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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: ASPONES
Sigla nascida coerente com a globalidade em que vivemos, neste mundo grande, tolo e impelido por mecanismos da propaganda tendenciosa e dirigida, numa guerra subliminar. A coisa já atingiu um grau quase insuportável! Aqui nos Montes Claros, onde a política e suas variações sempre foram o boom, o assusto preferido, um verdadeiro fogo cruzado de informações.
Com a sempre crescente caça ao voto dos indecisos, os candidatos se vêem na corda bamba. Quando no poder, os políticos vivem a dar emprego a aqueles em que não se pode dizer um não. Criam para isso os cargos fictícios e bem remunerados, agasalhando Aspones (Assessores de P.... Nenhuma).
Os Aspones abundam nos points onde se respira política. Um desses pontos é o freqüentado Café Galo. Fincado nas confluências da Rua Simeão Ribeiro (Quarteirão do Povo), com a rua Presidente Vargas, em pleno centro nervoso, comercial, financeiro e político da nossa urbe. Aqui, o telefone não pára de tocar! Jadir, o proprietário recebe a ligação em primeira mão o que tem de melhor como novidade.
Além das notícias políticas, aparecem às financeiras, os óbitos (Sessão dos de cujus), os pendurados na CTI, da rede hospitalar local. A casa esta sempre cheia de autoridades, políticos de todos os escalões, locais, estaduais e nacionais, daí ser chamado de Senadinho do Jadir.
Aqui, é ponto obrigatório de todos os políticos e autoridades que visitam a cidade, olheiro, informantes de pesquisa, jornalistas, repórteres, fotógrafos, apostadores em resultado de eleição, de futebol, cash men, curiosos. Dentro da fauna que freqüenta o badalado café, não poderiam faltar os Aspones.
O marketing político monumental envolve enorme recurso de material, financeiro, psicológico, além da dramaturgia dos cabos eleitorais. Uma das maiores obras escritas da Era Contemporânea é, sem dúvida, A Divina Comédia, de Dante Alleghieri. Uma obra marqueteira escrita pelos inimigos políticos do Papa, da época para enfraquecê-lo.
Por aqui, os Aspones não deixam por menos! O Café Galo é o lugar perfeito para o lançamento de um balão ensaio e dar início a alguma ação de guerra sublinear os Aspones inventam de tudo, citando o resultado de possíveis pesquisas de opinião. Tomam um cafezinho com um pastel curraleiro e aproveitam para mostrar as pesquisas, muito bem elaboradas no papel. Inclusive copias de e-mails supostamente recebidos da direção dos partidos, tudo no maior agamenon!
É o agá do agá! Ou seja, o contra-agá!
A pedido do empresário Mauro, relato aqui as informações que recebi dele, que as recebeu de terceiros. Dentre os apresentadores de pesquisa diária, cada um tem a sua preferência, a do patrão que lhe paga...
Ao assessor político Pancho Silveira, se atribui à direção do Instituto Data Pancho. O ilustre funcionário público municipal e empresário nos ramos de guloseimas e coisas doces, Altamiro, o popular Tatu, conhecido como diretor do VOX TATU. E para finalizar o próprio empresário e lobista político Jadir divulga o seu IBOPE GALO.
Isso, sem contar a presença de olheiros como Luisão Atleticano, Maçarico Santiago, parentes, puxa-sacos, amigos e aderentes dos candidatos. Uns a vereador que já estão prestes a jogar pedra, de tão doidos que estão para serem eleitos...
E para encerrar esta crônica aproveito para lembrar aos meus bons e fiéis leitores da terra de Figueira e adjacências tupiniquins, o perfil apresentado e o perfil verdadeiro de alguns políticos conhecidos nacionalmente. Apenas como ilustração do que é capaz o marketing político.
Um notório deputado fluminense, conhecido como O Homem da Capa Preta ou O Homem da Metralhadora Lurdinha, vendia a imagem de valente e mau, mas na verdade era um tremendo embusteiro. Puro teatro! Um ex governador do Rio de Janeiro impressionava a todos pela sua eloqüência, falava como um estadista e na verdade era só um oportunista que pisava até no cadáver da mãe como fez com o próprio pai.
Um ex governador de Minas Gerais, um santinho do pau oco que se deu mal ante a macumba de uma família maranhense. Despacharam o homem via Ebó, na África, com o serviço de primeira. E por fim, um ex Presidente e ditador, um populista que imitava a oratória e a gesticulação de De Gaulle, um fanfarrão mulherengo amante da Virgínia Lane e pau mandado do Pentágono.
E estamos conversados, por hoje.

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