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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 26 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Venho acompanhando há algum tempo neste mural, relatos de violência em Montes Claros. Na final da semana passada, a polícia militar veio a público divulgar queda no índice de violência. Muito provavelmente esta estatística se deve a diminuição nos números de assassinatos na cidade, que em anos passados esta realmente muito maior. Por outro lado, cresce de maneira assustador, e número de assaltos à mão armada, principalmente de motocicletas, que para a maioria da população trata-se de um bem bastante caro. Pessoas que passam anos pagando por ser meio de locomoção estão vendo o esforço indo embora nas mão de bandidos. Eu mesmo fui vítima deste tipo de violência, na semana passada, as 19 horas da noite, que por causa do horário de verão ainda estava claro. Os ladrões chegaram na porta de casa e apontaram a arma para o meu irmão. No meu caso, tenho que ser justo, e salientar o pronto atendimento da polícia militar, que compareceu ao local menos de 5 minutos após o fato, mas isto não foi o suficiente para a recuperação do bem. No bairro onde moro, Jardim Palmeiras, que apesar de não ser um bairro de classe alta mas sempre foi considerado tranquilo e pacato, este tipo de crime está se tornando corriqueiro. Nas últimas semanas foram em torno de 8 roubos deste tipo, todos antes da 8 da noite. Agora mesmo tive notícia que ao meio dia, mais uma motocicleta foi roubada na ponte preta. Sol à pino. Faço agora uma reflexão, que pode parecer bastante radical para uns, mas bastante lógica para a maioiria: no caso dos assassinatos, é público e notório, que a maioria das vítimas se tratava de traficantes, bandidos, pessoas com diversas passagens pela polícia ou de alguma forma envolvida com o mundo do crime. No caso dos assaltos, as vítimas são pessoas de bem, que estão tendo de entregar seus bens conseguidos a base de muito esforço, sem poder muita coisa. O que me pergunto é? A violência diminui para quem? A mim parece óbvio. É indiscutível que existe ações educativas por parte do poder público, na maioria das vezes vindo da polícia militar, como blitz, campanhas junto a sociedade como o pró-jovem, mas acho que o que precisamos é de um tratamento de choque, como aconteceu em cidades como Nova Yorque e Madri. E este é o momento. Já já estaremos vivende um cidade não tão bonita quanto o Rio de Janeiro, mas igualmente violenta.

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