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Mensagem: A foto é da placa mortuária que pereniza a última lição de um dos maiores repórteres do Brasil de todos os tempos. A frase ensina (desde 1989) na lápide de sua sepultura, no cemitério de Montes Claros, onde o corpo de Fialho foi selado à terra em 1989. Autodidata, nascido em Manhuaçu, converteu-se ao jornalismo por volta dos 50 anos (antes, foi gerente do Cruzeiro Esporte Clube). Ainda assim, ninguém em Minas chegou perto dele em Prêmios Esso de Jornalismo, prêmios individuais, o mais importante do Brasil. Poucos, muito poucos, no Brasil, puderam a repetir a sua façanha. Tinha o “faro” pela notícia, e vibrava com ela, quando o jornalismo romântico e idealístico, do bem, tinham - (no plural) - nele o seu ícone e o paradigma, acima de tudo e de todos, em qualquer circunstância. Foi prefeito de Juramento e um derrame cerebral interrompeu a carreira de repórter que era definida como um “azougue”, que é a designação vulgar do mercúrio (aquele irrequieto, do termômetro). Não se sabe quem escolheu a sentença que empolga a sepultura de Fialho – mas ela é sua perenal lição a quantos querem, quiseram ou um dia quererão se interessar pelo jornalismo autêntico, puro, praticado acima dos interesses pequenos por aquele cinquentão que exibia um viço de que não é capaz o comum dos jovens repórteres de 20 anos. Fialho nunca aceitou ser chamado de jornalista. Jamais. Deixou discípulos, que, como ele, apenas desejam ser só repórteres. É o “Papa” de uma geração que se vai despedindo.
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