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Mensagem: O BREVÊ DE GEGÊGegê Gomes, filho dos saudosos “Antônio Minha Nora” e “Tia Mariquinha”, desde a infância, gostava de aviação. Maduro, resolveu se brevetar. Aplicado e inteligente, estudou aqueles manuais complicadíssimos e aprendeu, logo, a controlar o complicadíssimo “passarin de ferro”. Com louvor, tornou-se piloto. Nunca havia ingerido bebida alcoólica. É costume dos aviadores, depois que o aluno se torna apto, dar-lhe um banho de champanhe. Gegê, a contragosto, tomou o seu e, ainda, no embalo dos colegas e instrutores, pela primeira vez, encheu a cara. Chegou à sua casa completamente bêbado. Entrou, cambaleando, pelo portão lateral, foi até um tanque que havia no imenso quintal e pisou na cabeça de um jacaré. “Tia” Mariquinha saiu na varanda e deu a maior bronca, mais preocupada com a segurança do filho do que com seu estado etílico. Gegê fitou a mãe, sério, e, pastosamente, argumentou:— Ô maínha, pára de me xingar. Hoje me tornei piloto e só tô comemorando. Foi a primeira vez que bebi em minha vida. Fique a senhora sabendo que Cláudio Athayde e Haroldinho Veloso chegam em casa assim, direto e reto, e as mães deles nem ligam.A bondosa “Tia” Mariquinha, sorrindo, pediu a Robertão que tirasse o irmão de perto do bocudo réptil e mandou que lhe preparassem um forte caldo de mocotó.
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