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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024
 

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Mensagem: VIAGEM AOS ANOS 60
Tempos do fim do Romantismo que deixou saudades da coca-cola e do guaraná tomados no canudinho de palha. Logo vieram os modernos Grapettes, Cruhs, no canudinho de plástico. O copo era de alumínio com um cone de papelão por dentro. Hoje, são de plásticos, desprovidos de alma.
Na escola, a caneta era de bico de pena de aço molhada no tinteiro ou uma elegante Parker 51 com a pena foliada a ouro, utilizada por meninos abastados. A tinta azul com variações de tons, também fabricada pela Parker, estava no corpo da caneta em uma bisnaga de borracha. Dava status!
Os nossos avós faziam a barba com amoladas navalhas suecas da marca Solinger, em um ritual próprio de cada um. Nada de descartáveis, como os aparelhos modernos. O telefone era de baquelita preta, numa transição entre o rococó e o moderno. Envelopes de cartas estilo Air Mail eram colados com goma arábica ou com saliva humana. Nada de bastões fálicos, ao estilo moderno.
A sandália masculina era do tipo franciscana, couro de primeira, ou as confeccionadas artesanalmente de couro cru conforme influência do nordeste, as sandálias de tropeiro; a Alpercata Roda com solado de sisal, que chamávamos precata roda O adolescente usava o quedes que se modernizou e passou a ser chamado de tênis. Garotas usavam conga com pinturas feita à mão.
Os boleros eram extraídos de bolachões de acetato, o long-play de 34 ou de 78 rpms. A manteiga Alvorada era feita na Cooperativa e comprada no quilo envolta em papel celofane. Logo virou a insossa margarina vegetal.
O leite de primeira qualidade e natural era fornecido à porta de casa trazido em latões de flandres pendentes em lombo de burros, ou em um Jipe com o medidor tipo sucção e câmpola de vidro graduado. Pelo barulho da tampa do latão se sabia da chegada do leiteiro da roça.
Hoje, o produto é acondicionado em sacos de plásticos e não dá para visualizar o produto e excitar os sucos gástricos, como outrora.A drágea de chocolate era acondicionada em tubos de papel ou papel laminado e dada ao formato, tipo ventoso, grudava no céu da oca do feliz ganhador da guloseima.
Os retratos eram batidos nos lambe-lambe, nos estúdios românticos com os meninos eram fotografados com terno de linho S 120 branco, que fora usado na primeira comunhão. Retratos picotados nas bordas e montados em folder de papelão cinza, com divisória de papel vegetal.
Não tínhamos supermercados, mas havia o Armazém Globo de Antonio Barreto. Ruas eram calçadas com paralelepípedos ou broquetes. Desfilavam Cadillac, Pontiak, Studebaker, Simca, Pontíac e Impalas.
Senhoras usavam blusa crepe ou de tafetá preto, com broches de coco e ouro, ou um ousado vestido tomara-que-caia preso no busto por uma armação de arame.
As notícias vinham dos trailers do cinema, dos almanaques, ou pelas ondas galenas do rádio.

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