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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 19 de abril de 2024
 

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Mensagem: VULTOS MONTESCLARENSES José Prates Quem conhece Montes Claros pelo seu lado capitalista, a Montes Claros industrial, financeira, comercial, com vista, apenas, nos negócios, não vê o seu lado poético, romântico, nem sua cultura. Para quem chega de fora, aparentemente, é um lugar estritamente dedicado ao comércio que atrai gente de todos os recantos, pra comprar e vender. A cidade cresce tanto vertical como horizontalmente. Montes Claros, porem, não é só isso. Mas, como em Minas, todo mundo é reservado, não mostra o que está por trás da cidade capitalista nem por trás do comércio que expande. Por trás disso, está a cultura que leva cultura ao país inteiro. Os seus grandes vultos que são páginas de sua história, não ficaram segregados entre os muros da cidade, não. Correram em muito chão, mostrando sua cultura ao país inteiro, em livros publicados ou telas expostas nos festivais de artes plásticas. Alguns desses vultos partiram para o além deixando conosco a sua memória imortalizada na sua vida pública e na sua obra, como Antonio Gonçalves Chaves montesclarense nascido em 1840 e falecido em 1911. Bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo, desenvolveu grande atividade política, ocupando cargos de alta importância como Presidente da Provincia de Santa Catarina, nomeado por carta imperial de 1882; presidente da Provincia de Minas Gerais em 1883; deputado constituinte e senador por Minas Gerais de 1894 a 1902. Não foi, porém, só o passado distante que nos deixou vultos históricos de quem nos orgulhamos. Não foi, não! Ainda em nossos dias, Montes Claros tem muito que se orgulhar de nomes como Candido Canela, considerado o maior poeta da atualidade Os seus livros “Lirica e humor do sertão” e “Rebenta boi” foram consagrados pelo público, esgotando suas edições. Em 1978, foi vencedor do Primeiro Festival Brasileiro de Música Sertaneja, promovido pela Rádio Record de São Paulo, com a música ´Ternos pingos da saudade´, em parceria com Téo Azevedo. Sua composição ´Saracurinha Três Pontes´, foi gravada por Tonico e Tinoco e Pena Branca e Xavantinho. Quem não conheceu ou nunca ouviu falar em Darcy Ribeiro? Ninguém! Até há pouco estava conosco fazendo-nos orgulhar de nossa cidade. Notabilizou-se fundamentalmente por trabalhos desenvolvidos nas áreas de educação, sociologia e antropologia. tendo sido, ao lado do amigo a quem admirava Anisio Teixeira, um dos responsáveis pela criação da Universidade de Brasilia, ficando também na história desta instituição por ter sido seu primeiro reitor. Também foi o idealizador da Universidade Fluminense. Publicou vários livros, vários deles sobre os povos indígenas. Darcy Ribeiro não é conhecido e admirado, apenas, no Brasil ou Minas. O seu nome está no mundo inteiro como politico e intelectual brasileiro. É um dos grandes vultos da historia do Brasil. Um dos expoentes da cultura montesclarense ainda se encontra entre nós: Konstantin Kristoff, nascido na Bulgária, naturalizado brasileiro e adotado como filho por Montes Claros. Artista plástico de renome que percorreu importantes espaços chegando ao conhecimento e admiração de artistas famosos e criticos de arte, Sua exposição no Salão Nacional de Artes Plasticas, no Rio de Janeiro, na década de 80, chamou a atenção da critica nacional que o levou a expor em varias capitais brasileiras, tornando-o nacionalmente conhecido e admirado ao ponto de merecer um livro sobre sua arte, de autoria do professor e critico de arte Pierre Santos, editado em São Paulo em 1990. Alem desses, outros expoentes da cultura miniera tivemos em Montes Claros como o Dr. Plinio Ribeiro, Jair Ribeiro da Gazeta do Norte, que já partiram. Outros tão dignos quanto estes continuam entre nós como Luiz de Paula, Paulo Narciso, Oswaldo Antunes, Wldyr Senna, Wanderlino Arruda, Raphael Reys, Alberto Sena que enriquecem a literatura montesclarense. É por isso que nós dizemos com orgulho: sou de Montes Claros, capital do Norte de Minas, referencia comercial e cultural (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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