Mural

Buraco de 90 quilômetros

Waldyr Senna Batista

A Copasa está abrindo o maior buraco da história de Montes Claros, pelo menos em extensão. Um recorde, até se se levar em conta que essa empresa, pela própria natureza de seu trabalho, notabiliza-se por abrir buracos. E, mais ainda, por remendá-los mal e porcamente. Por isso, é tida como a principal responsável por transformar as ruas da cidade em autênticas pistas de motocross.
Agora ela está abrindo 90 quilômetros de valetas, abrangendo praticamente toda a área urbana, e ninguém se arrisca a apontar defeitos nessa gigantesca operação-tatu, com receio de ser rotulado de inimigo do progresso. Quem ousa falar, fala cheio de dedos, pois, afinal de contas, esse serviço está sendo feito com o propósito de aperfeiçoar o sistema de distribuição de água, mediante a substituição da velha rede de tubos galvanizados, implantada pelo Dnocs há mais de 40 anos, por tubulação de plástico.
A nova rede está sendo instalada em ambos os lados das ruas, rente ao meio-fio, o que contribuiria para evitar interrupções do trânsito quando se fizerem necessárias intervenções.Colocados lateralmente, os canos podem ser reparados sem maiores transtornos.
Entretanto, o que parece ser aperfeiçoamento técnico, terá custos adicionais e de efeitos devastadores. É que, concluída a implantação da tubulação-tronco, terá início a substituição das ligações domiciliares, até os hidrômetros, o que implicará em quebra de passeios, muros e gradis. No momento, as empreiteiras da Copasa quebram o asfalto e rapidamente conectam os tubos, fazendo compactação e recomposição da pavimentação. Um trabalho relativamente limpo, que tem incomodado pouco. Na etapa seguinte,entretanto, o resultado será bem diferente, produzindo efeito desastroso.
A população da cidade pode preparar-se para o pior, pois o histórico da Copasa nunca foi o de caprichar na recomposição dos estragos que suas empreiteiras promovem. Não há, por parte delas, a mínima preocupação com o controle de qualidade. Haja vista o que se fez há pouco tempo no bairro São José, onde praticamente foram destruídas as pistas asfaltadas de várias ruas. O desastre coincidiu com a chegada à cidade do novo superintendente da concessionária, Daniel Antunes, que, apresentado à catástrofe, garantiu que se recusaria a receber o serviço e que iria exigir das empreiteiras a correção dos defeitos. Se o fez, não foi obedecido, pois as ruas do bairro São José continuam no pior estado.
É o que se teme que volte a acontecer, agora em área muito mais ampla. Pelo que se tem visto, a celeridade com que trabalham as empreiteiras não permite a realização de obra caprichosa na recomposição das pistas. O material usado para tapar as valetas não é apropriado, a compactação é apressada e o asfalto a frio, cuja maturação é de quinze a vinte dias, é liberado de imediato. Resultado: já há pontos em que as valas aterradas começam a ceder, prenunciando o surgimento de sulcos acentuados, principalmente quando chover. Algo em torno de 90 quilômetros, isso sem esquecer que nos passeios e muros a serem refeitos, há acabamentos de todos os tipos e qualidades. Eles jamais serão os mesmos depois desse tsunami.
Quem responderá pelo malfeito realizado até agora e pelo desastre que se avizinha? A Prefeitura, evidentemente, que é o órgão concedente. Não é por que se trata de obra destinada a melhorar o serviço que não se deve reclamar, apontar falhas, exigir mudanças. Porque tanto a Copasa como as empreiteiras por ela contratadas estão apenas cumprindo o dever delas,para o que são muito bem remuneradas.
A Prefeitura sempre se omitiu nessas situações, deixando de agir para impedir os estragos, cometidos no passado, de que é mostra o estado lastimável das ruas da cidade. No caso em tela, ela deveria ter sido consultada previamente, a fim de estabelecer critérios e definir padrões de qualidade. Se não foi, cabe-lhe tomar a iniciativa, enquanto é tempo, para evitar mal maior.


(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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E agora? As faculdades de jornalismo (que cobravam altas mensalidades dos seus alunos) vão devolver o dinheiro? Há dezenas, centenas, milhares de jornalistas formados em faculdades desempregados, antes mesmo da decisão do Supremo que revogou decreto-lei de 40 anos. As escolas ficaram com o lucro, e os alunos no prejuízo. (...)

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Nesta questão do barulho em Montes Claros é preciso examinar responsabilidades. Foi o ex-prefeito Jairo Ataíde, ao criar o "Carnamontes" no fundo da Santa Casa, que deu o impulso decisivo para agravar o problema. Hoje, ele mora em Brasília (capital silenciosa) e nós suportamos o barulho. De lá para cá, a coisa só fez piorar - com a participação e a omissão da prefeitura, nas administrações que se seguiram. Esperamos que esta administração reaja e aplique a lei, criada pela administração anterior, que posou de boazinha e nada fez. Cuidou de si, e deixou a população no sofrimento! A lei do silêncios em Montes Claros é boa, muito boa, mas é desobedecida até e principalmente pela prefeitura, como se vê nesses carros de som patrocinados pela Secretaria de "Cultura" e pelo barulho emanado da Praça de Esportes, entre outros. A população, exausta e indefesa, espera que seus governantes cumpram a lei! Quanto ao caso do posto de gasolina na avenida Sanitária, que inferniza a Vila Brasília, os moradores da redondeza estão difundindo uma campanha para boicotar o posto, enquanto aguardam providências da Secretaria do Meio Ambiente. (O pagode, ou coisa parecida, lá come solto - e os vizinhos ficam com o resultado - até xixi e outras coisitas mais pela redondeza. Péssimo exemplo, que precisa ser combatido também pelo sindicato do setor, uma vez que a imagem dos postos também fica prejudicada.)

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Recentemente comprei um aparelho de som onde na embalagem e também no manual de instruções estava escrito: “Atenção – Este aparelho propaga ondas sonoras acima de 80 decibéis que pode provocar danos auditivos irreversíveis”. O próprio fabricante já alerta sobre o risco a saúde que o som alto pode provocar. Este aviso só está lá por causa da lei que determina que todo fabricante seja obrigado a informar sobre os riscos que seus produtos podem causar ao ser humano ou ao meio ambiente. É comum vermos estes avisos em cigarros, bebidas, remédios e demais produtos químicos. A poluição sonora que acontece em Montes Claros é como se alguém estivesse fumando ao nosso lado em local fechado. Existe a lei que diz que é proibido fumar em determinados locais, e todo mundo respeita. Porque ninguém respeita a lei do meio ambiente sobre poluição sonora em Montes Claros? Se continuar assim em breve nas entradas da cidade haverá uma placa com o aviso: Atenção – Esta cidade propaga ondas sonoras acima de 120 decibéis...

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A Secretaria de Cultura de Montes Claros resolveu dar sua colaboração ao barulho: pôs carros de som na rua convidando, ora para bailes, ora para campeonato de truco. A lei do silêncio - a do município e as demais -proíbem terminantemente esta prática. Mas, o que fazer se nem o poder público cumpre a lei? Nossa esperança, mais uma vez, está na atuação do Ministério Público. (...)

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Aqui em Brasília circula a informação de que as denúncias contra o Senado - especialmente contra a família do ex-presidente Sarney - são uma reação contra a abertura da CPI da Petrobrás, que dificilmente irá para a frente.

