Segunda 16/3/2009 09:17:16
Cidade: Belo Horizonte

A terra alheia

Manoel Hygino

Em 29 de agosto de 2003, 33 pessoas, que se diziam integrantes da Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas, invadiram uma propriedade, com 1.440 hectares, no distrito de Tocandira, município de Porteirinha. Transcorridos mais de cinco anos, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a reintegração de posse da fazenda, denominada Mulunguzinho. A 10ª Câmara Cível do Tribunal, além da reintegração, determinou que os invasores indenizem os donos da fazenda em 9 mil reais. O valor se refere a multa sobre valores do aluguel de pasto que os proprietários deixaram de receber, embora os prejuízos sejam muito maiores, segundo um dos proprietários. Ora, se há meia dúzia quase de anos atrás, as terras foram invadidas exatamente porque os camponeses se diziam pobres, será que houve uma transformação capaz de gerar o dinheiro para indenizar os proprietários? Deixaram de ser pobres?
Tomaram a iniciativa de entrar em terra alheia talvez por ingenuidade, tangidos pela demagogia dos que acham que a solução do problema agrário no Brasil se faz no peito e na marra, como corriqueiramente se noticia. Será que a leniência – o termo está em moda – das autoridades contribuir para a sucessão de invasões em todo o território nacional?
A lentidão da Justiça tem induzido à impunidade. Meia dúzia de anos depois do ingresso na terra alheia, mantidas as condições de carência dos invasores, onde serão eles encontrados para cumprir a pena, ou seja, pagar aquilo que a Justiça a condena? Se não tiverem meios de pagar, às 33 pessoas, que já devem ser mais, como serão punidas? Prender? Obrigá-las a trabalho em alguma atividade no campo? Que apoio o poder público oferecia aos proprietários para incrementar a sua produção? Existiam meios de comunicação para escoar a produção se aumentada fosse?
Milhares de fatos semelhantes se registraram no país na última década. Os romanos já ensinavam que não adquirem foro de propriedade a terra cedida pela força, a título precário ou clandestinamente.
Nec vi, nec clam, nec proecário. E então? O Brasil está armado pelos integrantes desses grupos já agora com mais de uma ou duas siglas, e sem qualquer compromisso com a sociedade e o poder público. As invasões sequer se resumem aos bens fundiários privados, porque os mentores desses movimentos, a cada momento, podem irromper num prédio público e ocupá-lo, conscientes de que a autoridade os tratará com generosidade, e a verdadeira reforma agrária não se consuma. Embora se negue, há turbulência na terra descoberta por Cabral. Dinheiros públicos foram distribuídos aos que pretendiam ter um lar e um pedaço de chão para semear, plantar e colher. Contrariamente, apenas se semeiam, se plantam e se colhem desavenças, disseminado a incerteza e a intranqüilidade nos últimos redutos de convivência pacífica no interior. Apesar de tudo, necessário esperar e confiar, como está no “Eclesiastes”: “Para tudo, há um tempo, para coisa há um momento debaixo dos céus; tempo para nascer e tempo para morrer; tempo para plantar e tempo para arrancar o que se foi plantado; tempo para matar e tempo para curar; tempo para demolir e tempo para construir; tempo para chorar e tempo para rir”. Mas a hora de os bons rirem está demorando.

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Mensagem N°44374
De: Murilo Cardoso Oliveira Data: Segunda 16/3/2009 08:55:48
Cidade: Montes Claros-MG

(...) Faleceu neste fim de semana ANTÔNIO EDSON BATISTA - EDSON BORORÓ - ou simplesmente BORORÓ (foto). Homem simples, alegre, trabalhador, brincalhão, bom pai, ex-atleta, ex-professor de matemática, torneiro mecânico, empresário, bom patrão, enfim amigo. Certamente uma das pessoas mais conhecidas de Montes Claros. Muita gente não sabe, mas ele era filantropo e religioso. Sempre de bom astral. Extremamente brincalhão, que muitos não acreditam que ele se foi. Mas é a vontade do criador. Meu amigo, chegando ao céu cuidado com sua brincadeira tradicional com São Pedro (ele poderá não gostar), mas com certeza você irá alegrar sua morada eterna juntamente com sua mulher Dorinha, seu pai Sr. Carrim, Seu irmão Robson e inúmeros amigos que já estavam ai sentido saudades. Aqui na terra, com todos os erros e acertos inerentes ao ser humano, tenha certeza amigo, você cumpriu sua missão. Só nos resta conformar com a vontade de Deus, sentir saudades e rezar por você. Tenho fé que Deus em sua infinita bondade irá confortar seus filhos, irmãos, mãe e sua companheira. Descanse em paz BORORÓ. Foi bom ter você como amigo por mais de 40 anos e creia, foi pouco tempo.

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Mensagem N°44373
De: Flávio Rodrigues Data: Segunda 16/3/2009 08:35:30
Cidade: Montes Claros

Quem passa na Rua Raul Correa fica abismado com a audácia de um construtor, que quer fechar a rua lateral à seu futuro aranha-céu (...) de qualquer maneira. Agora, depois de ir no local e vi porque: a dita rua pode vir abaixo a qualquer momento. O (...) escavou rente ao meio-fio, acredito eu, de forma totalmente temerário. Além disso, ele pôs o tapume ni limite do meio-fio, totalamente contra a lei. Liguei na Prefeitura e a atendente disse que "em alguns casos especiais", eles autorizam. Mas e a população, tem que andar na rua, porque não tem calçada. (...)

