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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: É agradável a paternidade de filho bonito, mas em respeito aos leitores deste Mural e ao modesto e discreto autor de texto sobre a questão do barulho nos dias que se seguem, esclareço que não sou a voz que clama, ´neste deserto de homens e idéias´, em favor do silêncio. O Isaías da mensagem tão comentada e elogiada, que só recentemente li,navega nas águas profundas do conhecimento, com pleno domínio do seu saber,o qual expressa submetendo a palavra ao difícil ofício de transmitir sabedoria com simplicidade. À sua semelhança,também amo o silêncio, este tabernáculo erguido dentro de cada um de nós e tão pouco frequentado.Porque,como bem disse meu homônimo, para encontrá-lo, às vezes é preciso ser radical como Paulo de Tarso, imerso no silêncio edificante no deserto da Arábia, por um ano, até que os acontecimento da estrada de Damasco aniquilassem o homem velho e, para a glória de Deus,surgisse o Apóstolo dos Gentios, que nos inseriu no plano salvacionista do Messias. O próprio Cristo,que era Deus em uma de suas formas, portanto senhor de todo conhecimento, não prescindiu do silêncio do deserto para libertar-se do que tinha de humanamente frágil, submetido às mesmas leis opressoras que regem nossas vidas .Em silêncio ouviu a voz de Satanás e não aquiesceu com suas tentações. Antes Dele, João já percorria os desertos, anunciando ao mundo a vinda do Salvador, infenso aos apelos das cidades e palácios, cônscio que no deserto o homem está fadado a encontrar-se,à mingua de atrativos exteriores. Buda, também buscou, sob a sombra de uma árvore,em plena quietude,alcançar a sabedoria necessária à libertação de toda dor provocada pelo desejo, senhor de nossos atos . Faço, modestamente, par ao culto missivista, meu homônimo,no apreço ao silêncio. Desprezo o barulho,não obstante ame os que o provocam, porque credito seus atos à ignorância, especialmente aqueles que,querendo se fazerem ouvidos por Deus, gritam,desprezando o fato do Criador conhecer intimamente todas as criaturas e habitar-lhes os corações. Uma prece sussurrada com fé alcança os ouvidos de Deus, dispensando-se os clamores desesperados. Entanto, como já dito, os compreendo e respeito. Por outro ângulo,não se pode esquecer que o aumento da população mundial leva ao anonimato, afinal são tantas feições e gostos,tantas formas de expressões, que não basta ao homem ser, tem também de aparecer, nem que para isto aniquile com o sossego e, consequentemente,com a saúde de todos em volta.Como operador do direito, apenas oriento as pessoas a buscarem no judiciário o amparo necessário às suas pretensões à saúde, inclusive ao saudável silêncio.A repetição desta pretensão em Juízo levará, seguramente,a uma tomada de posição mais dura do Judiciário na exigência do respeito às leis em vigor sobre a matéria. Um abraço a todos, especialmente ao Isaias,o Sábio, com grande admiração de parte deste neófito em grau menor, seu homônimo. Peço esta publicação, corrigida.

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