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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Quatro hospitais ficam sem recurso do SUS em Moc - Os hospitais Aroldo Tourinho, Dilson Godinho, Santa Casa e Universitário ficarão sem receber recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) por causa da greve dos anestesistas, que ocorre desde novembro de 2009. A portaria, assinada pelo secretário Municipal de Saúde, José Geraldo de Freitas Drumond, é a maior reação ao movimento e ocorre pela primeira vez na história da saúde pública regional. Nesta quarta-feira (10), comitiva de Montes Claros, liderada pelo prefeito Luiz Tadeu Leite e pelo promotor de Justiça Paulo Vinicius de Magalhães Cabreira, da Curadoria de Saúde do Ministério Público da cidade, reuniu-se na capital com o secretário de Estado da Saúde, Antônio Jorge, para discutir como o Estado poderá ajudar a resolver o problema da greve. Desde 12 de novembro de 2009, os anestesistas estão com o atendimento pelo SUS suspenso, fazendo procedimentos somente em caso de risco de morte para o paciente. A medida deles provocou suspensão de mais de 2mil cirurgias eletivas. Os profissionais não concordam com o valor pago pelo SUS – cerca de R$ 20 por procedimento. A reivindicação da categoria é para que o Estado libere aporte extra de recursos. O objetivo é fazer com que, em caráter emergencial, o valor pago melhore para, em sistema de mutirão, serem realizadas as cirurgias acumuladas. Em 27 de janeiro, foi realizada a primeira reunião com as partes envolvidas. Na ocasião, o promotor Paulo Vinicius Cabreira mostrou que a reivindicação de 500% de reajuste está descartada. A Secretaria Municipal de Saúde alegou que o contrato do SUS é assinado com os hospitais, que precisam resolver o problema. Os hospitais negam e afirmam que a remuneração dos médicos é feita diretamente para eles. Na portaria de suspensão dos recursos, o secretário José Geraldo Drumond informou que adotou a providência mais radical em razão da recusa reincidente de atendimento para as cirurgias eletivas e a demanda aumentada nos últimos meses, que provocou situação de calamidade na saúde em Montes Claros e Norte de Minas. Ele também mandou suspender a tramitação dos processos de credenciamento dos referidos hospitais para prestação de novos serviços.

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