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Mensagem N°44372
De: Raphael Reys Data: Segunda 16/3/2009 08:16:21
Cidade: Moc - Mg  País: Br

ZÉ GAVIÃO

Zé Gavião já foi nosso personagem em recente crônica intitulada: Alcides Cowboy, Zé Gavião e a TV de Jerry. Aplicou o golpe do baú em Almenara, sua terra natal, casando-se com uma mulata, filha de rico criador de nelore.
Ganhou do sogro como presente de núpcias uma fazenda com 500 cabeças de gado.
Três anos após, estando barrufado, pediu o desquite. Abocanhou a fazenda e casou-se em segundas núpcias com uma tremenda loura, uma potranca!
Passaram-se três anos e estando em Salvador, passeando com a família, encontrou-se com o seu compadre Alcebíades.
Na prosa, apresentou a sua nova conquista e mostrando a filha, uma pequena lourinha com rosto de boneca com o seu jeitão acavalado, mão de quebrador de pedras e com sua voz gutural falou: Olha compadre, que cria bonita. Foi só encontrar uma forma de primeira e aí está o resultado.
Certa feita, juntamente com o mesmo Alcebíades foi a Salvador buscar apoio do governador Juracy Magalhães para os seus negócios na Bahia. Como foram bem recebidos e o resultado do encontro positivo, saíram para comemorar na noite.
Alcebíades, conhecedor do pedaço o levou a uma boate da moda a melhor da vida noturna da capital. Gavião era naturalmente entusiasmado e extrovertido botava para fora todas as suas emoções, não despachava para o bispo!Como era tram cham, mesmo estando entre políticos ou em alta sociedade mantinha o seu ajumentamento ao falar.
Zé Gavião, conhecido e admirado por pessoas importantes, era um bruto com costas largas e estando na boate e com o quengo cheio de uísque, a gerência, para agradá-lo mandou-lhe uma apetitosa loura, que fez um strip tease só para a sua mesa.
A gatona se rebolou toda, se remexeu, se insinuou. Zé Gavião, com a sua natural verve curraleira, já inflamado e intumescido estando com os bolsos barrufados de grana levantou-se abraçado com a potranca retirou os pacurús do bolso, chamou o gerente e mandou fechar a casa por aquela noite, tudo por sua conta.
Ficou ele com a loura e o compadre Alcebíades com uma morena de arrasar quarteirão!
De outra viagem, tendo como companheiro o mesmo compadre Alcebíades, foi de avião fretado até à cidade baiana de Belmonte, receber o pagamento de uma boiada. Com a maleta abarrotada de grana caíram na gandaia!
Num lupanar encheram a cara e foram dormir com duas garotas da casa em quartos vizinhos. Como o clima da região era bastante quente, a divisória dos quartos era de meia parede de alvenaria facilitando, assim, a ventilação, o que se falava em um quarto era ouvido no outro.
A quenga tropicana, depois de dar uma geral no nosso Zé Gavião, passou talco para refrescar e dar um cheiro bom no corpanzil ajumentado do parceiro.
Alcebíades no quarto ao lado tendo escutado todos os sons orgásticos e grunhidos da dupla, não conseguia dormir dado aos roncos do Zé que faziam tremer toda a estrutura. Subiu na parede para ver a cena e como imaginava, completamente hilária!
Lá estava o compadre Zé Gavião com a sua enorme pança tremendo, a garota dormindo no seu braço carnudo. Tava de primeira! O pó do talco levantava a cada roncada do luxuriante!

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Mensagem N°44371
De: Jornal O Tempo Data: Segunda 16/3/2009 08:03:12
Cidade: Belo Horizonte

Patrus prega união do PT no Norte de Minas - O encontro organizado em Montes Claros pela corrente Articulação, um dos grupos internos do PT, liderado pelo ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, mostrou que o trabalho para garantir a união do partido em 2010 será grande. Apesar da presença de militantes de todo o Norte e Nordeste, poucos líderes partidários compareceram. Quatro deputados estaduais aliados estiveram presentes. Mesmo assim, Paulo Guedes, que é da região Norte, reclamou que não foi convidado - mas compareceu por conta própria. Patrus Ananias pregou no encontro a união do PT. Segundo o ministro, ele e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel - com quem disputa a pré-candidatura pelo partido ao governo de Minas -, "continuam companheiros", apesar do que aconteceu nas eleições do ano passado. Patrus ainda disse que há possibilidade de um consenso entre os dois. Caso não haja um acerto, o partido vai realizar as prévias, como tradicionalmente já faz.

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Mensagem N°44367
De: Luciene Martins Rêgo Data: Domingo 15/3/2009 22:37:52
Cidade: Tiradentes, Minas

Titulo da notícia: Morreu uma legenda de Montes Claros - o longevo Neco Martins
Nome: Luciene Martins Rêgo
E-mail: [email protected]
Cidade: Tiradentes/MG
Comentário: Meu pai será inesquecível para todos que aproximaram desta deliciosa pessoa: amigo, carinhoso, engraçado e fiel aos seus princípios. Amou a família como nenhum outro, deixando-nos um exemplo de dedicação, justiça, caridade e lealdade. Muito nos ensinou. Resta-nos a alegria e uma glória, vir de um peito tão fecundo

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Mensagem N°44357
De: M. Aliced Data: Domingo 15/3/2009 16:01:21
Cidade: Moc

Acabo de apanhar esta mensagem na seção "Eu Te Procuro", pois creio que estava extraviada lá. Pelo conteúdo, creio que interessa a todos: "Achei um absurdo o que presenciei quando o meu pai estava internadao no hospital Santa Casa de Misericórdia desta cidade. O barulho vindo de uma boate próximo ao Uai Tche. Autoridades, as pessoas que estão internadas e seu acompanhantes, já sofrem com a dor do parente. Gostariamos que os senhores administradores e autoridades judiciárias, principalmente o Ministério Público, que atua como fiscal da Lei, que fizessem valer a Lei do Silêncio. Acho que seria o mínimo, para amenizar a dor das pessoas que estão passando por momento de dor. É o meu protesto."

