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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024
 

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Mensagem: PATÃO
O notável artista plástico e músico Hélio de Castro Guedes sempre foi chamado carinhosamente de Patão. Oriundo de uma família de artistas e músicos, cresceu no estúdio do pai, o famoso pintor Godofredo Guedes.
Patão é irmão do cantor Beto Guedes e tio do cantor Gabriel Guedes. É um mestre do bom humor e da irreverência. Fazendo parte do conjunto folclórico Banzé, certa vez estava desde as 4 horas da tarde no Automóvel Clube aguardando a chegada do governador do estado que seria homenageado.
O homem só chegou às 22 horas e Patão se aproximou e aplicou um beliscão na barriga em represália, falando na bucha:
- Isso são horas, seu moço?
Escapou de uma cotovelada a tempo.
Estando o Banzé em noite de gala no Max Min Clube, ocasião em que se recepcionava o idoso casal de diretores presidentes do grupo empresarial e industrial Servienge-Matsulfur, havia uma grande mesa em U, recheada de frutas, que decorava o centro do clube.
Dona Zezé Colares, a notável criadora e líder do conjunto folclórico que já correu mundo várias vezes, estando afônica, solicitou que um componente do grupo fizesse as apresentações do Banzé. Patão, representando a equipe de artistas, tomou a palavra. Pra quê! Disse:
- Senhoras e senhores! Prezadas crianças (já era meia noite, e não havia crianças no interior do clube).
Dirigindo-se ao idoso casal homenageado:
- Meus velhinhos cheirosos...
Prossegue a apresentação:
- O Banzé é isso aí, bicho!
Repete:
- O Banzé é isso aí, bicho! Banzé significa bagunça!
Transcorre um grande, terrível e angustiado silêncio no recinto, quando então conclui:
- Vamos deixar de frescura, apanhar as frutas da mesa e fazer uma vitamina!
Aos 59 anos recebe uma visita que lhe levou um convite para a sua participação em um grupo de terceira idade. Indignado, Patão vocifera:
- Eu sou roqueiro, bicho! Eu sou roqueiro!
São 10 horas da manhã. Vindos de uma noite de farra e completamente embriagados, entram na igreja Matriz e se postam na fila da comunhão. Padre Dudu, indignado com a invasão do magote de notívagos, entre eles Tico Lopes, Roxo, Sula, Tino Gomes.
O padre, indignado, aborda Patão na frente da fila e pergunta:
- Vocês ao menos fizeram uma primeira comunhão em suas vidas?
Patão responde, na bucha:
- Zero a zero, bicho!
Em um domingo, voltando de Barretos, onde fez uma apresentação na festa do Peão Boiadeiro, o grupo Banzé parou em Belo Horizonte. Dona Zezé convida todos para passar a noite em seu apê. Como os componentes tinham obrigações com trabalho ou estudo na segunda-feira, ficou somente Patão, que era autônomo.
Ele, imaginando ficar sem um companheiro na sua estada em Belô, convida o Bego para lhe fazer companhia. Bego pergunta:
- Dê-me uma razão pra eu ficar!
Patão responde em cima do pedido:
- Vamos riscar o sintecão do apê de dona Zezé!
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PS: A citação a seguir é de autoria do escritor montes-clarense Felippe Prates, que presta uma homenagem a Patão:
Grande Patão! Soube que o querido amigo está doente. Resista, saia dessa, caboclo! É o que, de coração, lhe desejamos a você, nossa lenda, eterno e indubitável

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