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por favor alguem para ajudar a esclarecer o porque que os senhores postos de combustiveis de montes claros nao repassaram o desconto concedido atraves de cortes sobre o imposto,uma coisa dessa parece ate brincadeira com os consumidores, mas fiquem atento porque em quelquer posto da rodovia ou do anel rodoviario o valor do diesel esta entre r$1,80 a r$1,85 .

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O gás de Minas

Manuel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Com aproximadamente 354.800 km2, a Bacia do São Francisco abrange partes dos estados de Minas, Bahia, Goiás, Tocantins e Distrito Federal. Em Minas, são quase 89 mil km2, compreendendo o polígono Buritis, Paracatu, Pirapora e Januária.
Quanto a hidrocarbonatos, a Bacia era praticamente inexplorada, mas alguns estudos geológicos foram realizados nas quatro décadas mais recentes. Poços exploratórios foram locados, em 1989 e 1990, dois dos quais em Minas – em Remanso do Fogo e Montalvânia, que, perfurados – mostravam indícios significativos de gás.
O gás emana naturalmente, servindo para moradores da região aquecerem suas comidas com o calor que flui das profundezas da terra. Todo mundo sabia, mas ninguém, nos altos escalões da República, parecia querer acreditar e explorar riqueza.
Décadas se passaram, sempre na esperança, enquanto a população aguardava melhorias em sua condição de viver. Nada. Vozes autorizadas e técnicos indicavam a necessidade de perfurar para explorar o bem natural e pô-lo a serviço das populações menos afortunadas de extensas regiões mineiras.
Enquanto não se aproveitava o gás, o Brasil suportava as pressões e desafios da Bolívia, de onde provinha a maior quantidade de produto. La Paz impunha condições inaceitáveis, repercutindo politicamente, quando Brasília não precisava sofrer descabidas propostas bolivianas. A invasão e apropriação de instalações da Petrobras demonstraram suficientemente que o Governo da Bolívia queria fugir a normas contratuais vigentes e apelar para medidas de força. E o gás brasileiro permanecia inútil nas entranhas da terra mineira, em detrimento do Brasil.
Daqui, algumas vezes, insistimos na necessidade de despertar a consciência das autoridades à mobilização para extrair aquilo com que a natureza brindou o território e fazê-lo benéfico a expressivo segmentos do interior brasileiro, antes que partam para as grandes cidades, nelas avolumando os problemas locais.
Jornal de São Paulo publicou, recentemente, que o presidente da República prepara o anúncio da descoberta de duas grandes reservas no Brasil. A do Norte de Minas, de gás, e a segunda, de gás e petróleo, no Acre. Do ponto de vista econômico, as novas reservas serão divulgadas como uma espécie de meio para o Brasil se livrar de dependência do gás boliviano.
Já escrevi muito a respeito, defendo esta posição do Governo brasileiro e da Petrobras. O gás do Norte-mineiro serve até ao populário regional. Há décadas, a região sabe de existência de abundantes manifestações de gás na margem esquerda do São Francisco, no Noroeste de Minas, sobretudo na área de Buritizeiro, extenso município cuja sede fica de frente a Pirapora, tradicional ponto de início de navegação do rio de unidade nacional.
Tudo é sabido e consabido, mas somente agora o interesse foi despertado. Se fora antes, não teria o país mandado tantos dólares para a Bolívia e evitado essas arestas com a nação vizinha, que pouco se preocupa com a solidariedade brasileira em muitas oportunidades.
A descoberta servirá para tentar impedir ou pelo menos adiar o início das atividades da CPI da Petrobras, que presentemente assombra a base aliada no Senado. Esta preparou a documentação sobre a exploração de petróleo na camada pré-sal e a divulgação sobre as reservas para arrefecer o ímpeto das iniciativas visando a CPI. Só se confia em que a questão política não retarde mais a programação das pesquisas em Minas. Há muitos e muitos milhares de mineira na expectativa.
A intenção é mandar em agosto ao Congresso a proposta de mudanças nas regras para exploração de hidrocarbonetos. Seria o caso de perguntar, como Cícero, no Senado Romano: “Até quando abusarás de nossa paciência?”

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Investidores portugueses cadastram terras de ventania, no entorno de Francisco Sá, para instalar gigantescos cata-ventos que vão produzir energia eólica, isto é, energia dos ventos.

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Como acontece toda quinta-feira, um posto de gasolina na avenida Sanitária transforma-se em palco de música (barulho, melhor dizendo) e inferniza a vida de quem mora na redondeza, isto é, a Vila Brasília. É impossível ver tv, ouvir música, estudar, falar ao telefone, etc. Aguardamos uma solução desta desacreditada Secretaria do Meio Ambiente.

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“Não sei porque você se foi, quantas saudades eu senti, e de tristeza vou vivendo, aquele adeus não pude dar...” Antes que cessem as palavras e as oportunidades, também deixo como última mensagem (já que não cabe reviver a dor desse domingo) sobre a morte de Ademar Tolentino Leal, estudante de zootecnia da UFMG, que partiu quando voltava de Juramento com três amigos (apenas um se feriu, passa bem e teve alta nesta terça ,dia 16), deixando sua moradia terrena e partindo para os cuidados de Deus e do nosso vovô Bibi (extremado e carinhoso avô), pois garanto que Leal é merecedor desses cuidados. Já dizia Renato Russo: “É tão estanho, os bons morrem jovens...” é o caso de Leal, primo, amigo, filho cuidadoso e amado. Aproveito para convidar, a todos, para a missa da Ressurreição, que será celebrada pelo padre Antonio Avilmar neste sábado dia 20, às 18 horas, no Seminário Premonstatense, na rua Lírio Brant , bairro do Melo.

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Bastou a conclusão da duplicação da avenida Magalhães Pinto para que a parte leste da cidade passasse a atrair o crescimento urbano. Nem falo da Wal-Mart e Makro, supermercados norte-americanos e holandês, que rumaram naquela direção; vejo agora que o antigo trevo do aeroporto, ou trevo do falecido chinelão do dr. Konstantin, está recebendo investimentos: uma revendedora de motos e uma loja de aluguel de carros, além de um galpão de uso ainda indefinido. (Graças a Deus e ao Ministério Público, cessou o barulho da boate irregular que infernizou aquela parte da cidade, além de viciar jovens, em bebidas e coisas mais, prejudicando também o tráfego).

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O Governo de Minas Gerais por meio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) certificou a Cachaça Anísio Santiago / Havana, produzida na Fazenda Havana, em Salinas/Novorizonte, como genuinamente produzida em processo artesanal orgânico, em alambique de cobre. A marca obteve o certificado em 13/05/2009, sob o nº. 570-07408. O certificado é o reconhecimento do governo mineiro do "modus operandi" da marca ícone da legítima cachaça de alambique mineira. A marca Anísio Santiago / Havana vem sendo produzida pelo mesmo método de produção desde a década de 1940 pela família de Anísio Santiago (1912-2002). A cachaça orgânica possui diferencial no mercado da bebida tendo em vista que o processo de produção baseia-se no processo de sustentabilidade econômica e ecológica, além de conferir maior valor agregado do produto junto ao consumidor.

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Assaltantes levam malote com R$ 54 mil em Pirapora - A polícia procura por dois homens que assaltaram uma funcionária de um banco na tarde de quarta-feira (17) e levaram um malote com R$ 54 mil em Pirapora, na região Norte de Minas. De acordo com a Polícia Militar, a vítima chegava na agência bancária quando foi abordada por um homem armado. O suspeito usava um capacete e, após pegar o malote, fugiu na garupa de uma moto que o aguardava. Segundo a PM, ninguém conseguiu identificar os homens e a motocicleta, que não tinha placa. A polícia continua com o rastreamento, mas nenhum dos suspeitos foi preso até o momento.