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Mensagem N°44356
De: Ernesto Data: Domingo 15/3/2009 15:28:31
Cidade: MONTES CLAROS

Quem tem aí por volta de 60 anos, ou mais, ou aqueles que lêem muito e estudam, sabem o que vou dizer. É nitroglicerina pura esta oferta do coronel Chávez, da Venezuela, de ceder os aeroportos do seu país para que os super-bombardeiros estratégicos da Rússia desçam lá com suas cargas atômicas, entre uma rodada e outra pelo planeta. Apesar do fim da chamada Guerra-Fria, bombardeiros atômicos sempre estão no ar,em alguma latitude. E por que citei aqueles de 60 anos ou mais? Estes se lembrarão daqueles poucos dias em que o presidente Kennedy, o bonitão da época, decretou o bloqueio naval de Cuba, para que as belonaves da então URSS não desembarcassem na ilha as ogivas nucleares que poderiam atingir, como um pulo, a terra do Tio Sam. Por dois ou três dias, o mundo respirou curto, seco. Se a União Soviética não tivesse recuado, e acatado o bloqueio, chamando de volta os navios, o mundo poderia ter iniciado a hecatombe atômica, ali armada. Agora, vem o coronel-bufão da Venezuela com uma nova provocação. Nossa memória realmente é curta.

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Mensagem N°44354
De: A. Miguel Data: Domingo 15/3/2009 15:04:22
Cidade: Montes CLaros

14/03/09 - 11h36 - "...a promessa é que, em poucos dias, uma pessoa viaje de BH a MOc, e vice-versa, usando o computador em banda larga em praticamente toda a estrada. Os testes já estão em curso e quem conhece o setor diz que a luta pelo mercado do Norte de Minas vai prosseguir..."

É boa a notícia acima, especialmente para quem precisa - como eu - estar permanentemente conectado à internet, em banda larga. Contudo, o que vou dizer não é animador: assino o serviço 3G da única companhia que fez funcionar o serviço em M. Claros. Pago, há bastante tempo, pelo máximo do serviço disponível e, infelizmente, neste momento, o serviço opera no antigo sistema - 2G. Como sei? É fácil. O moden, quando atuando por 3G, emite uma luzinha azulada; em 2G, a luz é verde e, como agora, enquanto digito esta mensagem, atua com uma velocidade de cágado. Só mesmo a concorrência para impedir que os clientes sejam prejudicados. (...) Em tempo: estou numa área que os colunistas sociais chamariam de "chiquérrima".

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Mensagem N°44353
De: Samuel Data: Domingo 15/3/2009 14:25:23
Cidade: S. Paulo, SP

São patéticos os apelos neste espaço, dirigidos ás autoridades. O que pedem? Que as autoridades cumpram a lei, e que façam cumprir a lei.
Triste sinal dos tempos. Inacreditável. (...)

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Mensagem N°44352
De: Jornal Hoje em Dia Data: Domingo 15/3/2009 14:16:57
Cidade: BH

Patrulha do Silêncio declara guerra aos ruídos em Montes Claros -Girleno Alencar-Esta cidade do Norte de Minas tem o seu terceiro projeto de combate à poluição sonora em cinco anos, um dos mais graves problemas que afligem os moradores. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente anunciou a criação da Patrulha do Silêncio. Um veículo com equipamentos, policiais militares e fiscais ambientais ficará 24 horas por dia pelas ruas tentando impedir este tipo de problema.
O secretário de Meio Ambiente de MOC, Aramis Mameluque Mota, salienta que o diferencial deste projeto é a parceria com a Polícia Militar de Meio Ambiente, que passará a acompanhar todo trabalho. O comandante regional da Polícia de Meio Ambiente, major César Ricardo Guimarães, disse que uma equipe de Montes Claros estará em Uberaba, conhecendo o trabalho realizado naquela cidade, para seguir o mesmo modelo.
De 2005 a 2008, Montes Claros implantou dois projetos de combate à poluição sonora, mas sem sucesso. Eles não funcionavam nos finais de semana, quando o problema ocorre em maior incidência. A prefeitura chegou a adquirir os decibelímetros, aparelhos usados para medir a poluição sonora, mas a falta de fiscalização intensiva acabou eliminando os dois projetos.
Aramis Mameluque garante que este novo projeto não correrá o mesmo risco. Segundo ele, com recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente, o Conselho Municipal de Meio Ambiente autorizará a compra de veículo apropriado e equipado, onde os policiais militares e os fiscais da secretaria atenderão todos chamados pelo 190. Eles ainda farão a autuação dos infratores, implicando até mesmo na apreensão dos equipamentos.
Atualmente, a Secretaria de Meio Ambiente de MOC tem três fiscais. Porém, Aramis solicitou ao prefeito Luiz Tadeu Leite a autorização para contratar mais, pois o serviço será 24 horas.
“Temos três decibelímetros e vamos comprar outros. A partir de amanhã, os fiscais ambientais estarão percorrendo os pontos mais críticos, com base nos levantamentos de denúncias. Se não resolver repreensão de forma educativa, partiremos para a ação repressora, com a notificação dos acusados”, disse Aramis Mameluque, que curiosamente é músico.
O maior apoio no combate à poluição sonora em Montes Claros, segundo ele, é do Ministério Público, que tem dado suporte para a execução das fiscalizações, inclusive chamando os acusados para assinarem Termo de Ajustamento de Conduta.
O secretário salienta que, até junho, será realizada a campanha educativa em Montes Claros, para depois começar a coibir as práticas em discordância com a legislação municipal, como a colocação de caixas de som nas ruas. “Apesar de ser músico, entendo que o meu direito começa onde termina o direito do outro”, diz Aramis.
Segundo ele, a Avenida Deputado Esteves Rodrigues é a área de maior concentração de poluição sonora na cidade, pois ali estão os barzinhos e os eventos aos finais de semana .
Em Montes Claros, o caso mais polêmico de poluição sonora acabou em 2006. Na ocasião, o então secretário Paulo Ribeiro, de Meio Ambiente, aplicou uma multa na Ferrovia Centro-Atlântica, sob acusação de que suas locomotivas emitiam um apito cuja poluição passava dos cem decibéis, quando a lei municipal fixava no máximo 70 decibéis. A empresa, depois de relutar, reduziu o som do apito das locomotivas, que cortavam a cidade .
Lei municipal é uma das mais rigorosas
A lei municipal de Meio Ambiente de Montes Claros é mais rigorosa do que a lei estadual, segundo o major César Ricardo Guimarães. Enquanto em Montes Claros a lei fixa em 70 decibéis das 6 às 18 horas, 60 decibéis das 18 às 22 horas e 50 decibéis das 22 horas às 6 horas, a lei estadual fixa em 86 decibéis durante o dia e 60 no período noturno.
“Com isto, temos dois comportamentos: em Montes Claros, seguimos a lei municipal, enquanto nas outras cidades, a lei estadual” ,diz o comandante.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Montes Claros tem, atualmente, dois decibelímetros digitais e estará recebendo mais um, fornecido pelo Ministério Público, que é o mais moderno existente atualmente, pois emite o laudo escrito da poluição sonora no local.
A criação da Patrulha do Silêncio, segundo o comandante, foi de sua iniciativa, depois de verificar que nos outros projetos, apenas a presença do fiscal ambiental não dava os resultados. Com isto, conversou com o prefeito Luiz Tadeu Leite e propôs o aprimoramento desta iniciativa.
Com o novo projeto, a Prefeitura de Montes Claros adquiu um carro para ficar à disposição da fiscalização, cabendo à Companhia de Polícia de Meio Ambiente designar efetivo para cumprir a medida repressora na autuação.
“Vamos implantar a ação ostensiva, pois, antes, ocorria o problema de a Secretaria Municipal de Meio Ambiente não ter fiscais para a ação aos finais de semana ou mesmo à noite. Agora, com a presença militar, a qualquer hora do dia o cidadão pode acionar a Patrulha do Silêncio. Basta ligar para o 190, que imediatamente a equipe será deslocada”, garante.

