Padre polonês se entrega à polícia do Rio e é afastado pela CNBB

O padre polonês Marcin Michal Strachanowski, de 44 anos, acusado de atentado violento ao pudor, apresentou-se, ontem à noite, na delegacia de polícia de Realengo, no Rio. O religioso teve a prisão preventiva decretada a pedido do Ministério Público e foi afastado da Igreja pela CNBB. O padre é acusado de transformar a casa paroquial, onde era pároco, numa “masmorra erótica”. Ele teria algemado um jovem coroinha, na época com 16 anos, a uma cama e feito com ele sexo oral. O jovem diz que o padre chegou a oferecer dinheiro com a exigência de “silêncio” e o ameaçou, afirmando que “já sabia as flores que colocaria no caixão”. Os fatos denunciados aconteceram supostamente em março de 2007, na paróquia da igreja Divino Espírito Santo, no bairro do Realengo, quando o sacerdote começou a trocar mensagens pornográficas com o jovem pela internet.