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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 3 de maio de 2024
 

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Mensagem: Pela mão de Deus Grão Mogol, no Norte de Minas, inaugura presépio com 17 estátuas em tamanho natural. Reciclagem de materiais dá o tom da decoração de Natal em outras cidades do estado - A histórica Grão Mogol, no Norte de Minas, sempre recebeu muitos visitantes, por causa do clima ameno, das belezas naturais e de suas construções antigas, feitas de pedra. A partir do Natal de 2011, o fluxo de turistas no pequeno município de 14,6 mil habitantes, a 551 quilômetros de Belo Horizonte, deverá se intensificar mais ainda por conta de um novo atrativo: o Presépio Permanente Mãos de Deus, que conta com estátuas representando os personagens do nascimento de Jesus em tamanho natural. A obra foi projetada para ser o maior presépio natural a céu aberto do mundo, ocupando uma área de 3,6 mil metros quadrados. Desde o dia 9, dia da inauguração, o local está aberto à visitação. Nas primeiras semanas de funcionamento, a entrada será gratuita. Depois de algum tempo será cobrado apenas um valor simbólico. O Presépio Mãos de Deus reúne um conjunto de 17 estátuas, representando a família e as figuras do nascimento de Cristo, todas em tamanho natural, entalhadas em cimento pelo escultor Antônio Silva Reis, de Contagem: Nossa Senhora (jovem e mãe); São José; o Menino Jesus; dois anjos; dois pastores, os reis magos Melquíades, Belchior e Baltazar, o cavalo, o boi, o galo, o burro e dois carneiros. Todas as peças foram esculpidas em pedra tipo são tomé, originária de Grão Mogol. Foram usados 1,2 mil metros quadrados de pedra. Para o transporte de Contagem até Grão Mogol, foi necessário muito cuidado, a fim de evitar qualquer rachadura no material. Presente A obra, orçada em R$ 400 mil, não envolve recursos públicos, nem conta com dinheiro da Igreja ou de alguma outra organização. O monumento é uma iniciativa do empresário Lúcio Benquerer, ex-presidente da Associação Comercial de Minas. Depois de se aposentar de suas atividades empresariais em Belo Horizonte, onde morou mais de três décadas, Lúcio retornou a Grão Mogol, sua terra natal. Ele conta que resolveu dar o presépio de presente para a cidade. Benquerer lembra que se quisesse poderia ter montado um projeto para buscar algum financiamento público, pois tem experiência no ramo. Durante vários anos, ele foi dono de uma firma de consultoria que foi responsável pela elaboração de projetos para empresas que se instalaram no Norte de Minas com apoio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O presépio está situado num ponto alto de Grão Mogol, de onde se tem uma vista de toda a paisagem. Os visitantes devem se preparar para subir rampas. Mas vale a pena qualquer sacrifício. Pelo caminho, existe até uma gruta – numa pedra que já existia no local, lembrando o local onde o Menino Jesus nasceu, em Belém. Ao longo da caminhada, há um espaço reservado exclusivamente para meditação. Ninguém precisa se preocupar com a segurança ou com alguma dificuldade de locomoção, pois, em toda extensão, existem corrimões. Lá de cima se tem uma vista da bela paisagem de Grão Mogol, com suas formações rochosas, aparecendo lá em baixo a Praia do Vau, no Rio Itacambirassu: a areia, de tão branquinha e fina, parece açúcar refinado. Mas de onde vem o nome do presépio? É o próprio Lúcio Benquerer quem explica. “Descobri esse terreno aqui, com suas imensas pedras. Elas estão expostas de tal forma que nada consegue movê-las. Essas pedras foram postas aqui pelas mãos de Deus”.

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