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Mensagem N°44351
De: Amélia Freitas Data: Domingo 15/3/2009 14:02:12
Cidade: Montes Claros

Até a semana passada ouvia-se falar em chuva para Montes claros.Depois foi dito que essa previção tinha desaparecido da metereologia.Mas ao que parece São Pedro teve piedade de nós e resolveu mandá-la.As tímidas gotas de chuva começam a aparecer aqui no meu bairro.Aleluia!

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Mensagem N°44350
De: JULY Data: Domingo 15/3/2009 13:57:56
Cidade: Montes Claros

AUTORIDADES...acordem, pois os rachas na av. José Correia Machado, estam acontecendo a qualquer hora do dia e da noite, os irreponsaveis já não se preocupam com mais ninguem na avenida,esta pra acontecer mais uma tragédia. Pelo amor à Deus e vida dos outros, tomem providências, e punam os responsaveis, que já são um grande número de praticantes desse ato de covardia e selvageria, pois além de colocar em risco a própria vida, colocam as dos outros. São jovens problemáticos que querem provar que são bons, feras no volante. Pra que isso??? bonito não é...a av. não é autodromo é mais pra aparecer...lei pra ele...

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Mensagem N°44349
De: Web Outros Data: Domingo 15/3/2009 11:37:01
Cidade: BH

Prorrogação de prazo

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

No crepúsculo da vida, os homens, racionais que são, fazem uma avaliação do itinerário percorrido. O que se fez, o que faltou fazer. Se fizemos o melhor ou se falhamos em pormenores. É uma pessoal, íntima, prestação de contas consigo mesmo, que deveria ocorrer em cada dia.
Inapelavelmente, erramos muito, poderíamos dar soluções mais convenientes em episódios e fatos que exigiram nosso conhecimento e participação. Involuntariamente (ou não) nos omitimos em algum momento ou exageramos em outros. É da condição humana.
Os brasileiros torcem para a nação sair da melhor maneira possível da crise que se abate sobre o mundo, especificamente no que nos tange, vencendo obstáculos, alguns dificílimos. De fanfarronices e frases de efeito, já estamos fartos.
Cada ser humano tem compromisso consigo mesmo e com os semelhantes. Somos autores, atores e responsáveis por nós e pelos outros. Para os que estão num patamar mais avançado da vida, há de se lembrar o que Sylo Costa comentou ao ensejo do último fim de ano: “Fui amigo, por afinidade, de Mário Lago, com quem me comuniquei virtualmente antes de sua partida. Ele me falou que estava com seu tempo vencido e que seria pontual. Perguntei-lhe como seria isso e ele me disse ter acordo firmado com o tempo:
“Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: Nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra...”
Sylo declara ter igualmente um acordo de intenções.
Conseguiu com ele incluir uma cláusula que ajudasse os amigos a viver mais e felizes. Está levantando adesões. “Adira e terá direito a chegar atrasado... Afinal, de que vale o tempo para o tempo?”
A cada dia, acrescentamos cruzes na agenda com os nomes dos amigos. É missão dolorosa a cumprir, mas temos de fazê-lo.
Do caminho para Jesus, o “são” Célio Trópia, da Prefeitura de Belo Horizonte, Roberto Caram, Ney Drumond e, mais recente, José Electo Camargos, um dos meus remanescentes no Colégio Santo Agostinho.
No Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, João Botelho Neto, da cidade de São Francisco; o querido Padre Aderbal Murta, invariavelmente primeiro telefonema no meu aniversário; o primo e escritor Reivaldo Simões de Souza Canela.
Seguindo o exemplo de Eugênio Gudin, que com cem anos nos deixou, todos os dias me dou ao trabalho de recorrer à página de anúncios fúnebres, para constatar se estou entre os que subiram ao andar de cima, como diz Wanderlino Arruda, presidente de referido Instituto. Será este o anúncio que não lerei.
Damos adeus, todos os dias. Às pessoas que partem, transformadas em anúncios pagos ou no necrológio, que teve em Hermenegildo Chaves um de seus grandes redatores.Porque também para a morte é necessário bom gosto, inclinação da alma, conhecimento das virtudes daquele que passou por nós na vida, como passamos pelas pessoas nas vias públicas.
O que se depreende da mensagem natalina de Sylo Costa é que, algum dia, em algum lugar nós voltaremos a ver e conviver. Ou, como lembrou, Mário Lago: “ Um dia a gente se encontra”.
Num lugar mais tranquilo, na verdadeira paz que desejamos para nós e para todos os que nos foram ou são queridos.
O texto de hoje não é para o Dia de Finados, 2 de novembro, em que, por sinal, nasceu o saudoso amigo intelectual Abílio Machado Filho, que sempre preferiu viver na modéstia, embora tantos os seus méritos e qualidades. Um ser humano... humano. Quem desenvolve o tema com bom humor é o jornalista Lustosa da Costa, com vários livros publicados, inclusive fora do Brasil. Para ele, esse negócio de morrer muda com a idade.
Meninos, admitimos morrer como Rimbaud ou Castro Alves. Na juventude, concordamos chegar aos 40. Quando lá chegamos, queremos sessenta. Aos 80, pedimos prorrogação.

