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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Polícia Federal prende 4 na operação para descobrir quem invadiu (a tática teria sido rudimentar) o celular de Moro. Entre os presos, uma mulher, que serão levados para Brasília

Terça 23/07/19 - 18h07

A Polícia Federal divulgou a seguinte nota sobre operação que realiza hoje em São Paulo:
“ A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (23/07), a Operação spoofing com o objetivo de desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos.
Foram cumpridas onze ordens judiciais, sendo sete Mandados de Busca e Apreensão e quatro Mandados de Prisão Temporária, nas cidades de São Paulo/SP, Araraquara/SP e Ribeirão Preto/SP.
As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados.
As informações se restringem às divulgadas na presente nota.
Spoofing é um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.”
OPERAÇÃO
Foram cumpridos 4 mandados de prisão temporária e 7 de busca e apreensão contra suspeitos da invasão de celulares do ministro Sergio Moro, quando juiz. São de supostos hackers ou de pessoas que teriam atuado com eles. Os mandados foram nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto.
BRASÍLIA
A autorização para as buscas e prisões foi dada pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília. O objetivo, informou a PF, é "desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos".É investigada uma ação orquestrada na invasão do celular do agora ministro.
BRASÍLIA
Os 4 presos acusados - entre eles uma mulher - de hackear os celulares de Sergio Moro e Deltan Dallagnol serão levados ainda hoje para Brasília.
RUDIMENTAR
Em Brasília, a 7 chaves, circula a informação de que a tática usada para hakear os celulares é rudimentar, precária, limitada, tosca. A informação também foi publicada pela Folha de S. Paulo.
COLUNISTA
Colunista de O Globo, Merval Pereira, revelou nesta quarta-feira que os supostos hackers presos ontem, “foram responsáveis por centenas” de outras invasões:
“O caso é bem maior do que se sabe até o momento. Todas as pessoas hackeadas são autoridades governamentais, ou ligadas a elas, e jornalistas. E não só ligadas à Lava-Jato”.
JUIZ
O juiz federal que autorizou a prisão disse, na ordem:
"Há fortes indícios de que os investigados integram organização criminosa para a prática de crimes e se uniram para violar o sigilo telefônico de diversas autoridades brasileiras via invasão do aplicativo Telegram".

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