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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 22 de novembro de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 24 de dezembro 1847 – Em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, presidida pelo Vigário Antônio Gonçalves Chaves, presta juramento me toma posse do cargo de Coletor Municipal de ambas as repartições, o cidadão Leandro Adolfo de Carvalho, nomeado Coletor das Rendas Proviniciais, a 25 de agosto de 1847, e da Tesouraria da Fazenda Pública, a 30 de agosto do mesmo ano. 1849 - Lê-se, em sessão da Câmara Municipal, uma portaria do Govêrno da Província, acompanhada de embrulhos contendo sementes de algodão herbáceo dos Estados Unidos e de fumo de Maryland Marama, a fim de serem distribuídas “aos lavradores mais entendidos do município”. 1890 - Falece o dr. Joaquim Onofre Pereira da Silva. Nasceu na fazenda Munduri, distrito do Brejo das Almas, a 11 de junho de 1845, filho, do major Domingos Pereira da Silva e dona Maria Caracciola Pires da Silva. Fêz o curso superior nas Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia, diplomando-se por esta em 1872. Clinicou em Diamantina e depois fixou residência em Montes Claros, onde se casou com dona Alda Pereira Chaves de Queiroga. Nesse mesmo ano foi eleito Deputado à Assembléia Provincial, sendo reeleito na legislatura seguinte e eleito mais uma vez, quando já se havia mudado para Teófilo Otoni, onde residiu durante cinco anos e, depois, mais dois, em Caravelas, como médico contratado para o pessoal da Estrada de Ferro Bahia e Minas. Quando faleceu, residia novamente em Montes Claros, onde passou os quatro últimos anos de sua existência. 1945 - Em conseqüência dos fortes aguaceiros que vêm caindo continuamente na região, interrompe-se o tráfego da Estrada de Ferro Central do Brasil, de Montes Claros para Belo Horizonte e para Burarama, ficando a cidade isolada e sem luz elétrica, situação esta qu permaneceria até o fim do ano.

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