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Mensagem N°44345
De: Enoque Alves Rodrigues Data: Domingo 15/3/2009 09:14:07
Cidade: São Paulo - SP  País: Brasil

Caros Conterrâneos:Por favor, há muito que gostaria de reunir notícias e quaisquer informações sobre o grande escritor dessa nossa região ou precisamente de Francisco Sá, GERALDO TITO SILVEIRA. Há pouca coisa no google sobre esse grande brasileiro. Solicito, então a quem tiver noticias que me enviem. Desejo no futuro escrever alguma coisa sobre ele. Obrigado. Enoque Rodrigues.

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Mensagem N°44344
De: Denise Bicalho Data: Domingo 15/3/2009 09:05:58
Cidade: M. Claros

Nome: Denise Bicalho
E-mail: [email protected]
Gostaria que vcs tocassem uma musica do FAGNER Borbulhas de AMOR.E pra ouvir e recordar do meu garande amor Aroldo Lima.Atropelado aqui no bairro de Lurdes por um motorista q fugiu.Mas o meu amor por ele e ETERNO.Por favor Toquem essa musica...Eramos ouvintes da Radio.Agora sou eu e a saudade...Obrigada...

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Mensagem N°44343
De: ILACIR TELLES Data: Domingo 15/3/2009 08:42:31
Cidade: Porteirinha-MG  País: Brasil

O Ministro da Cultura, Juca Ferreira, esteve, na última sexta-feira - por volta de meio dia, na cidade de Matias Cardoso, visitando a Igreja de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, a qual está bastante estragada. Também pudera, erguida entre 1670 e 1673 e com o descaso de políticos, já que foi tombada pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 19/03/1954, lamentavelmente, nesses séculos, recebeu pouquíssimas reformas superficiais em sua estrutura arquitetônica, patrocinada pela própria comunidade. Com a visita do sociólogo e atual ministro, pela sua trajetória na execução de ações culturais e ambientais, tudo pode transformar em realidade os anseios daquela acolhedora e hospitaleira comunidade, em obter a restauração da mais antiga igreja do Estado de Minas Gerais. Pouquíssimas pessoas acompanharam a comitiva, e, como sempre, por medida de segurança, um veículo da polícia militar. Ao me aproximar para fotografar a bela fortaleza, fui indagado, por um septuagenário e humilde morador, se seria um jornalista, respondi que estaria a serviço de um órgão oficial...

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Mensagem N°44339
De: vicente Data: Sábado 14/3/2009 21:20:00
Cidade: montes claros/mg

Mensagem 44203 de Raquel, não pare por aí, vamos caminhar por outros lugares de Montes Claros, se possível na época de 1968. Obrigado por nos fazer bem;

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Mensagem N°44337
De: Souto Data: Sábado 14/3/2009 19:22:43
Cidade: M. Claros

Para José Prates: a Raquel cuja crônica neste mural é capaz de emocionar a cidade, capaz de emocionar mais de uma geração que não a sua, é neta do bardo João Chaves, autor de "Amo-te Muito" - cumeeira mais alta do lirismo de Montes Claros. É sobrinha-neta do editorialista Hermenegildo Chaves, irmão de João, que a história da imprensa mineira guarda pelo nome de Monzeca. Despretensioso apelido doméstico que resume o espantoso veio cultural de uma família, filão (pelo visto) ainda não de todo submergido.Assim é esta M. Claros que luta para sobreviver, e não desiste. "Quando menos se espera" - ensina Guimarães Rosa.

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Mensagem N°44336
De: alberto Data: Sábado 14/3/2009 19:04:30
Cidade: Moc

Há poucos minutos presenciei um audi a-4 preto e um fiat marea prateado iniciando um racha no sinal onde foi morto o casal librelon. não eram nem 7:00 horas ainda, e o movimento de pedestres (caminhantes e corredores) era intenso, sem falar dos veículos das pessoas normais. até quando as autoridades vão se omitir? por que não instalam radares e/ou câmeras de vigilância naquela avenida?(...)