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Informação utilíssima para todos nós, cidadãos tão maltratados pelas três camadas do estado brasileiro. O Tribunal de Justiça de S. Paulo fez jurisprudência, ao decidir:
"Quem paga Zona Azul tem direito à segurança do carro `Optando o Poder Público pela cobrança de remuneração de estacionamentos em vias públicas de uso comum do povo, tem o dever de vigiá-los, com responsabilidade pelos danos ali ocorridos`. Assim, a empresa que administra a Zona Azul de São Carlos, foi condenada a pagar indenização no valor de R$ 18,5 mil ao motorista Irineu Camargo de Souza de Itirapina/SP, que teve o carro furtado quando ocupava uma das vagas do sistema de Zona Azul da cidade de São Carlos, serviço explorado pela empresa. A decisão é da 1ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmando sentença da comarca de Itirapina".

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O Sr. Eduardo Gomes em suas mensagens 46929 e 47053 afirma que é de responsabilidade da Policia de Transito o combate ao barulho produzido pelos carros equipados com as “usinas de som”. E o carnamontes? E os shows no Parque de Exposições? E os bares e boates que varam a madrugada com som alto? A responsabilidade é de quem?

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Titulo da notícia: Carteira de motorista em Minas ganha o seu “jeitinho”
Comentário: Gostaria de fazer uma pequena correção. De acordo com o CTB, CNH vencida a mais de 30 dias implica 7 pontos na habilitação, infração gravíssima, no valor de R$ 191,54, além de recolhimento da habilitação e retenção do veículo até apresentação de condutor habilitado.

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Gostaria de saber como esta os outros jovens, que estavam no carro que se acidentou na estrada de Juramento.... estavamos tambem na festa, conversamos com eles naquela noite.... ficamos muito triste com essa noticia, tivemos a oportunidade de conversar com o Ademar e seus amigos por alguns minutos, antes de irmos embora da cidade....Abraço e força para todos.

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Doe na minha alma a mensagem 47032

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Mais um prefeito é investigado - Luiz Ribeiro - Januária, no Norte de Minas, tornou-se nacionalmente conhecida pelas sucessivas trocas no comando da prefeitura – entre 2004 e 2008 foram sete, seis delas motivadas por denúncias de irregularidades. Antes de completar seis meses no cargo, o atual prefeito, Maurílio Arruda (PTC), já é alvo de investigação que pode resultar na cassação do seu mandato. A Câmara de Januária abriu comissão processante, na terça-feira, para investigar denúncia contra o prefeito, acusado de sonegar informações ao Legislativo sobre as contas do Executivo. Arruda diz estar tranquilo e afirma que tem fundamento a denúncia, que foi feita pela moradora Sueli Pereira de Almeida. Votaram pelo recebimento oito vereadores, com apenas um voto contrário. Na mesma sessão, foi formada a comissão processante, composta pelos vereadores Antonio Carneiro da Cunha (PSDB), o Tonheira, presidente; Zezé da Copasa (PT), relator; e Manoel Rodrigues, o Dudu do Sindicato (PRP). Arruda é acusado de não ter fornecido à Câmara a prestação de contas do exercício de 2008, que, de acordo com a Lei Orgânica do Município, deveria ter sido enviada até 15 de abril. Também é acusado de não encaminhar a prestação de contas do carnaval de 2009 e outras informações administrativas, como a relação de funcionários fantasmas que encontrou na prefeitura.(...)

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Titulo da notícia: “Não me pergunte mais isso! Eu fiz tudo o que podia e sabia para salvá-lo, mas não consegui. Infelizmente não consegui!”
Comentário: Uma perda irreparável, um rapaz que convivi pouco tempo com ele mas foi tempo suficiente para observar o caráter, a postura desse jovem que teve uma sólida educaçao baseada no amor a família, sobretudo pelo respeito dedicado aos pais, familiares e amigos.Me sinto privilegiada por tê-lo conhecido. Saudades bom rapaz!!! descanse em paz!!!

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Prefeito do PMDB oficializa união com PT – Girleno Alencar – Montes Claros – O prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) empossou ontem vários componentes do seu staff administrativo. A solenidade foi marcada pela presença do deputado estadual Paulo Guedes (PT) e pela ausência de parlamentares de outros partidos que dão sustentação ao governo municipal. Guedes referendou que o PT estava resgatando com Tadeu Leite a composição que existe em nível nacional. O PT emplacou dois nomes no primeiro escalão: Marcos Maia (Esurb) e César Emílio Lopes (adjunto de Meio Ambiente). O prefeito salientou que buscou formar um secretariado com as forças políticas que formaram um novo grupo político na cidade, que surgiu no segundo turno das eleições municipais. “Estamos matando um leão por dia e vencendo as adversidades deixadas pela ex-administração”. Tadeu Leite anunciou que desistiu de construir as arquibancadas para 15 mil pessoas no campus da Universidade Estadual de Montes Claros devido à polêmica em torno do assunto. Ele lamenta que a instituição tenha perdido, há 25 anos, o Ginásio Poliesportivo, e, agora, o estádio. A decisão já foi comunicada ao reitor Paulo César Almeida.

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A violência resiste

Manuel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Menino de 11 anos, acusado de tentar matar, um cidadão de 32 anos, em Passos por mil reais, acertou dois tiros nas costas e um no ombro da vítima. O rapazinho foi detido e liberado, porque – com menos de 12 anos, é inimputável, segundo o Estatuto de Criança e do Adolescente. O garoto declarou que a motivação, além de financeiras foi pessoal, porque assim reagia à agressão do homem: “Eu ia matar ele mesmo, quando me ofereceram dinheiro, me motivou mais ainda”.
- Menina de 16 anos, e rapaz de 15, com um revólver 22, além de um de maior idade, com 18, às 22h50, lanchonete no centro de Montes Claros. Renderam um professor de 51, trancaram a porta do estabelecimento e roubaram chocolates e 139 reais. Os três foram detidos pela PM e soltos. A menina mora em Janaúba, os outros na própria cidade, todos sem passagem pela polícia.
Na cidade norte-mineira, enquete do jornal eletrônico montesclaros.com formula a pergunta: “Em função da violência urbana, a vizinha Patos de Minas e quatro cidades paulistas, por decisão do Juiz de Menores, adotaram o toque de recolher para impedir que menores de 16 anos fiquem nas ruas após 23 horas, deve o exemplo ser seguido?
Entre as respostas, 72,3% apontam que o toque de recolher precisa ser adotado “rapidamente”; 11,28% pedem até medidas mais rigorosas.; para 5,1%, não é necessário; 3,3% acha que a providência “deve ser mais branda”; para 8,2% ela “ainda não se justifica”.
Na maior cidade do norte de Minas, por volta meio-dia de uma terça-feira de junho, dois ladrões, armados de revólver assaltaram um entregadores de leite de 44 anos. Roubaram-lhe 440 reais e fugiram moto escura.
Observa-se, pois, que tanto praticam crimes e delitos, maiores e menores, durante a noite ou durante o dia. Elogie-se o esforço das autoridades para coibi-los, com resultados positivos, conforme ampla divulgação da Imprensa. Que, assim, não se restringe a publicar que é o negativo.
De acordo com dados da Secretaria de Defesa Social de Minas, o Estado teve, em 2008, redução de 38% relativamente a 2003, no número de crimes violentos, como homicídio, roubo a mão armada, estupro e tentativa de homicídio. É bom registrá-lo, porque quem sabe? Os criminosos e delinquentes se apercebam de que lei está ativa e atuante.
Se há êxitos a comemorar, o fundamental é não se arrefecer o empenho, porque o crime começa na escola, ou seja, na adolescência, num país que tem outras preocupações maiores que não a educação e formação das crianças e jovens. Esta acomodação, o desinteresse, tem início na própria habitação da família, sendo maus exemplos próprios pais e os irmãos mais velhos.
Dados recentemente liberados pelo Índice Global de Paz, com o levantamento anual dos indicadores de segurança e violência no mundo, revelam que o Brasil só fica na frente da Colômbia e da Venezuela. Estamos na posição 85 na lista de 144 países.
O país mais pacífico do planeta é a Nova Zelândia, seguida da Dinamarca, Noruega, Islândia, Áustria, Suécia e Japão. Completam os dez primeiros colocados o Canadá, a Finlândia e a Eslovênia. Na América Latina, o melhor situado é o Chile, na vigésima posição. Estamos longe dele, mas resta esperança de subir de nossa posição nesse ranking”.

