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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024
 

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Mensagem: É necessário que a (...) Secretaria do Meio-Ambiente divulgue uma informação oficial sobre a prisão, ou não, de um seu fiscal, ontem, em Montes Claros. Segundo o noticiário da imprensa local, o funcionário da Secretaria do Meio Ambiente foi preso por crime de concussão, que é quando o servidor público exige vantagem em função do seu cargo. O funcionário, identificado com o fiscal (...) teria sido levado preso para o Presídio Regional. Um comerciante disse que vinha sendo pressionado pelo fiscal a pagar propina para diminuir o valor de uma multa por poluição sonora. O servidor teria proposto desconto de 10 por cento no valor da multa, que poderia atingir o valor astronômico de 55 mil reais, valor provavelmente inexistente, fantasioso. A prisão teria ocorrido ontem às 11 horas da manhã, quando o fiscal voltou a pressionar o mesmo comerciante. A vítima havia acionado a Polícia Civil e gravou a conversa com o funcionário público, que lhe teria pedido dinheiro - 300 reais. As notas foram marcadas e entregues. Quando saía, numa moto, com o dinheiro marcado, o fiscal da Secretaria do Meio-Ambiente teria sido preso pela Polícia Civil. As notas marcadas encontradas com ele comprovariam o flagrante. Por isso, a Secretaria do Meio-Ambiente precisa vir a público,negar ou confirmar a prisão do seu funcionário, em flagrante. Confirmando ou negando o fato, a Secretaria do Meio-Ambiente lançará luzes sobre a prolongada ineficácia da sua ação. Embora as leis não permitam, o barulho só faz aumentar em Montes Claros, de dia e de noite. (...)Se a prisão for confirmada, a sequência dos fatos narrados pelos jornais pode clarear o que acontece de fato, pois diante dos protestos da população, a poluição sonora em Montes Claros não cede, efetivamente. Ao contrário. Depois de breves intervalos, volta sempre mais forte. (....) pode ser sim um fato isolado, de um funcionário, mas também pode até ser coisa mais extensa, que precisa de apuração. A população não pode continuar sendo massacrada pelas ondas de barulho impune, que vem ocorrendo há tempos, desde as últimas administrações públicas em Montes Claros, algumas das quais claramente incentivaram o barulho que hoje é um flagelo para todos. (...)

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