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Mensagem N°44335
De: José Prates Data: Sábado 14/3/2009 18:16:49
Cidade: RIO DE JANEIRO RJ

NAS RUAS DE MONTES CLAROS
José Prates
Com sua permissão, Raquel.
Mesmo sentindo as dores na coluna, coisa que me atormenta, principalmente de manhã, acompanhei Raquel Chaves na sua caminhada pelas ruas de Montes Claros. Fui devagar, olhando um lado e outro procurando conhecidos que não encontrei. Vamos subir a Rua Presidente Vargas que há poucos anos atrás era chamada de rua quinze, disse-me Raquel. Ué, a Rua quinze mudou de nome? Não sabia. E as lojas de “seu” Ramos, onde estão, por que não as vi? O passeio da moçada, com os rapazes nas calçadas fazendo “paquera” não existe mais? Acho que não, porque Raquel não falou nada a respeito. Também, com todo esse desenvolvimento que trouxe muita agitação, não há tempo para passeios românticos. Fomos andando e Raquel informou que do outro lado da rua fica o consultório de doutora Maria de Jesus e do doutor Rameta. Nesses, nunca tinha ouvido falar. Estranhei porque naquele lugar, não era o consultório do dr. Hermes? Ele morreu, já faz tempo. Grande perda para Montes Claros foi a morte do dr. Hermes. Escritor, pesquisador, tinha a preocupação de mostrar em livros, a historia da cidade. Fomos andando. Atravessamos a Avenida Afonso Pena onde tantas vezes eu passei vindo da Estação. Lá na esquina era a casa de “seu” Natercio, pai de João Leopoldo, meu amigo e colega na Real Aerovias e lá em baixo fica a Catedral, monumental templo, onde levei Afra para o matrimonio. No principio do passeio do lado esquerdo, Raquel mostra-me a venda de Seu Carlos construída de armação de zinco..Esse tipo de construção é minha conhecida. Lá no Rio, principalmente no subúrbio, existem muitas. Pode ser, inclusive, que Seu Carlos as tenha copiado. Mas, não paramos ai. Vamos andando, subindo a rua, eu cada vez mais interessado naquele passeio que me trouxe de volta à minha cidade. Ela me chama a atenção para Tião boi na sua sapataria que fica entre o conservatório e a casa de dona Ligia, sua professora de educação física no Colégio Imaculada Conceição. O Colegio Imaculada eu conhecia. Lendário, responsável pela educação de tantas jovens que vinham de fora, vivendo e estudando sob a disciplina das Irmãs Maristas. Do conservatório eu não me lembro; parece coisa nova. Agora, estamos na Rua Simeão Ribeiro que me faz lembrar o homenageado. Pra mim, foi ontem essa eleição que nos deu Dr. Simeão Ribeiro como Prefeito, sucedendo o dr. Alfeu. Foi bom administrador e Montes Claros ganhou muito com seu governo. Nessa rua, a nossa lembrança mistura-se à fragrância de perfumes suaves que invade todo espaço, vindo da perfumaria Lee e me lembra as ruas de Sacramento, na California. Vamos andando devagar e, de repente, a surpresa me invade: Meu Deus! Aquele é o armarinho Jabur? Ainda existe? Claro que não é o mesmo dono e garanto que Raquel não conheceu o primeiro Olhem, é surpresa atrás de surpresa. Do outro lado, um estabelecimento comercial, bonito e bem arrumado, onde os fogões de 6 bocas(chamas), as tv’s coloridas e as geladeiras duplex em exposição chamam a atenção dos consumidores. São as últimas novidades em eletrodomésticos. Raquel informa que ali são as Casas Buri. Que eu me lembro, casa comercial desse tipo era na Rua Dr. Veloso e chamavam de Lojas Macedo. Colorida e iluminada, chamava atenção. Ao chegarmos nessa rua, olho tudo com saudades. Ali instalamos o Jornal de Montes Claros e ali ele viveu. Ao lado, a casa do dr. Alfeu e dona Helena Prates e cá em baixo o bar do Zé Priquitim onde deliciamos o saboroso e refrescante refrigerante Graphete. Mas, não estava ali o Zé Priquitim do meu tempo, do pastel feito na hora e o caldo de cana tirado da cana, ainda, com casca espremida na presença do freguês.
Uma jovem de botas de cano longo e salto alto, maquiagem de cor carmim nas bochechas, cabelo longo e muitos adereços, em alto e bom tom dá sinais de que estamos próximos da Casa Alves. Casa Alves, a mesma de antigamente? Pergunto, sem acreditar no que vejo. A mesma, confirma Raquel. Está ficando tarde, já são 18,15 e Raquel tem pressa. Descemos a Rua Camilo Prates e sua mãe, apressada, procura a Casa Ledo, pra comprar comesticos. Está fechada, observo. Não tem importância, bate na porta e eles abrem. Na farmácia Santa Terezinha, ali mesmo, onde a conheci, Raquel vai conferir seu peso. A balança não mudou, é a mesma. A gente vai descendo a rua, encontra com gente conhecida e gente que eu nunca havia visto. Sinto o cheiro de pipoca, cheiro gostoso, que vem não sei de onde. São as pipocas Lili, diz Raquel.São feitas com manteiga de garrafa. Maravilhoso passeio, esse que fizemos e agora está terminando. Passanos em frente à capelinha construída perto do Hospital Santa Terezinha, Raquel faz o “em nome do Pai”. Ai, ela retorna pra casa e eu acordo desse sonho lindo.
Raquel, por favor, diga-me se você é a Raquel, irmã de Humberto, que eu conheci menina, quando morei visinho de vocês, trabalhando na Real Aerovias.


