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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Ruralista de Moc irá cobrir prejuízo de cooperativa Girleno Alencar - Os 3.290 associados da Cooperativa Agropecuária de Montes Claros (Coopagro) terão que pagar R$ 7.600, cada, para cobrir os prejuízos acumulados nos últimos anos, que chegam a R$ 25 milhões. Na terça-feira serão emitidos os boletos bancários das cinco parcelas de R$ 100 que vencerão em agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro. Os R$ 7.100 restantes serão divididos em até 240 vezes, com correção, o que deverá representar R$ 50 por mês.O presidente da cooperativa, Lúcio Tolentino Amaral, alega que a cobrança dos sócios foi a última alternativa encontrada para mantê-la em funcionamento, já que a perdas estavam se acumulando desde 1994. Ele afirma que, após sua posse, em 2005, conseguiu estancar as dívidas. Ele afirma que o rateio entre associados, que foi considerada legal pela Justiça, não resolverá de imediato o problema, o que «somente ocorreria se o pagamento fosse feito de uma vez, e não em parcelas», mas aliviará a contabilidade da Coopagro.Alguns sócios, no entanto, poderão pagar menos, já que o Conselho Diretor da cooperativa decidiu restituir o crédito referente a 1% que foi retido para aumento de capital, o que corresponde a cerca de R$ 340 mil. Segundo Tolentino, essa medida é o reconhecimento de um direito adquirido. «É lamentável que a Coopagro não tenha feito repasse aos associados quando teve lucros. Agora, temos que ratear as perdas, como determina a lei», alega.Ele assegura que a diretoria está procurando sanear a cooperativa. «Já regularizamos R$ 2,6 milhões da dívida com o ICMS, ao arrendar o prédio da sede ao Estado e estamos negociando a venda da usina de beneficiamento, orçada em R$ 7,7 milhões, o que pagaria a dívida com o INSS. Ficaremos com um débito de R$ 12 milhões com bancos, em que R$ 6 milhões são de imediato, mas podem ser renegociados», assegura.Tolentino afirma que cooperativa movimenta R$ 1 milhão por mês em negócios, o que comprovaria «sua viabilidade econômica». Desse valor, R$ 600 mil são destinados a pagamentos aos pecuaristas que fornecem leite. De acordo com o dirigente, a Coopagro tem ainda R$ 1,5 milhão para receber de diversos associados, mas eles negam a dívida. Além disso, há a cobrança judicial de ex-diretores, no valor de R$ 2,1 milhões - atualmente são R$ 5 milhões, com a correção -, conforme decisão em primeira instância, à qual cabe recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

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