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Sobre a mensagem 47023 do muralista Maurício, venho esclarecer o seguinte: Quando postei minha opinião e informações sobre a questão da poluição sonora e providências que poderão ser tomadas pela Polícia Ambiental e Secretaria de Meio Ambiente, desta vez com o reforço logístico proporcionado pelo Fundo Ambiental sob gestão do Codema, tentei apenas mostrar que, no caso específico da poluição sonora provocada por veículos equipados com aparelhagens de som, o encaminhamento da solução passa por outros responsáveis.
Essa omissão legal de responsabilidade, por parte das autoridades de trânsito vem ocorrendo em todo o país desde a edição da regulamentação em 2006, através da Resolução 204 do Contran. Seria necessário apenas a aquisição dos decibilímetros e treinamento dos agentes e/ou policiais de trânsito para o suporte da autuação.
Portanto, o esclarecimento tem o objetivo de dar e cobrar a responsabilidade de quem é de direito, caso contrário perde-se a legalidade de qualquer ação de repreensão. Ou seja, os agentes de fiscalização ambiental da Semma não têm competência legal para notificar o autuar veículos que provocam poluição sonora.
Além disso, com o Fundo Ambiental, abre-se uma possibilidade concreta de melhoria da estrutura de combate e das ações de educação ambiental contra a famigerada poluição sonora.
Quanto à responsabilidade para sanar ou atenuar esse grave problema, é preciso que a população também faça sua parte. Não cola também a desculpa de que o barulho (som alto) é uma questão cultural, difícil de ser mudada. É sim, falta de educação, falta de respeito com o próximo e falta de capacidade de convivência em sociedade. Além de tudo é burrice e ignorância, pois que pratica esse ato compromete a própria saúde, através do estresse contínuo – físico e mental, e a conseqüente perda auditiva gradual, isto para citar apenas um dos problemas físicos que a poluição sonora pode causar.
A seguir outras informações sobre a legislação em vigor e que não vem sendo aplicada.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou a Resolução 204 que regulamenta o volume e a freqüência dos sons produzidos por equipamentos utilizados em veículos e estabelece a metodologia que deverá ser adotada pelos agentes e autoridades de trânsito na medição. Segundo a Resolução, a utilização de equipamento que produza som só será permitida, nas vias públicas, quando o nível de pressão sonora não for superior a quantidade de decibéis, definidas pelo CONTRAN.
A Resolução do Contran regulamenta o Artigo 228 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que define como grave o uso de som em desacordo com as normas do Contran. Sendo assim, para efeitos de fiscalização o agente de trânsito efetuará a medição da freqüência do som por meio do decibelímetro. No auto de infração deverá constar o nível de pressão sonora medido pelo instrumento, o considerado para efeito da aplicação de penalidade, além do nível permitido, todos expressos em decibéis – dB (A).
Essa Resolução entrou em vigor em 10/11/2006. Quem descumprir as normas previstas estará cometendo infração grave, estando sujeito às penalidades previstas no artigo 228, do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), que prevê multa de R$ 127,69, cinco pontos na CNH e a retenção do veículo para regularização.

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Sobre a mensagem 47010 sobre o acidente proximo a Nova Esperança hoube um equivoco pois eu estava lá e quem socorreu as vítimas foram o SAMU e não os Bombeiros como refere a al mensagem, creio que quando for vincular certas mensagens deve-se tomar cuidado, pois acaba desmerecendo alguma instituição e principalmente os profissionais que deram tudo de si para socorrer as pessoas. Ficam aqui as minhas considerações. Certo de que essa mensagem seja vinculada desde já agradeço.

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Acabou a exigência, criada pelos militares em 1969, de diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Por 8 votos contra 1 (de Marco Aurélio Melo), o Supremo derrubou a exigência - feita por decreto-lei - que perdurou por 40 longos anos, mesmo depois do fim do regime autoritário de 1964, ampliado em 68. Um ministro resumiu bem a questão: "Esse decreto (que exigia o diploma) é mais um entulho do autoritarismo da ditadura militar que pretendia controlar as informações e afastar da redação dos veículos os intelectuais e pensadores que trabalhavam de forma isenta", disse o ministro Lewandowski. A exigência do diploma era uma excrescência brasileira, pois não existiu jamais na maioria dos paises civilizados. E esta lesão levou 40 anos para ser extirpada, sem maiores controvérsias, como demonstra a votação. Apenas um ministro ficou a favor.

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Após dar posse aos últimos secretários municipais, agora à tarde, o prefeito Tadeu Leite anunciou que desistiu de fazer estádio no campus da Unimontes. Disse que a universidade demorou em dar resposta à sua proposta.

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Alguem sabe explicar pq o oleo diesel não abaixou o que o Gov liberou, aqui em Moc? Em BH e estradas, o preço praticado é, em média R$ 1,80 por cada litro...Por onde anda o Procon e/ou Ministério Público?

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Não custa esperar que os repórteres brasileiros, pelo menos uma parte deles, meditem sobre esta declaração do mais talentoso jornalista norte-americano vivo, Gay Talese, de 77 anos, sobre as relações da imprensa com o poder. Não custa. A declaração foi dada ao correspondente da revista Veja em Nova Iorque, André Petry:
"O governo usa a imprensa mais do que a imprensa usa o governo. Hoje, devemos ter uns 10 000 repórteres em Washington. Há uma civilização inteira de jornalistas em Washington. Se eu dirigisse um jornal, eliminaria de 50% a 60% da sucursal de Washington e mandaria os repórteres para outros lugares do país, para Califórnia, Nebraska, Flórida. Sabe o que aconteceria?Estaríamos tirando a ênfase sobre o governo e neutralizando sua capacidade de controlar o discurso político. Em vez de ficarmos segurando o microfone para o governo falar, estaríamos trazendo notícia sobre como as decisões do governo são percebidas e como são sentidas longe de Washington. Isso é vida real. É cobrir os efeitos das medidas do governo sobre a economia, a gripe suína, seja o que for, mas longe do governo e perto da sociedade.A multidão em Washington decorre do fato de que as pessoas adoram o poder e ficaram preguiçosas. Jornalista ama o poder, ama lidar com o poder."