(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°44334
De: Eliney Dantas Data: Sábado 14/3/2009 17:44:43
Cidade: Montes Claros

Como leitora assídua desse fantástico mural do qual me familiarizo, gostaria de pedir à algum historiador(a) e saudosista de Moc que contasse a história de vida de Antônio Reino da Silva,o querido Toninho da Pinguim, que hoje se encontra enfermo,precisando do carinho de todos que usufruiram dos deliciosos picolés e sorvetes na Rua Presidente Vargas.

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Mensagem N°44333
De: jose goncalves Data: Sábado 14/3/2009 17:13:34
Cidade: belo horizonte

Bororó, Tou sabendo agora de sua partida. Alguma expicação? Sem pedir licença? Seu jeitão é esse mesmo, mas como é que vamos ficar? Quem é que vai nos gritar na rua chamando de FDP? Quem é que vai me chamar de "Louva-Deus"? E nosso amigão Carneirinho, como é que vai ficar sentindo essa saudade imensa, êle que é mais que seu irmão? É Bororó, permaneceu seu jeito de ser. Nem avisou. Deu só um tchau. Dá um beijo em Carrim, seu pai e um abração em Renê "Pai-de-Cobra" meu irmão.

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Mensagem N°44332
De: Marly Data: Sábado 14/3/2009 17:10:15
Cidade: Montes Claros (MG)

Infelizmente, só agora tomo conhecimento da mensagem de número 44.228, deste mural. O autor se apresenta como um negociante do ramo de shows e procura defender a boate irregular que se arranchou na entrada do aeroporto, e onde ele, autor da mensagem, diz que promove shows, cujo barulho incomoda severamente a vizinhança. Os seus argumentos são aceitáveis para quem ganha dinheiro promovendo “shows” sem levar em conta a vizinhança agredida pelo barulho. O autor cita que depois de acordo com o Ministério Público de M. Claros “jamais ocorreu um evento com sonorização na área externa”. Devemos concluir de suas palavras que o barulho que incomoda confessadamente vem da parte interna.
E acrescenta, creio que com alguma intenção de zombar: “Durante a noite quando o som esta ligado, já constatei que o barulho de um avião naquela região é muito, mas muito maior do que um som que praticamente não se escuta nas casas vizinhas”. Claro que o som de um avião, em qualquer lugar, costumeiramente é superior aos demais barulhos. Mas, por minutos, até que o avião se afaste. É assim em qualquer parte do mundo – em S. Paulo, Londres, Paris, Roma, Nova Iorque. Mas avião é coisa necessária, justificável, útil, que ninguém vai dispensar. Mas boate que faz barulho, que não obedece as leis, que prejudica a saúde dos vizinhos, é coisa muito diferente, ainda que dê lucro a empresários descuidadosos de suas responsabilidades.
Por fim, argumenta o autor da mensagem: “E vale ressaltar que naquele local, a mais de 20 anos atrás já existia a Casa de Shows Redondo, onde só existia o ambiente aberto e o som se propagava com intensidade, ai sim poderia ate perturbar. E ai?” – pergunta. Novo engano, senhor. O saudoso barzinho Redondo, explorado por família trabalhadora e honrada, funcionou ali durante décadas, mesmo ocupando também irregularmente o espaço público. Jamais permitiu barulho, até porque sua licença era também precária e havia respeito pela vizinhança. Tampouco incomodou o último restaurante que funcionou no local, comportando-se nos limites da lei, como não é o caso presente. (...) Quero por fim mencionar que nos dias de “shows” a pista do trevo que passa diante da boate é transformada em estacionamento, quando estacionar ali é expressamente proibido, colocando em risco a vida das pessoas num local de tráfego cada dia mais intenso e mais veloz. (...)

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Mensagem N°44331
De: Karla Patrícia Souza Data: Sábado 14/3/2009 16:52:00
Cidade: Montes Claros

Ainda sobre a mensagem de número 44203, datada de 11 de Março de 2009,de Raquel Chaves.Viajei,vivi,revivi,caminhei ´por cada pedacinho de rua da nossa amada Montes Claros.Quanto à mensagem de Marcone Nobre, filho de Seu Carlos, gostaria de opinar:o mais importante não são os detalhes, mas a lembrança de pessoas que realmente fizeram e fazem parte da nossa história e da história de uma Montes claros que se foi.Raquel,é muito gostoso viajar nos seus ecritos.Continue a nos presentear com suas belas e saudosas lembranças.

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Mensagem N°44329
De: Regino Data: Sábado 14/3/2009 15:51:47
Cidade: M. Claros

A temperatura acaba de bater nos 35 graus em M. Claros; e a umidade desabou para 28%, muito baixa para um período que ainda é o "das águas". Maltrataram tanto a Terra, que ela se queixa abertamente. E, por cima de tudo, a meteorologia "cancela" a chuva que era para vir nesta semana. O domingo, amanhã, deverá ser ainda mais quente, em Montes Claros, também com sol.O tempo nublado, hoje na previsão, foi uma "barriga" da previsão.

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Mensagem N°44326
De: Elisângela Data: Sábado 14/3/2009 13:51:11
Cidade: Montes Claros

Acabo de ler a mensagem de Raquel, de número 44203, e não sei porque as lágrimas me rolam pelo rosto. Não vivi nesta época, embora tenha irmãos e meus pais, ainda vivos, que viveram e sempre comentaram em casa. Revivi momentos que nunca vivi e me emocionei. Chorei gostoso lendo a descrição de uma Montes Claros que não volta jamais. Caminhei com Raquel e sua mãe, lado a lado, por cada pedacinho do centro da cidade. Lembrei de nomes de pessoas que nunca tive o prazer de conhecer e senti saudades deles... vejam só!!! RAQUEL, suas palavras limparam meus olhos e encheram meu coração de uma tristeza gostosa. Só quem entende de poesia sabe o que eu estou dizendo...

