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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de setembro de 2024
 

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Mensagem: O Jornaleiro José Prates O leitor Cesar Xavier tem razão quando diz na mensagem 75311, postada neste mural, agora, dia 27, que todo mundo fala sobre o passado da cidade, lembrando nomes de vultos que fizeram história, mas, ninguém fala sobre o jornaleiro que de jornal nas mãos, saia às ruas, anunciando aos gritos, as suas manchetes. A cidade estava mudando com o desenvolvimento econômico que chegava e com ele nascia a imprensa verdadeira, real, noticiosa com repórter de rua trazendo noticiário vasto sobre tudo que acontecia na cidade, coisa que não existia, até, então. Para dar vida a essa imprensa, o jornaleiro saiu da “banca” e veio para as ruas, anunciando aos gritos as manchetes, como nos grandes centros, sem tirar nem por. O jornal nasceu, cresceu e tornou-se obrigatório nas bancas. Vendo isto, nós nos perguntamos o que seria do jornal que surgia se não existissem as bancas e os jornaleiros, responsáveis pela sua divulgação? Ninguém pode negar a importância do jornal para a sociedade que se conduz, quase sempre, pelo que os jornais dizem. Assim, conclui-se que a informação jornalística tem um grande valor para a sociedade, principalmente pela influencia no pensamento e na orientação da conduta social. Daí, então, a importância do jornaleiro como distribuidor do jornal. Não é, porém, exclusivamente na rua, de exemplar em punho, anunciando a manchete, que está a atividade desse profissional. Existe, também, a banca onde jornais e revistas são postos à venda, completando a distribuição ao público. É um espaço cultural bastante conhecido da população, de fácil acesso seja a pobre ou rico, mantida pelo jornaleiro humilde, que faz parte da sociedade, sem qualquer discriminação. Existe, hoje, nos nossos dias, um novo meio de comunicação tecnológico, a internet, aliás, eficiente pela vastidão de informações que lhe é possível fornecer ao consulente, mas, que não está ao alcance de todos. Portanto, o único meio popular é o jornal impresso distribuído nas bancas e vendido nas ruas pelo jornaleiro que se tornou um grande prestador de serviço à sociedade, por isso, então, ter o reconhecimento de pessoas influentes e autoridades importantes que lhe prestam homenagens quando surge uma oportunidade como aconteceu aqui, no Rio de Janeiro, no ano passado, em 30 de setembro, Dia do Jornaleiro. O Sindicato dos Jornaleiros do Estado do Rio de Janeiro, com apoio da Prefeitura e outras empresas que atuam no seguimento, realizou um grande evento na Churrascaria Estrela do Sul, para comemorar o Dia do Jornaleiro que contou com a presença de quinhentos convidados, entre eles o Prefeito Eduardo Paes que fez entrega de uma placa aos dois mais antigos e ativos jornaleiros da cidade, escolhidos pelo Sindicato como representantes da classe. Na ocasião, o Prefeito declarou o jornaleiro como bem imaterial da cidade o que realça a importância social desse profissional. Não há dúvida de que Cesar Xavier que possivelmente, é ou foi um jornaleiro, está pleno de razões ao queixar-se do esquecimento desse profissional nos comentários sobre o progresso da cidade. Nós mesmos, jornalistas, nos esquecemos de que o que escrevemos é publicado nos jornais que os jornaleiros distribuem. Não são, evidentemente, nossos colegas de profissão, mas, laboram na mesma área que é o jornal. Podemos, então, tratá-los como colegas, o que nos honra, naturalmente.

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