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Montes Claros ganhará mais 57 ruas asfaltadas até o fim do ano -(...) O secretário municipal de Obras, Deocleciano Rocha de Souza Dourado, informou na manhã desta quarta-feira, 17, que a previsão é de que até o final de 2009 o serviço esteja totalmente concluído. (...) os recursos, superiores a R$ 3 milhões, já estão alocados e que a licitação ocorrerá dentro de 30 dias. (...) a relação de ruas não pode mais ser alterada, por força do convênio, e lembrou que os asfaltos em andamento, realizados pela Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (Esurb), não estão incluídos neste pacote.(...) Serão pavimentadas as ruas Vinte e Sete, Vinte e Oito, Vinte e Nove, trinta e Seis, Trinta e Sete, Quarenta, Quarenta e Quatro, Quarenta e Cinco e Dayse de Cássia Cardoso, no Cidade Industrial; Peru, Venezuela, Guiana Holandesa e Guiana Inglesa, no Doutor João Alves; Imperial, Júlio Rodrigues, Palmares, Henrique Batista, Panamá, Maria Sônia Carlos Oliveira e Avenida Francisco Peres, no Esplanada.E, ainda, Alameda Galeno, Diamante, Sinval Nogueira, Ferro, Norte, Alcides Andrade e São Tomé, na Vila Brasília; J, E, L M, P, K e O, na Vila Campos; Cinco, Geraldo Lopes Ribeiro e Geraldo Caíres, no Santa Rita; E e H e Rua Pedestre 3, no Conjunto José Carlos de Lima; Geraldito de Souza Lima e Pablo Leal Coutinho, no São Judas; Beco I, no São Judas II; H, J, Herói Nacional M. Grabois e Olga Benário Prestes, no Ciro dos Anjos; Um, Quatro, Cinco, Seis, da Igreja e Antônio Figueiredo Alves, na Vila Oliveira; Dezoito, Jerusalém e Monte Sinai, no Santo Inácio e rua Lagoa Marica, no Santa Laura.

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Ele sofreu, Alex?
Machucou muito?
O que ele disse antes de morrer?
“Não me pergunte mais isso! Eu fiz tudo o que podia e sabia para salvá-lo, mas não consegui. Infelizmente não consegui”. Essa foi a resposta, em prantos (provavelmente vendo o amigo agonizando) de Alex, o intercambista norte-americano que estava no veículo dirigido por Ademar Tolentino Leal, de 22 anos, que capotou o carro por volta das 4 horas da manhã de domingo na estrada de Juramento. Alex é experiente salva-vidas e prestou os primeiros socorros ao irmão de coração, brasileiro. Quatro rapazes alegres e cantarolando deixaram Juramento, vindo de uma festa, com o intuito de, a alguns minutos, estarem de volta em seus lares. Um quebra-molas desviou o destino deles. O carro se desgovernou e o motorista, sem conseguir contê-lo, foi arremessado pela porta aberta no impacto, ribanceira abaixo. O motorista Leal (como era carinhosamente conhecido), não resistiu aos ferimentos.
Na ultima noite de sábado, ele não queria sair de casa, disse que queria curtir o carinho dos pais e terminar um serviço, que vinha executando há três dias no computador, para o pai. O jovem fazendeiro, depois de insistentes convites vindos pelo telefone celular, resolveu afinal sair, às 22h30min sem se despedir da mãe e informando ao pai que iria se encontrar com amigos, sem jamais supor que ficaria na curva do caminho. No enterro, comovente, a mãe pergunta ao filho, inerte: “Por que você saiu ontem, meu filho? Hoje, você não volta pra casa para dormir com a gente né? Pra quem, mamãe vai arrumar a caminha toda noite, pinguinho? O pai, ao final, agradece a multidão de amigos presentes: “Deus lhes pague por tanta força. A presença de vocês aqui, demonstra o quanto somos queridos e, apesar do pouco tempo que esteve aqui, Leal conseguiu fazer muitos amigos”. A salva de palmas, na hora do Ângelus ecoa e um amigo em prantos saúda o “Leal” companheiro: “valeu Leal”. Uma voz feminina carregada de fé e doçura canta: “ e ainda se vier, noites traiçoeiras, se a cruz pesada for, Cristo estará contigo, o mundo pode até fazer você chorar, mas, Deus te quer sorrindo”... Dema e Lenice, pais do jovem Leal, seguem a vida com o corpo e a alma estraçalhados. Com a força Deus suportarão a ausência física do filho amado. O mesmo Alex, norte-americano salva-vidas que tentou em vão salvar a vida do "irmão" brasileiro, passa horas a fio enxugando, carinhosamente, as lágrimas da mãe do irmão que se foi.

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Câmara abre processo de cassação do prefeito de Januária/MG - A Câmara de Vereadores de Januária aprovou ontem à noite o recebimento de denúncia formulada pela eleitora Sueli Pereira de Almeida contra o prefeitoMaurílio Neris de Andrade Arruda (PTC) por prática de infrações político administrativas. Foram oito votos a favor e apenas um contra o recebimento da denúncia. (...)

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Da mensagem 46929, que tenta explicar o não funcionamento da folclórica Secretaria do Meio Ambiente da prefeitura de Montes Claros, peço licença para chamar a atenção para este detalhe que está escrito lá:
"Os recursos virão do Fundo Ambiental de Montes Claros-FAMA, cujo montante acumulado desde 2007, advindo principalmente de doações do Ministério Público Estadual, soma atualmente cerca de R$180 mil reais.O FAMA é um avanço na gestão ambiental do município pois possibilita a soma de recursos oriundos de doações e multas, sendo sua aplicação estabelecida em edital próprio e com a devida avaliação e aprovação do Codema. Um exemplo a ser seguido pelos outros municípios."
Pelo depoimento, que presumo prestado de bom coração, honestamente, de boa ou ótima fé, ficamos sabendo, todos, que a questão do meio ambiente, no nosso município, é mais uma questão de taxas e arrecadação do que de soluções efetivas pelas quais clama toda a população, como retratam aqui centenas de mensagens desesperadas, vindas de todo lado.
A população pede socorro - o serviço público o que faz? - arrecada, arrecada, arrecada. Até quando??

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Antigamente, crianças pobres se educavam - e bem - engraxando sapato. Presidentes da República chegaram lá engraxando sapato. Hoje, é a lei (!!!??) que impede. A mesma lei que proíbe babás nas casas de famílias e pequenos aprendizes-ardineiros de 16 anos. Podem resvalar livremente para a prostituição e para o tráfico,podem, mas não podem aprender a trabalhar...Que país é este, meu Deus!!! País de políticos corruptos! Que substiuiu a meta da virtude pelo vício generalizado.

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Dez mil servidores públicos atendem 81 senadores em Brasília. Dez mil. (Silêncio).

