Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: ADEUS, PATÃO!Homenagear um grande amigo, que partiu justo no dia do aniversário da cidade em que ele nasceu e amou, 03 de julho, é muito penoso. Um artista como Hélio Guedes, meu querido Patão, nunca morre. Apenas desencanta. Fica gravado na memória dos parentes, das pessoas que o amaram e com ele conviveram. Através de sua arte, perpetua-se também na memória de todos os que não tiveram a ventura de conhecê-lo pessoalmente. Recebi a notícia hoje, às 14:00 horas, apenas três antes do enterro, que será em Montes Claros, através de Luís Novaes, o “Peré”, que tanto quanto eu, privou da amizade e do convívio com essa figura maravilhosa que Deus pôs no mundo e levou um pouco antes da hora. Só me resta republicar um poeminha que lhe fiz há uns seis meses.E lá vem ele, soberano, pela Rui Barbosa,Com tênis, calça jeans, colete e seu “oclin”,Buscando amigos prum naco de prosaObservando tudo, tim tim por tim tim.De repente ouve, ao longe, um grito antigoPára, procura circunspecto o autor do bradoE vê dois braços lhe estendendo abrigo:É Tico Lopes, sorrindo emocionado.Depois do abraço, num banco da PraçaOnde existia o mais lindo MercadoE agora existe um predião sem graçaDeixam o papo de sempre atualizado.Levantam âncoras. Ao Café Galo!Quem sabe pra rever linda mulherDesfilar, sem passarela e no embaloDe ardentes olhares de quem não a quer.A cervejinha? Não sem a guia: “Viriatinha”.Estalam a língua, saboreando o “mé”,Na esperança de por ali dar uma voltinhaUm grande amigo, Haroldinho, o “Cabaré”.E não é que ele aparece? Foi milagre?Eta, o homem chegou! Ô trio “bão”!Só tomando mais uma, seu cabeça de bagre!Isso é hora de chegar? Que dormição?!?!E descem os três à Praça da Matriz,Celebrando a vida e o encanto da amizade,Ao encontro de um imenso ex-JuizQue os espera desde o cair da tarde.E o paquiderme, ao vê-los, se levantaE solta fogos temporões de “seu” Firmino.E na Igreja Padudu, solene, cantaEm homenagem ao amor um novo hino.E esta visão e este momento ternoNaquela Praça, antes florida e bela,Patão, amigo, artista, imortal e eterno,Registra tudo numa imensa tela.
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima