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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Impasse no investimento da Carpathian - Mineradora canadense diz que condicionantes ambientais inviabilizam projeto de US$ 160 milhões no Norte de Minas - A Mineração Riacho dos Machados, subsidiária no Brasil da mineradora canadense Carpathian Gold, ameaça cancelar o investimento de US$ 160 milhões em uma mina de ouro, no município de Riacho dos Machados, no Norte de Minas. Oficialmente, a empresa alega que os prazos para licenciamento são muito longos, o que não estava no plano dos financiadores canadenses do projeto. Segundo o conselheiro do Copam, José Ponciano Neto, a mineradora também reclama que existe excesso de condicionantes ambientais e sustenta que várias contrapartidas exigidas da empresa deveriam ser consideradas ações de política pública. O contra-argumento é de que a atividade da empresa está prevista para durar apenas oito anos e deixará para a sociedade impactos sociais e ambientais relevantes, que deveriam ser mitigados pela empresa. O Ministério Público de Minas Gerais abriu inquérito para apurar o caso e assegurar que o rito de licenciamento seja seguido. O Conselho de Política Ambiental (Copam), orgão licenciador do Governo de Minas, estruturou um grupo de trabalho para avaliar as condicionantes impostas à mineradora. Uma reunião extraordinária para julgar o licenciamento ambiental está agendada para 21 de novembro. O processo de licenciamento consiste em três etapas - Licença Prévia (L.P), de Instalação (L.I) e de Operação (L.O). A Mineração Riacho dos Machados possui a LP e adquiriu Ad Referendum, a LI. A Licença Ad Referendum é deferida pelo próprio Secretário de Meio Ambiente de Minas, Adriano Magalhães Chaves, mas precisa ser referendada pelo colegiado do Copam. ´É para isso que vamos nos reunir no dia 21. Criamos um grupo de trabalho para discutir as condicionantes e agora os argumentos de ambos os lados serão ouvidos e a licença julgada na mesma data´, disse Ponciano. De acordo com ele, existem condicionantes que colocam como responsabilidade da mineradora o fornecimento de água em algumas regiões, investimentos em saúde pública e a construção de um centro de recuperação de animais silvestres. O diretor da companhia no Brasil, Daniel Kivari, preferiu não entrar em detalhes antes do julgamento das licenças ambientais. ´Estamos todos muito ocupados trabalhando para juntar documentos para a reunião. Vamos falar depois da decisão´, limitou-se a dizer. No entanto, foi confirmado pela gerente de Meio Ambiente e de Relações com a Comunidade da empresa, Cristianne Alam, que o risco de cancelamento do investimento é real. A Carpathian já firmou contratos com alguns fornecedores de equipamentos e serviços. A frota da mina já foi encomendada à Caterpillar e a previsão é que os caminhões comecem a ser entregues no primeiro trimestre de 2012. Britadores e moinhos também já foram comprados. Segundo informações da Carpathian Gold, as reservas na região somam 20 milhões de toneladas de minério com teor de 1,3 gramas de ouro por tonelada, o que possibilitaria uma produção total de 830,2 mil onças de ouro. O retorno financeiro do aporte de US$ 230 milhões ocorreria em 3 anos considerando que a onça do ouro cotada a US$ 1.250. Este retorno pode ser antecipado, já que na tarde de ontem a onça estava cotada a US$ 1.767. A geração de caixa prevista para a operação é de US$ 60 milhões anuais.

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