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Prefeito de Moc oficializa hoje o secretariado - Girleno Alencar Da Sucursal - Montes Claros - Cinco meses após assumir o mandato, o prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB)oficializa hoje sua equipe de Governo ao dar posse a 13 pessoas, que em alguns casos já vinham ocupando os cargos interinamente desde janeiro. O atraso nas nomeações ocorreu por causa da reforma administrativa, aprovada somente em abril passado. As novidades são Marcos Maia na presidência da Empresa Municipal de Obras e Serviços Urbanos (Esurb), ele que ocupa o cargo desde 2006 e consolida a inserção do PT na administração municipal; e Geraldo David Alcântara, ex-diretor da Copasa, como presidente do Instituto Municipal de Administração, tendo Luiz Cláudio Duarte Oliveira como diretor de projetos.
Serão empossados o ex-deputado Roberto Amaral (Agricultura); Deocleciano Rocha (Obras) ; Mariléia Souza (Educação); Ronaldo Reis Souto (Controlador Geral); Antônio Eustáquio Tolentino (Procurador Fiscal); coronel Orlando Walter Camargos (Defesa Social); Sebastião Pimenta (Esportes); Waldeir Barreto (secretário-adjunto de Saúde); Noélio Francisco Oliveira (adjunto de Políticas Sociais); Igor Dias (adjunto da Juventude) e Francisco Rocha (adjunto de Planejamento). Outro motivo para o atraso das nomeações foi a expectativa da melhoria do quadro clínico do arquiteto Aliomar Veloso Assis, nomeado para a presidência do Instituto Municipal de Administração e que respondia interinamente pela presidência da Esurb. Veloso sofreu um derrame e está internado na Santa Casa de Montes Claros. O Instituto Municipal tem a tarefa de definir as políticas públicas de urbanização e elaborar os projetos da cidade. A diretora da Esurb, Ivone Spyer, renunciou ao cargo. A desistência de alguns nomeados, aliás, foi outro problema enfrentado pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, que se viu obrigado a fazer mudanças no secretariado. A primeira delas foi a do ruralista Alexandre Viana, que ficou menos de uma semana no cargo. A socióloga Marina Queiroz, pró-reitora de Extensão da Unimontes, foi nomeada Secretária de Educação e ficou na pasta apenas um dia. A pasta ficou sem titular por quatro meses, até que a pedagoga Mariléia Souza assumiu.

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DUAS ONÇAS NO QUARTEIRÃO DO POVO

Dizem os supersticiosos que o mês de agosto é o mês do desgosto, da ventania, do sol a pino e dos grandes acidentes. Pareceu-me ser mês do viço dos caçadores de onça! Neófitos nas caçadas, garbosos tomadores de cachaça Viriatinha que vão para a mata nos fins de semana e quando voltam alardeiam as suas proezas em caçadas sempre aumentando.
Um dos pontos que vem se destacando na cidade é o Quarteirão do Povo, onde o mando de campo é do famoso contador de inverdades Paulinho Relojoeiro. Dia desses o nobre advogado Juvenal, notório caçador de fins de semana, relatou uma estória em que a caça o apanhou desarmado.
Transitava em direção ao curral com o bridão em mãos onde selaria um bom cavalo alazão ao passar em baixo de uma gameleira caíram folhas secas em sua cabeça. Assustado, pois não ventava em Salinas naquela tarde, olhou para cima e o que viu o deixou estupefato, num misto de medo e de excitação!
Atravessada em um galho da gameleira e a observá-lo atentamente, os dois grandes olhos de uma fera pintalgada! Juvenal, como é temente das coisas de Deus fez em voz baixa a citação do salmo 97 do Livro de David. Continuou o seu percurso rumo ao curral com as pernas bambas, pois nessa ocasião, não portava sequer um simples canivete Corneta para se defender.
O passo trôpego, como exigia a ocasião aterradora, andou em linha até à curralama. A onça, uma Maçaroca cara de velha confiante na sua superioridade em força, destreza e velocidade de ataque, continuou andando do outro lado da cerca, sempre emparelhada com o nosso Juvenal. Mais parecia gozar do desespero da sua possível e quase certa vítima!
A mão de Deus, entretanto, estava do lado de Juvenal! Logo à frente, um leitãozinho passou correndo cruzando a frente da pintada. Premida seletivamente pela lógica racional do melhor sabor, a maçaroca deu o pulo, abocanhou o pequeno quadrúpede e gramou o beco para a mata onde, decerto, fez uma lauta e deliciosa refeição tupiniquim…
Puro poder do salmo recitado, que ensejou tal milagre!
Já o Chaplim Ourives, que tem sala no mesmo quarteirão exatamente na galeria do Jerry, relata ter estado em uma caçada de onça na localidade denominada Boqueirão. Fez a sua espera, arriou a matula, cobriu tudo com folhas verdes camuflando a toca da espera e, já bastante cansado, relaxou para tomar um gole da branquinha.
À espera, um pequeno jumento estava previamente amarado a uma árvore pelos pés, por grossa cora em cima de um fosso, onde a pintada decerto cairia após dar o pulo, na isca. Apurou os sentidos e, de súbito, uma onça das grandes deu um esturro tão alto que mais parecia cardam rompidos de caixa de Opala!
O jumento deu um gemido de dar dó e verteu água pernas abaixo antevendo morte próxima.
A fera, como no relato anterior e sob a égide da coincidência, preferiu abocanhar o jumento deixando, assim, Chaplin de lado. Este que é cobra mais do que criada em caçadas de onça e similares, ficou na dele. Deixou a onça dar o bote no jumento, o que foi feito fora do buraco que servia de armadilha.
Quando a onça desalmada deu a primeira mordida na coxa do jumento, arrancando, assim, um bom naco de carne vermelha foi que Chaplin fez o primeiro disparo, usando, para a ocasião espingarda cartucheira espanhola, mocha 16. Uma tremenda pregaça de chumbo grosso no vazio do animal! Com o impacto produzido pelo disparo, a onça veio no rastro da pólvora em cima do Chaplim.
Ele que não é nada besta, deu o segundo disparo, dessa vez bem no meio da testa da caça. Foi urro de dor! A bicha (do mato) rolou, deu saltos, se ajumentou na casca de uma árvore e arrancou cavaco para todo lado!
Chaplim experiente que só e vendo a coisa ficar preta para o seu lado deu no pé ocasião em que borrou as calças na cena laxativa e grotesca.
Chegando a sede da fazenda onde estava hospedado um peão ao notar as suas calças sujas de dejeto gozou: Hei Chaplin… Parece que você sujou as calças de medo!
Chaplim, caboclo experiente vendo a coisa preta para o seu lado, deu no pé, ocasião em que borrou as calças numa cena laxativa e grotesca…
Chegando a sede da fazenda onde estava hospedado, um peão ao notar a sua calça suja de dejetos gozou: Hei Chaplim! Parece que você sujou as calças de medo!
Chaplim, irritado, respondeu em cima do pedido: com uma onça daquela em minha direção, você queria que eu agachasse no chão para fazer necessidades. Fiz o que pude..!

