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Mensagem: AS ALPERCATAS DO TROPEIROLuiz de Paula O tropeiro, na lida de tocador de burros, trabalhava a pé e não montado, como os vaqueiros. Por mais longa que fosse a viagem, a ele cabia manter a tropa em passo acelerado. Para proteger os pés, usava alpercatas de couro cru, que o gênio de Konstantin Christoff materializou em símbolo representativo de uma época, no trevo de acesso ao Aeroporto de Montes Claros. Eram alpercatas rústicas, não encontradas nas casas de comércio. Nem se mandava fazê-las. Cada um fazia as suas. O couro era posto de molho, em água corrente, e depois espichado sobre superfície lisa. Calcando um pé e depois o outro, sobre o couro, riscava-se o contorno do par de alpercatas. Depois era só cortar sobre os riscos e prender as correias de couro mais fino, para ajustá-las aos pés. Estavam prontas as alpercatas. Se feitas de garras de couro grosso, de marruás bem erado, duravam anos. O tropeiro de ontem é o caminhoneiro de hoje. E o astronauta de amanhã. Lá vai o tropeiro, com suas alpercatas de romper léguas. Lá vai ele, varando distâncias. No chão e no tempo ... Chilepe, chilepe, chilepe ... Sumiu!
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