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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: A imprensa de M. Claros perdeu, ontem, um dos seus heróis. Morreu Walter Andrezzo, que tinha o apelido de carioca. De fato, veio do Rio de Janeiro para ser, durante anos a fio, o único linotipista de M. Claros, nos áureos tempos de “O Jornal de Montes Claros”. Para se ter uma idéia de sua importância na imprensa local, basta dizer que todas as matérias feitas pelo jornal durante décadas passavam por suas mãos ligeiríssimas. Terminada a apuração da notícia pelo repórter, concluída a revisão e edição, o texto era entregue a ele, para ser esculpido no chumbo, através da linotipo que operava como ninguém. Depois, vinha o trabalho de impressão, a cargo de Tião Camurça, misto de gráfico e boêmio, com seu vozeirão romântico, que está aí bem vivo, por toda parte, lépido e fagueiro. A morte de Andrezzo, por volta dos setenta e tantos anos, levanta a brecha para que se recomponha a heróica atuação da imprensa de M. Claros, dos anos 50 a 80. O jornal batia recordes de vendagem, com edições de 3 mil exemplares, numa época em que a cidade tinha, em média, 50 mil habitantes – seis vezes menos do que hoje. Havia uma única emissora de rádio, apenas dois jornais, e o sinal de tv ainda demoraria a chegar. O jornal – liderado por Oswaldo Antunes e Waldir Sena – manteve a cidade na linha, com informação de alto nível, com poucos e devotados trabalhadores, que escreveram na imprensa de Minas uma lição de luta e liberdade, sem medo e sem submissão. Velhos, heróicos tempos

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