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A PALAVRA SAUDADE

Wanderlino Arruda

Segundo Bess Sondel, as palavras podem suscitar todas as emoções; pasmo, terror, nostalgia, pesar... As palavras podem desmoralizar uma pessoa até a apatia ou espicaçá-la até o deleite, podem exaltá-la a extremos de experiência espiritual e estética. As palavras têm um poder assustador. E tudo isso é muita verdade, não acredito haja alguém que duvide. As palavras têm uma força, uma resistência, um poder que suplantam quase tudo que existe no mundo. Passam exércitos, passam impérios, passam repúblicas, mas as palavras não passam. Elas são permanentes, mais firmes do que os granitos dos palácios e dos monumentos. As palavras de Sócrates, escritas por intermédio de Platão, suplantaram todos os governos gregos e suas obras militares ou civis. Passarão as pirâmides e a esfinge do Egito, mas as palavras do "Livro dos Mortos" não desaparecerão. Deve ser por isso que nós dispomos, na Língua Portuguesa, de uma palavra que não tem igual no mundo em sentido, em significado, em força, tanto no aspecto denotativo (se isso é possível!) como no conotativo. É a palavra saudade, de origem tão obscura como o fundo dos mares portugueses, tão misteriosa como a virgindade das selvas brasileiras, ou tão cheia de calor como as terras de Angola ou Moçambique, também de linguajar lusitano. De onde veio realmente o vocábulo saudade? Do latim solitate (soledade, solidão)? Do árabe saudah? Dos arcaísmos soydade, suydade? Até Antenor Nascentes, que foi nosso melhor estudioso da etimologia, não é convincente na explicação da origem. Influência da palavra saúde, como pode parecer uma analogia fonética? Dificilmente. Não sendo possível definir a matriz de onde sai esta filha tão grata a todos nós, resta-nos apenas a satisfação e a honra de tê-la em nosso vocabulário, sem o perigo de competição por parte de qualquer língua de dentro ou de fora de nossa família latina. O francês solitude está longe de ter o mesmo significado. Mesmo do esperanto (re)sopiro e rememoro estão longe de alcançar expressividade que a palavra tem em português. São termos que passam a quilômetros de distância da riqueza semântica do que usamos. E o que é mesmo saudade? Um sentimento que deve existir no coração de toda criatura humana, seja ela de qualquer raça, de qualquer parte do mundo, seja pobre, seja rica. A saudade não escolhe, não descrimina, não se faz de rogada para existir. Ela vem de mansinho ou vem fortemente, chegando quando menos se espera. A saudade é amiga da solidão, companheira inseparável do amor, visita invisível da amizade, às vezes pedaço de paixão, em muitos casos suave perfume de momentos de carinho e ternura. Realmente, não é fácil definir o sentimento da saudade. E é talvez por isso que ela só exista, como palavra, na Língua Portuguesa, na mística do povo de nossa raça, principalmente no brasileiro, esta maravilhosa mistura de sangue tropical, fruto de três origens: a branca, a negra e a tupi. Saudade é dor que sufoca o coração e alegra a alma. Saudade é presença do ausente, é lembrança do bem-querer, um doce convívio com a distância, uma alegre e agradável tristeza do ver-não-vendo, do amar sem ter presença, ou do sentir-se longe-pertinho do ente do amor...

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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(...)Acionados por volta das 08hs00 do dia 16/06/2009, a guarnição do 7º BBM em Montes Claros, comandada pelo 3º Sgt Souza mais 12 Cb/Sd, deslocaram até o Km 337 da MGT 135, município de Nova Esperança – MG, aproximadamente 28 KM de Montes Claros, onde houve uma colisão frontal dos veículos Fiat Pálio, cor azul, placa GZI 2793, da cidade de Mato Verde – MG, que seguia sentido Montes Claros/Januária, com o Fiat Tempra, de cor preta, placa ALU 3636, da cidade de Brusque – Santa Catarina, que seguia sentido Januária / Montes Claros.A GU BM ao chegar ao local verificou que havia dentro do veículo Palio 02 (duas) vítimas, sendo a vítima/passageira J. C. J. de 17 anos (fatal), o condutor,que estava consciente, teve escoriações leves. No interior do Tempra foi encontrado 03 (três) vítimas, o condutor foi socorrido consciente e orientado com leves lesões; Os Condutores foram socorridos pela UR 0453 para o HPS Santa Casa de Montes Claros e entregues ao Médico de plantão. A Srª. A. F. S. no banco dianteiro (Fatal) e um bebê de 10 meses (fatal) K. S. R.; (...)

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Patético o discurso do presidente do Senado, que acabou agora, sobre a crise no Senado. Acusado de contratar parentes, o ex-presidente da República, José Sarney, disse que seu passado, segundo ele de muita honra, impede que seja julgado. Foi a linha central do longo discurso. E prometeu: doa a quem doer, vai fazer do Senado uma casa como a quer o povo, respeitada. A rigor, não acrescentou nada capaz de dissipar a crise que põe de cócoras a historicamente mais respeitada casa do parlamento do Brasil. Palavras, apenas.

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DOCUMENTARIO MOZART DAVID

José Prates


“É preciso falar do passado. O passado é o melhor documento comprobante do progresso, da hospitalidade e da cultura de um povo. O passado é a melhor garantia para o futuro. O despeito é impotente ante o passado, porque o passado é a verdade suprema, é o sol imperecível, é a luz máxima dos acontecimentos”
Mozart David
Quando entrei na minha sala, um invólucro estava em cima de minha mesa, colocado pela secretária que o recebeu do carteiro. Abri o envolucro e surgiu um livro com a imagem de Mozart David na capa, exatamente como a tenho na lembrança, fazendo-me parar para contemplá-la. O livro “Documento Mozart David, Uma vida a serviço de Jacaraci” de autoria de Zoraide Guerra David, uma jacaraciense como eu, chegava-me às mãos enviado por Julizart, filho do homenageado e meu amigo e companheiro na infância vivida naquela Jacaraci menina, cheia de inocência, onde todo mundo conhecia todo mundo como se fosse uma só família. Folhei, detendo-me nas primeiras páginas onde certifiquei-me do esforço da autora para consecução do seu bonito trabalho.
Não sou critico literário, mas, atrevo-me a fazer algumas considerações sobre esse trabalho de Zoraide porque nesse livro existe uma historia que faz parte de minha vida. Aliás, na página 47, está a trascrição de parte de uma crônica de minha autoria, publicada no Montesclarosnoticias. Agradeço a Zoraide pela transcrição que me deu a honra de estar presente nessa belissima homenagem ao homem que me serviu de exemplo na luta pela vida.Toda minha infância foi vivida na Jacaraci construída e mantida por Mozart David, como Vila, depois cidade, fruto de seu amor e dedicação àquela nossa terra. O que me empolgou e me fez voltar ao passado, numa regressão à juventude, foram as fotos criteriosamente escolhidas e colocadas em lugares que nos permite encontrá-las como se estivéssemos percorrendo a cidade. A vista panorâmica da Jacaraci menina, é a nossa chegada, entrando pelo capitulo um. Procuramos com o olhar distinguir as ruas e as praças, mas, estamos ainda longe. É preciso andar mais um pouco. Chegamos na Praça da Matriz e ali eu vi a velha Igreja. Parei deixando que a lembrança me trouxesse o passado de menino. Entrei no velho templo e me vi junto com sacristão André, “ajudando a missa” celebrada pelo Padre Mário. A Igreja reunida, eu a contemplava vaidoso, respondendo em latim a saudação do sacerdote. Fiquei parado alguns instantes contemplando a família Mozart reunida no interior da Igreja, comemorando a primeira Eucaristia de Ruth. Andei pela praça coberta de grama e cheguei em frente ao monumental sobrado de Mozart, “palco de grandes e históricos momentos políticos”
Continuo minha andança e encontro “seu” Mozart, o líder político, na convenção da ARENA, como o Governador da Bahia Roberto Santos. Extraordinário o desempenho político desse homem. Estava sempre onde estivesse os interesses da sua cidade e do seu povo. “Sua sensibilidade, caráter, formação religiosa, dinamismo, justiça, amor, e perdão dentre outras qualidades nobres do seu ser sobressaem-se no alicerce político que o remete às varias situações, em as quais a fé e a coragem transparentes, e a oratória são ferramentas imprecindiveis”.
No tópico Mozart David, político modelo, a autora procurou fornecer ao leitor uma excelente gama de informações que dá ao leitor a exata noção da importância desse político. Em tudo que o livro apresenta, nota-se que o rabalho desenvolvido pela escritora Zoraide foi cuidadoso e bastante honesto, trazendo à mostra a vida de Mozart David principalmente no trato de questões administrativas onde ficou claro o aspecto honestidade em todos os seus atos não só como homem publico, mas, também, como cidadão e chefe de família.
Li o livro todo, da primeira à ultima página, quase de um só fôlego. Em cada pedaço, em cada página, eu me encontrava presente vivendo aqueles momentos. Tudo que ali está são fatos, acontecimentos reais na vida de um homem dedicado à família e à sua terra.O que me resta é agradecer a Julizar pelo envio do livro e a Zoraide por tê-lo escrito.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Reportando-me a Mensagem 46983, de Souto. Meu caro, infelizemente a violência que impera no nosso país, principalmente em nossa região, seja nas cidades ou no campo ou em estradas, vivemos intensamente tomados pelo medo. Por isso todos aqueles que passaram pela estrada de Juramento e viram tres jovens pedindo ajuda e não pararam para socorrer foi por temer ser um assalto, por temer, que eram bandidos simulando um acidente e quem parasse sofreria uma violência. Essa mesma violência que nos faz refém do medo, que rouba a nossa solidariedade, que assassina a nossa vontade de socorrer alguém que necessita. Infelizmente as pessoas de bem são afugentadas por aquelas que praticam o mal.

