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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 26 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Luis Ribeiro liga cobrando manifestação formal, aqui no montesclaros.com, sobre os 20 anos de fechamento do O Jornal de Montes Claros. Passadas duas décadas, às vezes, Luis Ribeiro lembra o ´foca´ que recebi das mãos do grande Waldyr Senna: sempre atento, farejando notícia. Argumento que estou sem tempo. A vontade mesmo foi de criticá-lo por nos fazer voltar a um daqueles dias que não deveriam ter acontecido. Persistente, Luis Ribeiro me faz prometer que vou encontrar um tempo para o assunto, como quando começávamos cedo e ´enforcávamos´ almoço para colocar o JMC nas ruas, ao final de cada tarde, mais completo e atual que a concorrência seria capaz de apresentar na manhã seguinte. Encontro neste mural depoimentos de outros egressos do JMC, incluindo o mestre Oswaldo Antunes. Vai ficando difícil arriscar algumas linhas a respeito de tão bela história. Ao mesmo tempo, cresce a razão de Luis Ribeiro: o fechamento do ´O Jornal de Montes Claros´ não é para ser esquecido. Infeliz o povo que não sabe contar a sua história, já foi dito. Se não fomos capazes de evitá-las, também não temos o direito de esquecer as lágrimas que deixamos rolar na Avenida Dulce Sarmento, a 10 de março de 1.990. Decido, então, escrever. Lembro de rápido diálogo com o Dr. Oswaldo, ao pé do cartão de ponto, quando cheguei a convencê-lo a retirar o primeiro aviso de fechamento ali afixado (nada me tira da cabeça que ele queria salvar o jornal, como se fosse a um filho). Mas, não adiantou, minutos depois, lá estava novamente o comunicado. Peço a Deus que não me deixe esquecer os bons ensinamentos que recebi no JMC, entre eles uma frase do Dr. Oswaldo para encerrar conversa que tivemos em sua sala, pouco antes do março indesejável: ´Paulo, você tem filhos, um dia vai compreender essas coisas!´ Somos órfãos daquele jeito de fazer e consumir jornalismo. Mas, não podemos condenar todos os profissionais, personagens e leitores de hoje, nem sempre culpados ou responsáveis por este tempo de pouca credibilidade, sinal da democracia, apesar das resistências, ou da falta de melhor entendimento sobre o que é tudo isso. Felizmente, o editorial de despedida do JMC não disse adeus, optou por ´Calar antes do fim´. Portanto, Paulo Narciso e demais amantes do jornalismo verdadeiro, este filme não acabou. Quem quiser e puder, candidate-se aos seus novos papéis e seja dos seus melhores atores. Entre também para a história de Montes Claros.

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