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Mensagem: Começam hoje as ´visitas´ dos catopês, marujos e caboclinhos, preparatórias às Festas de Agosto. À paisana, pois só vestirão suas roupas de gala no primeiro desfile, dia de Nossa Senhora do Rosário, os dançantes começarão hoje a conhecer os ´mordomos´ deste ano, além de reis e rainhas dos reinados de Nossa Senhora e São Benedito, além do imperador e imperatriz do Divino. É um ritual de mais de 180 anos. Em meio a tudo, uma nota comovente: o mestre Joaquim Poló, dos Caboclinhos, está internado, vítima de moléstia pertinaz que o fez tomar transfusões de sangue repetidas nos últimos 3 dias. Ele reúne forças para chegar aos folguedos de agosto, com paciência e otimismo, simplicidade acima de tudo, fé. Não podendo ir à ´visita´ de hoje no bairro Tiradentes, pois está numa cama de hospital, muito debilitado, fez recomendações muito severas aos meninos e meninas dos caboclinhos: ´que se comportem´ e não façam feio, refreiem a fome, digo, a gula, neste primeiro café das festas. Além disso, uma preocupação a mais o assiste - teme que o seu sucessor na chefia do grupo não seja o filho Dinzaõ, de uns quinze anos, exímio dançador e tocador de viola e rabeca, caboclinho desde a barriga da mãe, herdeiro do imenso acervo folclórico que o pai, cheio de merecimentos, conduz além de suas forças. Os dançantes de agosto estão também desconfortáveis com a informação de que a prefeitura deu 600 mil reais ao último carnamontes e reservou, para eles, como sempre, 20 mil reais - trinta vezes menos. Valor total, para os dois grupos de marujo, os 3 ternos de catopês e os caboclinhos. Quatro mil para cada um dos grupos, que sustentam a festa que avança para os 200 anos e é, disparada, a mais importante data cultural de toda a história de Montes Claros, muito antes de sua autonomia - do tempo de vila.
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