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Mensagem N°44322
De: Machado Data: Sábado 14/3/2009 11:34:30
Cidade: M.Claros

Mais um "furo" para vocês. Furo, em linguagem jornalística, significa notícia em primeiríssima mão. Vamos a ela: a empresa Vivo sentiu o baque da concorrência da Claro, que foi a primeira a instalar o sistema 3G em M. Claros. Levou um baile, mas resolveu reagir. Dentro de mais alguns dias, esta empresa - que domina o mercado em S. Paulo - vai por em funcionamento a sua rede 3G, em Moc, pouco menor do que a do concorrente. Em compensação, a internet em banda larga por 3G vai entrar também em funcionamento no percurso M. Claros - Belo Horizonte, permitindo que o usuário viaje conectado em banda larga. É ou não é uma boa notícia? Traduzindo: a promessa é que, em poucos dias, uma pessoa viaje de BH a MOc, e vice-versa, usando o seu computador em banda larga em praticamente toda a estrada. Os testes já estão em curso e quem conhece o setor diz que a luta pelo mercado do Norte de Minas vai prosseguir, com a instalação do sistema em Janaúba e pela estrada em direção a Salvador. Concorrência, concorrência, concorrência - só assim a coisa funciona.

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Mensagem N°44320
De: Marcone Nobre Data: Sábado 14/3/2009 10:47:08
Cidade: Montes Claros, MG

Ao ler a mensagem nº 44203, datada de 11/03/2009, escrita por Rachel Chaves, viagei completamente no tempo. Tempo bom e diga-se de passagem, melhor que este em que vivemos. Parabenizo a você Raquel pela memória e pela oportunidade que nos dá de rever o passado através de sua narrativa. Montes Claros (da minha infãncia) era tudo isto e muito mais. Mas, sabe Raquel, quero parabenizá-la, mais ainda, por que você citou na sua mensagem um nome de um grande homem, um grande pai. Muito sistemático e durão, mas, um grande pai. Falo do meu pai "seu Carlos", já falecido, o proprietário do botequim que era especialista em caldo de cana, cachaça, doces, balas e que por muito tempo foi o meio de sustento de nossa família. Tomo a liberdade, no entanto, de corrigi-la, apenas em um detalhe: o botequinho dele era na esquina onde está, hoje, situado o posto de gasolina, bem na esquina da Rua Presidente Vargas c/ Av. Afonso Pena, ligado com a sapataria do Sr. Lourival (que você esqueceu de mencionar na sua narrativa), era constituído de telhas toscas e velhas, paredes de adobe e tinha uma grande porta de madeira com duas partes (não era de zinco como você mencionou). Ali já gastei muita energia tocando com o braço a moenda do engenho, até que pai colocasse energia no mesmo. Ali, já bebi muita garapa, comi doces e balas e vi um passar pela porta a história desta nossa querida Montes Claros. Que saudades!

Marcone Nobre de Andrade / Contabilista / Professor de Geografia / Acadêmico de Direito

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Mensagem N°44319
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sábado 14/3/2009 10:32:15
Cidade: Belo Horizonte

Carroceiros proibidos no centro de Moc - A medida será implementada de segunda a sábado -Girleno Alencar -Os carroceiros serão proibidos de circular pela área central de Montes Claros, no horário comercial, de segunda-feira a sábado, conforme decisão que será apresentada a eles, neste domingo, a partir das 7 horas, em reunião no Ginásio Darcy Ribeiro. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos pretende resolver este crônico e histórico problema, buscando sensibilizar os carroceiros. Há mais de 30 anos que as leis municipais proíbem a circulação de carroças na área central, mas eles constantemente desobedecem. (...)

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Mensagem N°44318
De: Soares Data: Sábado 14/3/2009 10:21:55
Cidade: M.Claros

No comércio de M. Claros, a grande expectativa é a inauguração do segundo shopping da cidade, na entrada do bairro Ibituruna, neste dia 17. Das quase 100 lojas previstas, cerca de 20 entram em funcionamento já, mas dificilmente as 4 salas de cinema exibirão algum filme nesses primeiros dias. Estão prontas, prontinhas, encadeiradas, alinhadas, mas o maquinário ainda não foi instalado. (Não havia sido instalado até ontem). Um detalhe, pouco sabido: a empresa proprietária do shopping (Strutural) suspendeu a venda das unidades ainda na construção, quando apenas 23% delas haviam sido negociadas. Preferiu ficar com 77% das lojas, para aluguel - assumindo de fato a operação do shopping. Por se situar na região dos bairros de maior poder aquisitivo de M. Claros, deverá ter um público majoritariamente classe A. O shopping ficará aberto de 10 horas da manhã às 22h. Para os entendidos, Montes Claros ganha a sua Savassi.

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Mensagem N°44317
De: L. Carlos Data: Sábado 14/3/2009 10:00:56
Cidade: Brasília DF

Este Mural - feito pela mão de todos, de muitos - acertou em cheio: leio em Brasília que o presidente Lula, se estivesse no Palácio do Planalto, teria sido imediatamente retirado pela segurança, em função do roubo do avião em Luziânia, antiga Santa Luzia das Marmeladas. Palácio e presidentes são alvos preferenciais. Em 1973, houve o sequestro de um avião em Goiânia e o então presidente Geisel foi retirado às pressas do Planalto, enquanto caças levantavam vôo para "defender" o espaço aéreo de Brasília. Isto aconteceu de novo, na noite de anteontem, e este Mural acertou na mosca.

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