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CONVITE: Ruth Tupinamba Graça e demais integrantes das familias Tupinamba e Mendonça convidam para a missa que será celebrada , na próxima sexta feira, às 08 horas da manhã, na capela do Colégio Imaculada Conceição e que dará início às comemorações do centenário de nascimento de FELICIDADE PERPÉTUA TUPINAMBA. Desde já agradecemos pelas honrosas presenças.

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Fiquei sabendo no montesclaros.com ,ontem,do acidente de carro que vitimou o muito jovem Ademar Tolentino Leal.Gostaria de deixar aqui o meu abraço de conforto aos pais dele.Dema e Lenice, que Deus os abençoe e dê forças para suportar a dor e saudade.

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Acabo de saber. Aos finais de semana, a pacata Francisco Sá, antigo burgo do Brejo das Almas, transforma-se. Muitos ônibus chegam e desembarcam gente nas ruas. São famíliares e amigos dos presos mandados para a Penitenciária de Segurança Máxima. Lá, estavam, ou estão, condenados de outros estados - inclusive os mais perigosos do hoje perigoso estado do Espírito Santo. Também está naquela prisão, que nunca deveria ter se localizado ali, o braço direito do traficante Fernandinho Beira-Mar, seu lugar tenente. Há numerosos casos de pessoas que acompanharam parentes presos e se mudaram para o Brejo das Almas. Hoje se sabe que a região mais atrasada da área metropolitana de BH é justamente a outrora promissora cidade de Neves, transformada em reduto prisional. O Norte de MInas precisa lutar, com todas as forças, para que não se transforme na penitenciária de Minas. Infelizmente, M. Claros caiu na armadilha, e presos de outras cidades estão vindo para cá.

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Quase vinte dias depois de iniciada a enquete neste jornal eletrônico, 8 entre 10 pessoas que a responderam pedem que o Judiciário - pela Vara de Menores - implante também em Montes Claros o toque de recolher que já vige em muitas cidades, a partir das 23h. A última a adotá-lo foi Patos de Minas, não muito distante de M. Claros. Lá, menores de 16 anos nas ruas, depois das 23h, só com autorização dos pais, por escrito. Em Itabirito, no caminho de BH a Ouro Preto, o Judiciário proibiu que menores de 16 anos frequentem bares e festas, desacompanhados, depois das 23h. A medida foi adotada inicialmente em Patos de Minas, e depois ampliada por portaria do juiz. Os magistrados alegam que a decisão é legal e reduziu "praticamente a zero" os índices de ocorrências envolvendo menores. O juiz de Patos, Joamar Gomes Vieira Nunes, explicou que a portaria "parte de demandas da própria população, assustada com a violência e com o grande número de jovens envolvidos em brigas, uso de drogas e até em casos de estupros".
O juiz mesmo pergunta, citando que tomou a decisão com base na Constituição Federal e no Estatuto do Menor:
- Qual o ganho moral ou intelectual de um menino de 15 ou 16 anos, desacompanhado, em um bar depois das 23 horas?".
Em Montes Claros, como verifiquei agora, 8 entre 10 pessoas apoiam medida igual - segundo a enquete em curso na página principal do montesclaros.com, à esquerda. Veja lá. Aproveite e vote, se ainda não votou.

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O jornal Estado de Minas, de BH, hoje publicou que o repasse da prefeitura de Lassance para a Câmara de Vereadores é de 42 mil. Antes, havia publicado que o repasse é de 550 mil reais, mais de dez vezes mais.

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“Minha Casa” tem recorde de inscrições – O programa “Minha Casa, Minha Vida” recebeu 31.460 famílias de renda de até três salários mínimos interessadas na casa própria em Montes Claros, conforme dados finais divulgados ontem de manhã. Com isto, surgiu um problema: serão liberadas de 3 mil a 4 mil casas para a cidade. Com isso, mais de 90% dos inscritos ficarão sem o benefício. Na manhã de ontem, o sociólogo José Paulo Gomes, diretor da Divisão Territorial, disse que o número de inscritos surpreendeu, pois ele estimava 21 mil famílias, tendo em vista que já existiam 10 mil cadastros de casa própria na cidade. A primeira seleção a ser realizada, segundo ele, eliminará pelo menos a metade, pois existem muitas famílias com mais de uma inscrição, com irmãos se habilitando. O cadastro está na Secretaria Municipal de governo. Após digitalizado, será feito corte da duplicidade e a primeira triagem. “Nos surpreendemos com as 31.460 inscrições. Vou propor ao prefeito um Comitê Gestor, que, com transparência e isenção, definirá as famílias a serem atendidas, buscando sempre o critério técnico”, disse o coordenador.

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Foi mais dolorosa do que se pensa a circunstância da morte deste jovem Ademar Tolentino Leal (foto), de 22 anos, na madrugada do último domingo, voltando da vizinha Juramento. O rapaz, de excelente formação, derivado de duas das mais conceituadas famílias da cidade, dirigia o carro na companhia de três amigos. Surpreendido por quebra-molas na rodovia, tentou frear, mas o carro colidiu com um monte de terra, saiu da estrada. Ao resvalar, - que a vida é resvalosa, atingiu seu motorista. Um dos amigos, bolsista norte-americano, salva-vidas experiente no seu país, fez de tudo para salvar o companheiro. Prestou-lhe a ajuda possível, pois tinha no amigo agonizante um irmão. Contudo, na estrada, ninguém estacou para atender os apelos desesperados de três jovens que acenavam pedindo socorro. Todos tinham medo, de assalto. A ajuda chegou desesperadamente tarde. (O salva-vidas, desolado, voltará à sua pátria nos próximos dias).

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Atentem. Luiz de Paula, do alto dos seus 92 anos (no próximo dia 27), está pingando neste espaço poesia em prosa, ou prosa em poesia, que JGR pode assinar, sem favor algum. Joãozito, o menino míope de Cordisburgo, depois embaixador de gravatinha borboleta, pai de Dindorim, pai de Riobaldo Tatarana. Mire e veja, dois quadros abaixo. (Sobre este mesmo Luiz de Paula, imperdível o depoimento de Wanderlino Arruda, craque, descendo a página).

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